PAU QUEBRANDO NO CONGRESSO: HUMBERTTO COSTA EXPLODE DE REVOLTA, DETONA HUGO MOTTA E ESCANCARA ESQUEMA PARA SALVAR BOLSONARO E ANISTIAR GOLPISTAS EM AÇÃO CHOCANTE E SEM PRECEDENTES!

PAU QUEBRANDO: HUMBERTO COSTA PERDE A PACIÊNCIA E DESTRÓI HUGO MOTTA E DESMORALIZA BOLSONARO SEM DÓ!

Em um dos discursos mais incendiários e contundentes já registrados no Senado Federal nos últimos anos, o senador Humberto Costa protagonizou um momento que imediatamente reverberou em todo o cenário político nacional. Visivelmente indignado, o parlamentar denunciou, em detalhes, o que chamou de “um espetáculo de horrores” ocorrido na Câmara dos Deputados, acusando o presidente da Casa, Hugo Motta, e o bolsonarismo de conduzirem um ataque orquestrado contra a democracia, a imprensa, os parlamentares e o Estado de Direito.

O estopim de toda a revolta foi a aprovação, durante a madrugada, de um projeto que reduz penas de envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. Segundo Humberto Costa, a votação não apenas ocorreu “às escondidas”, mas teria sido previamente autorizada pelo próprio Jair Bolsonaro — atualmente condenado e preso — configurando um acordo político-penal entre a extrema direita e setores da Câmara. O senador não poupou palavras ao denunciar o que considera uma “manobra vergonhosa” para beneficiar golpistas de alto escalão.

“Um espetáculo de horrores que envergonhou o país”

Ao iniciar o discurso, Costa fez questão de contextualizar: o Congresso é independente, mas isso não o impede de reagir diante de abusos e acontecimentos graves provenientes de qualquer uma das Casas Legislativas. Para ele, o que aconteceu na Câmara ultrapassou todos os limites aceitáveis.

Segundo o senador, a votação surpresa que reduziu penas dos envolvidos no golpe de 8 de janeiro constitui um recado perigoso ao Brasil. “O que estão dizendo é que é possível planejar golpe, destruir patrimônio, atacar instituições e, no final, receber um afago do Congresso”, disse.

Ele foi além, afirmando que, se o golpe tivesse sido bem-sucedido, muitos parlamentares hoje estariam mortos, presos, torturados ou exilados, e talvez o próprio Congresso nem estivesse de portas abertas. Não se tratava apenas de reduzir penas: tratava-se, na visão dele, de reescrever a história e liberar novamente o caminho para novos atentados contra a democracia.

A acusação mais forte: “autorizado de dentro da cadeia”

Uma das frases mais impactantes do discurso foi a afirmação de que a votação teria sido “combinada e autorizada de dentro da cadeia” por Jair Bolsonaro. Condenado a mais de 27 anos de prisão, o ex-presidente teria orientado sua base política sobre como agir, em troca de apoio eleitoral para 2026.

Segundo Costa, o projeto aprovado não é para beneficiar “peixe pequeno”, mas sim os líderes da organização criminosa — começando pelo próprio Bolsonaro. A proposta aprovada pela Câmara buscaria abrandar condenações já julgadas, contrariando decisões judiciais e abrindo um precedente perigoso na história do país.

Violência contra parlamentares e censura: “Nem na ditadura”

Em um tom cada vez mais inflamado, Humberto Costa também denunciou episódios de violência que teriam ocorrido durante a votação. Para ele, Hugo Motta protagonizou um dos momentos mais vergonhosos da história da Câmara ao determinar ação agressiva da Polícia Legislativa contra deputados, especialmente Glauber Braga.

O senador ressaltou que jamais, nem mesmo durante a ditadura militar, se viu jornalistas sendo expulsos de um plenário ou impedidos de exercer sua função. A imprensa foi retirada à força, impedida de filmar e até a TV Câmara teve sua transmissão cortada. “Uma violência inominável contra a liberdade de imprensa dentro da casa do povo”, disse Costa, lembrando que Hugo Motta havia prometido honrar a memória de Ulisses Guimarães, símbolo da luta contra a ditadura, mas acabou envergonhando esse legado.

O “acordão” para 2026: um escândalo político-eleitoral

O senador atribuiu o episódio a um acordo político entre Hugo Motta, Tarcísio de Freitas e o bloco bolsonarista. O objetivo, segundo ele, seria pavimentar alianças para as eleições de 2026, usando a democracia como moeda de troca.

“Negociadores da pátria”, afirmou Costa, descrevendo o grupo como cúmplice de um pacto vergonhoso que coloca interesses eleitorais acima da preservação do regime democrático. Ele acusou esses atores de entregarem o Estado brasileiro para atender aos interesses criminosos de uma única família e de um movimento político extremista.

Glauber Braga vs. Eduardo Bolsonaro: pesos e medidas distintos

Outro ponto central do discurso foi a crítica ao tratamento desigual dado a diferentes parlamentares. Enquanto Glauber Braga estaria sendo alvo de processo de cassação por se defender de um agressor que atacou sua mãe doente, Eduardo Bolsonaro — que abandonou seu mandato para atuar contra o país — estaria sendo protegido pela Câmara.

Costa lembrou ainda do caso da deputada que, armada, perseguiu um cidadão em São Paulo e chegou a ser presa na Itália. Mesmo assim, segundo ele, ela permanece “vergonhosamente vinculada” ao Legislativo.

Um alerta ao Senado: “Não entreguem as chaves da casa ao golpismo”

Com tom firme, Humberto Costa apelou para que o Senado Federal rejeite o projeto vindo da Câmara. Segundo ele, aprovar a proposta significaria fragilizar a democracia como nunca antes desde 1988.

O senador alertou para o risco de uma crise institucional profunda envolvendo os três poderes e enfatizou que suas “digitais não estarão nessa vergonha”. Ele garantiu que a bancada do PT, incluindo sua colega Teresa Leitão, votará contra a proposta.

“Não fui eleito para anistiar golpistas”, afirmou.

O impacto político imediato

O discurso viralizou rapidamente, ganhando força nas redes sociais e alimentando um clima de tensão crescente entre Senado, Câmara e setores do Executivo. A fala de Costa expõe as rachaduras internas do Congresso e coloca pressão direta sobre os senadores, que agora têm em mãos a responsabilidade de decidir se o projeto será enterrado ou aprovado.

Analistas políticos afirmam que o país vive um momento crítico: a votação do Senado pode definir o rumo da democracia brasileira pelos próximos anos. Uma eventual derrota do projeto significaria um revés profundo para o bolsonarismo. Já sua aprovação poderia fortalecer a narrativa de que o Congresso estaria disposto a flexibilizar punições contra golpistas, abrindo precedente perigoso.

Democracia em xeque: o que está em jogo?

O discurso de Humberto Costa não é apenas um desabafo. É um retrato da tensão institucional que o Brasil enfrenta em um momento delicado, no qual o passado recente — marcado pelo 8 de janeiro — ainda reverbera nas estruturas do Estado.

A possível anistia ou redução de penas de golpistas traz um risco evidente: a normalização de crimes contra a democracia. Se a mensagem transmitida for a de impunidade, movimentos extremistas podem sentir-se encorajados a tentar novamente, acreditando que terão proteção institucional.

O senador buscou justamente escancarar esse risco, afirmando que aprovar o projeto seria dizer ao país: “Façam de novo, que no final o Congresso vai passar a mão na cabeça de vocês”.

Conclusão: um discurso que ecoará por muito tempo

Humberto Costa protagonizou um dos discursos mais duros já feitos contra o bolsonarismo dentro do Senado. Sua fala, carregada de indignação, acusação e defesa enfática da democracia, colocou luz sobre articulações políticas que estavam acontecendo nos bastidores.

Agora, o foco volta-se ao Senado Federal. A decisão dos senadores não será apenas sobre um projeto de lei — será um marco histórico sobre até onde o Brasil está disposto a ir para proteger sua democracia.

Seja qual for o desfecho, uma coisa é certa: o discurso de Humberto Costa já entrou para a história política recente como um grito de alerta, um chamado à responsabilidade institucional e um marco na defesa do Estado democrático de direito.

A democracia está em jogo — e, como destacou o senador, não haverá neutralidade possível nesse momento.

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