PF NA PORTA! OS R$ 2,1 MILHÕES ROUBADOS PELO CORONEL DA FARSA ‘DEUS PÁTRIA E FAMÍLIA’! 💰

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No cenário político brasileiro, onde as farças da extrema-direita e os discursos de moralidade muitas vezes se misturam com práticas de corrupção descaradas, uma nova e escandalosa história começa a tomar conta dos noticiários: um esquema milionário de desvio de verbas públicas que envolve figuras influentes do bolsonarismo. Recentemente, a Polícia Federal começou a investigar a deputada federal Júlia Zanata e o coronel Crisóstomo, dois nomes conhecidos no cenário político, mas cujas ações estão mais ligadas ao desvio de recursos públicos do que a qualquer projeto de interesse da população.

A Farsa de Júlia Zanata: A Paladina da Moralidade?

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A deputada Júlia Zanata, conhecida como a musa da direita armamentista, usou sua posição e imunidade parlamentar para perseguir aqueles que ousavam criticá-la. Com um discurso de moralidade e “defesa da pátria”, ela, no entanto, se envolveu em um escândalo de desvio de verbas públicas. A emenda parlamentar de R$ 800.000 que ela direcionou para um clube de tiro em São José (SC), sua base eleitoral, levantou suspeitas. O destino oficial dessa verba era treinar a Guarda Municipal, mas, de acordo com investigações, a emenda foi manipulada para beneficiar clubes de tiro aliados à deputada, com preços superfaturados e serviços sem qualquer concorrência legítima.

Este esquema de rachadinha de verba pública, com a participação de amigos e aliados da deputada, mostra como os interesses pessoais de Zanata e seus financiadores se sobrepõem ao bem-estar da população. O clube de tiro beneficiado, o Ponto 38, tem um passado sombrio, com ligações com eventos violentos que marcaram a história recente do Brasil, incluindo o treinamento de Adélio Bispo, o agressor de Jair Bolsonaro, e o assassino do delegado Teori Zavascki.

Coronel Crisóstomo: Nepotismo e Roubo em Pleno Dia

 

Do outro lado, o coronel Crisóstomo, também um nome de peso do bolsonarismo, está no centro de um escândalo de nepotismo e desvio de recursos públicos que soma mais de R$ 2,1 milhões. O coronel usou seu gabinete parlamentar para empregar três parentes diretos, incluindo sua esposa e enteados, transformando seu escritório em um verdadeiro caixa eletrônico. Sua esposa, por exemplo, recebeu mais de R$ 1,2 milhão sem nunca ter cumprido qualquer função no gabinete. Os salários de seus parentes eram pagos com o dinheiro público, enquanto ele embolsava ilegalmente grandes quantias, mostrando que sua adesão ao discurso de “Deus, pátria e família” não passava de uma fachada para suas próprias práticas corruptas.

A Hipocrisia da “Nova Política”

 

O mais irônico dessa história toda é que esses deputados bolsonaristas, que se elegeram com a bandeira anticorrupção, agora estão sendo investigados por fraudes envolvendo licitações fajutas, superfaturamento e empregos fantasmas. O discurso de moralidade que usaram para se eleger parece ter sido a desculpa perfeita para o que, na prática, foi uma gigantesca farra com o dinheiro público.

A estratégia de desviar a atenção do povo, acusando outros de corrupção enquanto colocam a mão no bolso dos contribuintes, é uma tática antiga no Brasil, mas que agora se revela ainda mais cinicamente em tempos de crise. Júlia Zanata, que se apresenta como defensora da moralidade, é acusada de transformar seu cargo em uma máquina de enriquecimento ilícito para seus aliados e uma ameaça para a integridade pública.

A Trama Jurídica e a Proteção à Corrupção

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A atual situação também revela um sistema jurídico que foi moldado durante o governo Bolsonaro para blindar figuras políticas e evitar que fossem responsabilizadas por seus crimes. Uma das mudanças legislativas mais polêmicas foi a alteração na lei de denunciação caluniosa, que agora impede que vítimas de acusações falsas, como as feitas por Zanata contra críticos, possam processar os caluniadores sem se tornarem réus no processo. Essa alteração serviu para proteger os próprios corruptos, permitindo que eles continuem suas práticas sem medo de represálias jurídicas.

A Rachadinha de Verbas e a Farsa da “Nova Política”

 

O mais alarmante, no entanto, é como esses dois esquemas de corrupção se entrelaçam com a atual gestão e os interesses de certos grupos poderosos. Os vínculos de Zanata e Crisóstomo com o setor armamentista e com o apoio financeiro de empresários com passivos fiscais levantam sérias questões sobre o impacto que isso tem nas políticas públicas e na segurança jurídica do país. Esses escândalos não são apenas sobre enriquecimento ilícito, mas sobre um sistema político que prioriza a proteção dos poderosos e o afastamento da justiça para aqueles que mais precisam.

O Papel da Polícia Federal

 

Agora, com a Polícia Federal investigando os dois casos, a expectativa é de que esses políticos, que se escondem atrás de discursos de moralidade, finalmente enfrentem as consequências de seus atos. O envolvimento da PF e do Ministério Público Federal nas investigações é um sinal de que as estruturas de poder podem estar, finalmente, começando a ser desmanteladas. A população, que sofreu durante anos com as promessas vazias desses políticos, finalmente começa a ver a verdadeira face da “nova política” que tanto foi propagada.

Conclusão: O Fim da Farsa e o Caminho para a Justiça

 

O que fica claro é que a política de moralidade defendida pela extrema-direita não passa de uma fachada para um sistema de corrupção que se infiltra nas instituições, desvia recursos e compromete o futuro do país. O escândalo envolvendo Júlia Zanata e Coronel Crisóstomo é apenas a ponta do iceberg de uma rede de privilégios e esquemas que precisam ser expostos e punidos.

A Polícia Federal, agora com o encargo de investigar e processar esses indivíduos, desempenha um papel crucial na restauração da confiança da população nas instituições. O caminho para a justiça será longo, mas é uma estrada que precisa ser percorrida, para que o Brasil finalmente se livre dessas práticas de corrupção sistêmica que ainda dominam parte da política nacional.

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