INACREDITÁVEL: SBT e Filhas de Silvio Santos COMEMORAM com Xandão e Lula após FIM das SANÇÕES
O Brasil testemunhou um dos realinhamentos políticos mais surpreendentes e simbólicos do ano, com o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a protagonizarem um momento de confraternização e vitória institucional que ocorreu, de forma inacreditável, no coração de um dos grupos de mídia mais historicamente volúveis do país, o SBT. A festa de lançamento do ‘SBT News’ serviu como palco para a celebração pública do levantamento das sanções da Lei Magnitsky contra Moraes e sua esposa, um pedido que, segundo o próprio Ministro, foi impulsionado pela diplomacia do Presidente Lula. O evento, que misturou a alta cúpula do Judiciário e do Executivo com a elite midiática, selou não apenas uma ‘tripla vitória’ para a democracia, mas também o colapso de uma narrativa Bolsonarista, deixando a oposição em ‘choradeira’ e com a sensação de ‘perdermos, perdemos’.

O cenário era de pura ironia política e poder consolidado. Numa noite em que a imprensa e as redes sociais ferviam com a notícia da cassação imediata do mandato da deputada bolsonarista Carla Zambelli por uma “canetada” de Alexandre de Moraes, o Ministro, carinhosamente apelidado de “Xandão”, estava de copo na mão, brindando com o homem que ele chamou de seu aliado na diplomacia internacional: o Presidente Lula. A coincidência de a cassação de Zambelli e o levantamento das sanções Magnitsky ocorrerem na mesma data só adicionou drama e simbolismo à celebração.
A festa, que reuniu um who’s who da política paulista e nacional – incluindo o Governador Tarcísio de Freitas e o Prefeito Ricardo Nunes, ambos da oposição –, transformou-se numa demonstração ostensiva de força institucional e estabilidade. Para o campo progressista, foi uma “festa” e um “presente” de aniversário para Moraes, que completaria anos no dia seguinte, numa clara alusão a um momento de triunfo.
O Triunfo da Soberania: A Diplomacia de Lula e a Tripla Vitória de Xandão
O ponto alto da noite foi a intervenção de Alexandre de Moraes, que quebrou o protocolo para tecer um agradecimento público e efusivo ao Presidente Lula. O motivo era de extrema relevância diplomática: as sanções da Lei Magnitsky, aplicadas por autoridades norte-americanas, que visavam punir Moraes e sua esposa por alegações de violação de direitos humanos ou corrupção, haviam sido oficialmente removidas. A reversão, que o próprio Eduardo Bolsonaro classificou como algo “impossível” de ser conseguido rapidamente, foi o mote da celebração.
Moraes revelou os bastidores da decisão, destacando a postura firme do Brasil no cenário internacional. O Ministro recordou que, quando o tema das sanções surgiu, pediu a Lula que não tomasse medidas retaliatórias, pois acreditava que a verdade prevaleceria. E, segundo ele, a verdade prevaleceu, mas com um empurrão decisivo: “Com o empenho do presidente Lula e de toda a sua equipe, a verdade prevaleceu”.
O Ministro, em tom eloquente e confiante, descreveu o levantamento das sanções como uma “tripla vitória”, que foi ovacionada pela plateia:
A vitória do judiciário brasileiro, que “não se vergou a ameaças, a coações e não se vergará”.
A vitória da soberania nacional, com Lula a defender desde o primeiro momento que o país “não iria admitir qualquer invasão na soberania brasileira”.
A vitória da democracia, com o Brasil a “dar exemplo de democracia e força institucional a todos os países do mundo”.
A fala de Lula reforçou esta linha, tratando o tema com a devida gravidade diplomática e destacando a importância da independência dos poderes. O Presidente contou que, em conversa com o então interlocutor estrangeiro, questionou: “É bom para você? Eu falei: Não é bom para mim, é bom pro Brasil e é bom pra democracia brasileira”. O Presidente reforçou que “a tua vitória, Alexandre, é a vitória da democracia brasileira”, um intercâmbio de elogios e a união de forças que representou um golpe demolidor na narrativa da oposição. A vitória, segundo o comentarista, foi alcançada “sem genoflexão, ou seja, sem ficar de joelhos, sem implorar e sem mentir”.
A Reviravolta do SBT e o Abraço Desavergonhado com o Poder
Se o alinhamento Lula-Moraes já era impactante, a reviravolta protagonizada pelo SBT adicionou uma camada de surrealismo ao evento. A emissora, historicamente associada ao apoio ao ex-presidente Bolsonaro e aos seus ideais, abriu as suas portas para uma celebração que era, inegavelmente, um triunfo do lado oposto.
Relatos da festa indicam que “as filhas do Silvio Santos estavam lá todas entregues ao Lula lá, se derretendo aos prazeres…”. Este comportamento, segundo analistas presentes na cena, não é ideológico, mas puramente pragmático. A figura de Silvio Santos, mesmo após a sua morte, é evocada para explicar a tradição do grupo de sempre se alinhar ao poder vigente.
“O Silvio Santos não gostava do Bolsonaro. O Silvio Santos gostava do poder. Silvio Santos apoiou a ditadura e apoiou todos os governos vigentes. Não importa, não importa qual a característica ou ideologia. Silvio Santos sempre esteve ao lado do poder”, afirma o comentador. A anedota serve para desmistificar qualquer lealdade ideológica do SBT. A nova realidade é que a emissora trocou o “babado ovo” por Bolsonaro por um abraço caloroso com Lula e o STF, num reconhecimento de que o novo status quo está consolidado. A comentarista do próprio SBT no evento chegou a dizer que “não tem como reclamar do time que tava ali em campo se referindo a Lula e Alexandre”, um endosso explícito à nova configuração de poder.

A “Choradeira” da Extrema-Direita e a Conversão Forçada ao Lulismo
A celebração no SBT foi a pá de cal sobre a moral do campo Bolsonarista. O sentimento que se espalhou nas redes da oposição foi de “luto” e de reconhecimento da derrota. O comentador do vídeo descreveu a reação como “choradeira”, com bolsonaristas a dizer: “Gente, não adianta mais, perdemos, perdemos e tá feito, tá feito…”.
O símbolo máximo desta humilhação política foi a reação à declaração de Eduardo Bolsonaro (Dudu), filho do ex-presidente. Em uma entrevista anterior, Dudu havia afirmado categoricamente que a revogação da Lei Magnitsky contra Moraes seria uma “surpresa muito grande” e que ele “não conhece ninguém que tenha conseguido fazer a reversão” da sanção de forma rápida, prevendo que levaria “mais de década” e “muito investimento”.
A rapidez e a facilidade com que Lula conseguiu reverter a situação transformaram a fala de Dudu num meme de derrota e ironia. O comentador usa o episódio para ironizar o fato de que o próprio Lula estaria “convertendo a gente ao lulismo” ao realizar feitos “impressionantes” e “coisas que você nunca viu antes”. A derrota é atribuída à sorte ou à habilidade política de Lula, que consegue feitos como “ser eleito três vezes presidente, mesmo vocês tendo jogado ele dentro de uma cela, né? Sem merecer. O cara é bom”.
O contraste entre a festa e a frustração é evidente. Enquanto Lula e Moraes celebravam a vitória da democracia brasileira, a extrema-direita via a sua principal narrativa de perseguição desmoronar, sendo forçada a engolir a rápida reversão de uma sanção que era vista como a sua grande esperança de pressão internacional.
Os Bastidores da Festa: Corintianos, Alianças e a Força Institucional
Além da celebração institucional, o evento revelou curiosas alianças nos bastidores. A presença de Tarcísio de Freitas, do campo da direita, foi vista como um aceno à pacificação, embora ele se mantivesse cauteloso no seu discurso, pedindo que “temos que pacificar o país”.
O evento serviu também para revelar um “time de corintianos para ninguém botar defeito”, com o Presidente Lula, o ex-jogador Ronaldo (Fenômeno) e o Ministro Alexandre de Moraes, todos juntos. O detalhe futebolístico foi uma anedota de leveza na solenidade política, mostrando um lado mais humano (e torcedor) dos protagonistas. O comentador, no entanto, destaca o lado mais sério da presença do Ministro, que, apesar do “ritmo de festa”, foi aplaudido e elogiado por ter “resistido firmemente pelo Brasil”.
A festa no SBT, portanto, não foi apenas um evento de lançamento de um canal de notícias; foi um marco político. Foi o momento em que o poder vigente no Brasil — Executivo e Judiciário — celebrou uma vitória diplomática e institucional, ao mesmo tempo em que a principal força de oposição foi forçada a reconhecer a sua derrota. O recado para o Brasil e para o mundo é de que a soberania nacional e as instituições brasileiras não se curvarão, e de que o alinhamento com o poder é uma máxima que se mantém inabalável na mídia tradicional. O final do ano traz um novo status quo político: o tempo da “choradeira” e do “luto” para uns, o tempo do triunfo e da festa para outros. O Brasil segue, e o poder se realinha com uma força que a oposição subestimou.