A cabana remota, aninhada no coração da floresta, tornou-se um matadouro. Briner, uma mulher com olhos que continham a dureza do aço, testemunhou seu marido, Dylan, ser brutalmente assassinado por gângsteres. Os assassinos cavaram uma cova apressada e jogaram os dois corpos nela, limpando as mãos, acreditando que haviam eliminado todas as testemunhas.
Eles não sabiam que Briner ainda estava viva.
As balas não atingiram suas áreas vitais. E eles não sabiam quem ela era: uma soldado treinada em habilidades de combate de elite.
Tudo começou horas antes, na estrada. Briner e Dylan, um policial, estavam a caminho de um merecido descanso. A vida parecia leve, até que um caminhão os ultrapassou agressivamente. O motorista, um homem corpulento chamado Butch, gritou obscenidades, assediando Briner pela janela.
“Ei, gata! Eu te amo!”
Mais tarde, o casal parou em um restaurante de beira de estrada. Dylan foi ao banheiro. Briner sentou-se em uma mesa externa, o ar da noite começando a esfriar. Seu pesadelo estava prestes a começar.
Butch reapareceu. Ele se aproximou de Briner, o assédio agora transformado em ameaça. “Que boca você tem aí,” ele rosnou, a intenção clara em seus olhos. “Acho que tenho algo para fechar essa boca.”
A tensão explodiu quando Dylan saiu do banheiro. Vendo a confrontação, ele imediatamente interveio, identificando-se como policial. A discussão verbal esquentou, mas antes que a violência física irrompesse, uma senhora idosa do restaurante se interpôs calmamente entre os dois homens. Com um sorriso caloroso, ela se desculpou em nome de Butch, dizendo que o povo da cidade não estava acostumado a “casais bonitos” como eles. Dylan, aceitando o gesto, agradeceu a intervenção da mulher.
O casal seguiu em frente, procurando um local na floresta para passar a noite. Enquanto armavam a barraca, uma policial se aproximou. Ela deu um aviso amigável: os locais na área eram “estranhos” e hostis com forasteiros. Sugeriu que tivessem cuidado.
Grato pelo conselho, o casal decidiu mudar de planos. Em vez de acampar, optaram por uma caminhada pela mata. “Esquerda ou direita?” Dylan perguntou brincando. “Esquerda,” Briner escolheu com confiança.
No momento em que seguiram nessa direção, uma tempestade súbita desabou. Felizmente, avistaram uma pequena cabana e decidiram se abrigar.
No início, o momento era acolhedor. Mas a curiosidade de Briner, sua intuição de soldado, falou mais alto. Enquanto Dylan apreciava a atmosfera romântica, ela explorou outro cômodo. Encontrou um compartimento escondido. Seu coração gelou. Dentro, havia um estoque de munição.
“Dylan,” ela chamou, “verifique lá fora.”
Eles tinham que sair. Imediatamente. Mas antes que pudessem escapar, Butch surgiu das sombras, emboscando-os. A coronha de sua arma os nocauteou.
Quando acordaram, estavam amarrados em um quarto escuro. Butch torturou Dylan impiedosamente, forçando Briner a assistir. O pesadelo psicológico era tão ruim quanto a dor física. “Quem mandou vocês?” Butch gritava.
A situação piorou quando um dos homens de Butch entrou e revelou um fato chocante: “Butch, ele é um policial.”
Butch parou. Pânico brilhou em seus olhos. Ele olhou para Dylan e, por um momento, pareceu arrependido. “Eu não sabia que você era um tira,” ele murmurou, a voz vacilante. “Eu devo desculpas a vocês.”
Antes que outra palavra pudesse ser dita, Butch puxou o gatilho e atirou nos dois. “Sinto muito.”
Ele ordenou que seus homens se livrassem dos corpos. Dylan e Briner foram arrastados e jogados na cova profunda.
Enquanto a terra caía sobre ela, a história voltou: um flashback de Briner em treinamento militar rigoroso. Seus movimentos disciplinados, sua força inabalável. Ela era uma lutadora formidável.
Briner acordou na escuridão, sufocando sob a terra. Milagrosamente, a bala apenas a arranhou, causando uma ferida profunda, mas não fatal. Seu primeiro instinto foi checar Dylan. A realidade devastadora a atingiu. Dylan se fora. Engolindo o luto, ela cobriu o corpo dele com galhos, uma despedida silenciosa no meio do nada.
O peso da culpa quase a sufocou. A ideia da viagem fora dela. Mas então, a guerreira despertou. O pensamento de deixar os assassinos de Dylan livres era insuportável. Briner jurou trazer justiça. Ela os caçaria, custasse o que custasse.

Enquanto isso, Butch voltou para a casa de sua mãe. A casa era tensa e ameaçadora. “Mãe”, a matriarca da família, comandava tudo. O povoado vivia com medo deles; eles sequestravam mulheres e cometiam atrocidades com impunidade.
Sem que eles soubessem, Briner estava preparando seu primeiro movimento. Ela fez uma arma de madeira afiada.
“Pensei que você estivesse morta,” foi a última coisa que um dos homens de Butch ouviu antes que Briner o matasse. Ela não sentiu prazer no ato, mas sabia que era necessário. Ela escondeu o corpo e desapareceu na floresta, uma sombra com um propósito.
Sua missão continuou. Ela caçou o próximo alvo, matando-o com precisão. Feriu outro, cortando sua perna, mas o observou rastejar para longe. Um aviso.
Determinada a destruir o poder deles, Briner ateou fogo a uma cabana importante. Uma enorme explosão sacudiu a floresta.
O Xerife Hobbs, um homem mais velho, ouviu a explosão e foi investigar. A fumaça também atraiu a atenção de Butch e sua Mãe. Furiosa, ela mandou Butch verificar. No caminho, Butch encontrou seu homem ferido. Ele o carregou para a caminhonete, sem saber que Briner estava escondida na caçamba, observando, esperando.
Ao voltar com as más notícias, Butch enfrentou a ira de sua Mãe. Ela o esbofeteou. “Você falhou! Aquela Jezebel ainda está viva!”
Mãe ordenou que ele descobrisse quem era Briner. Ele visitou um recluso local, um estudioso com acesso a registros. A descoberta foi chocante: Briner era uma ex-soldado de elite. A primeira mulher Ranger. Eles estavam lidando com um inimigo muito mais perigoso do que imaginavam.
Enquanto isso, o Xerife Hobbs encontrou o corpo de um dos homens de Mãe e relatou à sede. Ele percebeu a gravidade da situação e solicitou uma reunião imediata com Mãe.
No encontro, Mãe mentiu descaradamente, alegando que o homem havia cometido suicídio. Hobbs, embora soubesse da mentira (a vítima tinha seis facadas nas costelas), recuou, percebendo que estava em território inimigo.
Naquela noite, a família de Mãe lamentava a perda, bebendo até cair. Butch acordou bêbado, sem saber que o perigo o esperava. Quando entrou no quarto, Briner estava nas sombras.
Sem hesitar, ela cortou a garganta de Butch. Vingança por Dylan.
Escondida, Briner viu uma realidade horrível: um homem arrastando uma jovem para um quarto e trancando-a. Investigando, ela descobriu muitas outras garotas mantidas em cativeiro. Ela precisava libertá-las.
“Eu vou tirar vocês daqui,” ela sussurrou.
Mas, de repente, uma das garotas gritou, alertando os guardas. Um atirador entrou e abriu fogo, matando uma das prisioneiras. Briner, calma sob pressão, despachou o guarda e fugiu para a floresta com uma garota chamada Emily.
Mãe, informada da morte de Butch e da fuga das garotas, foi tomada por uma raiva avassaladora. Ela ordenou uma caçada humana, com cães farejadores e equipes de busca.
Na floresta, Briner e Emily se esconderam. Emily, apavorada, revelou que estava grávida — e que o filho era de Butch. Ela também revelou o horror da operação: Mãe vendia as garotas.
No dia seguinte, Emily foi capturada. Briner chegou a tempo, matando os sequestradores. O Xerife Hobbs também estava no local e foi baleado. Briner eliminou o atirador e levou Hobbs para um local seguro.
Eles fugiram pelo rio e, exaustos, encontraram a policial que os havia avisado no início. A policial os mandou entrar no carro.
Eles adormeceram exaustos. Quando acordaram, estavam cercados por Mãe e seus homens. A policial era uma traidora.
Começaram a torturar Emily e Briner. Em desespero, Emily confessou estar grávida do filho de Butch. Ao ouvir isso, Mãe ordenou que Emily fosse separada.
Mas eles subestimaram Briner.
Mesmo ferida, a soldado de elite que havia nela despertou. Ela se libertou, matou os guardas e correu para salvar Emily.
Elas invadiram o salão onde Mãe e seus homens estavam reunidos. Uma batalha feroz começou. Briner, movendo-se com precisão letal, eliminou os inimigos um por um.
No meio do caos, Mãe agarrou Emily, segurando uma faca em seu pescoço. No exato momento em que Briner foi atacada por trás, Mãe cortou a garganta de Emily.
“NÃO!”
Briner matou seu atacante, mas quando chegou ao lado de Emily, a garota já havia partido. “Você não merecia isso,” Brina sussurrou, a dor mais profunda que qualquer ferimento.
Três meses depois, Mãe estava sentada em seu jardim. Um mensageiro chegou com um bilhete. Apenas duas palavras: “Dia do Julgamento.”
Antes que ela pudesse reagir, uma bala perfurou sua cabeça.
A quilômetros de distância, Briner baixou o rifle de precisão. Sua vingança estava completa. Com a missão cumprida, ela se virou e caminhou para longe, deixando o passado para trás.