Rancher Solitário Acorda com um Presente PROIBIDO – Uma Noiva Apache que Ele NÃO PODIA Resisitir

A lâmina fria pressionada contra a garganta de Marcus Stone cortava mais fundo que qualquer faca Apache que ele tivesse enfrentado em seus cinco anos de guerra na fronteira. Ele acordou no escuro, o gosto de uísque ainda amargo em sua língua e o peso de um joelho feminino pressionando seu peito, aprisionando-o na estreita cama de couro.

“Meu pai morreu em sua cabana ontem à noite,” ela sussurrou, sua voz carregando a calma mortal de um vento de deserto antes de uma tempestade.

Marcus ficou imóvel, não ousando respirar. A lâmina, afiada como a lâmina de um punhal, traçava uma linha tênue de calor abaixo de seu maxilar. Ela estava ali, firme, sem mostrar um sinal de medo. O que ele não esperava era que ela fosse falar a verdade, não uma mentira, mas uma verdade amargamente difícil de aceitar.

Ele podia ver, sob a luz da lua filtrada pelas frestas das janelas, os traços fortes de um rosto Apache, os olhos escuros, sem medo, prontos para matar. Sua mão ainda estava ao lado do corpo, sem movimento, sabendo que um erro, até uma respiração errada, poderia resultar na morte. A filha de Dakota estava ali para julgar, e a lâmina na sua garganta dizia que ele estava na balança, entre a vida e a morte.

“Se eu quisesse seu pai morto, não teria passado a noite toda trocando seus curativos,” Marcus disse, sua voz calma, mas firme.

O facão tremia não de medo, mas de raiva contida. Ela estava ali, pronta para decidir o destino de Marcus. Vingança ou verdade?

A mulher suspirou, movendo a lâmina um pouco mais perto da pele de Marcus. “Prove isso,” ela ordenou.

Marcus olhou para a mesa de cabeceira. “A bolsa de remédios de seu pai, ainda onde ele a deixou, com o sangue das trocas de bandagens… Eu estava tentando salvá-lo, não matá-lo.”

A lâmina de metal tremia mais uma vez, mas não de raiva, mas de algo mais, algo que ele não podia ler, um sinal de dúvida. Ele sabia que se não fosse forte o suficiente, a mulher o mataria.

“Você estava tentando salvá-lo,” ela repetiu, mais para si mesma do que para ele.

O silêncio entre os dois esticou como um fio de cobre, tenso e carregado. Até que, finalmente, ela se afastou um pouco, recuando o facão.

“Eu sou Kaya Takota, filha de Dakota,” ela disse, as palavras agora carregando um peso diferente, uma história que ele não estava pronto para ouvir.

Marcus apenas acenou com a cabeça, sem saber o que esperar.

Kaya se afastou um pouco mais, guardando o facão na cintura. “Você tentou salvar meu pai, mesmo sabendo que os homens que estavam ao seu redor eram muito mais do que simples inimigos. Eles eram aliados de seu tio, Ayakowa.”

Marcus olhou para ela, tentando entender. “Ayakowa?” ele murmurou.

“Ele é meu tio,” Kaya respondeu com um sorriso amargo. “E é ele quem está preparando a guerra. A guerra que vai destruir tudo o que restou da nossa gente.”

Marcus permaneceu ali, absorvendo as palavras. Ele sabia que precisava de mais informações. Kaya, com um olhar fixo, começou a relatar o que seu tio havia feito, o que ele estava planejando, e como ele estava tramando com homens brancos para liquidar o que restava dos Apaches.

“Ayakowa… Ele se aliou aos brancos, Marcus. Ele ajudou a planejar os ataques. Agora ele quer que mais vidas inocentes paguem por sua sede de poder.”

Ela estava começando a formar uma ideia na cabeça dele. O que ele deveria fazer? Ele sabia que a guerra estava prestes a eclodir, mas talvez, talvez, houvesse uma chance de impedir que mais sangue fosse derramado.

A tensão aumentou entre os dois como se eles estivessem em um campo minado, prontos para saltar para um futuro incerto. Mas Marcus viu algo em Kaya que era mais do que apenas uma guerreira Apache disposta a matar. Ele viu alguém com uma visão, com um propósito, alguém que não havia sido quebrada pelo mundo. E ele, ele queria lutar ao lado dela. Ele queria fazer o certo.

Naquele momento, ele decidiu.

“Então, vamos acabar com isso. Não importa o que aconteça,” disse Marcus, seus olhos fixos nos dela.

Kaya não disse nada de imediato, mas seu olhar se suavizou, como se uma compreensão silenciosa passasse entre os dois.

Eles partiram ao amanhecer, Marcus montado em seu cavalo de guerra, e Kaya caminhando ao lado dele, com as mãos atadas por cordas, como parte de sua encenação para atravessar território disputado sem levantar suspeitas.

A cada passo, a tensão aumentava. Kaya parecia focada, determinada, como se cada movimento seu fosse um passo em direção à vingança de um pai perdido, de uma terra perdida, mas ela não hesitou. Ela sabia o que tinha que fazer.

As coisas aconteceriam mais rápido do que ele imaginava. O tio de Kaya, Ayakowa, estava prestes a começar uma guerra que mudaria a fronteira para sempre, e, com isso, seus destinos também estavam selados.

Enquanto eles avançavam, Kaya continuou a falar sobre Ayakowa. Marcus a ouvia com atenção, aprendendo mais sobre o homem com quem ele precisaria se confrontar. Não era apenas um chefe de guerra. Ayakowa tinha uma história de traição, de alianças feitas com sangue e, agora, estava disposto a jogar com as forças mais poderosas do oeste, tudo por um pedaço de terra.

Mas algo na determinação de Kaya fez Marcus acreditar que talvez, se eles conseguissem impedir Ayakowa, haveria uma chance de reconstruir o que foi perdido, de salvar os inocentes.

Eles finalmente chegaram ao campo de Ayakowa, mas o preço da batalha estava para ser pago.

“Estamos prontos para isso,” Marcus murmurou para Kaya.

Ela assentiu, sua mão fechando-se em um punho. “Prontos, até o fim.”

A luta seria brutal. Mas juntos, Marcus e Kaya, não estavam apenas lutando contra um homem. Eles estavam lutando contra as mentiras, a traição e a violência que se infiltravam na terra. E, talvez, se tudo der certo, isso mudaria tudo.

Mas o que viria depois? O que seria o preço final?

Só o tempo diria.

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