XANDÃO SEM MAGNITSKY. ZAMBELLI SEM MANDATO. LIRA SEM SAÍDA. BOLSONARO SEM CHÃO

XANDÃO SEM MAGNITSKY, ZAMBELLI SEM MANDATO, LIRA SEM SAÍDA, BOLSONARO SEM CHÃO: A CRISE POLÍTICA QUE ABALA O BRASIL!

 

O clima em Brasília nunca esteve tão quente, e as reviravoltas políticas não param de surpreender o Brasil. De um lado, o ministro Alexandre de Moraes, o “Xandão”, se vê livre da Lei Magnitsky, em uma reviravolta diplomática que pegou os bolsonaristas de surpresa. Do outro, a deputada Carla Zambelli perde de vez seu mandato, enquanto a crise interna no Congresso vai se intensificando com o enfraquecimento de figuras chave, como Arthur Lira. E para completar esse cenário de caos, Jair Bolsonaro se vê isolado, sem apoio, e com uma série de questionamentos sobre seu futuro. Prepare-se para uma análise do que está acontecendo por trás das cortinas do poder em Brasília.

O ABANDONO DE TRUMP E O FIM DA LEI MAGNITSKY

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A notícia mais devastadora para o bolsonarismo foi a decisão de Donald Trump de retirar Alexandre de Moraes e sua esposa da lista da Lei Magnitsky. Para os que não estão familiarizados, a Lei Magnitsky proíbe indivíduos sancionados de terem acesso a recursos financeiros e viagens internacionais, um golpe direto no patrimônio de quem é listado. Por meses, essa foi uma ferramenta poderosa usada pela extrema-direita para pressionar o Supremo Tribunal Federal, em uma tentativa de abalar a imagem de Moraes.

No entanto, após uma conversa de 40 minutos entre os presidentes Lula e Trump, a pressão parece ter dado resultado. Trump, que havia colocado a sanção sob o STF e figuras ligadas a ele, recuou, retirando a mais pesada de todas as sanções, que afetava diretamente as finanças de Moraes. Essa movimentação, por mais que tenha sido vista como uma vitória diplomática para o Brasil, é um golpe profundo no bolsonarismo. A expectativa era que esse apoio de Trump fosse um trunfo eleitoral para a direita, mas a retirada da sanção, aliada à perda de apoio internacional, simboliza o fim de um ciclo.

O impacto disso para o bolsonarismo foi imenso. Eduardo Bolsonaro, uma das principais vozes da direita no Brasil, lamentou a decisão com palavras que mais pareciam um funeral. “Com profundo pesar”, disse ele, enquanto lamentava o abandono de Trump. O que antes parecia ser uma parceria promissora entre os dois líderes, agora se desintegra diante de um cenário onde Bolsonaro se vê mais isolado do que nunca.

ZAMBELLI SEM MANDATO: A DERROTA POLÍTICA DE BOLSONARO

 

Se a perda do apoio internacional foi um golpe duro para o ex-presidente Bolsonaro, a perda de Carla Zambelli como deputada foi ainda mais humilhante. Após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a deputada bolsonarista foi formalmente retirada do Congresso, e o mandato foi cassado. Mesmo que a Câmara dos Deputados tivesse tentado intervir, a ordem judicial foi clara e direta: Zambelli não pode mais exercer o cargo.

A decisão foi tomada após uma série de manobras políticas que envolviam uma tentativa de proteger Zambelli no poder, mas o STF não hesitou em reafirmar a regra do jogo. A perda do mandato de Zambelli é um golpe para o bolsonarismo, que perde uma de suas principais figuras no Congresso. A derrota é ainda mais simbólica, pois ela vem na esteira de um período onde a extrema-direita tentava reafirmar sua força política no Legislativo, mas agora vê uma de suas figuras sendo descartada pelo sistema judiciário.

LIRA SEM SAÍDA: A CRISE NO CONGRESSO

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Enquanto Zambelli perde o mandato, Arthur Lira se vê em uma situação cada vez mais difícil. O presidente da Câmara dos Deputados enfrenta um cerco em várias frentes. De um lado, a Polícia Federal está na cola de seus aliados, investigando esquemas de desvio de emendas parlamentares. Do outro, Lira se vê sem apoio, tanto da esquerda quanto da direita, e até mesmo no próprio Congresso, onde começa a perder o controle sobre sua base de apoio.

Recentemente, Lira foi alvo de críticas por suas ações e omissões dentro da Câmara. A crise interna é visível, e sua liderança está sendo constantemente questionada, até pelo próprio Centrão, o bloco político ao qual ele pertence. Não há mais espaço para Lira manipular as emendas e os votos como fazia antes. A Polícia Federal já entrou em ação, investigando sua assessoria e desvendando os esquemas de desvio de dinheiro público.

Lira também se vê pressionado pelo STF, que não hesita em agir para garantir a lisura nas ações do Legislativo. A situação de Lira é tão delicada que ele está sendo constantemente desafiado, tanto pela oposição quanto por membros de seu próprio partido. É uma questão de tempo até que ele tenha que enfrentar as consequências de suas falhas e omissões.

BOLSONARO SEM CHÃO: O ISOLAMENTO POLÍTICO

 

Se as notícias envolvendo Zambelli, Lira e Moraes já são um cenário caótico o suficiente, a situação de Jair Bolsonaro é ainda mais desesperadora. Isolado politicamente, com um governo que já passou, ele enfrenta dificuldades para se manter relevante na política brasileira. O ex-presidente, que ainda sonha com um retorno ao poder, vê suas opções diminuírem a cada dia.

A retirada do apoio de Trump é um sinal claro de que Bolsonaro está sendo deixado para trás, não apenas pelos aliados internacionais, mas também pela sua própria base de apoio. Enquanto tenta manter algum tipo de relevância política, Bolsonaro é constantemente desafiado por figuras dentro do próprio partido, que não veem mais valor em manter o nome Bolsonaro na disputa política.

O cenário atual é de um Bolsonaro sem chão, tentando desesperadamente se manter no jogo, mas sem aliados fortes o suficiente para sustentar sua candidatura em 2026. A perda de Zambelli, o isolamento de Lira e a retirada do apoio de Trump simbolizam a desintegração do bolsonarismo como um movimento político relevante no Brasil.

O IMPACTO NO FUTURO POLÍTICO

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O Brasil atravessa um momento de turbulência política onde as figuras mais influentes do bolsonarismo estão sendo desmanteladas uma a uma. Zambelli, Lira, Bolsonaro, e até mesmo os aliados internacionais estão se afastando, deixando o ex-presidente sem uma base sólida para suas ambições futuras.

Com o STF se consolidando como um guardião das instituições e a Polícia Federal intensificando as investigações, o bolsonarismo vê sua narrativa política desmoronar. O país agora se prepara para um futuro onde as figuras do passado estão sendo colocadas de lado, enquanto novos líderes começam a emergir.

A crise política é profunda, mas também uma oportunidade para que o Brasil se reequilibre e avance para um novo capítulo, longe das sombras de um governo que deixou um legado de polarização e desordem.

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