“O Dossiê do Crime” — Tráfico, Joias e 51 Imóveis: Lista Devastadora que Enterra Defesa de Bolsonaro

Condenado pela tentativa de golpe de estado. Mas espera aí, porque isso aqui é só a ponta do iceberg. R$ 6.800.000 em joias roubadas do patrimônio público. R$ 25.600.000 em dinheiro vivo. 51 imóveis. Quatro filhos, cada um com seu próprio escândalo. A primeira dama no meio da história das joias e a Polícia Federal tem tudo documentado.

Cada conversa, cada nota fiscal, cada recibo. Nos próximos 15 minutos você vai entender ou até relembrar porque uma lista de crimes está sendo investigada um a um e destruindo a defesa da família Bolsonaro. Vamos começar pelo básico. Jair Bolsonaro se tornou réu pela tentativa de golpe de estado, pelos atos que culminaram no 8 de janeiro de 2023 e foi condenado. Isso você já sabe.

O que diz Bolsonaro sobre compra de dezenas de imóveis por sua família -  BBC News Brasil

O que muita gente não percebeu é que enquanto o país inteiro estava focado nessa condenação histórica, a justiça não para de funcionar e a Polícia Federal está juntando um dossiê explosivo de corrupção que envolve não apenas o ex-presidente, mas toda a sua família. E quando eu digo toda, é toda mesmo. Do patriarca aos quatro filhos, da ex-preira dama aos advogados mais próximos, um império de crimes construído ao longo de três décadas.

Vamos listar aqui apenas os mais escandalosos e que ainda estão seguindo o devido processo legal e podem resultar em novas condenações. A história começa de um jeito quase cinematográfico. Outubro de 2019, Jair Bolsonaro faz uma visita oficial à Arábia Saudita. Ele está lá como presidente da República, representando o Brasil.

Os líderes sauditas fazem o que é protocolar nessas ocasiões. Entregam presentes oficiais, mas desta vez não é qualquer presente. É um kit de joias masculinas da marca Shopart. Abotoaduras, um anel, um rosário islâmico chamado Masbaá e um relógio Rolex de ouro branco. Valor estimado: R$ 1 milhão deais só esse conjunto.

Agora, preste atenção no detalhe crucial. Quando um presidente recebe um presente de alto valor em uma viagem oficial, esse presente não é dele, é do Brasil. É patrimônio público, tem que ser incorporado ao acervo da presidência da República. É lei, mas não foi isso que aconteceu. Dois anos depois, em novembro de 2021, outra viagem.

Dessa vez ao Bahin, mais presentes de luxo para Bolsonaro e para Michele, a então primeira dama. Um relógio Patec Felipe Calatrava. Outro conjunto de joias com colar, brincos, anel, um relógio chopar e uma escultura de cavalo dourado. Presentes dados especificamente para Michele Bolsonaro. E de novo, nada foi incorporado ao patrimônio público como deveria.

O que a Polícia Federal descobriu foi um esquema sofisticado. Bolsonaro tinha um setor dentro da própria presidência chamado gabinete adjunto de documentação histórica. O responsável por esse setor era um capitão da Marinha chamado Marcelo da Silva Vieira. A função dele era cuidar do acervo histórico da presidência, mas segundo as investigações, ele fazia exatamente o contrário.

Ele dava interpretações criativas às normas para justificar que aquelas joias eram pessoais do presidente e da primeira dama. Era ele quem legalizava o roubo. Mas tem um problema. Como transformar joias em dinheiro sem deixar rastro? É aí que entra o tenente coronel Mauro Sid, ajudante de ordens de Bolsonaro. Aquele cara que estava sempre ao lado do presidente, que tinha acesso a tudo.

Mauro Sid virou delator e ele contou tudo. As joias foram enviadas para os Estados Unidos nos próprios aviões da Força Aérea Brasileira. Imagina a cena. 30 de dezembro de 2022. Bolsonaro já derrotado nas urnas por Lula, em vez de participar da transição e dar posse ao novo presidente democraticamente, ele embarca para Orlando, na Flórida.

Alguns meses antes, ele e Mauro Cid haviam levado as joias para os Estados Unidos. Chegando nos Estados Unidos, começou a operação de venda. Mauro Sid e o pai dele, o general Mauro Lourena Sid, foram encarregados de vender as peças em lojas de luxo. Um Rolex aqui, um Patec Felipe ali.

Bolsonaro se pronuncia sobre suposta compra de 51 imóveis por parentes com  dinheiro vivo

Todo o percurso seria descoberto durante a delação de Mauro Cid. E a Polícia Federal conseguiu provar isso. Como conversas de WhatsApp entre Bolsonaro e Mauro Sid, o ex-presidente mandando fotos do relógio Patec Felipe pesquisando preços, discutindo valores, tudo documentado. O general Lorena Sid admitiu em depoimento que repassou 68.

000 em espécie para Bolsonaro em dinheiro vivo. Esse dinheiro veio da venda de um relógio Patec Felipe e de um Rolex. O general recebeu o pagamento na própria conta bancária dele, depois retirou tudo em espécie e entregou para o ex-presidente. Parte desse dinheiro foi entregue quando Bolsonaro foi a Nova York para um evento na ONU em setembro de 2022.

O resto foi entregue em Orlando quando ele estava foragido na Flórida. Você pode imaginar um presidente em missão oficial para um evento da ONU e recebendo dinheiro em espécie resultado da venda de um presente roubado do patrimônio público. E olha que interessante, os investigadores analisaram as movimentações bancárias de Bolsonaro.

Quando ele chegou nos Estados Unidos no final de dezembro de 2022, ele tinha um determinado valor em conta. Quando saiu de lá, em março de 2023, ele tinha praticamente o mesmo valor, ou seja, ele não usou o dinheiro da conta para nada. Todas as despesas da família durante 3s meses na Flórida foram pagas com quê? Com dinheiro em espécie.

Com o dinheiro das joias vendidas ilegalmente, a Polícia Federal calculou que as joias somavam R$ 6.hõ.000. E o relatório é claro. Esse dinheiro foi convertido em espécie, não passou pelo sistema bancário formal e foi usado para custear a fuga e a estadia de Bolsonaro nos Estados Unidos. É isso que se chama lavagem de dinheiro.

Mas a história fica ainda melhor quando tudo vem à tona. O Tribunal de Contas da União exige a devolução das joias e aí começa o desespero. Bolsonaro e seus aliados percebem que foram pegos. Então, qual é a estratégia? Tentar recomprar as joias que foram vendidas e devolver para o governo, fingindo que estava tudo certo. Frederick Vev, advogado da família Bolsonaro, entra em ação, vai correndo até a mesma loja em Nova York, onde o Rolex foi vendido.

Ele quer recomprar o relógio e a Polícia Federal conseguiu o recibo dessa transação. VCEF pagou R$ 264.000 R$ 1.000 em dinheiro vivo para reaver o Rolex. E no recibo ele escreveu uma justificativa quase cômica. Ele anotou que estava pagando em dinheiro, porque de outra forma, como cartão de crédito, o governo brasileiro taxa muito, como se isso fosse uma explicação normal para andar com R$ 264.

000 em espécie no bolso. Agora vamos falar de Michele Bolsonaro. Ela aparece no meio desse escândalo porque parte das joias foram presentes dados especificamente para ela. Aquele conjunto com colar, brincos, o relógio chopar eram dela oficialmente como primeira dama. Mas como eram presentes de alto valor recebidos em função do cargo, também deveriam ter sido incorporados ao patrimônio público.

Não foram. As investigações mostram que Michelle está envolvida na história. Existe apuração sobre transações financeiras estranhas. Apareceu um cartão de crédito emitido em nome de uma amiga dela, mas usado por Michelle. Pagamentos suspeitos, movimentações que não fecham. Mas aqui está o detalhe importante.

Até agora, a Polícia Federal não conseguiu provas diretas suficientes para indiciar Michelle. Ela está no meio da confusão, sim, mas não há indiciamento formal contra ela. Pelo menos não ainda. E a lista de crimes é ainda maior. As joias não são o único escândalo dessa família, nem de longe. Vamos falar dos 51 imóveis. Uma investigação do portal Wall descobriu algo impressionante.

A compra de imóveis com dinheiro vivo virou o maior problema de Bolsonaro  na campanha

Entre 1990 e 2022, a família Bolsonaro negociou 107 imóveis. Deixa eu repetir, 107 imóveis. E desses 107, pelo menos 51, foram comprados total ou parcialmente com dinheiro vivo, dinheiro em espécie, sem passar por banco, registrado nos cartórios como pagamento em moeda corrente nacional, que é o termo técnico para dinheiro vivo.

O valor R$ 13.500.000 na época das compras, corrigido pela inflação, algo em torno de R$ 25.600.000. Deixa eu colocar isso em perspectiva. Estamos falando de uma família de políticos, deputados estaduais, deputado federal, vereador, senador. Os salários são públicos. Um deputado estadual ganha R$ 25.000 por mês.

Um vereador do Rio 14.000. Como é que com esses salários você acumula 25 milhões em dinheiro vivo para comprar imóveis? E olha quem comprou o quê? Flávio Bolsonaro, o filho 01. comprou uma mansão perto do Lago Paranoá, em Brasília, por R$ 6 milhões deais. Ele justificou, dizendo que o dinheiro veio da sua atividade como advogado, empresário e empreendedor, mas quando você olha as declarações de bens dele na justiça eleitoral, não aparece dinheiro em espécie guardado.

Então, de onde saiu o dinheiro vivo para comprar imóveis? Carlos Bolsonaro, o vereador carioca que comandava as redes sociais do pai, Eduardo Bolsonaro, o deputado federal. Juntos, os três irmãos são donos de 19 apartamentos e salas comerciais. O custo R$ 8.500.000 na época, R 15.700.000 corrigidos.

E aqui fica interessante a investigação sobre as rachadinhas no gabinete de Carlos e Flávio na Assembleia Legislativa do Rio descobriu que 17 dessas compras coincidem com o período em que eles estavam desviando dinheiro dos salários dos assessores. E tem mais um detalhe cinematográfico. Carlos e Flávio mantinham um cofre alugado no Banco do Brasil, no centro do Rio de Janeiro, um cofre secreto.

e a Polícia Federal conseguiu os registros de acesso. Carlos visitava esse cofre em datas muito específicas. Em janeiro de 2009, ele foi ao cofre no mesmo dia em que o pai dele, Jair Bolsonaro, comprou uma casa na Barra da Tijuca. Em dezembro de 2012, Carlos foi ao cofre no mesmo dia da compra de uma segunda casa.

Em fevereiro de 2011, Carlos passou 24 minutos no cofre. No mesmo dia, o irmão Eduardo registrou a compra de um apartamento em Copacabana, pagando R$ 50.000 em dinheiro vivo. Olha a logística disso. Você vai no cofre secreto, retira o dinheiro em espécie, leva para o cartório, fecha a compra do imóvel, tudo sem passar por banco, tudo sem rastro eletrônico.

Tem algum jeito de achar que isso é uma transação honesta? É exatamente assim que você lava dinheiro. Vamos falar das rachadinhas, porque é importante relembrar de onde vinha esse dinheiro. Flávio Bolsonaro foi denunciado pelo Ministério Público do Rio por ter desviado R 6 milhões de reais do próprio gabinete quando era deputado estadual.

Como funcionava? Ele contratava assessores fantasmas ou colocava funcionários reais para devolver até 90% do salário? O dinheiro voltava para ele através de operadores. O principal operador era Fabrício Queiroz, aquele que foi preso no sítio do advogado Frederick VF em Atibaia. O Ministério Público mapeou movimentações atípicas de R$ 1.200.

000 só nas contas de Queiroz. Carlos Bolsonaro fez a mesma coisa. rachadinha no gabinete dele na Câmara Municipal do Rio. O Ministério Público calculou que ele embolsou R$ 2 milhões de reais desviados dos salários dos funcionários entre 2009 e 2018. Quando a investigação avançou, o sigilo bancário de Carlos foi quebrado.

Foi assim que descobriram o cofre compartilhado com Flávio. Eduardo Bolsonaro aparece menos nas investigações de Rachadinha, mas está no meio do escândalo dos imóveis. Junto com os irmãos, ele acumulou propriedades pagas em dinheiro vivo. Em 2022, uma reportagem do Wall revelou que Eduardo e os irmãos adquiriram 51 imóveis usando dinheiro em espécie.

Dos 13 milhões registrados em cartório, 5.700.000 foram em cédulas, 11 milhões em valores atualizados. E o filho mais novo, Jair Renan, o 04, ele tem o próprio escândalo. Investigação por tráfico de influência. A história é a seguinte. Em 2020, Jair Renan recebeu um carro elétrico avaliado em R$ 90.000 de empresários do setor de mineração.

Um mês depois da doação, esses mesmos empresários conseguiram uma reunião com o ministro do desenvolvimento regional com a participação de Jair Renan. A Polícia Federal investigou se ele usou a influência do pai para beneficiar o grupo empresarial em troca do carro. Jair Renan também é investigado por falsidade ideológica, crimes contra a ordem tributária, associação criminosa, estelionato e lavagem de dinheiro.

E aqui tem uma reviravolta que parece roteiro de filme. Quando a Polícia Federal começou a investigar Jair Renan pelo caso do carro elétrico, a Abinferiu na investigação. Isso mesmo. A Agência Brasileira de Inteligência, que deveria servir o Estado, foi usada para proteger o filho do presidente.

Um agente da ABIM foi flagrado seguindo o personal trainer de Jair Renan. Quando confrontado, ele admitiu que a missão dele era levantar informações sobre o caso para prevenir riscos à imagem de Bolsonaro. A Polícia Federal relatou oficialmente que a Abin atrapalhou as investigações e logo depois que isso veio a público, o carro foi devolvido.

Conveniente, né? Mas essa ABIM paralela não servia só para proteger Jair Renan. As investigações revelaram que houve um uso sistemático da agência de inteligência para espionar adversários políticos, jornalistas e até ministros do Supremo Tribunal Federal. Alexandre de Moraes foi espionado. Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso, Luís Fuxs, todos foram alvos.

No Congresso, os integrantes da CPI da COVID foram monitorados ilegalmente durante o trabalho deles, senadores como Renan Calheiros, Omar Aziz e Randolf Rodriguez, jornalistas como Mônica Bérgamo, Vera Magalhães e Reinaldo Azevedo, todos espionados com recursos públicos por uma estrutura montada dentro do estado para servir interesses privados da família Bolsonaro.

O esquema da ABIM paralela foi comandado por Alexandre Ramagem, que era diretor da agência e hoje é deputado federal, condenado por golpe de estado e hoje foragido da justiça. Mais de 30 pessoas foram indiciadas nesse caso, incluindo Carlos Bolsonaro. E tem um detalhe revelador. Hamag gravou uma reunião clandestina com Bolsonaro em agosto de 2020.

Na reunião, eles discutem como usar a estrutura do Estado para proteger Flávio Bolsonaro das investigações de Rachadinha. Bolsonaro sugere conversar com o chefe da Receita Federal. As advogadas sugerem usar o serpro para identificar servidores que acessaram dados do filho do presidente. É advocacia administrativa, é uso da máquina pública para interesse privado.

Está tudo gravado. Agora vamos amarrar tudo isso. Não estamos falando de casos isolados. Não é coincidência. É um padrão de 30 anos. O pai usava rachadinha quando era deputado federal. Os filhos aprenderam e fizeram o mesmo nos gabinetes deles. O dinheiro desviado virava imóvel comprado em espécie. Quando alguém investigava, a Abin protegia.

Quando presentes oficiais chegavam, viravam dinheiro vivo nos Estados Unidos. Quando foram descobertos, tentaram recomprar tudo para fingir que estava tudo certo. Cada movimento deixou rastro. Cada rastro virou prova. E cada prova está num dossiê que tem 476 páginas. A delação de Mauro Sid foi o divisor de águas. Ele entregou conversas, documentos, operações, explicou como funcionava o esquema das joias, detalhou quem fez o quê.

E, o mais importante, as informações que ele deu batem com os documentos que a Polícia Federal já tinha. Não é só a palavra dele contra a palavra de Bolsonaro. São provas cruzadas. Mensagens de WhatsApp que confirmam depoimentos, recibos que confirmam mensagens, vídeos de câmeras de segurança que confirmam recibos.

Os advogados de Bolsonaro tentaram de tudo. Disseram que as joias eram pessoais. O Tribunal de Contas da União mostrou que eram públicas. Disseram que moeda corrente nos cartórios não significa dinheiro vivo. Os próprios cartórios explicaram que sim, significa dinheiro em espécie. Disseram que Michele não sabia de nada.

As investigações mostraram que as joias dela também foram desviadas. Disseram que foi tudo perseguição política. A Polícia Federal apresentou 476 páginas de provas documentais. Bolsonaro foi indiciado por peculato, que é apropriação de bem público, lavagem de dinheiro, porque converteu as joias em espécie fora do sistema bancário e associação criminosa, porque montou uma estrutura organizada com militares, advogados e assessores para cometer esses crimes.

Só no caso das joias, ele pode pegar até 32 anos de prisão. Mas lembra que eu disse no começo que isso é muito maior que as joias? Durante todo o seu mandato com presidente do Brasil, Bolsonaro, pai, usou o cargo para proteger seus filhos e declarou isso publicamente. Em 2022, os casos de rachadinha e organização criminosa de Flávio foram arquivados.

Todo o esquema dos imóveis, com o envolvimento de Carlos e Eduardo, foi arquivado em 2023 a pedido do ministro do STF, André Mendonça. Apesar do arquivamento, investigações mais amplas sobre as movimentações financeiras da família Bolsonaro continuam em andamento. Em 2025, relatórios da Polícia Federal, com base em dados do COAF, apontaram movimentações atípicas nas contas de Carlos e Eduardo Bolsonaro, levantando novas suspeitas de lavagem de dinheiro.

Jair Renan é investigado por tráfico de influência, mas o caso acabou arquivado em 2022. Porém, em 2024, ele foi indiciado e denunciado por um novo crime: fraude e lavagem de dinheiro, com o processo ainda em curso, falsificação de documentos. Michelle aparece no caso das joias, mas sem indiciamento direto.

E Bolsonaro, além de tudo isso, já está condenado pela tentativa de golpe de estado. Eduardo é réu por obstrução de justiça. Cada filho tem seu processo, cada processo tem suas provas. E todos os caminhos levam de volta para o mesmo lugar. Uma família que se elegeu com discurso anticorrupção e construiu um império criminoso durante décadas.

E a lista não para de crescer. O bolsonarismo está afundando, não porque a esquerda quer, mas porque os crimes estão documentados. Não é narrativa, são notas fiscais, não é perseguição. São conversas de WhatsApp com o próprio Bolsonaro pesquisando preço de relógio roubado. Não é mimimi. São 68.000 em espécie entregues por um general.

Não é fake news. São 51 imóveis comprados com 25 milhões em dinheiro vivo. E a pergunta que fica é: eles responderão verdadeiramente por mais algum desses crimes? Existe uma lista de crimes na mão da justiça, cada um em uma instância que podem ser arquivados, exigir mais investigações ou seguir para a denúncia. Seja como for, a ficha da família é extensa e por isso os Bolsonaro ganharam o apelido público, família.

O sistema pode funcionar, as instituições podem funcionar, mas só avança quando há vontade política de investigar. Se dossiê existe, porque a Polícia Federal trabalhou, porque o Tribunal de Contas exigiu explicações, porque jornalistas investigaram, porque o Ministério Público não engavetou e porque um delator decidiu contar tudo.

Nos próximos meses você vai ver esses casos avançando ou não? Essa é a história. Esses são os fatos. Esses são os números. E esse é o dossiê que está destruindo a defesa da família Bolsonaro e destruindo o bolsonarismo. Se você acha que essa informação precisa circular, aperta esse like. Se você quer acompanhar os próximos capítulos dessa história, se inscreve no canal e ativa o sininho.

E me conta aqui nos comentários, você acha que vai dar em alguma coisa as investigações dos novos crimes ou vai ser mais um caso que prescreve, arquiva e ninguém paga pelo que fez? Brasil Coragem está aqui para trazer os fatos com fontes verificáveis. Só o que está documentado. Vamos seguir acompanhando.

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