‘Você Vai Se Arrepender Disso…’ Ele Disse – Mas A Viúva Se Inclinou, E O Que Aconteceu Em Seguida Vai Te Deixar Sem Fôlego!

O sol se punha lentamente no horizonte do deserto do Arizona, tingindo o céu de laranja e vermelho. O calor era sufocante, o tipo de calor que grudava na pele e parecia derreter até os pensamentos. Jack Steel estava atrás de uma rocha, a Winchester queimada de tanto uso, e o som do metal estalando das balas que passavam a milímetros de sua cabeça parecia um trovão distante, mas real o suficiente para fazer seu coração acelerar.

O suor escorria por sua testa, misturando-se ao sangue que escorria de um ferimento na lateral. Seu cavalo, uma velha égua cinza, estava caída a poucos metros, com três buracos de bala no peito. A morte era uma visita constante em sua vida, mas desta vez, ela vinha mais perto do que ele queria.

— Saia daí, Iron Jack! — gritou Morrison, a voz ressoando pelas paredes do cânion. — Você matou meu irmão. Agora vai pagar por isso.

Jack pressionou a mão no ferimento e olhou ao redor. Ele tinha seis balas restantes e um cenário sem muitas opções. O canhão de sua arma estava quente e pesado em suas mãos, mas ele sabia que ainda tinha uma chance. Não muito tempo. As montanhas ao redor pareciam cercá-lo, e os homens de Morrison se moviam como abutres no calor escaldante.

A água estava a um quarto de milha, mas o caminho aberto era um convite ao suicídio. Dragoon Springs era o lugar onde ele poderia encontrar abrigo, mas seria um bom lugar para morrer também.

— Acorda, Jack — murmurou para si mesmo. — O que você espera? Um milagre?

Ele se levantou abruptamente e correu, movendo-se rápido, mas de forma calculada, sabendo que cada passo poderia ser o último. O som dos tiros ainda ecoava, mas Jack não olhou para trás. O que o esperava agora não era apenas a morte, mas o peso de sua própria história.

Quando chegou à casa da mulher, o vento forte trouxe o cheiro do pó do deserto. O céu estava tingido de vermelho e o calor estava ficando insuportável. Na varanda, uma mulher loira, com os cabelos presos em um coque simples, estava observando o cenário, sem pressa. Era Catherine Morgan.

— Você está fugindo deles ou se aproximando do problema? — Ela o chamou sem pressa, os olhos verdes observando-o com uma curiosidade que não condizia com a situação.

— Ambos — Jack respondeu, tentando manter a voz firme.

Ela o convidou para dentro sem dizer uma palavra, seu olhar calculando a situação à sua maneira. Catherine não era uma mulher comum, e Jack sabia disso. Ele podia ver nos seus olhos, no jeito que ela se movia, que ela estava envolvida em algo maior do que um simples refúgio.

Enquanto ela tratava de seus ferimentos, Catherine revelou algo que ele não esperava: ela era mais do que a viúva simples que todos imaginavam. Ela lidava com um negócio perigoso que cruzava fronteiras, armas entre outras mercadorias. A vida dela estava entrelaçada com os mesmos homens que estavam atrás de Jack.

— E você vai me ajudar? — ele perguntou, cético, enquanto observava os cavalos se aproximando no horizonte.

— Não é sobre ajuda, Jack. É sobre sobreviver — ela respondeu, a voz calma, mas cheia de uma determinação que fazia até os ventos do deserto parecerem insignificantes.

Os homens de Morrison se aproximavam, e a tensão no ar era palpável. Então, a batalha começou. Cada tiro, cada movimento, cada decisão tinha consequências. Catherine se mostrou mais do que uma sobrevivente, ela era uma predadora. O jogo estava sendo jogado nas duas frentes: a luta contra Morrison e a revelação de que ela possuía uma enorme quantidade de armas escondidas.

Mas o cenário ficou ainda mais complexo quando Jack e Catherine perceberam que a verdadeira ameaça não era apenas os homens de Morrison ou os Apache que estavam se aproximando. Era algo mais profundo, algo que corria nas sombras, na linha tênue entre a salvação e o pecado.

A luta pela sobrevivência se tornou uma questão de não apenas manter-se vivo, mas de honrar as escolhas feitas, por mais erradas que fossem. No final, ao olharem para o deserto destruído, Catherine e Jack tomaram uma decisão que mudaria para sempre seus destinos.

Quando a poeira baixou e o som das balas cessou, ambos estavam vivos, mas com algo perdido. Seus olhos se encontraram, e no silêncio daquela manhã, o futuro parecia incerto.

— O que fazemos agora? — perguntou Jack.

Catherine olhou para o horizonte, para as ruínas de tudo o que havia construído.

— Seguimos em frente — disse ela, com uma expressão que, pela primeira vez, parecia em paz.

E assim, com o peso do passado em suas costas, Jack Steel e Catherine Morgan seguiram juntos, em busca de um novo começo, em uma terra onde as oportunidades, assim como as ameaças, eram infinitas.

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