Jovem Perde Entrevista de Caminhoneiro Para Ajudar Motorista Parado — Sem Saber que o CEO Descobriria Tudo Sobre Sua Ação!

Logan West acordou antes do amanhecer. O despertador no seu celular tocou às 4 da manhã, mas ele já estava acordado. Não tinha realmente dormido. Muito estava em jogo naquele dia. Ele rolou para fora do catre no fundo de sua cabine, esticou o pescoço dolorido e olhou ao redor da área de descanso mal iluminada. Uma bomba de combustível, uma máquina de vendas quebrada e muito silêncio. Escovou os dentes com uma garrafa de água e conferiu seu reflexo no espelho empoeirado do caminhão. A camisa estava limpa, bem ajustada, e os botões combinavam. Ele passou a mão pelo cabelo castanho e curto, ajustou a gola da jaqueta de trabalho de denim e subiu na cabine.

O velho Kenworth tossiu e ronronou, as luzes acesas projetando longas sombras pelo terreno vazio. Logan esfregou o painel como se fosse uma criatura viva. “Vamos lá, garota. Vamos conseguir um trabalho de verdade.” Hoje não era apenas mais uma viagem. Era o dia em que ele finalmente teria a chance de algo estável. A Harmon Line Freight, um emprego de motorista com benefícios, uma rota fixa, até treinamento para gestão de frotas mais tarde. Eles não contratavam com frequência, e quando o faziam, não era por folhetos deixados na beira da estrada. Mas Logan soubera de uma pessoa que conhecia alguém, e contra todas as probabilidades, ele recebeu uma oferta: uma entrevista, um teste de direção, uma verdadeira chance.

Ele entrou na rodovia exatamente quando o céu começou a mudar de preto para azul. Os campos de Missouri passavam como ondas sonolentas. Ele ainda podia ouvir a voz do pai, como se estivesse sentado ao lado dele. “Você não precisa correr da tempestade, Logan”, seu pai disse uma vez, olhando para as nuvens. “Você só precisa saber quando parar.” Logan sorriu, depois franziu a testa ao olhar para o medidor de combustível. Meio tanque. O suficiente para chegar lá, mas não o suficiente para ficar confortável. Fez uma anotação mental para parar depois do teste. O combustível poderia esperar. O emprego não podia.

A 40 minutos de distância, a garoa começou a bater no para-brisa. Então veio o vento. Logan diminuiu a velocidade ao subir uma colina, e foi então que ele viu. Um caminhão parado no acostamento à frente. Luzes de emergência piscando. Capô levantado. O reboque ligeiramente inclinado para um lado. Quando passou, ele viu o motorista. Um homem na casa dos 40, encharcado, de joelhos ao lado de um pneu estourado, praticamente até a aros. As mãos de Logan apertaram o volante. Seus olhos se voltaram para o relógio no painel. Já passava das 6:20 da manhã. O teste começava às 7:00. Ponto. Ele já estava no limite. Continuou mais um quarto de milha e então sua perna saiu do acelerador. Ele desacelerou, o coração batendo forte. A chuva batia no teto como um metrônomo de dúvida. “O que você está fazendo?” murmurou para si mesmo. Ouviu isso como se seu pai ainda estivesse ali. “Não passamos por homens quebrados.”

Com um suspiro, Logan colocou o caminhão em marcha ré, voltou cuidadosamente para o acostamento e estacionou atrás do caminhão parado. Pegou sua caixa de ferramentas, puxou o capô e saiu na chuva. “Precisa de ajuda?” ele chamou. O homem olhou para cima, assustado. Ele era forte, já com uma expressão cansada, embora o dia estivesse só começando. Seu crachá dizia “Red Bell Tire” e o nome “Belle” vinha da rampa. “Não consigo tirar o parafuso”, disse ele, balançando a cabeça. “A chave de impacto quebrou.”

Logan se ajoelhou ao lado dele. “Deixa eu tentar.” A chuva ficou mais forte enquanto eles trabalhavam em silêncio. A lama encharcava as calças de Logan. A jaqueta grudava nas costas como uma segunda pele. Os parafusos estavam enferrujados, mas Logan se concentrou, torceu e finalmente ouviu o estalo satisfatório de um dos parafusos se soltando. Belle olhou para ele, impressionado. “Você faz isso com frequência?” Logan sorriu cansado. “Vamos dizer que tive um bom professor.”

Eles montaram o pneu sob a chuva, e 20 minutos depois, Belle recostou-se no para-lama, recuperando o fôlego. “Você não precisava parar”, disse ele. “A maioria não teria feito isso.” Logan deu de ombros. “A maioria não foi criada pelo meu pai.”

Belle olhou para o relógio. “Você está indo para a Harmon Line?” Logan se tencionou. “Sim. Entrevista e teste.” As sobrancelhas de Belle se ergueram. “Eu também. Acho que somos rivais, né?” Logan forçou um sorriso, mas seu estômago se afundou. A chuva parou, mas a estrada à frente parecia mais longa agora.

Logan chegou à instalação da Harmon às 7:42 da manhã, com as botas encharcadas, ofegante. Ele entrou na recepção, ainda molhado, e a mulher na mesa olhou para ele com um sorriso automático que vacilou ao ver sua aparência encharcada. “Logan West?” ela perguntou. “Sinto muito, Sr. West. O grupo de testes já está cheio. Eles saíram do lote há 10 minutos.” A boca de Logan se abriu, mas nada saiu. Ele viu os caminhões novos e brilhantes ao longe, já saindo da estrada.

Ela ofereceu um olhar de simpatia. “Agradecemos seu interesse. Pode ser que haja novas vagas no outono.”

Logan caminhou de volta até seu caminhão em silêncio, entrou na cabine, bateu a porta e sentou-se ali. A água da chuva ainda escorria pelos punhos. Olhou para o painel, depois para a estrada à frente, e então para suas mãos, arranhadas, manchadas de graxa e sujeira. Seu pai costumava dizer que, às vezes, fazer a coisa certa significava sair de mãos vazias. Logan sempre acreditou nisso, mas hoje ele desejava não ter acreditado.

Ele ficou na cabine por quase 10 minutos, o motor desligado, as mãos descansando sobre o volante. Não estava com raiva. Não estava nem mesmo surpreso. Ele estava apenas cansado. Finalmente, abriu a porta e desceu. A chuva ainda escorria debaixo da sua jaqueta. O pátio da Harmon parecia um mundo diferente de onde ele vinha. Caminhões impecáveis, prédios de vidro espelhado, até o asfalto parecia polido.

Ele estava parado ali, tentando se recompor, quando ouviu alguém chamar seu nome. “Logan West.” Ele se virou. Era o homem de antes, o que ele ajudara na estrada. “Jordan Bell.” Ele parecia surpreso. “Você conseguiu.”

Logan deu um aceno lento. “Acabei perdendo a janela do teste. Disseram para voltar no outono.” O rosto de Jordan mudou. “Eu não sabia que você estava vindo para cá também. Cara, isso é difícil.” Ele olhou ao redor, depois se aproximou um pouco mais. “Eu falei com o recrutador sobre o que aconteceu. Que cheguei aqui graças a um estranho que parou na chuva para trocar meu pneu quando poderia ter seguido em frente.” Logan balançou a cabeça. “Não quero uma entrevista por pena.”

“Não é pena”, disse Jordan. “É respeito. O cara anotou seu nome.” Logan levantou uma sobrancelha. “Eu não dei meu nome.” “Não precisava. Seu crachá diz ‘West’ e o número da sua licença estava na sua cabine. Ele levou dois segundos para conectar as coisas. Perguntou se você era filho de Sam West.” Logan piscou. “O quê?” Jordan acenou com a cabeça. “Sim, alguém no escritório reconheceu o nome ‘Bones West’. Disseram que Gerald Blake trabalhou com ele no início dos anos 2000.”

Logan ficou parado, sem saber o que dizer. Jordan sorriu de leve. “Não sei o que vai sair disso, mas alguém está falando. Isso eu sei.” Ele deu uma tapinha firme no ombro de Logan. “Você não fez o teste, mas deixou uma impressão. Isso importa.” Jordan se virou e caminhou de volta para o pátio. Logan ficou parado, ainda absorvendo as palavras.

Mais tarde naquele dia, dentro do escritório da Harmon, Clareire Henley, assistente de longa data de Gerald Blake, bateu suavemente na porta aberta do escritório dele. “Tenho algo incomum para você.” Gerald olhou para cima, com a expressão séria. “Me fale.” Ela entregou-lhe uma prancheta. “Um dos que não apareceu hoje, um garoto chamado Logan West, parou no caminho para ajudar outro candidato, Jordan Bell, a trocar um pneu na chuva, chegou todo sujo de graxa, perdeu toda a janela de testes.”

Gerald levantou uma sobrancelha. “Ele perdeu a chance de ajudar alguém a ter a dele.” Clare assentiu. Gerald olhou o papel por um momento e depois falou: “O filho de West não seria… assim.” Clare concordou. “Sam West, o Bones. Eles viajaram juntos em 2003.”

Gerald suavizou o olhar. “Eu me lembro. Mantinha uma correia sob o banco e um pé-de-cabra atrás do para-choque. Uma vez consertou a direção com chiclete e arame. Eu admirava esse homem.”

Ela sorriu. “Aparentemente, o filho herdou a mesma mentalidade.”

Gerald pensou um pouco. “Onde está o garoto agora?” Clare respondeu: “A última vez que o vi, estacionou na lanchonete perto do posto de gasolina.”

Gerald levantou-se, pegou o casaco.

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