Verlorener Duellkämpfer wird zu einem Zwangsehen-Mann: Wie Barrett Kane in eine Falle tappen musste, die sein Leben für immer verändern würde!

Barrett Kane pensava que sabia tudo sobre vencer. Estava errado. Daqui a quinze minutos, ele estaria caído no chão, com um ferimento de bala. Forçado a um casamento que mudaria tudo o que ele acreditava sobre amor, honra e a mulher que se tornaria sua salvação.

O sol da manhã lançava sombras longas sobre a rua empoeirada, enquanto Barrett ajustava seu coldre pela última vez. Sua reputação como o mais rápido da região nunca fora questionada. Mas hoje parecia diferente. Algo no sorriso frio de Malachi Brooks sugeria que o duelo tinha consequências bem além de uma simples questão de honra.

A multidão já estava reunida na praça da cidade, seus sussurros criando um baixo murmúrio de antecipação. Barrett reconhecia a maioria dos rostos, pessoas da cidade que o haviam visto resolver disputas por anos, sempre saindo vitorioso. Sua confiança permanecia firme enquanto ele caminhava até o centro da rua, suas botas criando pequenas nuvens de poeira a cada passo. Malachi estava a 20 passos de distância. Seu casaco preto impecável contrastava com o calor. Os olhos escuros do homem brilhavam com um ar calculista que fazia o maxilar de Barrett se apertar. Não era mais sobre o jogo de cartas, embora fosse assim que tudo tivesse começado. Três noites atrás, Barrett acusara Malachi de trapacear, e as palavras haviam escalado para este desafio formal.

“Você tem certeza de que quer seguir com isso, Cain?”, chamou Malachi, sua voz atravessando a praça silenciosa. O orgulho de um homem pode lhe custar tudo. A mão de Barrett pairava perto da arma. “Meu orgulho está intacto. A questão é saber se o seu vai sobreviver ao que vem a seguir.”

O árbitro, Silas Boon, um homem velho e experimentado, se posicionou entre eles, levantando as mãos. Seu rosto envelhecido mostrava preocupação enquanto olhava de um para o outro. “Senhores, esta é a última chance de resolverem isso sem sangue”, ele disse. “Barrett, Malachi, têm certeza de que querem continuar?” Ambos assentiram, seus olhares fixos de ódio mútuo.

“Muito bem”, Silas murmurou, movendo-se para o lado e puxando seu relógio de bolso. “Vocês darão 10 passos, virarão e atirarão ao meu sinal. Que Deus tenha misericórdia de ambos.”

Barrett deu as costas a Malachi, contando os passos cuidadosamente. 1, 2, 3… seu batimento cardíaco estava firme e forte. 4, 5, 6… A multidão havia caído completamente em silêncio. 7, 8, 9… Ele já fizera isso incontáveis vezes. 10. Barrett girou rapidamente, sua mão se movendo em direção à arma com a velocidade de sempre. Mas algo estava errado. Malachi havia se virado antes, sua arma já puxada e apontada. A realização atingiu Barrett um segundo antes da bala atravessar seu ombro, girando-o e fazendo-o cair no chão. A dor explodiu em seu corpo enquanto ele caía na terra, a arma caindo a centímetros de seu alcance. A multidão gaspsou, mas através do zumbido nos seus ouvidos, ele ouviu passos se aproximando. Não as botas pesadas dos homens, mas passos leves, rápidos e urgentes.

Uma mulher se ajoelhou ao seu lado, seu cabelo escuro caindo ao redor do rosto enquanto pressionava um pano contra seu ferimento. Suas mãos eram gentis, mas firmes, trabalhando para estancar o sangue. Barrett tentou se concentrar em seu rosto, mas sua visão estava turva devido à dor e ao choque. “Não se mova”, ela sussurrou, sua voz carregando um leve sotaque que ele não conseguia identificar. “O sangue precisa parar antes que você tente se levantar.”

Através da dor, Barrett percebeu a voz de Malachi. Alta e triunfante. “De acordo com os termos que combinamos, Barrett Cain, você perdeu mais do que este duelo. Você perdeu a sua liberdade de escolher o seu próprio caminho.”

As mãos da mulher pararam por um momento, e Barrett sentiu ela se tensionar sobre ele. O que quer que Malachi estivesse dizendo, ela entendia melhor do que ele. O medo rastejou através da dor. Barrett percebeu que este duelo não era sobre honra ou orgulho. Era uma armadilha, e ele tinha caído nela.

Malachi aproximou-se, suas botas estalando no cascalho enquanto o homem ainda segurava sua arma fumegante. A mulher continuava a trabalhar no ferimento, mas sua respiração havia acelerado. Clementine Shaw, chamou Malachi, sua voz cheia de satisfação. “Afaste-se dele. Já fez o suficiente.”

Ela não se moveu. Seus dedos pressionavam firmemente o pano sobre o ombro de Barrett, e ele viu sua mandíbula se apertar com determinação. “Ele vai morrer se eu parar agora.” Malachi guardou a arma e entrelaçou as mãos atrás das costas. “De acordo com o nosso acordo, você agora pertence a ele. Deixe-o se preocupar com o próprio sangue.”

A mente de Barrett girava. “Acordo? O que acordo?” Ele tentou falar, mas só conseguiu sussurrar com dificuldade.

Clementine olhou para ele pela primeira vez, e ele viu uma mistura de resignação e desafio em seus olhos escuros. “O que me faz ser sua esposa.” As palavras atingiram Barrett mais forte do que a própria bala.

Ele tentou se levantar, ignorando a dor intensa no ombro. “O que você está falando?” Malachi riu, um som frio e calculista. “Os termos estavam claros, Cain. Se você perdesse o duelo, teria que casar com a mulher que eu escolhesse. Você concordou com esses termos três noites atrás, na frente de testemunhas.”

A memória de Barrett lutou através da dor e do choque. O jogo de cartas, as acusações, as palavras acaloradas que se seguiram. Malachi propôs o duelo, mas Barrett estava tão enfurecido, tão confiante em suas habilidades, que não prestou atenção nos detalhes dos termos. Ele se lembrava de ter concordado com as apostas, mas não com essas.

“Eu nunca concordei com o casamento”, Barrett disse, entre dentes. Silas Boon estava ali, respondeu Malachi, gesticulando para o homem mais velho que estava na beira da multidão, com o rosto pálido de preocupação. “Diga-lhe o que ouviu, Silas.”

Silas avançou relutante, suas mãos tremendo levemente. “Barrett, você concordou com os termos. Você disse que apostaria qualquer coisa contra a alegação dele de que você estava trapaceando. Malachi disse que, se você perdesse, teria que casar com a mulher que ele escolhesse. Você apertou a mão dele.”

A memória voltou à mente de Barrett com a clareza de um soco no estômago. Ele estava bêbado de uísque e raiva, tão certo de que Malachi estava blefando, tão confiante em suas próprias habilidades. O aperto de mão parecia irrelevante na época, apenas palavras vazias de um homem que nunca teria a chance de cobrar.

Clementine ajudou-o a sentar-se lentamente, seu toque surpreendentemente suave para alguém que acabara de descobrir que estava ligada a um estranho. Barrett observava seu rosto enquanto ela trabalhava, notando a postura orgulhosa dos seus ombros, apesar das circunstâncias. Ela era bonita de uma forma que não exigia atenção, mas que comandava respeito.

“E se eu me recusar?”, Barrett perguntou, embora já soubesse a resposta ao ver o sorriso de Malachi se alargar. “Então você será marcado como um homem que quebra sua palavra. Sua reputação, o que sobrar dela depois de perder esse duelo, será destruída completamente. Ninguém vai te contratar, fazer negócios com você ou confiar em você novamente.” Malachi fez uma pausa, deixando o peso de suas palavras se instalar. “Claro, você sempre pode sair da cidade, começar de novo em outro lugar onde ninguém conheça Barrett Cain como o homem que não pode manter suas promessas.”

Barrett olhou em volta, para os rostos da multidão. Essas pessoas o conheciam há anos, haviam confiado nele para resolver disputas e proteger seus interesses. A ideia de abandonar tudo o que construíra, tudo o que ele era, fez seu estômago se apertar com algo pior que a dor física.

Clementine se levantou, limpando as mãos sujas de sangue na saia. Quando falou, sua voz estava firme, mas fria. “Parece que você tem uma escolha a fazer, Barrett Cain. Honrar sua palavra a um homem que você despreza ou provar que ele está certo sobre o seu caráter.” Barrett percebeu, com crescente pavor, que ele estava encurralado, sem saída.

Barrett olhou para o horizonte, para o campo de possibilidades que parecia cada vez mais impossível. Ele sabia o que tinha que fazer, mas também sabia que o caminho à frente não seria fácil.

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