Ele Foi Forçado a Casar com Uma Mulher 30 Anos Mais Velha — Ninguém Esperava O Que Aconteceu Depois, Uma Verdade Sombria Veio À Tona!

O vestido de noiva pendia no canto do quarto, como um fantasma zombando de tudo o que Boon Carter achava que sabia sobre o futuro. Com 22 anos, sua vida já estava sendo vendida para pagar as dívidas de seu pai. Mas isso não era apenas um acordo qualquer. Sterling Roads havia sido claro: casar-se com a viúva Kora Maddox, 30 anos mais velha, ou perder o rancho que estava em sua família há três gerações.

Boon olhava pela janela da pequena igreja, observando os redemoinhos de poeira dançarem pela paisagem árida. Suas mãos tremiam enquanto ajustava o colarinho de sua única camisa boa. Os outros homens da cidade sussurravam por trás das suas costas, chamando-o de tudo, desde desesperado até patético. Alguns até riam, dizendo que ele havia conseguido uma mãe em vez de uma esposa, mas nenhum deles entendia o peso que esmagava seu peito. Seu pai havia perdido tudo em uma jogada de azar com uma falha de criação de gado, deixando dívidas que levariam décadas para serem pagas. Sterling Roads agora possuía metade do território, cobrando suas dívidas com precisão implacável. Quando ele sugeriu essa solução, Boon quis socá-lo na cara. Mas, em vez disso, ficou ali, como um covarde, e assentiu.

A porta da igreja rangeu ao abrir atrás dele. Boon se virou, esperando ver o pregador ou talvez um dos poucos convidados corajosos o suficiente para testemunhar esse espetáculo. Em vez disso, viu ela. Kora Maddox caminhava pelo corredor com uma dignidade que fez sua garganta apertar. Ela não era a mulher frágil que ele imaginara. Seu cabelo grisalho estava preso de forma severa, mas seus olhos verdes continham uma chama que fez Boon dar um passo para trás. Seu vestido preto era simples, mas bem feito, e ela se carregava como alguém que já havia enfrentado coisas piores do que um casamento forçado. Ela parou a três pés de distância dele e estudou seu rosto com uma intensidade que o fez querer se esconder.

Quando ela falou, sua voz estava firme e clara. “Você parece que preferiria estar em qualquer outro lugar do mundo.”

Boon engoliu em seco. “Não preferiria você?” Um sorriso sutil tocou os lábios dela. “Aprendi que o que queremos e o que precisamos muitas vezes são duas coisas diferentes.” Ela se aproximou, abaixando a voz para que apenas ele pudesse ouvir. “Eu sei o que as pessoas estão dizendo sobre nós. Sei o que você está pensando, mas você não sabe nada sobre mim. Garoto, e eu suspeito que há mais em você do que parece.”

O pregador tossiu atrás do altar, com sua Bíblia aberta e pronta. Sterling Roads estava na primeira fila, observando-os com a satisfação de um homem que sempre consegue o que quer. Boon se sentia preso entre seu passado e um futuro incerto, com essa mulher estranha como sua única aliada ou maior inimiga. Mas, enquanto Kora tomava seu braço e o conduzia até o altar, ele percebeu algo que fez seu sangue gelar. As mãos dela estavam tremendo tanto quanto as dele.

A cerimônia durou exatos 7 minutos. Sete minutos para unir dois estranhos em um arranjo que satisfez a todos, exceto a noiva e o noivo. Quando o pregador os declarou marido e mulher, Boon sentiu como se estivesse se afogando em água rasa. Os lábios de Kora mal tocaram sua bochecha durante o beijo desconfortável, mas ele sentiu o perfume de sabão de lavanda e algo mais. Algo que o fez lembrar do jardim de sua mãe antes que a seca matasse tudo.

Sterling Roads se aproximou imediatamente depois, com um sorriso tão frio quanto o vento de janeiro. “Parabéns, Sra. Carter. Espero que a vida de casada seja agradável.” Ele se virou para Boon com desprezo mal disfarçado. “A transferência do título será feita amanhã de manhã. Sua dívida está paga, mas lembre-se do nosso acordo. Qualquer falha em honrar este casamento e eu chamarei todas as outras dívidas que sua família deve.”

A mandíbula de Boon se contraiu. “Eu te dei minha palavra.”

“Palavras são baratas, garoto. Ações provam o caráter.” Sterling tirou o chapéu e se inclinou para Kora. “Sra., acredito que seu marido tem muito a aprender sobre responsabilidade.”

Depois que Sterling saiu com seu sorriso satisfeito, Boon e Kora ficaram sozinhos na igreja vazia. O silêncio se esticava entre eles como um abismo que nenhum dos dois sabia como atravessar. Do lado de fora, o vento batia nas janelas e a poeira filtrava pelas rachaduras nas paredes.

“Seu lugar ou o meu?” Kora perguntou, e por um momento, Boon achou que ela estivesse fazendo uma piada. Mas sua expressão permanecia séria.

“Eu não tenho mais um lugar”, admitiu. “Perdi isso há três meses. Tenho dormido no celeiro do rancho do Miller, fazendo bicos para comida.”

Kora acenou como se isso não fosse uma novidade. “Então você virá para a minha casa. Não é muito, mas agora é nossa, eu acho.”

Ela fez uma pausa na porta. “Mas há regras. Coisas que você precisa entender antes de darmos outro passo.”

Boon a seguiu até o lado de fora, onde um vagão resistente o esperava. Enquanto ela subia na cadeira do motorista com facilidade, ele notou o rifle preso sob o banco. Seus movimentos eram confiantes, como alguém acostumado a depender de si mesma.

“Que tipo de regras?” ele perguntou, se acomodando ao lado dela.

Kora estalou as rédeas e os cavalos começaram a andar. “Primeira regra, não espere que eu cozinhe, limpe ou cuide de você como uma empregada. Não sou sua mãe nem sua serva. Segunda regra, minha porta de quarto fica trancada. Podemos ser casados no papel, mas é aí que termina até eu decidir o contrário.”

O vagão rangia enquanto avançavam pela estrada irregular em direção à periferia da cidade. Boon a observava tentando entender essa mulher que acabara de se tornar sua esposa. “Qual é a terceira regra?”

Kora ficou em silêncio por tanto tempo que ele pensou que ela não fosse responder. Quando finalmente falou, sua voz estava quase em um sussurro. “Não pergunte sobre meu primeiro marido. Algumas histórias é melhor deixar enterradas.”

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Mas à medida que se aproximavam de uma pequena casa cercada por uma cerca surpreendentemente bem mantida, Boon percebeu algo que o fez se perguntar quantos segredos sua nova esposa estava escondendo.

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