O Dono da Fazenda Pegou Sua Esposa com o Escravo Mais Forte… Ninguém Imaginou Sua Reação

O facão reluziu na mão do coronel Ramiro quando ele escancarou a porta do quarto dos fundos da senzala. O cheiro de suor e lençóis sujos invadiu suas narinas, mas nada comparado ao soco no estômago que foi ver aquilo. Sua mulher, dona Clara, nua debaixo do corpo musculoso de Zé Grande, o escravo mais forte da fazenda.

Zé, com os ombros largos marcados por chicotadas antigas, congelou em cima dela, os olhos arregalados de pavor. Clara gritou, puxando o lençol para se cobrir, o rosto pálido como cera. Seu cachorro! Berrou Ramiro, avançando com o facão erguido. A lâmina cortou o ar, mas parou a centímetros do pescoço de Zé. O escravo nem piscou, só murmurou um “Senhor, por piedade”, rouco enquanto tentava se levantar sem derrubar Clara. Clara soluçava, os cabelos pretos desgrenhados caindo no rosto.

“Ramiro, não, ele me obrigou, juro por Deus. Foi à força, me salva.” Ramiro parou, o peito arfando. Seus olhos injetados de cachaça da noite na casa-grande passeavam entre os dois. Zé Grande era o melhor capataz informal da fazenda. Carregava sacos de café de 80 kg como se fossem penas. Domava mulas bravas e ainda liderava os outros escravos no roçado sem precisar de chibata.

Perder ele seria prejuízo pros negócios. E Clara… Casados há 10 anos, ela era a filha do comendador de Vassouras que financiava metade das terras dele no Vale do Paraíba. Divórcio? Nem pensar. Em 1850 isso era escândalo que acabava com reputação. “Levanta daí, seu negro imundo!” Ramiro cravou o facão na madeira da cama que rangeu.

Zé obedeceu devagar, pegando as calças rasgadas no chão e vestindo com as mãos tremendo. Clara se encolheu no canto, os seios ainda meio à mostra sob o lençol fino de algodão cru. “Senhor, eu…” Zé começou, mas Ramiro o calou com um tapa que ecoou pela senzala. Os outros escravos, acordados pelo barulho, espiavam pelas frestas das portas de palha, sussurrando: “Ai, Jesus, o Zé tá morto.” “Cala a boca! Vocês dois me seguem para a casa-grande agora!” Ramiro girou nos calcanhares, o gibão de linho aberto no peito suado, as botas de couro batendo no chão de terra batida. Lá fora, a fazenda dormia sob as estrelas, mas o terreiro fervia de tensão. Tochas de cera de carnaúba iluminavam o caminho até a varanda ampla, com redes de algodão esticadas e uma mesa de jacarandá cheia de garrafas de pinga vazias.

Ramiro empurrou Clara para dentro da sala de visitas, onde o retrato dele em uniforme de milícia olhava severo da parede. Zé ficou do lado de fora, algemado num tronco de pau-brasil a dois capangas. “Fala a verdade, Clara, há quanto tempo isso tá rolando?” Ramiro se sentou na cadeira de balanço, servindo uma cachaça pura num copo de cristal.

Ela caiu de joelhos, o vestido camponês amarrotado, colado na pele. “Foi só hoje, Ramiro. Ele veio consertar a rede. Eu tava sozinha. O diabo me levou. Me perdoa, pelo amor de Maria Santíssima.” Ramiro tomou um gole longo, os olhos frios. Ele sabia que não era verdade. Já vira os olhares trocados no almoço quando Zé servia o feijão com torresmo e farofa na mesa dos senhores. Clara, com 28 anos, sofria com as noites vazias.

Ramiro passava mais tempo no pelourinho chicoteando escravos rebeldes ou bebendo com os fazendeiros vizinhos do que na cama dela. Zé era novo na fazenda, comprado em leilão no Rio há seis meses, forte como um touro angolano. “Você sabe o que eu devia fazer?”, Ele disse baixinho, se inclinando. “Mandar esse preto pro tronco e te mandar de volta pro teu pai com a fama de adúltera.

Mas aí quem sai perdendo sou eu.” Clara ergueu o rosto, lágrimas escorrendo. “O que você vai fazer então? Me mata.” Ramiro riu. Um riso seco que gelou o sangue dela. “Matar? Não, Senhora. Eu tenho uma ideia melhor. Amanhã no amanhecer todo mundo da fazenda vai ver o castigo. Mas não é bem o que vocês pensam.” Ele se levantou, abriu a porta e chamou os capangas.

“Levem o Zé pro calabouço. E tranca a Clara no quarto dela, sem comida, até eu decidir.” Enquanto os homens arrastavam Zé, que nem resistiu, Clara gritou: “Ramiro, por favor, eu faço qualquer coisa!” Ele fechou a porta na cara dela, mas no fundo do peito uma raiva misturada com ciúme queimava. Ninguém imaginava o que o coronel Ramiro tramava.

Nem os escravos cochichando no terreiro, nem os peões brancos que apostavam na venda que Zé ia levar 200 chibatadas. Na senzala, Maria, a escrava cozinheira, confidenciou pra neta: “O Zé Grande tá ferrado, menina, mas o Senhor é danado. Vai ter reviravolta.” O sol mal raiava quando o sino da capela tocou, chamando todos pro terreiro.

Centenas de escravos, homens de calça de pano cru, mulheres com saias remendadas e panos na cabeça, se alinharam em silêncio, os pés descalços na terra vermelha. Peões a cavalo vigiavam, rifles engatilhados. Clara, pálida como fantasma, foi trazida de braços amarrados, o vestido trocado por um pano simples.

Zé, camisa rasgada e marcas frescas no rosto, foi arrastado pro centro. Ramiro subiu no palanque de madeira, gibão abotoado, chapéu de palha na mão. “Escutem todos, hoje a justiça vai ser feita. Esse escravo sujou minha honra com minha mulher, mas eu sou homem de Deus e de lei.” A multidão murmurou. Um escravo velho resmungou:

“Vai vender ele pro norte, coitado.” Ramiro apontou pro Zé. “Você, negro, fala o que tem a dizer.” Zé ergueu a cabeça, voz firme, apesar do medo. “Senhor, eu errei feio. Pague com minha carne, mas poupe a Sinhá.” Clara choramingou. Ramiro sorriu de lado. “Errar todo mundo erra, mas castigo tem que doer. Capataz, traga o chicote.” O couro trançado assobiou no ar, mas Ramiro ergueu a mão. “Espera! Primeiro, a Sinhá vai confessar na frente de todos.” Clara tremeu. “Foi culpa minha, gente. Eu seduzi ele. Me perdoem.” Gritos de surpresa. Escravos trocaram olhares. Sinhá atraindo? Inacreditável. Ramiro se aproximou de Zé, sussurrando só para ele ouvir.

“Você é forte demais para morrer assim, mas vai pagar do meu jeito.” O que ninguém esperava veio em seguida. “Ei, galera, tá vidrado nessa loucura? Se inscreve no canal agora. Deixa o like maroto. Comenta aí o que o coronel vai fazer e clica no hype para esse vídeo bombar. Não perde o próximo capítulo. Vai explodir sua cabeça.” Palavras exatas até aqui. 1000. Capítulo 2. A noite que mudou tudo. O coronel Ezequiel parou na porta do quarto, a lamparina tremendo na mão dele, jogando sombras compridas nas paredes de taipa. Dona Clara, a mulher dele, nua na cama de madeira, os lençóis embolados nos pés e Zé Forte, o escravo mais bruto da fazenda, de pé ao lado, o peito largo suado, os olhos arregalados de pavor.

O ar cheirava a suor e terra vermelha. Ezequiel não gritou, não sacou o facão que trazia na cintura, só ficou ali olhando pro casal como se visse fantasmas. “Sai daí, Zé”, murmurou o coronel, a voz baixa, rouca, como quem engole cachaça azeda. “Vai pra Senzala agora!” Zé Forte, com os músculos inchados de tanto carregar sacos de café, pegou a calça de pano cru e vestiu rápido, sem ousar olhar para Clara.

Ele saiu tropeçando pelo corredor escuro, o coração na boca, esperando o chicote ou uma bala nas costas, mas nada, só o silêncio pesado da casa-grande. Clara puxou o lençol pro peito, os cabelos pretos bagunçados caindo no rosto branco como leite de vaca. “Ezequiel, meu amor, não é o que parece.” Ele fechou a porta devagar, botou a lamparina na mesa de jacarandá e sentou na cadeira rangente.

Os anos de sol e raiva tinham marcado o rosto dele, barba rala e olhos fundos. “Ah, é mesmo? Então me explica, Clara. Explica pro teu marido porque tu tá na cama com o negro da minha fazenda.” Ela chorou, mas não de medo, de raiva mesmo. “Porque tu me trata como um bibelô! Faz 10 anos que a gente casou, Ezequiel.

Tu só pensa em café, em gado, em comprar mais escravos. Eu fico aqui sozinha nessa casa podre, cozinhando feijão com farinha pros teus peões enquanto tu some nas tabernas de São Paulo.” O coronel riu seco, coçando o bigode. “Escrava é? Tu é senhora dessa fazenda toda, Clara. Tem mucama para te servir. Tem lençóis de linho vindos do Rio. O que mais tu quer?” “Quero um homem!” Ela cuspiu, os olhos faiscando. “Não um patrão que me põe na parede para parir herdeiro e depois me ignora. Zé me olha como mulher. Ele me toca como se eu fosse viva.” Ezequiel se levantou devagar, aproximando o rosto do dela. O cheiro de tabaco e couro dele invadiu o quarto. “E tu acha que eu vou mandar açoitar ele, matar os dois na praça de Salvador para todo mundo ver?” Clara engoliu em seco, esperando o pior, mas ele só virou as costas e saiu batendo a porta.

Na senzala, os escravos cochichavam em quilombolas, baixinho, debaixo das redes de dormir. Zé Forte se encolheu no canto, o corpo todo doendo de tensão. “Tô morto, meus irmãos. O coronel vai me abrir no meio.” A madrugada rastejou lenta. O galo cantou três vezes quando Ezequiel apareceu no terreiro de botas altas e chapéu de couro. Os escravos se ajuntaram cabisbaixos, as saias de chita das mulheres sujas de barro, os homens de calças rasgadas.

Ele apontou pro Zé: “Tu vem cá!” Zé avançou esperando o primeiro golpe, mas Ezequiel botou a mão no ombro dele, forte como ferro. “Hoje tu não corta cana, vai pro estábulo. Ensina o potro novo a puxar arado e à noite vem na casa-grande, tem conversa.” Os escravos se entreolharam boquiabertos. Sinhá Clara assistia da varanda, o vestido de algodão estampado, colado no corpo pelo orvalho.

“Que diabos ele tá tramando?”, pensou ela, o estômago revirando. Dias se arrastaram na fazenda do Recôncavo Baiano, 1858, com o cheiro de café torrando e o rangido das mulas nos cafezais. Zé Forte trabalhava dobrado, mas o coronel não tocava no assunto. Às vezes via os dois se olhando de longe, Clara na janela, bordando em vão, Zé carregando fardos.

Ezequiel fingia não notar, bebendo sua cachaça pura na rede da varanda. Uma noite, depois da missa na capela da fazenda, ele chamou Zé para dentro. Clara já estava na mesa, servindo vatapá e carne de sol pros dois. O escravo entrou suado, sem camisa, só a calça e um pano no pescoço. “Senta aí, negro”, disse Ezequiel, empurrando um banco.

“Come!” Zé hesitou, mas sentou. Nunca tinha comido na mesa dos senhores. O vatapá queimava a língua, dendê forte como fogo. Clara servia quieta, os olhos no chão. “Tu é forte, Zé. O mais forte aqui, carrega 10 sacas sem reclamar. Por isso eu te comprei no leilão do pelourinho. Lembra?” Ezequiel cortava a carne com a faca afiada.

“Mas força não é só para cana, é para a família também.” Clara arregalou os olhos. “Ezequiel, pelo amor de Deus…” “Cala a boca, mulher!” Ele olhou pro Zé. “Tu quer minha mulher? Pois toma. Mas com uma condição, tu vira capataz, cuida dos escravos, dos campos. Eu tô velho, Zé. Quero um filho teu com ela para herdar isso tudo. Legítimo no papel.

O padre da capela assina. Zé engasgou com o feijão. “Senhor, eu sou escravo. Como assim?” “Eu te alforrio amanhã na frente de todo mundo. Tu casa com ela, faz o serviço. Eu finjo que é meu sangue. Ninguém na Bahia vai saber, senão os dois morrem chicoteados.” Clara pulou da cadeira. “Tu tá louco? Me vender pro escravo?” “Não é venda, é negócio. Tu quer homem? Toma dois.

Eu fico com a fazenda, tu com o fogo. E Zé.” Ezequiel cravou os olhos nele. “Se tu me trair, eu te mato devagar.” O silêncio caiu como chibata. Zé olhou para Clara, ela para ele. O dendê azedava na boca dos dois. Capítulo 3. O casamento maldito. Semanas viraram meses. O alforreamento de Zé foi na praça da vila com tambores e batuques abafados.

Ele ganhou papéis do escrivão, calça de brim e chapéu de palha novo. Os escravos murmuravam: “O negro virou senhor?” Clara, de vestido de seda do Rio, trocou votos na capela com ele. Ezequiel de padrinho, sorriso falso nos beiços. Mas a noite de núpcias… Ai, Jesus! Na cama grande, Zé tremia mais que folha de bananeira. “Clara, isso é armadilha.

O coronel quer nos quebrar.” Ela o puxou febril. “Quieto, a gente foge depois do filho nascer. Pro quilombo do Pai. Eu…” Ezequiel ouvia tudo pela parede fina, cachaça na mão, planejando o próximo golpe. “Ei, galera, tá pegando fogo, né? Deixa o like agora. Comenta: ‘Zé vai cair na dele’ e esmaga esse hype para detonar o canal.

Próximo capítulo vai te deixar de queixo no chão. Inscreve aí para não perder.” Capítulo dois. O chicote estalou no ar como um trovão, cortando a pele das costas de Zé com precisão cruel. O sangue jorrou quente, escorrendo pelas costelas musculosas do escravo mais forte da fazenda. Ele nem piscou, só rangeu os dentes, os olhos fixos no chão de terra batida do terreiro.

Coronel Ramiro, o dono, com o rosto vermelho de raiva, bigode tremendo, parou de repente. “Seu cachorro imundo! Com a minha mulher na minha cama!” A voz dele ecoava pelas senzalas e os outros escravos amontoados nas sombras prendiam a respiração. Dona Clara, a esposa, estava ali do lado, de camisola rasgada, joelhos no chão, soluçando.

“Ramiro, por favor, foi um erro.” Zé ergueu a cabeça devagar, o corpo todo latejando. Ele era o capataz informal dos pretos velhos, o que carregava os sacos de café mais pesados, sem reclamar, o que consertava as cercas antes do sol nascer. Mas agora, acorrentado no tronco, via o fim chegando. “Senhor, ela veio para mim, eu não pedi.”

Ramiro cuspiu no chão, o chapéu de couro caindo na poeira. “Mentira! Vocês dois safados. Amanhã de manhã você vai pro tronco do pelourinho na vila e ela… ela vai aprender o que é respeito.” Ele virou as costas, mas parou na porta da casa-grande, murmurando pro capanga: “Prepara o ferro em brasa, ninguém mexe com o meu nome.”

Na senzala, à meia-noite, os escravos cochichavam em volta da fogueira baixa. Maria, a cozinheira mameluca, passava um pano úmido nas costas de Zé. “Ô Zé, tu tá louco? Dona Clara é fogo que queima. Sinhá branca não perdoa.” Zé gemeu baixinho, o suor misturando com sangue. “Ela tava sozinha, Maria. Ramiro viaja pros cafezais do sul.

Deixa ela trancada aqui como bicho. Eu só consolei.” Os outros riram nervosos, mas o medo pesava. João Cafu, o menino magrelo que tocava os sinos, sussurrou: “E se ele mata tu, quem vai nos defender dos feitores?” Capítulo 3. A vila de Piracicaba fervia na Praça do Mercado, com tropeiros gritando preços de mulas e quitandeiras vendendo farinha de mandioca, embrulhada em folhas de bananeira.

O pelourinho erguia-se no centro, madeira escura marcada por cicatrizes antigas. Zé foi arrastado para lá. Ao amanhecer, nu, da cintura para cima, algemas nos pulsos. A multidão se aglomerou, sinhás rodadas abanando leques, fazendeiros de cartola fumando charuto. Coronel Ramiro subiu no palanque, revólver no cinto.

“Esse preto aí desonrou minha casa. Dormiu com minha esposa legítima.” Gritos de “Chicote nele!” ecoaram. Dona Clara, de vestido preto fechado até o pescoço, olhos inchados, foi empurrada para perto. “Confessa, sua…” Zé cuspiu sangue, olhando direto pro coronel. “Senhor, a senhora tava vazia. Você bebe cachaça toda a noite e ronca pros porcos. Eu dei o que ela pedia.”

A praça gelou. Ramiro sacou o chicote, mas hesitou. Um tropeiro velho, amigo do coronel, puxou ele pro lado. “Ramiro, pensa bem. Matar escravo é perda de braço forte. E a Clara… leva ela para um conventinho em São Paulo. Some com a vergonha.” O coronel bufou, mas o orgulho rachava. Ele baixou o chicote. “Você vive por enquanto, mas volta pra fazenda como escravo comum. Nada de capataz.

E se eu te pego olhando para ela de novo, corto sua língua.” Clara soluçou alto, caindo de joelhos. “Ramiro, me perdoa, foi o diabo!” Ele a agarrou pelo braço, arrastando para a carroça puxada por mulas. “Cala a boca! Você vai pro Rio, para a casa da minha irmã, e leva o moleque que tá no teu ventre.” A multidão murmurou: “Ela tava grávida?” “De quem?” Capítulo 4.

Meses se passaram na fazenda Santa Cruz. O café brotava nos pés de terra vermelha e Zé voltava ao trabalho braçal. Carregando cestos nas costas largas, cicatrizes brancas cruzando a pele preta. Os escravos o olhavam diferente agora. Herói ou tolo? Maria ria na cozinha mexendo a panela de feijão com torresmo. “Tu escapou da forca, Zé.

Mas o Senhor tá com olho de cobra em tu.” Ele assentia calado, pensando na noite que mudara tudo. Clara tinha chorado nos braços dele, confessando as noites frias. O marido que só pensava em terras e escravos. Ramiro mudou, bebia menos, andava mais pela fazenda, falando com os pretos como gente. Uma tarde chamou Zé pro alpendre da casa-grande.

Botas polidas no assoalho de madeira, charuto na mão. “Você é forte, Zé. Mais que meus filhos brancos. Aquele rebento da Clara pode ser teu.” Zé congelou, coração martelando. “Senhor…” Ramiro soprou fumaça. “Eu mandei ela pro Rio, mas ela voltou semana passada de fininho, tá no quarto esperando. Vai lá, mas depois some. Te dou passagem para um Quilombo lá no sertão de Minas, livre.”

Zé subiu a escada rangente, porta entreaberta, Clara de robe solto, barriga arredondada, sorriu fraco. “Zé, ele sabe?” Ele a sentiu, abraçando-a devagar. “Ele libera a gente, mas separados.” Lágrimas rolaram. “Eu te amo, cabra forte. Cuida do nosso sangue.” Namorou-se Capítulo 5. O fim da corrente.

No quilombo do Jatobá, escondido nas matas do interior paulista, Zé construiu uma vida. Anos voaram. A Lei Áurea veio em 1888, mas para ele a liberdade era antes. Casou com uma preta fugida. Teve filhos que corriam livres entre as roças de milho e mandioca. Ramiro morreu velho, fazenda vendida pros imigrantes italianos. Clara, viúva, mandou um bilhete pelo correio. “O menino tem teus olhos.

Vive bem.” Zé, grisalho, mas forte, sentou na varanda de taipa, cachimbo na boca, olhando o pôr do sol tingir as colinas. “Eu peguei fogo na senzala do Senhor Branco e saí queimando, mas vivo.” Os netos riram ao redor e ele contou a história pela milésima vez, sem ódio, só verdade crua. “Ei, galera, que reviravolta insana, né? O Zé virou lenda.

Se tu chegou até aqui, esmaga o like duplicado, comenta ‘liberdade pro Zé’ com tudo que tu sentiu. Se inscreve agora e ativa o sininho para mais histórias reais que grudam na alma brasileira. Compartilha com a galera para viralizar esse canal. Tua ajuda faz a diferença para trazer mais tramas assim, direto do coração do Brasil antigo.

Valeu, beijo na testa, até a próxima bomba. M.

Related Posts

Our Privacy policy

https://abc24times.com - © 2025 News