No final de semana aconteceu um ato em Brasília super esvaziado em favor de Bolsonaro. Não foi absolutamente ninguém. 130 pessoas e somente o deputado Marcos Polon esteve presente sendo um grande fiasco, mais um fiasco. Diziam que o país iria parar e o país não parou. O país continua muito bem. E eu aponto quatro razões para esses fiascos seguidos do bolsonarismo em favor de Bolsonaro.
O primeiro motivo é justamente a prisão do Bolsonaro ter acontecido de modo gradual. A população se acostumou a ela. A própria saúde de Bolsonaro, muito fragilizada e exposta pelos filhos, tira a visão que Bolsonaro possa liderar alguma coisa. Também tem a falta de profissionalização do próprio PL, que não vai conseguir engajar e mobilizar como o PT fez quando o Lula foi preso.
E também a falta de manifestação política em favor de Bolsonaro. O centrão não quer que Bolsonaro permaneça forte. E sinceramente eu vejo que a família Bolsonaro tá numa situação bem delicada. Porque o centrão teme ir para 2026 sem o apoio do Bolsonaro. Mas sinceramente não vejo que esse apoio é tão relevante assim, porque se a família Bolsonaro não apoiar o candidato de direita, os bolsonaristas vão anular o voto? Vão votar no Lula? Sinceramente, não vão.

E qual a sua opinião sobre mais um fiasco bolsonarista? Quais são os motivos para essa falta de engajamento? E qual é o motivo principal? Eu acredito que a falta de posição ou de engajamento político. Você acha que o apoio da família Bolsonaro ao candidato do Centrão é algo decisivo? Vai mudar muita coisa? E qual você acha que vai ser o resultado da próxima pesquisa de intenção de votos para presidente da República? A prisão de Bolsonaro vai afetar o quadro? Na minha opinião, não vai. Deixa o like no vídeo se você
considerou o ato em Brasília um fiasco e se inscreva no canal. Brasília teve no final de semana, no domingo, mais um ato em favor de Bolsonaro e foi um ato completamente esvaziado. O ato começou por volta das 2 da tarde, tinha previsão de terminar às 5 horas com uma grande caminhada até a Praça dos Três Poderes ou algum outro local lá em Brasília.
A manifestação foi na praça, no Museu da República. Só que devido a baixa quantidade de pessoas, aproximadamente 130 pessoas, não houve caminhada. e nem a duração completa. O ato por volta das 4 da tarde já havia terminado. Baixo engajamento, baixa motivação e os organizadores do evento disseram que a população estava com medo de sair de casa.
Ninguém estava com medo de sair de casa. A verdade é que o Bolsonaro já não engaja mais ninguém. E apenas um parlamentar esteve presente, o deputado Marcos Polon. E por mais que a gente saiba que quantidade de manifestantes não é algo que nós podemos considerar como sendo relevante, mas o ato de pessoas saírem de casa, irem às ruas, reivindicar uma pauta, só por só por isso já é já seria algo relevante.
Nós não podemos desconsiderar que os bolsonaristas eles consideram e quantitativamente, ou seja, a quantidade de pessoas algo relevante. Mas mais do que isso, é notável a constante desmobilização da quantidade de pessoas ou a desmobilização bolsonarista em favor de Bolsonaro. Então, por mais que uma manifestação, ela precisa ser apreciada pela não pela quantidade, mas o pelo ato em si, no caso dos bolsonaristas chama a atenção pela desmobilização constante.
E eu vejo que existem quatro motivos para esses fracassos bolsonaristas ou esses quatro quatro motivos para essa não comoção que os bolsonaristas tanto alardearam que haveria. Eles disseram que o país ia parar, mas o país não parou. Bolsonaro tá preso, tem aí uma semana e nada aconteceu. E quando eu falo nada é absolutamente nada, nem mesmo manifestações de apoio a ele.
E a pergunta que fica é por quê? O Carlos Andreasa tem duas hipóteses e eu tenho mais duas hipóteses. E nós somamos e fazemos quatro motivos. Primeiro, na visão do Carlos Andreasa, da Band News, o fato da prisão do Bolsonaro ter acontecido de modo gradual, primeiro ficou em tornozeleira, depois prisão domiciliar, depois prisão preventiva e depois a prisão definitiva com o Bolsonaro furando a tornzeleira, vai desmobilizando porque a população brasileira começa a se acostumar com o Bolsonaro preso. Esse é um ponto.
O segundo ponto, a saúde de Bolsonaro. Os filhos de Bolsonaro falaram tanto que ele está mal numa estratégia de conseguir uma prisão domiciliar. que a imagem do mito ela se corrói. Cria-se uma comoção em torno do Bolsonaro, mas não uma comoção política, uma comoção de pena, de dó pelo fato dele estar doente.
E isso ao mesmo tempo, enfraquece a visão de líder, como Bolsonaro pode liderar qualquer coisa, sendo que ele não consegue nem conversar direito, porque ele fica soluçando. O ponto três, na minha opinião, é a falta de profissionalização do próprio P. Para você criar uma comoção, para você engajar as suas bases, você precisa ter uma estrutura partidária extremamente profissional e institucionalizada, o que o PL não tem.
O PT conseguiu mobilizar a sua militância em favor do Lula porque o PT tem uma profissionalização muito grande no nível federal, no nível estadual e também nível municipal, o que o PL não tem. E não adianta só você ter deputados, senadores, deputados estaduais, prefeitos e vereadores. Não, você precisa ter uma coordenação disso tudo. E o PL não tem.
E por fim, a falta de empenho político. Os políticos a direito centrão não querem que Bolsonaro permaneça forte. E esse é um a grande luta que a família Bolsonaro vai ter nesse momento, evitar que Bolsonaro caia no esquecimento. E como que a família Bolsonaro pode fazer isso? A família Bolsonaro vai ter que lutar pela anistia no Congresso, que ela não vai passar.
E é bom que não passe, porque se a dosimetria for aprovada, o que o bolsonarismo vai usar para engajar politicamente? Nada. Eles têm que ficar usando pautas que não vão se realizar. O importante para o bolsonarismo é que a anistia não passe, que o gumota não paute, justamente para poder continuar com o engajamento constante, dando alguma coisa para a militância poder se engajar.
Da mesma forma, é importante que o Bolsonaro não vá para a prisão domiciliar, porque todo mundo sabe que o Bolsonaro não vai ser perdoado. Se o Bolsonaro for para a prisão domiciliar, isso é quase como uma conquista. Ora, o Bolsonaro tava preso o no regime fechado, capaz dele ir para Papuda, como a gente bem sabe, o Alexandre Moraes não desistiu disso, mas Bolsonaro estava preso em regime fechado.
Ele estava na papuda, não vai conseguir nada. Bom, pelo menos já foi para domiciliar. Isso é uma uma vitória, uma conquista. causa o sentimento de catar-se, já é visto como fim da história porque conseguiu aquilo que dava para conseguir. O que que vai mobilizar agora? Bolsonaro já tá em casa, não mobiliza mais nada. É, e Bolsonaro cai no esquecimento.
Então, a família Bolsonaro tem que torcer para que a anichia não seja pautada e que Bolsonaro não vá para a prisão domiciliário. É melhor que Bolsonaro continue justamente onde ele está ou até mesmo que pior que vá paraa Papuda. É uma situação muito, mas muito delicada da família Bolsonaro. Até porque eu não acredito que o candidato de direita seja tão dependente do Bolsonaro assim, como o centrão está querendo eh atribuir essa força ao Bolsonaro e como a própria família Bolsonaro atribui esse poder a ele. Alguns aliados do Tarcísio até
mesmo acreditam que ele possa sair como candidato eh independente do Bolsonaro. O que eu vejo é que o Tarcío está tentando construir uma candidatura que não seja uma candidatura rival do bolsonarismo. Que que eu quero dizer com isso? Se sair Tarcísio e um candidato bolsonarista como Flávio Michele, Tarcísio não vai pro segundo turno.

Mas se Tarcísio sair e o bolsonarismo não lançar um candidato, Tarcísio vai pro segundo turno. E eu não vejo no segundo turno impacto significativo do apoio ou não da família Bolsonaro, sinceramente. Porque um Bolsonaro, vamos supor que a o Starcis vai pro segundo turno e a família Bolsonaro não o apoia, os bolsonaristas vão votar no Lula.
Os bolsonaristas vão anular os votos. E qual que seria a quantidade de bolsonaristas que iriam anular os votos? Seria algo significativo para dar uma derrota, para garantir uma vitória, uma derrota? Claro que não. E as pesquisas mostram que no segundo turno Bolsonaro, Michele, todo mundo tem a mesma quantidade de votos contra o Lula.
Então, a família Bolsonaro precisa continuar fomentando essa percepção equivocada que ela é o fiel da balança para 2026. E a gente sabe que não é. Não é. A família Bolsonaro define a candidatura do primeiro turno. Tciso não pode sair independente porque se a família Bolsonaro lançar o candidato, ele já era.
Mas em termos de segundo turno não muda nada. O que eu quero ver é o seguinte, a gente sabe a família Bolsonaro tá muito pressionada. Eh, eles, o centrão, força uma candidatura, força que a família Bolsonaro apoie logo um, um outro candidato. A gente sabe muito bem disso. Eu quero ver qual vai ser a próxima pesquisa da Quest ou do Datafolha, uma pesquisa que já vai considerar agora a prisão do Bolsonaro.
E o indicador mais importante dessa pesquisa não vai ser a intenção de votos, vai ser se Bolsonaro deve ou não abrir mão da candidatura. e se Bolsonaro deve ou não indicar logo um substituto. Essa é a pergunta mais importante para nós sabermos qual foi o impacto da prisão de Bolsonaro com relação a esse indicador.
Esse é um indicador chave, porque vamos supor que a prisão do Bolsonaro fez com que a quantidade de pessoas que acham que o Bolsonaro tem que manter a sua candidatura aumente, tem aumentado. Aí a família segura a candidatura dele. Esse é o dado, o indicador que eu mais quero ver na próxima pesquisa quest.
Se o Felipe Nunes não colocar essa essa pergunta na próxima pesquisa, ele vai estar cometendo um erro absurdo. Ja.