“Não Toque no Meu Marido!” — O Que Ela Fez Com a Grávida Chocou Todo o Salão…

Não toque no meu marido!” A frase ecoou pelo salão de mármore do hotel mais caro de São Paulo, atravessando a música, os brindes e os sorrisos falsos. Camila, 34 anos, vestido dourado, brilhando sob lustres de cristal, avançou como uma fera em direção à mulher grávida de azul e, diante de centenas de convidados, ergueu a perna e encostou o pé com força na barriga dela, como se quisesse empurrá-la para longe de sua vida perfeita.

O salão inteiro prendeu a respiração. Alguns gritaram, outros cobriram a boca e até o noivo Renato paralisou no meio do salão sem reação. 10 minutos antes, ninguém imaginaria aquela cena. A noite tinha tudo para ser impecável. Casamento civil, seguido de festa de gala, políticos, empresários e influenciadores, imprensa especializada em casamentos milionários.

Um verdadeiro desfile de vaidade nos jardins. Camila circulava pelo salão como uma rainha, taça de champanhe na mão, ouvindo elogios sobre o vestido, a decoração, a banda, o buffet. “Você conseguiu, amiga,” cochichou Larissa, sua madrinha. “Olha esse lugar, olha esse homem. Você venceu na vida.” Camila sorriu fingindo calma, mas por dentro segurava um medo que a acompanhava há meses, o medo de que o passado de Renato finalmente batesse à porta.

Ela conhecia a fama do noivo, empresário da construção civil, bonito, carismático, acostumado a ter tudo e todos aos seus pés. Antes de pedir Camila em casamento, ele já tinha colecionado boatos de traições, amantes, mensagens apagadas, noites de reunião que terminavam em cheiro de perfume barato. Mas ele jurara que tinha mudado.

“Você é a mulher da minha vida, Kemy. Quero família, quero futuro, quero ser pai.” Ela acreditou ou escolheu acreditar, até que no meio de um brinde ouviu um burburinho perto da porta principal. Um garçom cochichou algo para outro. Daminhas pararam de correr. Alguns convidados se viraram ao mesmo tempo. Camila acompanhou os olhares e viu a figura que mudaria a noite inteira.

Uma mulher grávida, pele negra reluzindo sob a luz. Vestido azul simples, mas elegante. Estava sozinha, segurando a barriga com uma mão e um envelope amarelo com a outra. Não parecia perdida, parecia determinada. Camila sentiu o coração descer para o estômago. Um pensamento atravessou sua mente como um raio. Mais uma das histórias dele.

Antes que a cerimônia de corte do bolo começasse, a recém-chegada caminhou firme pelo salão, desviando das mesas, ignorando os olhares tortos. Renato, ao vê-la, empalideceu, endireitou a gravata, mas suas mãos tremiam. Ninguém percebeu, exceto Camila. Ela conhecia cada microexpressão do homem com quem iria se casar.

E aquele olhar não era de simples surpresa, era de culpa. A banda começou a tocar mais baixo, como se pressentisse a tempestade. O cerimonialista caminhou nervoso até a mulher de azul. “A senhora está perdida? Esta área é privada, por favor.” Ela levantou o envelope. “Eu preciso falar com o Renato Moura. É assunto de família.” “Família.”

A palavra arranhou o peito de Camila. Antes que alguém pudesse impedir, Renato deu alguns passos à frente. “Janaína, o que você está fazendo aqui?” O nome caiu como bomba. Algumas pessoas cochicharam, outras tentaram lembrar de onde conheciam aquele rosto. Camila sentiu o chão girar. “Então você conhece.” A voz dela saiu fria, cortante.

Camila caminhou entre as mesas, o vestido dourado arrastando brilho pelo mármore. “Quem é ela, Renato? E por que está chamando você pelo primeiro nome como se fossem íntimos?” O silêncio que se instalou era pesado. Só se ouvia o clique distante das câmeras dos fotógrafos, que farejando escândalo, não perderiam aquele momento por nada.

Janaína respirou fundo. “Eu não vim aqui para destruir nada,” disse olhando fixo para Renato. “Eu vim porque você ignorou todas as minhas mensagens e o tempo está acabando.” “Vai embora.” Renato sussurrou entre os dentes. “A gente conversa depois.” “Depois,” Janaína riu sem humor. “Depois que você fingir na frente da cidade inteira que é um homem perfeito.

Depois que colocar essa aliança e enterrar de vez a verdade?” Camila sentiu o sangue ferver, aproximou-se até ficar a poucos centímetros da grávida. O perfume caro dela contrastava com o cheiro de suor nervoso que vinha da outra. “Olha aqui,” sibilou Camila. “Hoje é o meu casamento. Eu não sei quem você pensa que é, mas você não vai estragar a minha vida.

Não toque no meu marido, entendeu?” Alguns convidados tentaram intervir. “Calma, Camila. Vamos conversar em outro lugar.” Mas ela já tinha atravessado o ponto de não retorno. “Você é mais uma das aventuras dele. Quer dinheiro, um pouco de fama? Escolheu a pior noite para isso.” Janaína apertou ainda mais o envelope contra o peito.

Eu não quero o seu dinheiro,” respondeu com a voz embargada. “Eu quero que ele assuma o que fez pelo meu filho.” A palavra filho atingiu Camila como uma lâmina. Ela olhou para a barriga arredondada, olhou para Renato, que continuava mudo, e sentiu algo escuro subir. Ciúme, humilhação, medo de virar piada em todos os sites de fofoca. “Você está dizendo que esse filho é dele?” perguntou quase sem voz.

Janaína hesitou por um segundo. Foi o suficiente. O orgulho ferido de Camila explodiu. Num impulso irracional, ela ergueu a perna e empurrou Janaína com o pé, acertando a barriga. O salão inteiro gritou ao mesmo tempo: “Você está louca?” Alguém berrou. O noivo correu, segurando Janaína, que cambaleou, protegendo o ventre com as mãos.

Você machucou meu filho,” chorou ela com os olhos cheios d’água. Camila, ofegante, só então pareceu perceber o que tinha feito, mas o orgulho não deixou que recuasse. “Se esse filho é dele, você que provocou. Não aparece grávida no casamento de outra, impertinente.” Foi aí que Janaína abriu o envelope com as mãos trêmulas e tirou de dentro um maço de papéis e algumas fotos.

Você quer verdade?“, disse, a voz ganhando força. “Então vamos dar verdade para todo mundo.” Um advogado que estava entre os convidados se aproximou curioso. O cerimonialista tentava em vão mandar a banda tocar mais alto para abafar o escândalo. Ninguém deu atenção. “Meu nome é Janaína Souza,” começou ela. “Eu trabalhei como recepcionista na empresa do Renato há dois anos.

Eu era casada. Minha vida era simples, mas honesta. Até o dia em que ele me chamou para uma reunião depois do expediente.” Renato avançou desesperado. “Chega, não fala mais nada.” Janaína recuou um passo, protegida agora por alguns convidados indignados. “Ele me ofereceu bebida. Disse que eu tinha potencial, que podia crescer na empresa, que só precisava confiar nele. A bebida estava alterada.

Eu acordei no sofá do escritório sem roupa, com ele se arrumando. Quando eu tentei gritar, ele me mandou calar a boca. Disse que ninguém acreditaria em mim, que eu era só uma funcionária qualquer.” Um murmúrio de horror percorreu o salão. “Eu tentei denunciar,” continuou Janaína, mostrando cópias de um boletim de ocorrência, “mas meu marido não aguentou a pressão.

Achou que eu tinha consentido. Meu casamento acabou. Eu fui demitida por corte de gastos e meses depois descobri a gravidez. Mandei mensagens para o Renato, pedi ajuda, pedi exame de DNA. Ele me bloqueou em tudo e hoje eu descobri que ele ia se casar como se nada tivesse acontecido.” Ela ergueu as folhas com mãos firmes.

Então, sim, Camila, esse filho pode ser dele. E se for, não é fruto de amor, é fruto de abuso.” O salão explodiu em gritos, celulares gravando, gente chorando, outros xingando. Uma senhora elegante puxou Camila pelo braço. “Minha filha, você está defendendo um monstro.” O advogado, agora empolgado, pegou os documentos da mão de Janaína, lendo rapidamente.

Isso aqui é sério? Tem laudo médico, registro de ocorrência, prints de conversa antes dele apagar. Você pode processar esse homem criminalmente.” Renato tentou se justificar, suando. “Isso é mentira. Vocês não conhecem essa mulher. Ela está inventando.” Mas as provas circulavam de mão em mão. Alguns diretores da empresa presentes à festa começaram a se afastar, trocando olhares preocupados.

Camila, que momentos antes parecia uma rainha dourada, agora tremia. Olhou para o homem que ia se tornar seu marido e viu pela primeira vez não o príncipe encantado dos negócios, mas alguém capaz de destruir vidas e depois colocar um terno caro por cima. Lembrou do jeito como ele sempre evitava falar do passado, das vezes em que dizia: “Essas mulheres se aproveitam”.

Lembrou do medo que tinha de virar piada, mas percebeu que a verdadeira vergonha não era ser traída: era proteger um abusador. Ela deu um passo para trás, longe de Renato, e se aproximou de Janaína, que ainda chorava, segurando a barriga. O silêncio voltou, pesado. Todos esperavam um novo ataque, mais humilhação.

Em vez disso, Camila ajoelhou no chão de mármore, na frente da mulher que tinha acabado de empurrar. “Me perdoa,” murmurou, a voz falhando. “Eu estava tão cega pelo orgulho que machuquei quem já tinha sido machucada demais.” As lágrimas borravam a maquiagem impecável. “Se esse filho for dele, eu prometo que vou testemunhar a seu favor.

Vou usar tudo o que eu tiver para que você não fique sozinha nessa.” Renato tentou recuperá-la. “Camila, não faz isso, amor. A gente resolve em particular. Isso é coisa de advogado.” Ela se levantou devagar e, em frente a todos, tirou a aliança que ainda nem tinha sido oficialmente colocada. Colocou na mão dele com desprezo.

Você não é meu marido. Você é o problema dessa noite e de muitas outras noites que a gente ainda nem sabe.” Em seguida, virou para o microfone do DJ, pegou sem pedir licença e falou com a voz firme, ainda que embargada. “Se tiver alguma outra mulher aqui ou lá fora que já foi calada por esse homem, eu quero que saiba. Hoje eu não vou calar.

E se vocês também se recusam a calar, deixem esse salão agora.” Uma onda se formou. Alguns convidados, especialmente mulheres, começaram a sair, deixando taças, pratos, presentes. Patrocinadores discretamente recolheram seus banners. Um jornalista, que tinha sido convidado para cobrir o casamento do ano, mudou o foco da matéria ali mesmo.

Renato ficou cada vez mais pálido e isolado no meio do salão, que agora parecia gigantesco. A polícia, chamada por um dos convidados, chegou pouco depois para averiguar os fatos diante das provas apresentadas. Enquanto isso, Camila acompanhava Janaína até uma cadeira, pedindo água, chamando uma ambulância para garantir que o bebé estivesse bem.

Os dois mundos que nunca deveriam ter se encontrado, o da festa milionária e o da funcionária demitida em silêncio, finalmente se cruzavam, não por fofoca, mas pela verdade.

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