💣 BOMBA DE MORAES: LIRA VAI PARA A PAPUDINHA APÓS TENTATIVA FRUSTRADA DE FUGA; A PARANOIA DE BOLSONARO, A CHUCA E O “PAPAI SACODO”

O destino de Jair Bolsonaro na prisão está selado, e a Justiça não cede às manobras desesperadas do ex-presidente. Após desmascarar a farsa da cirurgia como plano de fuga, o Ministro Alexandre de Moraes prepara a transferência de Bolsonaro para a Papudinha, o Batalhão da Polícia Militar anexo à Penitenciária da Papuda. Enquanto isso, o ex-presidente definha na solidão da PF, mergulhado em uma paranoia profunda: ele teme ser envenenado e sofre com o isolamento, uma irónica punição do “mundo que capota”. A família, num cálculo frio, apoia a mudança, pois a Papudinha é vista como um “Airbnb presidencial” que pode adiar o pior cenário político: o esquecimento na prisão domiciliar.
A imagem de Jair Bolsonaro, que durante anos cultivou um discurso de valentia e força, desmoronou completamente sob o peso da prisão. O ex-presidente, que prometia “entupir a Papuda”, agora se queixa de desconforto, barulho e isolamento em sua sala na PF, revelando-se um “rato” acuado. A situação é de tal desespero que a defesa apelou para um plano audacioso, mas patético, para tirá-lo da prisão.
🔎 Tentativa de Fuga Desmascarada: O Golpe de Mestre de Xandão
A manobra dos advogados de Bolsonaro consistia em solicitar ao STF que o ex-presidente fosse submetido a uma cirurgia fora da prisão, alegando problemas de saúde. A alegação, no entanto, foi prontamente desvendada por Alexandre de Moraes como uma “tentativa de fuga”.
O Ministro Alexandre de Moraes, com uma “sacada de mestre”, desmascarou a farsa ao notar duas falhas cruciais na petição:
Exames Vencidos e Inexistência de Emergência: Os exames apresentados eram antigos, datados de três a seis meses antes da prisão, e na época “nem sequer cogitavam uma cirurgia”. Moraes apontou que, após três semanas de prisão, não havia nenhuma “emergência médica”.
O Plano de Fuga: O objetivo claro era “tirar o Bolsonaro ali da prisão por algumas horas para fazer ali um plano de fuga”, utilizando a cirurgia como pretexto para a liberdade temporária.
A resposta de Moraes foi contundente: acionou a Polícia Federal para realizar uma perícia médica imediata para confirmar a real necessidade do procedimento. O recado para os advogados foi duríssimo: “Seus advogados, eu sei que vocês são profissionais sérios, então levem as coisas a sérias… Não me importunem com coisas sem pele, sem cabeça, sem fundamento”.
O resultado é que o golpista “vai continuar preso e ponto final”, e a tentativa de fuga apenas piorou sua situação.
⛓️ Rumo à Papuda: Bolsonaro Paga pela Própria Frase
As reclamações de Bolsonaro sobre a sala da PF, descrita como apertada e barulhenta, levaram o STF a analisar seriamente a possibilidade de transferi-lo para a Penitenciária da Papuda.
A ironia é cruel. O homem que zombava das vítimas da crise sanitária, imitando pessoas sem ar e ignorando o distanciamento social, agora se encontra “recluso em um quartinho jogado num almoxarifado qualquer”, sofrendo com o isolamento e o “barulho de um gerador” que o deixa “completamente atordoado”. A solidão parece trazer as “vozes” das pessoas que ele “ceifou a vida na crise sanitária”, o que o torna “extremamente paranóico”.
O exame solicitado por Moraes não é apenas sobre a saúde; é uma “bomba” para determinar “quando que Bolsonaro pode sair da superintendência da Polícia Federal e ir para Papuda”.
O “Airbnb Presidial”
A ironia da transferência é que ela é, surpreendentemente, desejada pela família Bolsonaro. Segundo o jornalista Gustavo Uribe (CNN Brasil), a família avalia que ir para a Papudinha é o “melhor cenário”, pois a prisão domiciliar está “descartada” e a cela da PF é “muito pequena”.
A Papudinha, onde já esteve detido Anderson Torres, oferece condições muito superiores: o local é “maior, teria até uma varanda para ele poder ali olhar os passarinhos, teria cozinha, ele poderia ter mais espaço”. Nas palavras do comentarista, Bolsonaro quer um “Airbnb presidial”, um tratamento de luxo que contrasta diretamente com as prisões de segurança máxima que seus aliados, como o “Buquell”, tanto exaltam em El Salvador.
💔 A Traição Inesperada: Amigo de Michelle Vota Contra Anistia

Em meio à crise na prisão, o clã Bolsonaro sofreu um golpe interno de uma fonte inesperada: um amigo próximo de Michelle Bolsonaro.
O deputado Osmaterra, ex-ministro e amigo íntimo de Michelle, foi o único do PL a votar contra o Projeto de Lei da Dosimetria (que, na prática, visava beneficiar Bolsonaro com uma anistia velada).
Relação com Michelle: Osmaterra é tão próximo de Michelle que uma revista chegou a insinuar que a então primeira-dama teria tido um caso com ele. Michelle até fez postagem de aniversário para ele quando era ministra.
O Motivo da Traição: Embora tenha afirmado que o voto era de “protesto” e para forçar o Presidente da Câmara a pautar uma anistia mais ampla, o ato é simbólico. O voto contrário de alguém da confiança de Michelle, num momento em que Bolsonaro mais precisa de blindagem, expõe as rachaduras internas e a desmoralização que se abate sobre o grupo. “Amigo, amigo da terceira dama” trai o ex-presidente.
💸 O Fim da Mamata e a Revolta de Michelle
A prisão de Bolsonaro veio acompanhada do fim da “mamata”. A Justiça Federal aceitou o pedido de retirada de “todos os benefícios” que o ex-presidente recebia como capitão do exército e presidente de honra do PL, incluindo “salário… com assessor, com carro, com viagem, com custeio”.
Paralelamente, a própria esposa, Michelle Bolsonaro, afastou-se da presidência do PL Mulher com um atestado médico, numa clara represália. O afastamento ocorreu logo após o marido, o “Jair barriga de Gnu no cio”, ter colocado o filho, Flávio Bolsonaro, como pré-candidato no lugar dela. Michelle, que “virou a peste, se zangou, quebrou o prato dentro de casa”, usou a licença médica como um aviso: se sua “autonomia e a importância política” não forem respeitadas, ela pode boicotar as futuras campanhas.
O “insuportável Bolsonaro”, que tentou derrubar a democracia e que hoje se lamenta na prisão, está vendo sua coragem de discurso desmoronar e seu círculo íntimo implodir. O dia em que “o genocída [está] preso” é um “grande dia” para a democracia e para o fim da impunidade no Brasil.