A FILHA ALEIJADA DO CORONEL NÃO RESISTIU AO TAMANHO DO ESCRAVO — E O QUE ELE FEZ DEPOIS COM ELA…
Existe um segredo guardado nos alicerces de uma fazenda colonial que ninguém jamais ousou contar em voz alta. Uma história onde o corpo aprisionado encontrou a alma livre, onde o olhar proibido atravessou todas as cercas do mundo, onde uma mulher que nunca pôde caminhar aprendeu a voar pelos campos da paixão.
E onde um homem acorrentado mostrou que a verdadeira força nasce do peito e não dos músculos. Essa é a história de Isabela e Batuque, uma filha da casa grande que carregava as correntes invisíveis da solidão e um escravo que carregava as correntes visíveis da injustiça. Dois mundos que jamais deveriam se tocar, mas que se tocaram.
E quando se tocaram, incendiaram tudo. A fazenda Santa Rita dos Campos ficava no interior de Minas Gerais em pleno século XIX. Era uma propriedade vasta com canaviais intermináveis, senzalas lotadas, casa grande e imponente de paredes brancas e janelas altas. O coronel Eusébio Mendes comandava aquelas terras com Mão de Ferro, viúvo há 10 anos, pai de uma única filha, Isabela.
A menina que nasceu perfeita até os 5 anos, quando uma febre misteriosa lhe roubou o movimento das pernas. Desde então, ela vivia confinada numa cadeira de rodas de madeira escura e rodas de ferro que rangiam pelos corredores da Casa Grande. Isabela tinha 22 anos quando essa história começou. Cabelos negros longos até a cintura, olhos cor de mel que brilhavam com uma tristeza antiga, pele clara que raramente via o sol, corpo desenvolvido e belo escondido sob vestidos largos que sua governanta escolhia. Ela era linda, mas não se sentia linda.
Vivia entre livros franceses, bordados acabados, tardes eternas na varanda observando a vida acontecer longe dela. Seu pai mal lhe dirigia a palavra, a tratava como um peso, uma vergonha, algo que deveria permanecer escondido. E Isabela cresceu acreditando nisso, acreditando que seu corpo imperfeito a tornava invisível, indesejável, morta em vida.
Se essa história já começou a mexer com alguma coisa dentro de você, deixe seu like agora e comenta o que está sentindo, porque essas memórias precisam ser guardadas. E cada curtida é um jeito de dizer que a gente não esquece. Foi numa manhã de setembro que tudo mudou. O coronel Eusébio comprou um lote novo de escravizados vindos do Rio de Janeiro.
Entre eles estava Batuque, um homem de quase 2 metros de altura, ombros largos como vigas de madeira, braços grossos marcados por cicatrizes antigas. Pele negra que brilhava sob o sol como bronze polido, rosto anguloso de traços firmes, olhos fundos e negros que pareciam carregar tempestades inteiras. Batuque tinha fama.
Diziam que ele havia matado dois feitores em fazendas anteriores, que era incontrolável, perigoso, que precisava ser vigiado dia e noite. O coronel o comprou justamente por isso, para domá-lo, para quebrar aquele espírito e colocou Batuque nos trabalhos mais pesados da fazenda. Capina sob o sol escaldante, transporte de pedras, limpeza dos currais, sempre vigiado, sempre sob a ameaça do chicote.
Mas Batuque não se curvava. Trabalhava em silêncio, com uma dignidade que irritava os capatazes, como se seu corpo estivesse ali, mas sua alma habitasse outro lugar. Isabela o viu pela primeira vez da varanda da Casa Grande. Era meio da tarde. O sol castigava a terra vermelha e lá estava ele, sozinho no jardim lateral, arrancando o mato alto com as mãos nuas, sem camisa, suor correndo pelas costas musculosas, movimentos firmes e ritmados.
Isabela parou de bordar, ficou observando. Havia algo naquele homem que a perturbava. Não era medo, era outra coisa. Uma inquietação que subia do ventre e apertava o peito. Ela nunca tinha sentido aquilo, aquele calor estranho, aquela vontade de olhar e continuar olhando. Pela primeira vez em anos, Isabela sentiu o próprio corpo.
Sentiu que existia, que tinha seios que subiam e desciam com a respiração acelerada, que tinha pele que arrepiava, que tinha um desejo antigo e sufocado querendo sair. Nos dias seguintes, Isabela passou a esperar todas as tardes na mesma varanda esperando ver Batuque, e ele sempre aparecia. Às vezes capinando, às vezes carregando lenha, às vezes apenas atravessando o quintal a caminho da senzala.
E ela olhava, escondia o rosto atrás do leque quando ele passava perto, mas olhava, sentia o coração disparar. Sentia uma umidade entre as pernas que a envergonhava e, ao mesmo tempo, a despertava. Isabela tinha 22 anos e nunca tinha sido tocada, nunca tinha sido desejada, nunca tinha experimentado o que os livros franceses descreviam com palavras elegantes.

Seu corpo era uma prisão, mas agora aquela prisão estava pegando fogo por dentro. Foi numa tarde de outubro que Isabela tomou a decisão mais ousada da sua vida. Pediu que a governanta a deixasse sozinha na varanda. Esperou Batuque aparecer e quando ele surgiu arrastando um cesto de pedras, ela o chamou. Pela primeira vez chamou o nome dele.
Batuque parou, olhou para os lados, não podia ignorar. Subiu os três degraus da varanda com a cabeça baixa. Ficou a 2 metros dela, cheiro de terra e suor, respiração pesada. Isabela sentiu a boca secar, mas não desviou os olhos, pediu água. Ele trouxe. Quando entregou o copo, suas mãos enormes e calejadas roçaram de leve nos dedos finos dela, e foi como se um raio atravessasse os dois.
Batuque recuou rápido. Isabela segurou o copo com as duas mãos tremendo e então ela disse: “Obrigada”. E ele respondeu: “De nada, sinhá.” A voz dele era grave, profunda como trovão distante. Isabela sentiu aquela voz descer pelo corpo inteiro. Daquele dia em diante, começou um jogo perigoso. Isabela inventava desculpas. Precisava de água.
Precisava que ele trouxesse flores do jardim. Precisava que ele ajustasse a sombrinha. Precisava da presença dele. E Batuque obedecia sempre de cabeça baixa, sempre em silêncio. Mas aos poucos os olhares começaram a demorar um segundo a mais. As mãos começaram a se roçar com mais frequência. As palavras começaram a surgir.
Isabela perguntava de onde ele vinha. Batuque respondia com poucas palavras. Nascido em fazenda, nunca conheceu a mãe, levado de um lugar para outro desde criança. Ela perguntava se ele tinha medo. Ele dizia que não, que medo era coisa de quem ainda tinha algo a perder. E Isabela entendia, porque ela também não tinha nada a perder.
Também era prisioneira, também carregava correntes, só que as dela ninguém via. Se você está sentindo a intensidade dessa história crescer dentro do peito, curte agora e me diz nos comentários se você acredita que o amor pode nascer mesmo onde tudo é proibido, porque eu quero saber o que você pensa. Passou um mês, depois dois.
As conversas ficaram mais longas, mais íntimas. Isabela contava da solidão, da sensação de ser um fantasma na própria casa. Batuque ouvia e aos poucos começou a falar também. Contava dos irmãos que foram vendidos, da música que tocava dentro dele quando criança, do nome Batuque, que ganhou porque batucava em tudo, pedras, madeira, terra, como se precisasse fazer barulho para provar que existia. Isabela entendia.
Ela também precisava provar que existia e estava provando ali naquelas tardes secretas, naqueles olhares que duravam tempo demais, naquele desejo que crescia como planta selvagem. Foi numa noite de dezembro que tudo transbordou. A Casa Grande estava vazia. O coronel tinha ido para a cidade vizinha. A governanta dormia nos fundos.
Isabela pediu que Batuque a levasse até o jardim. Ele hesitou, mas obedeceu. Empurrou a cadeira de rodas pelos corredores escuros, desceu a rampa de madeira, levou-a até o jardim iluminado pela lua cheia. E ali entre jasmins que perfumavam a noite, Isabela disse: “Me toca”. Batuque recuou, balançou a cabeça.
“Não posso, sinhá”. Isabela insistiu, estendeu a mão. “Me toca, Batuque, me toca porque eu nunca fui tocada. Porque eu nunca senti o que é ter um corpo vivo. Porque eu preciso saber se eu existo de verdade.” E Batuque, com as mãos tremendo, tocou o rosto dela, passou os dedos calejados pela pele macia. Isabela fechou os olhos, suspirou, sentiu lágrimas descerem e então ela puxou a mão dele para baixo, para o pescoço, para os ombros, para os seios por cima do vestido. E Batuque gemeu baixo.
“Não, Sinhá. Ah, vão me matar.” E Isabela respondeu: “Então que me matem também, porque eu prefiro morrer sentindo do que viver morta.” Naquela noite e em muitas outras que vieram, Isabela e Batuque se entregaram. Ele a tirava da cadeira, deitava-a na grama macia, despia-a devagar, com mãos que tremiam de medo e desejo.
E Isabela, pela primeira vez, se sentiu bela, se sentiu inteira. Descobriu que suas pernas não funcionavam, mas o resto do corpo gritava de vida. Descobriu gemidos que não sabia que existiam dentro dela. Descobriu que prazer não precisa de pernas, precisa de entrega. E ela se entregou completamente. Batuque a tocava com uma delicadeza que ninguém esperaria daquele homem enorme e temido.
Beijava cada pedaço de pele, sussurrava palavras em língua antiga que ela não entendia, mas sentia. E quando se uniam, era como se duas prisões se abrissem ao mesmo tempo. Ele escravo do coronel, ela escrava do próprio corpo. E naqueles momentos roubados da noite, os dois eram livres, completamente livres. Os encontros se tornaram mais frequentes, mais intensos.
Isabela descobria a cada noite um prazer novo, uma sensação diferente. Batuque explorava aquele corpo delicado, com reverência, com fome, com urgência de quem sabe que tudo pode acabar a qualquer momento. Ela gemia seu nome baixinho. Ele sussurrava que ela era a coisa mais linda que já tinha visto. E naqueles momentos não existia Casa Grande, não existia senzala, não existiam correntes, só existiam dois corpos famintos um pelo outro.
Duas almas que tinham se reconhecido. Isabela realizava todos os desejos que guardava há anos. Pedia para ser tocada de formas que envergonharia qualquer senhora da época. Batuque atendia com prazer, com adoração, e ela descobria que o corpo imperfeito que tanto odiava era capaz de sentir mais do que qualquer corpo que caminhava.
Mas segredos em fazendas não duram para sempre. A governanta começou a desconfiar. Os capatazes notaram o brilho diferente nos olhos de Batuque. O coronel Eusébio percebeu que a filha sorria e isso o incomodou. Ordenou que vigiassem e numa madrugada de fevereiro pegaram os dois no jardim: Isabela nos braços de Batuque, corpos entrelaçados, pele negra e pele branca misturada sob o luar.

O grito do coronel acordou a fazenda inteira. Batuque foi arrastado, espancado na frente de todos. Isabela gritava da cadeira, implorava, dizia que a culpa era dela, que ela tinha obrigado, mas ninguém ouvia. O coronel mandou acorrentar Batuque no tronco, ordenou 200 chibatadas, disse que depois ia vendê-lo para as minas, onde ninguém sobrevivia mais de dois anos.
E Isabela, ali assistindo ao sangue do homem que amava jorrar na terra vermelha, sentiu algo dentro dela morrer de novo. Naquela mesma noite, Isabela tomou a última decisão. Esperou todos dormirem, arrastou-se da cadeira, engatinhou pelos corredores, chegou até o tronco onde Batuque estava amarrado, o corpo dele em carne viva, respiração fraca.
Ela subiu no corpo dele como pôde, beijou o rosto ensanguentado, sussurrou no ouvido dele: “Você me fez viver, Batuque. Pela primeira vez eu vivi de verdade e isso ninguém tira de mim.” Ela tinha um frasco de láudano escondido no vestido, veneno doce que tiraria a dor de ambos. Ofereceu primeiro a ele. Batuque bebeu olhando nos olhos dela.
Depois ela bebeu e os dois ali abraçados debaixo das estrelas esperaram juntos. Quando o sol nasceu, a fazenda inteira viu Isabela e Batuque, mortos, abraçados, os corpos dela branco e delicado, e o dele negro e marcado, entrelaçados como raízes de árvores antigas. E dizem que até hoje quem passa pela fazenda Santa Rita dos Campos nas noites de lua cheia ouve o som de batuque e o som de uma risada feminina.
Livres, enfim, para sempre livres. E se essa história falou fundo com a tua alma, se inscreve no canal agora e me segue em todas as redes, porque eu quero continuar trazendo essas memórias que o tempo tentou apagar. Compartilha com quem precisa ouvir e me conta nos comentários de qual cidade e de qual estado você está me escutando agora, porque eu quero saber onde estão as pessoas que ainda sentem, que ainda acreditam, que ainda guardam essas histórias no peito.
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