CHORO LIVRE, BOLSONARO NÃO: O Colapso Total da Greve de Caminhoneiros e o Pânico de Carlos Bolsonaro

CHORO LIVRE, BOLSONARO NÃO: O Colapso Total da Greve de Caminhoneiros e o Pânico de Carlos Bolsonaro

A última cartada bolsonarista, a tentativa de paralisar o Brasil para forçar a libertação do ex-presidente, naufragou em um fiasco humilhante. Enquanto as lideranças bolsonaristas se debatem em crises de choro e chamam caminhoneiros de “bandidos”, a realidade econômica (emprego pleno e Bolsa em recorde) desmente a narrativa de caos. Analisamos a patética implosão da família Bolsonaro e o drama da crise de pânico de Carlos.

Sadismo': Carlos Bolsonaro desabafa após prisão de Jair


I. A Derrota da Estrada: O Fim da Ilusão da Greve

A mais recente e desesperada tentativa do bolsonarismo de resgatar o seu líder da prisão culminou em um fracasso monumental. O plano era audacioso em sua ingenuidade: mobilizar caminhoneiros para fechar estradas em todo o país, paralisando o Brasil, e, em troca da liberação das vias, exigir a soltura imediata do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O que se esperava ser um ato de força e uma demonstração de poder popular transformou-se em um vexame logístico e político. A greve simplesmente não aconteceu.

Em vez da paralisação nacional, o que se viu foi a implosão interna dos grupos bolsonaristas. O pânico e a frustração foram de tal magnitude que a retórica da extrema-direita se voltou contra os próprios trabalhadores que deveriam ser seus aliados. Líderes de grupos virtuais, como o infame “doutor” Marcelo Frazão, iniciaram uma guerra civil nas redes, apagando posts sobre a greve e vociferando contra os caminhoneiros.

A contradição é gritante: o movimento que nunca conseguiu colocar mais de 10.000 pessoas nas ruas nem quando Bolsonaro estava no poder, exigia que os caminhoneiros fizessem o “trabalho sujo” – enfrentando spray de pimenta, bombas de gás lacrimogéneo e a prisão. A covardia do núcleo duro bolsonarista ficou exposta: eles não querem ser presos, mas exigem que a classe trabalhadora se sacrifique.

A única paralisação de estradas reportada, ironicamente, foi um bloqueio de torcedores de futebol contra um ônibus adversário, um evento que nada tinha a ver com a causa política. O site Estradas.com.br e outros veículos de comunicação cravaram o veredito: a “paralisação dos caminhoneiros fracassa e expõe oportunismo de supostas lideranças”. O apoio popular e logístico, que o bolsonarismo já não detém, desapareceu completamente.

II. O Choro e a Crise de Pânico de Carlos Bolsonaro

A materialização desse fracasso coletivo encontrou sua expressão mais patética em Carlos Bolsonaro. O filho do ex-presidente, conhecido por sua atuação digital, tem publicado repetidamente fotos em que aparece chorando em momentos de desespero e crise de pânico.

Esta exposição pública de fragilidade é o epítome do colapso do clã. O processo que levou Jair Bolsonaro à prisão não está apenas cumprindo o que já era previsto por analistas desde 2019 – de que o ex-presidente e seus aliados seriam presos – mas está se desenrolando de uma forma “hilária” e humilhante.

A dor de Carlos, que publica a foto com a lágrima no olho em um dramalhão midiático, contrasta com a realidade do pai. O ex-presidente, afinal, não está em uma cela escura e fria: ele recebe visitas da família a cada dois dias na Polícia Federal. A exceção é Eduardo Bolsonaro, que, por ter ido aos Estados Unidos articular sanções contra o próprio país, se encontra em isolamento autoimposto.

A narrativa do choro desesperado e da “perseguição cristalina, imoral” é a última tentativa de resgatar uma base de apoio que já se desfez. Mas o recado da maioria do país é claro: “O choro é livre, Bolsonaro não.”

O drama de Carlos é, também, um reflexo do desamparo. A família não consegue mais mobilizar. A base, que está farta de ser usada, não responde mais aos apelos de sacrifício. O medo da prisão, que era uma ameaça distante, tornou-se uma realidade que atinge o círculo mais íntimo.

III. A Hipocrisia dos Canalhas: “Bandidos” por Defender os Próprios Interesses

A frustração com a ausência da greve levou as lideranças bolsonaristas a um ataque direto e revoltante contra a classe que juravam defender. O áudio do “doutor” Marcelo Frazão é o documento definitivo dessa hipocrisia.

No áudio, Frazão, revoltado com caminhoneiros que postavam que a paralisação era por “interesses próprios” e não por “sigla partidária”, chama os trabalhadores de “bandidos”, “imbecis” e “animais analfabetos”.

A lógica perversa da extrema-direita é exposta:

    Ato de Heroísmo: A paralisação só é válida, divulgada e apoiada se o objetivo for político-partidário, ou seja, derrubar o Governo Lula e salvar Bolsonaro da prisão.

    Ato de Banditismo: Se o caminhoneiro paralisa para defender seus próprios direitos, lutar por melhores salários, melhores fretes ou melhores benefícios — os interesses de sua classe —, ele é um “bandido” que merece ser ignorado e silenciado.

O Bolsonarista médio, que nunca fez o “trabalho sujo” e que não moveu sequer o “dedinho mindinho” para protestar, exige que o trabalhador leve tiro de borracha e spray de pimenta por ele. Quando o trabalhador se recusa a ser uma peça nesse jogo, ele é rebaixado à categoria de “animal” que não entende que “se sair o PT, as empresas passariam a ter lucro, a contratar pessoas, a produção aumentaria, eles estariam mais frete”.

Essa lógica, além de ser moralmente condenável, é factualmente desmentida pela realidade econômica.

IV. A Realidade Contra a Narrativa: Pleno Emprego e Recordes da Bolsa

A narrativa central do bolsonarismo é de que o Governo Lula é sinônimo de “caos” e “ruína econômica”, e que apenas um golpe ou uma intervenção poderia restaurar a “prosperidade”. Essa mentira desmorona diante dos fatos:

Emprego Pleno: O Brasil atingiu o menor nível de desemprego da história. O problema das empresas hoje não é a falta de demanda ou a falência, mas sim a dificuldade em contratar.

O Fim da Miséria Salarial: O que a classe média e alta, acostumada a pagar salários de miséria, chama de “ninguém quer trabalhar”, é, na verdade, o sintoma de que os trabalhadores não aceitam mais salários indignos. Há um “pleno emprego” que força as empresas a melhorarem salários e benefícios (como reportado até mesmo pela imprensa tradicional, que costuma criticar o Governo).

Bolsa de Valores Recorde: Em vez do colapso prometido, a Bolsa de Valores do Brasil bateu 11 recordes consecutivos este ano, um feito inédito na história. Mesmo com a venda de ações para realizar lucros (o que normalmente faria a Bolsa cair), o volume de compras é tão alto que os índices continuam a subir, atingindo o maior patamar histórico.

As empresas, ao contrário do que prega o bolsonarismo, estão lucrando como nunca antes. Apenas uma minoria de bilionários, que vivem para a exportação e desejam um mercado interno desaquecido para poder pagar salários de miséria, está “triste”. Eles são escravocratas que não têm interesse em ver a economia brasileira “bombando”, pois vendem para outros países.

A maioria da população, até mesmo aqueles que não votaram em Lula, percebeu a melhoria na sua vida. A vida está melhorando, o que aniquila a principal justificativa do bolsonarismo para um golpe ou para a mobilização política.

V. Isolamento Total e a Liderança em Disputa

O fiasco da greve é o sintoma mais claro do isolamento político total da família Bolsonaro. Ninguém, absolutamente ninguém da família, convocou as manifestações para salvar Jair Bolsonaro.

Silêncio Conivente: Nem Flávio, nem Eduardo, nem o próprio Carlos mobilizaram suas bases.

Felicidade Estratégica: A maior ironia é a postura de Michelle Bolsonaro, que sai das visitas ao ex-presidente com um “sorrisão no rosto”. A prisão do marido a elevou à posição de líder de toda a “horda de fascistas”, uma posição que ela nunca teria alcançado se Jair estivesse solto.

O desespero de Carlos e Eduardo (que chegou a declarar que Jair Bolsonaro “não tem condições de liderar a direita neste momento”) é uma rasteira que eles levaram da própria esposa do pai. A briga pela liderança da direita está instalada, e os filhos perderam a jogada.

O que resta a Carlos é o dramalhão, as crises de choro e o isolamento. Ele foi avisado, o processo que ele chamava de “balela” cumpriu-se, e agora a situação só tende a piorar para todos os membros da família. A falta de mobilização demonstra que, além de bandidos condenados, eles se tornaram figuras patéticas e politicamente esvaziadas.

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