‘É uma ferida acesa’, Tati Machado fala pela primeira vez após perda do filho

‘É uma ferida acesa’, Tati Machado fala pela primeira vez após perda do filho

 

Tati MachadoTati Machado – Reprodução/Instagram

A apresentadora Tati Machado compartilhou neste domingo (27) um vídeo em que comenta, pela primeira vez, a dor da perda do filho Rael, ocorrida na 33ª semana de gestação. Em seu perfil no Instagram, ela agradeceu o apoio recebido do público e falou sobre a dimensão do luto vivido desde maio, ao lado do marido, o fotógrafo Bruno Monteiro.

A escolha por se pronunciar

No início do relato, Tati admitiu ter tentado gravar diversas vezes até sentir que era o momento certo para se expressar. “Oi, gente. Talvez essa já seja a vigésima tentativa de gravar um vídeo aqui para vocês, mas senti no meu coração que queria falar, sabe?”, iniciou.

A comunicadora contou que sentia saudade da troca com os seguidores e fez questão de demonstrar gratidão pelas mensagens recebidas nos últimos meses. “Eu preciso agradecer a todo mundo, de coração. Acho que eu nunca vou conseguir colocar em palavras o agradecimento que eu tenho.”

Perdas que ultrapassam a intimidade

Tati refletiu sobre como a exposição pública da própria história acabou dando visibilidade a outras famílias que passam por situações semelhantes. Mencionou nomes como Sabrina Sato, Rafa Kalimann e Robson Nunes, que também viveram perdas gestacionais.

“Quando acontece o que aconteceu com a gente e calha de sermos pessoas públicas, acaba que isso não é só sobre a gente, né? É sobre as milhares de famílias que passam por isso.”

A dor silenciosa de muitas mulheres

A apresentadora comentou ainda sobre o silêncio que costuma cercar os primeiros meses de gestação. Segundo ela, muitas perdas acontecem antes das 12 semanas, período em que algumas famílias ainda mantêm a gravidez em segredo.

“Você imagina para as pessoas que passam por uma perda antes das 12 semanas… Onde você só criou expectativa, viveu aquele momento, tava doido pra compartilhar com quem você ama — e, muitas vezes, nem consegue.”

Falar como forma de acolhimento

Para Tati, tornar público o que viveu é também um gesto de resistência. “Tem sido uma forma de me acolher e também acolher quem passou por isso, quem tá passando por isso”, disse.

Ela finalizou afirmando que a dor ainda permanece. “É uma ferida acesa. É um luto que perdura. Não é algo que se cura.”

Detalhe

“É uma ferida acesa”: Tati Machado fala pela primeira vez após perda do filho e emociona o Brasil

Em um dos relatos mais emocionantes do ano, a apresentadora e jornalista Tati Machado abriu o coração e falou publicamente, pela primeira vez, sobre a dor profunda que tem enfrentado desde a perda de seu filho. Em um desabafo sincero e comovente, Tati revelou como o luto tem sido um processo silencioso, doloroso e, acima de tudo, transformador.

A declaração, feita durante uma entrevista exclusiva a um programa matinal de televisão, rapidamente tomou conta das redes sociais e emocionou milhares de brasileiros. O depoimento tocante reforça não apenas a força da apresentadora, mas também a importância de falar abertamente sobre um tema ainda cercado de silêncio: o luto materno.

Um silêncio que falou mais alto que palavras

Tati Machado, conhecida pelo carisma e pela energia contagiante nas manhãs da TV brasileira, se afastou discretamente das redes e dos compromissos profissionais nos últimos meses. Os fãs perceberam a ausência, mas respeitaram o espaço da apresentadora. Ninguém imaginava, no entanto, o motivo real por trás do silêncio.

Durante a entrevista, Tati contou, com voz embargada, que perdeu o bebê ainda durante a gestação, em um momento que para ela seria o início de um novo ciclo de felicidade.

“Eu já me via mãe. Já sonhava com o rostinho, com o quartinho, com o primeiro choro. E, de repente, tudo parou. O mundo girava e eu fiquei estática, com uma dor que não cabe em palavras.”

O luto invisível de quem ainda não segurou o filho nos braços

O relato de Tati jogou luz sobre uma realidade vivida por milhares de mulheres: o luto gestacional. Apesar de comum, esse tipo de perda ainda é muitas vezes invisibilizado pela sociedade, como se a dor só fosse legítima após o nascimento do bebê. Tati, com coragem e sensibilidade, deu voz a tantas mães que sofrem caladas.

“É uma ferida acesa. Uma dor que pulsa mesmo quando o mundo diz que já passou. Mas não passa. Só muda de lugar dentro da gente.”

O depoimento comoveu não apenas o público, mas também colegas de profissão, que prestaram solidariedade e admiração pela coragem da jornalista.

Apoio do marido e da família: pilar de sustentação

Durante a entrevista, Tati falou sobre a importância do apoio que recebeu do marido, com quem divide a vida há mais de uma década. Segundo ela, foi ao lado dele que encontrou forças para seguir, mesmo nos dias mais escuros.

“Ele segurou minha mão quando eu não conseguia nem levantar da cama. Chorou comigo, se calou comigo. E, juntos, tentamos entender o que a vida queria nos ensinar com tudo isso.”

Ela também mencionou o carinho da família, especialmente da mãe, que foi presença constante e incansável durante as semanas mais delicadas.

As redes como refúgio e armadilha

Conhecida por sua presença nas redes sociais, Tati disse que optou por se afastar do ambiente digital durante o luto, para preservar sua saúde mental.

“Nas redes, tudo é felicidade, filtros, conquistas. Mas ninguém mostra o vazio. E eu precisava viver meu vazio, me permitir sentir tudo sem me preocupar com curtidas ou julgamentos.”

Contudo, ela reconhece que muitas mensagens de apoio de fãs também foram essenciais para confortar o coração e mostrar que ela não estava sozinha.

Um recomeço com mais empatia

Tati Machado afirmou que, mesmo em meio à dor, sente que saiu desse processo com um novo olhar sobre a vida e sobre o outro.

“A gente nunca sabe o que o outro está vivendo por dentro. Hoje, mais do que nunca, eu tenho empatia. Não julgo o silêncio de ninguém. Às vezes, o que parece frieza é só uma tentativa de não desmoronar.”

Ela também revelou que está voltando aos poucos à rotina, mas sem pressa, respeitando seus limites e seus tempos. “A dor ainda está aqui. Mas eu aprendi que posso continuar caminhando com ela ao lado.”

O impacto nas redes sociais

Minutos após a exibição da entrevista, o nome de Tati Machado se tornou um dos assuntos mais comentados no X (antigo Twitter). Milhares de pessoas compartilharam trechos do depoimento, mensagens de apoio e também relatos pessoais de perdas semelhantes.

“Chorei com o relato da Tati. Tão real, tão humano. Que mulher forte!”, escreveu uma seguidora.
“Ela deu voz à minha dor. Obrigada por falar o que tantas de nós sentimos e não conseguimos dizer”, comentou outra.

Conclusão: coragem de transformar a dor em luz

A entrevista de Tati Machado não foi apenas um ato de coragem pessoal. Foi um gesto de amor coletivo. Ao dividir sua dor, ela iluminou o caminho de tantas outras mulheres que passam por perdas semelhantes e se sentem sozinhas.

Em tempos de aparências e silêncios impostos, sua voz ecoa como um abraço. E sua história mostra que, mesmo com uma ferida aberta, é possível seguir — um passo de cada vez, com respeito, verdade e amor.

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