
Acontece algo. Saia do veículo, por favor. O que sucede, oficial? Esse carro é seu ou de seu chefe? De minha propriedade. Ah, não. Sim, é que me parece estranho que uma mulher da sua, da sua estatura, possa entrar num carro como este. Vocês, por acaso, não sabem com quem estão a falar.
Olhe, Senhora, estamos a trabalhar, assim que deixe de falar tanto e coopere com o que lhe vamos indicar. Procedam, por favor. Documentos, identidade. Bem, tudo em ordem. García é o seu apelido. Como o vê? Dê-me um segundo. Cidadã. Cresce com… Então, o que procura por aqui? Ah, vou a uma atividade, simplesmente. De que? Responda. Lamento dizer-lhe que o seu carro vai ser confiscado, já que o seu nome e o seu apelido são de uma pessoa que está a ser procurada neste momento, assim que, com licença, por favor.
Confisco? Dê a volta e encoste-se ao veículo, as mãos para cima. Mas faça, faça silêncio. Aguarde. Estamos a trabalhar. Mas você não tem nem sequer uma ordem para… Olhe, Senhora, não necessitamos de ordem, simplesmente estamos a cumprir com o nosso trabalho. Não, mas eu vou gravar isto. Senhora, o que está a fazer? Numa ordem. Deixe de gravar.
E assim estão a dizer vocês que estão a fazer o trabalho. Senhorita Cidadã, estamos a fazer o nosso trabalho. Nas redes sociais o vou publicar. Deus meu, mas isto é um abuso. Dê-me o meu telefone! Está confiscado junto com o seu carro. Também é uma injustiça o que estão a cometer. O que estão a fazer? Já não está a fazer nada de mal.
O que faltava. Desculpe, Cidadã, isto não é consigo. Volte para o seu carro, por favor. Você está a ver, Jovem, o abuso que estão a cometer. Dê-me o meu telefone, por favor. Justo que somente estamos a cumprir ordens. É uma injustiça o que estão a fazer. A ver, não se meta, por favor. Regresse ao seu veículo. Aqui estão a cometer um delito.
Uns guardas perto da ponte. Sim. Por favor, venham rápido. Documentos, por favor. Não lhos vou dar. Porque você… Documentos não lhos vou dar. Se não se vai, as duas irão para a esquadra. Entendem? A sério. Mas qual é a necessidade? Você cale-se e você volte para o seu carro. Agora não o vou repetir. Se você me segue a falar dessa forma, pois não me vou mover daqui. Justifique a sua última oportunidade.
Ou se larga ou vão as duas. O meu telefone, as minhas chaves, os meus documentos. Acabou-se a palhaçada. Mãos atrás. O que estão a fazer? Mãos atrás. Mãos atrás. Não somos delinquentes. Isto é um abuso. Ah, é um abuso? Vocês duas vão ir de verdade onde mais o merecem. Enclausuradas. Agente, adiante. É uma injustiça o que estão a fazer. Guarde silêncio.
Estamos a cumprir ordens. Isto é abuso. Caminhem. Avisamos-lhe, Senhorita. Abuso do… avisamos-lhe. Entrem. Isso é um… Feche a porta, por favor. O que faz aqui? Não se mova, não se movam. É um abuso o que estão a cometer. Cale-se. Não somos delinquentes. Isto é protocolo. É injusto.
De verdade, se segues a falar, vou-te revistar a ti. Parece-te? Nem na outra vida você me vai pôr um só dedo. Aviso-lho. Se não te calas, prometo-te que vou levar esse corpázio teu ao quarto da frente e vou revisar cada parte do teu corpo. Desafio-o a que o façam. Olhe, Senhorita, é melhor que guarde silêncio, por favor. Necessito fazer uma chamada. Não me toque. Faça silêncio. Não entende.
Não lho vou repetir outra vez. Cale a boca. Lembro-lhes que sem esse uniforme, vocês dois não são ninguém. Aqui se faz o que eu digo, nada mais. Volto e lhes repito que necessito fazer uma chamada e que me solte. Parceira, que dizes? Não tens que a tratar assim. Não, não tem direito a demandar. Sente-se e você também. Sente-se.
Vou lhes pedir uma coisa, que se me fiquem aí bem tranquilas as duas. Vocês o que estão a fazer é um abuso de poder. Disse-lhe que faça silêncio ou quer que a cale eu? Agente, vamos-nos. Vamos a preencher o relatório. Eu não lhes vou dar nenhuma informação sobre mim. Ai, vamos. Não é necessário. Assim as quero as duas tranquilas e obedientes.
Escuta, por que estás tão tranquila? Não entendo. Eles se levarão uma surpresa. Já verás. Que surpresa? De que estás a falar? Ainda nem sequer imaginam quem sou. Não entendo quem és. Todo o seu tempo, todo o seu tempo se lhes vai acabar o jogo. Por que permites isso? Trataram-te super mal. Eu vi tudo. Há que os deixar.
Eles estão a fazer um abuso de poder, mas tudo é até um dia. Vou preencher o corpo. Põe-lhe o normal. Falta de respeito, agressão à autoridade, atitude beligerante. Luce-te. Perfeito. Não sei, há algo que não me convence dessa Senhora. Que? A viste num salão de beleza? Não, é que não sei, se me faz um tanto familiar, como se a vi antes. Não te preocupes por isso.
Deixa-os. Como te ocorre? Eles não têm o direito, simplesmente porque têm um uniforme. Não, não é justo. Tu tranquila, que o seu momento chegará. Não, descuida. Eu não vou permitir isto. Vou fazer tudo o possível para que isto saia à luz. Pode ser possível. Despreocupa-te que tudo sairá à luz. Todas as mulheres são iguais.
Exponhas as esposas. Não, não, de verdade. Ou seja, sinto que a vi como na televisão. Não, não sei. Há algo que não me, não me quadra. Está bem, não te preocupes por isso. Só vamos fazer o nosso trabalho, a soplamos, a chantageamos e depois temos o que queremos e caso encerrado. Tens razão. Bom, pois vamos.
Bem, agora termina de preencher o relatório desse mastodonte. Muito bem, isto se acabará pronto. Bom, formosas, têm que assinar estes papéis. Assim se vão rápido. Não vou assinar nada. Coopera, assim te vais mais rápido daqui. Não vou assinar nada. A ver, dá-me o teu nome, por favor. Não, vou-te revistar eu se segues com essa atitude e não te vai agradar.
Assim que acalma-te um pouquinho, por favor, e coopera que quero terminar disto. Aqui o único que me pode revistar é a mulher e vai deixar que esse Senhor a revise. Aqui se fazem as coisas como eu digo. Não a olhes a ela nem a ela. Eu sou quem dá as ordens aqui e se voltas a interromper-me, terás problemas. Assim que eu posso revistar. Tu encarrega-te desta que eu tenho de quem encarregar-me.
Entendeu? Por que? Não vou a nenhum lado. A sério o vai permitir. Disse-te que te movas. Agora não me vou mover daqui. Está bem. Vou respeitar os teus limites. Prometo-te que não te vai incomodar. Nome completo. Não o vou dizer. Necessito registrá-lo. Para que? Estou a duvidar já de que isto seja uma esquadra de verdade.
Necessito o teu nome. Isto o que parece é uma armadilha. Este é o seu trabalho. Eu só estou a seguir ordens, entenda-o. Ordens… enchendo maus-tratos. Você não o entende. Se eu falo, votam-me, assim que, por favor, coopere. Não lho volto a dizer outra vez mais. O seu nome.
Se está a gostar deste vídeo, não se esqueça de lhe dar like, subscrever-se e ativar o sininho para que não perca nenhuma de nossas histórias. Por que apagas a câmara? Agora não o vamos necessitar. [Música] Acende a câmara. Por que? O que queres que não vejam? Só quero falar contigo. Estás segura que o teu trabalho não se trata de o fazer dessa maneira? O trabalho se faz como eu queira. Relaxa-te.
Já acalma essas pernas. Relaxa-te. Tira as tuas mãos. Agora, mas está bem. Levar-te-ei ao meu lugar favorito. Estás algemada e não vais fazer nada. Vem aqui, volta aqui. Vê o que pode passar. Não pretendias fazer nada. O que passa aqui? Eu, eu somente queria sair. Eu necessito sair daqui, por favor.
E por que está a deter? Porque seus agentes não sabem fazer o seu trabalho e abusam do poder. Senhor, desculpe, perdão por este mau momento. Esta mulher está a mentir. Estava na sala de interrogatórios e se alterou do nada e disse que as câmaras estavam a falhar e não sei quantas coisas mais. Está a alucinar. Esta mulher tem problemas mentais.
Isso não é certo. Por favor, faça silêncio, por favor. Julio, encarrega-te tu de interrogar a… Sim, Senhor. O que sucedeu. Desculpe, Senhor. Com todo o respeito. Tranquilo, Agente. Já o seu trabalho terminou. Okay. Com licença, Senhora. Supõe-se que agora és o herói, imbecil de Agente, trate de não cometer erros. O seu nome completo. Não lho vou dizer. Já têm meus documentos.
Sabe por que está aqui? Faltaram-me ao respeito e trouxeram-me para cá sem nenhuma necessidade. Você se refere aos agentes. Você sabe muito bem do que me refiro. Informo-lhe, Senhora, que é uma acusação muito grave. Por que não revisa a câmara? Supõe-se que as câmaras deste edifício são funcionais todas. Pois não.
Notifico-lhe que a câmara está apagada pelo seu companheiro. Com licença. Então vai-me dizer o seu nome. Bom, Marisa García. Okay, necessito também sorte. Necessito revisar os relatórios e quero falar com os dois agentes. Posso fazer uma chamada? Não está autorizada, Senhor. Sim.
Eu lhe dou a autorização, mas só por um minuto. Meu telefone, por favor. Vamos-nos. Olhem, os trouxe porque tenho que lhes comunicar algumas coisas. O Procurador Geral tem feito algumas mudanças nos procedimentos. Vão ser castigados duramente por abuso de poder. Vai se lhes retirar a arma do regulamento e, no pior dos casos, vão ir para a prisão.
Sim, estou aqui na esquadra. Nem sequer imaginas o mau bocado que tenho estado a passar aqui hoje. Quando ia a caminho me detiveram uns militares e de verdade que se têm comportado. Não, não, não. Eles não sabem quem sou ainda. Razão pela qual quero que assumamos uma atitude disciplinar. Não quero relaxos.
nem maus-tratos, nem abusos de poder e quero que informem corretamente todos os casos, porque o seu uniforme não está para esconder a verdade. Sim, Senhor. Entendido? Sim, Senhor. Correto. Não, não lhes disse, mas sim tenho vídeos do, do mau comportamento e há outra jovem também que está a passar um pesadelo muito pior que o meu.
Okay, te envio a localização e aqui te espero. Okay. Podes crer com seus discursos. Nem sequer estamos na academia, idiota. Pois mais te vale que cumpras suas ordens porque agora sim te podem votar de verdade. E lhe temes a isso. Isto me pertence a mim. Eu dou as ordens aqui e eu faço o que queira fazer e ele não o vai impedir. Nada mudou. Tudo segue justo como está.
Okay. Como ou Agente Mónica? Te mandaram revisar isso? Sim, estou a revisar o sistema e me dá certos erros. Também tenho o documento impresso e tenho uma pequena dificuldade. Mas, que de que estás a falar? O que lhe passa às câmaras? Há algo que não me quadra porque justamente a câmara do quarto de interrogação se apagou. E isso sucedeu quando o Agente Iván estava a interrogar a Senhora.
Me dá muito mau pressentimento. Quem se apagou, dizes? Sim, mas agora vejo que não é um erro. A apagaram. Sabe algo você? Não, não, não, não sei nada. Também aqui no relatório há algo também muito estranho, assim é que vou-me ficar com ele e continuarei a revisar aqui porque mas não, não logro gravar nada, não se vê nada. Lamentavelmente não se vê nada.
Não tentei salvar nenhuma imagem, mas se vê manipulada. Se vê que alguém a apagou. Minha culpa. Perdão, não lhe passa algo. Não, não, não. Okay. Bom, pois está bem. Se se tem que levar o relatório e seguir a revisar as câmaras, adiante. Oxalá e possa encontrar algo.
Não o sei que estás muito porque está muito estranho que a câmara a tenham apagado. Aqui nunca ocorreu isso. Sim, mas noto-a um pouco nervosa. Necessita um pouco de água. Não, à segurança estou a ver. Okay, está bem. E logo lhe digo acerca do relatório. Creio que tenho minhas suspeitas bem claras e espero que ninguém esteja envolvido nisto porque se supõe que somos a ordem e somos a lei. Okay. Correto. Eu, eu vou-me retirar. Você siga a trabalhar. Perfeito. Adiante.
Tudo bem, Oficial. Sim. Não, não, de verdade não. Passou algo. Passou algo que não devia passar e eu estava aí e não o impedi. Mas pode falar. É que se falo fico sem trabalho e se me calo fico sem dormir. Mas o trabalho se pode recuperar. Deus meu, como não? Não fiz nada, de verdade. Mas prefere seguir a fazer as coisas mal. É que você não o entende.
Você não o entende. Se você estivesse no meu lugar, saberia como estou, como me sinto neste momento e e não posso fazer nada porque [Música] posso começar a fazer as coisas bem. Deus meu, taparam a câmara e eu, mas não todo o que levou um uniforme é uma autoridade, pode fazer a mudança. A verdade não sei o que estou a fazer agora mesmo.
Sim, vamos a buscar uma solução. Já guarde silêncio. O que fazes a revisar as minhas gravações? As suas gravações, Agente, não são suas, são do destacamento. Assim é que tranquilize-se. Escuta-me. O que queres dizer com isso? O que quero dizer é que apagaram as câmaras justamente quando estavam a interrogar essa Senhora e o seu cartão marcou a hora. E está tudo aqui, Senhor. Cuidado com o que insinúas, novato.
Podes-te meter em problemas. Deixe-me dizer, Agente, que não fiz um nó nada. Eu o vi. Estás a acusar um superior sem provas. As provas estão aqui e têm nome e apelido e também número de placas. Essa estupidez ninguém a vai crer, entendes? E se te metes no meu caminho, vou acabar contigo.

Isso é o que vou fazer. Adiante. Vamos a ver quem termina acabado nesta história. Não sabes com quem estás a falar. Vais-te arrepender. Estou a falar com um polícia corrupto. Você está. Escuta-me. Já basta. Não quero enfrentamento nos corredores nem dentro da oficina. Qualquer situação têm que informar-me a mim primeiro.
Entenderam? Entendido? Entendido, Senhor. Mas há situações que não estão bem claras neste lugar. Sim, mas não a enfrentem vocês mesmos. Primeiro têm que informar-me a mim. Eu sou quem tomarei as decisões. Acaso se lhe esqueceu que lhe disse que aqui havia que ter maior disciplina, que estamos a ser observados? Parece que existem pontos cegos, Senhor, neste edifício. Sim, mas não se vá por cima da minha autoridade.
Está bem, Senhor. Conheço os protocolos. Iván, quero que assumas outra atitude. Não sigas a cometer erros. Sim, Senhor. Está bem, Senhor. Vais-te arrepender de gozar no meu caminho. O arrependido será outro. Demonstrar-to-ei. Escuta-me. Tu aqui és o novo. Nem sequer sabes como funciona isto.
Chegaste aqui com o do Capitão América querendo ser quem o herói. Isso somente funciona nos filmes. Aqui há que se adaptar, imbecil, com o teu, com a tua idiota visão do mundo. Muda isso, estúpido. A minha visão está de parte da justiça. Não sou o herói. Sou o polícia correto. E tu és o contrário. Sabes? Isso está perfeito para um casting de um filme. Aqui não funciona isso. Sim.
Assim que esquece-te disto, atira isso, queima-o, faz o que necessites fazer e que não saia à luz porque são provas que não dizem nada e somente podes acabar com a minha reputação. Entendes isso? Vou-me rir na sua cara, Agente. Se queres o pode destruir. Tenho cópias. Adiante, destrói-o. Muitas cópias que fazer toda a verdade a esta gente.
E esse sorrisinho se lhe apagará do seu rosto. Só te direi algo. Não me dês as costas por muito tempo. Faça e pense o que você queira, Agente. Perdão, quase ex-Agente. Formoso. Assim mesmo, como uma criança boa e como um polícia corrupto. Necessito revisar esses relatórios. Por que se demoram tanto? E esta Senhora ainda segue aqui? Eh, sim, estava a fazer as últimas perguntas para terminar o relatório.
Algumas vezes as coisas demoram quando têm que pôr a verdade. Aqui ninguém tem medo à verdade. Quem tem medo? Muitas pessoas duvidam quando têm que pôr as coisas tal qual estão a suceder. Mas, de que está a falar esta Senhora? De nada, Senhor. Simplesmente está nervosa. [Música] Bom, olha, necessito esses relatórios antes de que venha a mudança de turno.
Senhora, não se vá daqui sem a minha autorização. Creia-me que não estou nervosa e vou-me ficar até que tudo se esclareça. Muito bem. Se está a gostar deste vídeo, não se esqueça de lhe dar like, subscrever-se e ativar o sininho para que não perca nenhuma de nossas histórias. Boas tardes. Boas tardes.
Em que o posso ajudar? Busco uma pessoa que foi detida esta manhã. É uma mulher, chama-se Maritza. E que parentesco? Que tipo de relação tem com ela? É pessoal, mas me urge falar com ela. Entendo, Advogado. Não exatamente. Então, como você compreenderá, Senhor quem seja, devo saber quem é você, porque aqui não se permite a passagem a qualquer pessoa. Estamos num destacamento.
Entendo o seu protocolo, Agente, mas está-me a fazer perder o tempo. A pessoa que está lá, quero saber se está bem. Se está bem, eu lhe respondo todas as perguntas que você queira. Lembre-se, Senhor, que você está num lugar não público e aqui se respeitam, como você disse, os protocolos. Eu penso que os protocolos se respeitam quando não são negligentes, mas você é um polícia e pensei que os polícias estavam para servir.
Perdoe-me, Senhor, mas você não pode falar dessa maneira neste lugar. Lhe solicito que tenha mais respeito para com a minha pessoa. Sou um Agente. Okay, Senhor. Eu tenho respeito. Só quero ver que a pessoa que têm retida está bem porque creio que estão a cometer um grave erro. O erro o comete você, Senhor, se não se identifica comigo. Assim é que diga-me quem é você e lhe faço passar a ver a pessoa.
De nenhuma maneira o poderá fazer. Se não se regista comigo, não passará dali, Senhor. E perdoe. Tranquilo, Agente. Vejo que quer fazer o correto, mas começaram a fazer as coisas mal e, portanto, primeiro quero ver que a pessoa está bem e eu quero ver quem é você, de quem se trata. Senhor, pode-se saber o que sucede aqui? Este cavalheiro quer passar a ver uma detida, mas não se quer identificar, Senhor. Está por romper os protocolos.
Com que propósito? É pessoal. Quero saber que está bem. Posso passar? Por quem é que lhe está a perguntar? Uma tal Marita. É, não sei que relação tem com ela. Os procedimentos não me permitem deixá-lo passar. Se você não vem com uma ordem judicial, Coronel. Certo, Coronel? Eu o entendo. Você necessita uma autorização legal, mas eu aqui tenho para pagar a fiança da pessoa e quero saber que está bem.
Permite-me vê-la? Está bem, vou deixá-lo passar, mas tem que falar com ela na minha presença e tudo o que se fale eu o vou escutar. Não há nenhum problema. Cor… Desculpe, Senhor, mas você não conhece esse cavalheiro, não se identificou. Além disso, pode ser uma ameaça para o destacamento. Tranquilo, Senhor.
Eu não venho pôr nenhum problema. Entendo que o Agente está a fazer o correto e o mesmo você, mas de verdade, antes que polícia somos pessoas e quero ver que a pessoa está bem. Agradeço-lhe de verdade que me ajude. Vou então a, a passar. Creio que já não vai ser necessário. Ai, que bom que vieste. Aqui está. Eh, isso é o que te pedi. Sim, Senhora. Você você encontra-se bem. Sim, tudo bem.
Tudo em ordem, perfeito. De que se trata isto? Se conhecem ou que? Que? Bom, permita-me revisá-lo, por favor. Mas, Cavalheiro, Senhor, um momento. Tranquilo. São os protocolos. Olhe, você o sabe. Eu aos dois vou-lhes dizer algo antes de que você abra esse malote. Vocês dois estão a ponto de cometer decisões equivocadas com o que estão a fazer.
O Senhor teve uma boa ideia de “Deixe-me passar e por favor, eu creio que com a Senhora não foram muito bons e a trataram muito mal no que ela me disse, assim que, por favor, com cautela e é uma mulher.” Julián, deixa que o abram, mas na presença de nós. Abra-o, Senhor. Há que realizar as revistas, Senhor do volume. Senhor, por favor. É uma mulher.
Vocês estão a fazer coisas indevidas e estão a cometer erros muito graves de que depois se vão arrepender. Mas existe um procedimento neste lugar e você o sabe, Chefe. Deixem-me abri-lo em privado e já verão o que há dentro. Vamos a ser flexíveis por esta vez. Está autorizada. Permissão.
Perdoe-me, Senhor, mas eu sempre segui os regulamentos. E me parece muito suspeito. Sim, mas lembre-se que quando eu autorizo algo, você tem que o assumir. Desculpem, mas de verdade cá se fizeram alguns maus procedimentos. Por isso, e com todo o respeito, não quero alterar algo que tenha a ver com a lei, mas agora se vão dar conta.
Por favor, confiem em mim e obrigado de verdade por permitir que ela o em privado. Isso espero, que os maus entendidos nesta esquadra se esclareçam porque isso me tem muito stressado. Aqui não se cometem erros, Senhor. Aqui trabalhamos fiéis aos procedimentos e às leis. Além disso, estamos a ser flexíveis com vocês e lhes estamos a permitir fazer coisas que realmente não o permitimos.
Assim que agradeçam a maneira que os estamos a tratar. Senhor, eu vim aqui porque ela teve um mau trato, por isso vim aqui. Assim que permitam que se troque e depois conversamos. É certo, Julián, não tenho conhecimento, mas sim tenho certas suspeitas e lhe asseguro, Senhor, que os Agentes implicados neste mau entendido terão suas consequências. Olá, Senhor.
Desculpe a interrupção, é que escutei um escândalo aqui fora e pois vim a ver que estava a passar. Veio este Senhor representando a Marita e estamos à espera que ela regresse. Mara, espero que vocês não tenham cometido algum erro no procedimento. Não, não, Senhor. De facto, sei quem é essa mulher. A detivemos esta manhã no retém.
Tinha toda a atitude de uma mulher suspeita, facinerosa, agressiva com a autoridade. Ocultava algo no seu veículo e a detivemos e a trouxemos aqui. Perdão, Senhor Agente, creio que o que você diz dessa pessoa é todo o contrário. Se vê uma mulher muito flexível e uma mulher muito decente. Desculpe, Coronel. Supõe-se que somos Agentes policiais e temos que deter as pessoas suspeitas e delinquentes.
Não sabia que também somos analistas de perfis? Desculpe, mas ela esteve detida injustamente e por isso estou aqui. Desculpa, quem é você, por certo? Perdão, Coroel, quem é você e por que está a fazer essas declarações sem ter estado na zona? Sou o representante da Senhora Marita e, portanto, a conheço. Representante.
E que tão importante é essa mulher para ter um representante? Sabe o quê, Coronel? Creio que está a perder o tempo. Estas pessoas simplesmente estão a falar asneiras. Fizemos o correto. Talvez ninguém saiba se ajudamos a muitas mais pessoas detendo esta criminal. Iván, fale com respeito todo o tempo. Coronel, desculpe-me.
Eu só espero de que se se demonstra que ela é uma pessoa de bem, inocente, caia todo o peso da lei com os polícias incorretos. E se o que tinha essa mulher era algum objeto perigoso. Exagera, Agente. Assim é que acalme os seus nervos. Não me volte a… Com permissão. Aqui está. Ela lhe vai dar constância do que lhe estou a dizer.
Tem você algo a dizer sobre a Senhora Marisa? Adiante. Sim, pois fale. Que tudo o que diz o Agente é mentira. Mas diga-o com mais segurança, Agente. Mentira. O que fazes? O que tem você que responder, Iván? Que não fizemos bem o nosso trabalho. A verdade, a Senhora simplesmente estava a conduzir e a detivemos e não estava a ocultar nada.
Sabe o quê, Coronel? Eu também tinha algo a dizer, só que não queria delatar a minha companheira e é que quando a deixei sozinha com a suspeita, pude notar que lhe passou um maço de notas e é normal que diga isso porque está a ser comprada. Senhor Coronel, a ver, eu isto é inaudito. Eu espero que não esteja a crer isso que o Agente está a dizer de mim. És uma vergonha para o teu corpo.
Juro-lhes que estou a dizer a verdade e eu farei cargo de, de, das consequências que tenha que pagar por, por, por fazer esse trabalho esta manhã, mas eu não recebi dinheiro em nenhum momento. Coronel, é uma mulher. São histéricas, se põem nervosas. Cuidado com a tocar, Iván. Muito cuidado, Iván. Julián, disse que não quero rivalidade entre vocês, que as decisões as tomo eu.
Coronel, eu quero fazer uma pergunta. Como é possível que seus subordinados se briguem, haja este tipo de problemas aqui? E pensei que isto era um lugar sério, um lugar que está para ajudar as pessoas, à cidadania e muito menos caluniando a pessoa que deve estar por chegar. Senhor, você está a falar demasiado e deveria ir-se.
Coronel, aqui há muitas coisas que estão encobertas. Pelo momento quero que vocês dois entreguem seus uniformes. Senhor, desculpe, creio que isto é uma equivocação. É evidente. Você não tem nada a falar neste momento. Imbecil. Estás-me a encher a paciência. Cala a boca. Não toque meus… Suficiente. Já acalma-te, Iván. Fazer-te ler-me não te salvará, assim é que entrega, Senhor.
Este Senhor tem que estar… esta mulher. Façam silêncio. Desculpem. Lhes apresento a honorável Juíza Marisa García. Mas, você é uma Magistrada? Por que não o disse antes? Simplesmente estava a ver o comportamento de seus Agentes. Disse-to.
Disse-te que se me fazia como… Bom, Magistrada, olhe, o maior respeito para você e se algum de meus Agentes de verdade lhe faltou, o seu testemunho tem fé pública e será imediatamente despedido da, da nossa instituição. Bom, à parte de que vi o comportamento ilícito com tocadas, palavras e olhares inapropriados à minha pessoa e também a outra jovem, a qual se ofereceu ajudar-me quando eles estavam a abusar de poder.
Necessitamos que se refira diretamente ao implicado ou os implicados, por favor. É necessário, por favor. Não é, não é necessário. Creio que tudo foi um mau entendido. Creio que é muito notório. Quem foi a pessoa que infringiu a lei? Abusando do uniforme o qual leva posto neste momento. A Jovem aqui, a Jovem aqui em algum momento se dobrou, mas graças a Deus entrou em razão e pôde ajudar-me e por essa razão pude comunicar-me para que viessem a trazer-me o necessário.
Muito bem, Iván, quero que entregues o seu uniforme e as suas armas. Senhor, vai crer estas mentiras, mas vai seguir com a mesma atitude. Iván, lembre-se que tenho vídeos. Não quero escutar mais asneiras. O senhor está detido. Julián, Senhor, prenda-o imediatamente. Senhor, por favor, isto é uma injustiça.
Guarde silêncio que neste momento está em qualidade de preso. Que fiel és. Ah, tantos anos a trabalhar juntos. Assim me pagas. Cale-se, cale-se. Assim é que acompanhe-me, por favor. Está bem. Acompanhe-me. Graças por a delatar. Graças. Cala-te. Agente. Lamento muito dizer-lhe que você vai correr a mesma sorte. Não, não, ela não.
Ela ao final de tudo recapacitou e foi quem praticamente me ajudou para que tudo pudesse se solucionar e você se desse conta e ela também terminasse de abrir os olhos porque ao que parece estava assustada pela mesma atitude que tinha o seu companheiro. Muitas vezes fui obrigada por Iván a fazer coisas que eu não queria, mas simplesmente lhe peço uma oportunidade e lhe prometo que tudo será diferente, que vou cumprir com suas ordens tal qual como se deve.
Considerando que a Magistrada tem intercedido por você, sinta-se agradecida com isso porque vai ter a nova oportunidade. [Música] Graças, de verdade que sim, Jorel. Muitíssimas graças. Eu espero que de verdade possa ter mais tranquilidade este lugar e uma melhor supervisão, porque com sinceridade o mau bocado que passei e a outra jovem não o desejo a ninguém.
Ninguém tem que ser humilhado por como se veja fisicamente ou simplesmente porque levem um uniforme e se sintam superior aos demais. Estamos de acordo? E estamos a trabalhar duramente com isso. Lhes oferecemos nossas desculpas e vamos tratar de que isto não volte a suceder, Senhora. Mas de todas as maneiras falta que libertem a pessoa.
Sim, a outra jovem que estava a ajudar-me com o telefone quando passou o alerta. A ver, Senhora, permita-me por fim. Assim mesmo creio que está livre e pode se marchar. E que passou? Houve um erro, mas ao que parece alguém fez o correto e isso a beneficiou muito. Pois me alegra, embora espero que não se sigam a aproveitar de ter um uniforme.
Oxalá algum dia isso possa mudar, se justifique muito bem o que é a justiça e não o poder. A verdade que eu também espero isso, Senhora Valeria. Enquanto isso, continuarei com o meu serviço. Pode se marchar. Acompanhem. Bom, Julián se encarregará da jovem. E Juíza, com todo o respeito, por que andava nesse veículo? Bom, o meu teve um pequeno acidente e tive que utilizar esse de emergência e não vejo nada de mal se é um meio de transporte. Tem razão.
Então, a jovem, de facto, por aí vem a jovem. [Música] Eh, Senhora, queremos manifestar-lhe nossa desculpa pelos erros que tenham cometido nossos Agentes. Já um dos Agentes foi encarcerado pelos erros que cometeu. Ela é uma Magistrada, Juíza e tem colaborado connosco manifestando-nos inclusive o seu agradecimento porque você tratou de as ajudar.
Nós também lhe damos as graças. Bom, pois me alegra que se tenha feito justiça. Sim, de verdade que lamento muito o mau bocado que tiveste que passar e graças porque foste das poucas pessoas que se me acercou a ajudar-me com esse mau momento que estava a passar. E o voltaria a fazer. De verdade que foi uma injustiça o que lhe fizeram a essa Senhora.
Sim, talvez perdeste até o teu dia de trabalho, mas graças. De facto, ia buscar trabalho, o perdi a entrevista e absolutamente tudo o que ia fazer o dia de hoje por culpa desses [Música] Bom, não há por que estar a recordar já o mau momento e creio que isso poderíamos solucioná-lo, verdade? Sim, eu creio que sim. Isto também é uma lição mais para vocês. A Cidadania atua.

Há que estar de mão da Cidadania. Não podemos estar em contra ou levando-os a situações tão vergonhosas como a que viu a Juíza e a Senhorita. Sim. E, e… nós sempre corrigimos esse tipo de situações e vocês têm sido testemunhas de que prendemos o Agente que cometeu esses erros contra vocês.
Bom, então bom, eu tenho que me ir. Não, não, não, fica. Já creio que está bem dizer-lhe que podemos ver a sua folha de vida para ver se podemos ajudar-lhe e oferecer-lhe um emprego, já que seria o menos que poderíamos fazer pela ajuda que me deste o dia de hoje. De verdade. Claro que sim. Claro que sim. Graças. Sim. Eu, eu lhes envio por correio tudo o que faço.
Vamos pôr-nos em contacto para acertar a agendar a consulta e já mais adiante ver como segue a surgir o processo aqui laboral. Claro, claro, Senhor, graças. E é muito interessante que tenha triunfado eh as boas intenções, que os maus tenham sido castigados, que a Jovem tenha sido recompensada com essa oferta laboral e graças a Deus tudo se solucionou. Bom, muitíssimas graças.
De verdade que sim, nós aqui vamos seguir a continuar e a cumprir tudo como se deve. Isso espero. Que passem um feliz dia. É o mesmo, Senhora. Vamos. Eh, vem Jovem para seguir pondo-nos ao dia. Permissão. Até logo, graças por vir. Agente. Você se dá conta na situação que colocam os erros? Sim, tenho-o bastante claro, Coronel e é algo que jamais se vai voltar a repetir. Conte comigo. Prometo dar o melhor de mim.
Eu quero que a você nunca se lhe esqueça o que você tem vivido e o que tem visto. Muitas graças. [Música] Cada história nos deixa uma lição. Às vezes doem, mas sempre nos ensinam. Se esta história tocou o teu coração, dá-lhe like, subscreve-te e comenta para que nos acompanhes em mais histórias que inspiram. M.