CORONEL OBCECADO PELOS OLHOS DA ESCRAVA… O QUE A SINHÁ FEZ POR CIÚME CHOCOU A TODOS

Existe uma dor que nasce no peito e cresce como raiz funda até arrancar pedaços da alma. E essa é a história de uma mulher que atravessou o oceano acorrentada e perdeu tudo duas vezes. Primeiro, a liberdade, depois a luz dos próprios olhos. Seu nome era Dandara e seus olhos azuis como céu de inverno, eram uma herança impossível que desafiava toda a lógica e se tornaram a obsessão de um coronel poderoso e a maldição que despertou o ódio mortal de uma siná cega de ciúme.

Esta é uma história real do Brasil escravocrata dos anos 1823, quando a beleza rara podia ser tanto bênção quanto sentença de morte. Aqui nesta fazenda de café, no interior do Rio de Janeiro, aconteceu um dos amores mais proibidos e trágicos que o Brasil colonial já viu. Um amor que terminou em sangue, em trevas, em silêncio eterno.

E se você sente que essa história já está tocando algo fundo dentro de você, deixa teu like agora e comenta qualquer coisa que teu coração mandou dizer, porque cada curtida faz com que essa memória não se perca no tempo. E cada comentário me mostra que ainda existem pessoas que sentem de verdade.

Tandara tinha 18 anos quando chegou à fazenda Vale das Lágrimas, vinda diretamente de um navio negreiro que atracou no porto do Rio de Janeiro em 1822. Ela nascera em uma aldeia no interior de Angola, filha de uma curandeira respeitada chamada Nala e de um comerciante português de olhos claros que passara pela região décadas antes e nunca mais voltou.

Esse sangue misturado lhe deu uma aparência que confundia todos que haviam. Pele negra reluzente como ébano polido. Cabelos crespos densos que formavam uma coroa natural ao redor do rosto. Traços africanos marcantes e fortes. Mas os olhos, os olhos eram de um azul impossível e penetrante, como pedra preciosa, rara, que brilhava ainda mais contra a pele escura.

Na aldeia dela, aqueles olhos eram vistos como sinal dos ancestrais, como proteção divina, como marca de que ela carregava dois mundos dentro de si. Mas quando os traficantes invadiram a aldeia em uma madrugada sangrenta e acorrentaram todos os jovens para vender, Dandara percebeu que aqueles olhos seriam sua maldição. Durante a travessia de dois meses no porão fétido do navio, os outros escravizados a olhavam com medo, misturado com respeito.

Alguns diziam que ela tinha poderes, outros que era amaldiçoada, mas todos sabiam que aqueles olhos chamariam atenção demais no Brasil. E a tensão demais nunca era coisa boa para quem era propriedade. Dandara chorou escondida durante toda a viagem, porque sabia no fundo da alma que nunca mais veria sua mãe, nem sua terra.

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E quando finalmente pisou em solo brasileiro, acorrentada com outros 50, ela já tinha aprendido a baixar os olhos para não mostrar o azul que carregava. A fazenda Vale das Lágrimas pertencia ao coronel Bento Figueiredo, um homem de 45 anos de ombros largos e mãos enormes que governava suas terras com chicote e terror absoluto.

Ele era casado há 19 anos com Sin Leopoldina, uma mulher de 33 anos de beleza fria e calculista, que vinha de família rica de Minas Gerais e nunca esquecera que se casara com alguém que considerava inferior à sua linhagem. Leopoldina não conseguira dar filhos ao marido e essa falha a transformara em uma criatura amarga e cruel que descontava sua frustração nas escravas da casa grande.

Ela batia por prazer, humilhava por diversão e seu maior medo secreto era que o marido um dia a abandonasse por outra mais fértil. Quando Dandara foi comprada no mercado de escravos do rio, o coronel a escolheu pessoalmente, justamente por causa dos olhos. Ele nunca tinha visto nada igual. Uma africana de olhos azuis era raridade que valia ouro e ele queria exibi-la como troféu para impressionar os outros fazendeiros da região.

Dandara foi colocada para trabalhar na casa grande, servindo diretamente à família. Ela carregava água, lavava roupas no rio, servia as refeições, limpava os quartos e todos os dias sentia o peso insuportável do olhar do coronel Bento sobre ela. No começo, ele apenas observava curioso aquela beleza estranha e perturbadora, uma mulher negra, perfeita, com olhos que pareciam roubar pedaços do céu.

Depois, ele começou a criar desculpas para ficar perto dela. Chamava ela para servir o café, mesmo quando outras escravas estavam disponíveis. pedia que ela varresse o escritório enquanto ele trabalhava. Tocava a mão dela ao entregar documentos e Dandara sabia exatamente o que estava acontecendo, porque já tinha visto outras moças desaparecerem à noite e voltarem destruídas ao amanhecer.

Em uma noite abafada de janeiro de 1823, quando até o ar parecia pesado demais para respirar, o coronel Bento entrou no quartinho onde Dandara dormia com outras três escravas e ordenou que todas saíssem menos ela. Dandara ficou de pé no canto do quarto, com as costas contra a parede de barro e os olhos azuis fixos no chão, tentando se tornar invisível.

Mas o coronel se aproximou devagar e ergueu o quarto dela, com a mão, forçando ela a olhar para ele. Levanta esses olhos que eu quero ver. Ela obedeceu tremendo e quando seus olhos azuis encontraram os dele castanhos, aconteceu algo que nenhum dos dois esperava. Ele ficou paralisado como se tivesse sido atingido por raio.

Não era só desejo, era fascinação completa, era obsessão nascendo naquele exato segundo. E naquela noite ele não a tocou, apenas ficou ali parado, olhando para ela por longos minutos em silêncio antes de sair, sem dizer palavra. Mas aquilo foi só o começo. A partir daquele dia, o coronel começou a perseguir Dandara de formas cada vez mais intensas.

Ele lhe dava roupas melhores, comida extra, protegia ela de castigos. E finalmente, em uma noite de março, ele voltou ao quarto e tomou dela o que nunca foi oferecido. Dandara não lutou porque sabia que resistir significava morte. Ela apenas fechou os olhos azuis com força e deixou a mente viajar para longe, para a aldeia onde nasceu, para os braços da mãe que nunca mais veria.

E quando ele terminou, ele acariciou o rosto dela e sussurrou com voz estranhamente suave: “Você é a coisa mais bonita que já vi em toda minha vida. Esses olhos vão me assombrar até eu morrer.” A partir daquela noite maldita, o coronel passou a visitar Dandara três vezes por semana, sempre depois que a casa grande adormecia.

E algo perturbador começou a crescer entre eles. Não era amor verdadeiro, porque amor não existe onde há posse, mas era dependência doentia. Ele se apegou aos olhos dela como viciado, ao contraste impossível entre a pele escura e o azul brilhante, a beleza proibida que ele possuía em segredo.

E Dandara aprendeu a usar isso para sobreviver. Ela percebeu que enquanto o coronel a desejasse, ela estaria protegida dos castigos piores, comeria melhor, dormiria em lugar menos úmido. E por alguns meses, ela quase conseguiu fingir que tinha algum controle sobre o próprio destino. Mas sim, a Leopoldina via tudo. Ela não era cega, nem era tola.

Percebia quando o marido demorava mais tempo na casa grande. Percebia quando ele olhava para aquela escrava de olhos impossíveis, com uma intensidade que nunca dedicara a ela. Percebia o cheiro diferente que ele trazia quando voltava para o quarto conjugal. E o ciúme começou a devorar por dentro dela, como o fogo que consome madeira seca.

No começo, Leopoldina tentou destruir Dandara aos poucos. Mandava que ela carregasse trouxas de roupa molhada pesadas demais. ordenava que lavasse o chão da casa inteira três vezes seguidas, sem água nem comida. Jogava comida quente no colo dela de propósito, puxava os cabelos crespos dela com força quando passava, mas nada disso apagava aqueles olhos azuis que brilhavam cada vez mais.

E quanto mais o coronel se afastava da esposa legítima, mais Leopoldina planejava em silêncio sua vingança perfeita. E neste momento crucial, eu preciso te pedir algo importante. Se essa história está te arrepiando e fazendo teu coração apertar, deixa teu like agora mesmo e me conta nos comentários o que você está sentindo, porque cada interação ajuda essa memória a não morrer.

Foi em uma tarde de agosto de 1823 que tudo explodiu. Sim. A Leopoldina descobriu que o coronel havia dado a Dandara um pedaço de tecido azul fino, igual à cor dos olhos dela, para fazer um lenço, um gesto pequeno, mas que revelava afeto real. E aquilo foi a gota que transbordou o ódio acumulado. Naquela mesma noite sem estrelas, Leopoldina convocou dois capatazes de total confiança, homens brutais que obedeciam cegamente por medo.

Ela esperou o coronel sair para inspecionar os cafezais distantes e então entrou como tempestade no quartinho de Dandara. Tandara estava sentada no chão, trançando o próprio cabelo, quando a porta se abriu violentamente, antes que pudesse reagir, os dois homens a seguraram com força pelos braços e a jogaram de bruços enquanto o outro tampava sua boca.

Sim, a Leopoldina se ajoelhou devagar ao lado dela, com a saia roçando na terra suja, e segurou o rosto de Dandara com unhas que cravavam na pele. “Você acha que pode roubar meu marido, sua negra do demônio? Você acha que esses olhos de feitiçaria te dão poder sobre ele? Dandara tentou gritar, mas a mão sobre sua boca apertou até machucar os dentes.

Leopoldina puxou então da cintura uma faca pequena e afiada, e com os próprios olhos brilhando de loucura, ela sussurrou gelada: “Vou arrancar o que ele ama em você.” O que aconteceu nos minutos seguintes foi rápido e brutal demais para detalhar, mas quando os gritos abafados cessaram e Dandara foi solta, ela caiu no chão com as mãos cobrindo o rosto e sangue escorrendo entre os dedos, formando poças escuras.

Sim, a Leopoldina havia arrancado os dois olhos azuis com a ponta da faca, devagar, com precisão de quem colhe frutas, e depois mandou que jogassem dandara na cenzala mais distante, longe, esquecida, cega para sempre. O coronel Bento descobriu três dias depois, quando um escravo velho chamado Amaro contou tudo.

Ele cavalgou desesperado até a cenzala e encontrou dandara deitada em um canto gemendo baixinho, com o rosto enfaixado em trapos imundos. Ele segurou a mão dela. Dandara, me perdoa. Eu não sabia. Mas ela não respondeu. Havia perdido a voz junto com a visão. Ele confrontou a esposa naquela noite e, pela primeira vez ergueu a mão para bater.

Mas Leopoldina cuspiu nele e disse fria: “Agora ela não vale nada. Agora você não pode mais olhar para ela. Eu arranquei o que você amava e ela estava certa. O coronel nunca mais visitou Dandara. Sem os olhos azuis, ela era só mais uma escrava quebrada. E ele era covarde demais para enfrentar o que permitira. Dandara viveu mais sete meses cega e muda na cenzala.

Não comia quase nada, não falava com ninguém, apenas ficava sentada tocando o pedaço de pano azul que nunca costurou. Até que em uma madrugada de março de 1824 ela parou de respirar. Dizem que foi de tristeza, outros que se deixou morrer. Mas a verdade é que não havia mais nada que valesse viver. Enterraram ela em cova rasa, sem cruz, perto do cafezal, e ninguém mais falou da escrava de olhos azuis que o coronel amou, e assim a destruiu por ciúme.

Mas dizem que até hoje, nas noites de lua cheia, houve-se choro vindo do cafezal, choro de mulher que perdeu tudo. E dizem que sim, a Leopoldina nunca mais dormiu em paz. acordava gritando toda a noite, dizendo que via azuis brilhantes flutuando no escuro, encarando ela. Enlouqueceu devagar até que em 1826 foi encontrada morta na beira do rio, com os próprios olhos arrancados pelas próprias mãos.

Ninguém sabe se foi remorço, loucura ou vingança do outro mundo. O coronel Bento morreu sozinho em 1839, sem nunca ter se casado de novo. E a fazenda Vale das Lágrimas foi abandonada e hoje é ruína coberta de mato, onde ninguém entra depois que escurece. Esta história real aconteceu no Rio de Janeiro, no Brasil escravocrata.

Uma história sobre como ciúme transforma pessoas em monstros, sobre como poder corrompe tudo e sobre como beleza rara pode ser maldição mortal. Dandara nunca teve justiça, nunca teve liberdade, nunca teve túmulo digno, mas sua história sobrevive e enquanto alguém lembrar ela não está completamente morta.

E agora eu quero te pedir uma última coisa. Se essa história tocou teu coração de alguma forma, se inscreve aqui no canal, porque toda semana eu trago histórias reais e esquecidas do Brasil que ninguém mais conta. E me diz nos comentários de qual cidade e estado você está me ouvindo agora, porque eu quero saber onde estão as pessoas que ainda se importam com essas memórias.

Compartilha esse vídeo com alguém que precise ouvir e nunca esqueça que por trás de cada nome esquecido existe uma vida inteira que merecia ter sido diferente. Obrigado por ouvir até aqui e que a memória de Dandara nunca seja apagada. Yeah.

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