BROXADA SINISTRA CANCELADO?!!! Monark vibes…

Hoje eu vou falar com vocês aqui sobre algumas pessoas que possivelmente vocês nunca ouviram falar na vida, mas acho que vale a pena a gente abordar esse assunto porque isso aqui nos traz é monark vibes. Eh, não sei se vocês se recordam, mas eu imagino que sim. Vocês se recordam quando houve aquele mega escândalo no Flow Podcast, quando Monarque entrevistando e Kim Katagui e Tabatamaral disse que ele era a favor de que existisse partido nazista no Brasil.

E aí o o King Katagui foi lá, né, depois indagado sobre isso também, eh, meio que eh secundou a ideia aí com base numa numa noção bastante tosca, infantil, de livre expressão, né? Então, assim, eh, haveria liberdade tão grande assim que até um partido que prega o extermínio dos outros poderia ter direito de existir.

E aí isso gerou uma tremenda repercussão negativa na época, né? O o Flow Podcast foi afetado, vários programas vinculados ao Flow também foram afetados. Eh, também por causa disso. O Monark se tornou persona não grata, desapareceu do cenário, voltou agora, né, recentemente que ele voltou aí a aparecer nas nos podcasts, nas entrevistas, mas entrou num limbo completo, teve uma grande repercussão na época e e a gente fez vários vídeos sobre esse assunto aqui.

Gabriel Nargas from Broxada Sinistra is not funny. : r/opiniaoimpopular

E aí e como eu falei, essa história agora traz é uma uma vibe parecida e a gente vai entender porquê. Mas eu quero começar pelo final da história, porque foi como eu fiquei sabendo que tava rolando essa história, porque eu não conhecia essas pessoas. Então tô conhecendo agora e eu vou dividir com vocês aqui o que tá acontecendo.

Então quero começar aqui lendo uma postagem no ex da Insider, que é essa marca, né, de camisetas. E eles dizeram o seguinte, que falaram o seguinte: nós da Insider temos um compromisso inegociável com respeito, responsabilidade e alinhamento aos valores que orientam todas as nossas decisões como marca. A Insider não compactua com qualquer discriminação, discurso de ódio ou qualquer forma de intolerância.

Sobre a associação com o podcast Brochada Sinistra, a parceria foi suspensa. Seguimos à disposição para qualquer esclarecimento adicional e estamos abertos ao diálogo. Reforçamos que o nosso compromisso é sempre agir com responsabilidade, transparência e respeito a todas as pessoas e comunidades. E aí eles fizeram essa publicação e eu nem sabia que tava acontecendo.

Daí fui pesquisar, foli o que tava acontecendo ali e daí tem uma história que envolve o podcast Bruchada Sinistra e uma influenciadora chamada Brenda Laranja que eu nunca te ouvi falar até ontem. Então a gente vai agora entender é qual é o teor aqui, porque é Insider, né, que é um que é uma marca grande que patrocina vários canais no YouTube, várias vários podcasts, por que a Inside resolveu se afastar do Brochada Sinistra e porque parece que vai abrir um caminho para que outras marcas também abandonem o podcast.

Bem, eu não acompanho também o brochado sinistra, então não sei muito o que eles fazem, mas eh eu quero aqui entender com vocês é o que aconteceu. Bem, tem essa Brenda, a Brenda Laranja, que ficou eh sabe mais ou menos conhecida recentemente porque ela ameaçou o Nicolas Ferreira. Ela disse que queria dar um tiro na cara dele.

 

Isso aqui logo após a história do Charlie Kirk, né, o assassinato do Charlie Kirk. Então assim, o Nicolas Ferreira foi um dos que levantou a bandeira lá de de criar uma lei no Brasil que criminalizasse e discurso de ódio da da esquerda naquele naquele momento. E aí ela foi lá e fez essa postagem e abriu um processo ali contra ela, né, uma investigação criminal contra ela.

Então assim, o negócio complicou e ela ganhou visibilidade a partir disso. E aí ela disse que era sátira, que não brincadeira, que que dá um tiro na cara de alguém era uma brincadeira. Eh, o negócio ficou bem feio. Agora, em novembro, ela foi chamada para dar uma entrevista lá no Bruxada Sinistra, no podcast. falou lá, não assistiu o podcast, também não me interessa, mas foi lá, fez a participação que agora eh esses dias, agora, acho que essa semana, anteontem, possivelmente ontem, ante-ontem, vazou uma fala dela muito problemática, muito

problemática mesmo, dizendo que ela é a favor de campos de concentração para sionistas que tem que eh matar essas pessoas na Câmara de Gás e a gente vai ouvir mais adiante o áudio. Eh, mas é um áudio bem problemático mesmo. Sim, como eu falei, isso traz essa essa ideia de eh sabe eh Monarc vibes, porque está impactando o podcast.

E aí eh quem está encampando agora, né, esse movimento contra o Brochada e contra a Brenda, em grande parte é o MBL. E aí a gente vai também entender e por onde eles estão indo aqui, né? Mas e para começar eu acho que tem que separar as coisas, né? Então a gente vai ter que entender aqui algumas distinções aqui pra gente poder avançar aqui, é, sem extrapolar muitos limites.

Mesmo no caso do Monark, por exemplo, eu tentei ser o mais correto e o mais e criterioso naquilo que eu falei sobre ele, né? Então assim, jamais atribuir, por exemplo, que ele fosse um defensor do nazismo, porque não foi isso que aconteceu. Ele dizia que ele era a favor de existir um partido nazista no Brasil porque ele era um defensor da livre expressão.

 

E aí ele achava que até o discurso nazista deveria ter esse campo. E aí naquele caso do Monarque, o que ele fazia era tentar reproduzir uma visão norte-americana da livre de expressão, que inclusive autoriza o Partido nazista. E aqui, como eu falei, vou ser criterioso porque eu quero entender o que aconteceu. Quero entender como como isso impacta o podcast e a Brenda.

Então assim, você tem a a fala dela que a gente vai ouvir agora, né? A fala a fala que viralizou agora, que que vazou. Escutem que porque vale a pena. É porque a única coisa que tá me pegando muito é que, tipo, os caras sempre tiveram muita dificuldade em descobrir quem era reuni-lo. E só que, tipo, do nada, como que foi tão fácil para esse israelense, judeu, filha da [ __ ] aí, eh, [ __ ] tomar no cu, mano.

Band desgraça, tem que se [ __ ] Como que essas porras aí descobriram tão rápido assim, tão fácil? Tem que morrer umas porradeças. Vou criar campo de concentração para paraista. Vão tudo morrer no meu gás, [ __ ] Filhas da [ __ ] do [ __ ] mano. Nossa, que ódio, bicho. Que ódio. Papo reto. O meu governo vai ter gulag e vai ter campo de concentração para sionista.

Que que é? Então, eh, nesse sentido, se for ouvir o áudio aqui, é muito pior do que a fala do Monarca, né? muito pior, muitos níveis acima do que o Monarque disse, né? Então assim, você tem uma pessoa aqui dizendo que e no governo dela vai haver campo de concentração e gulag. Esperamos que ela nunca chegue nenhum nenhum cargo eletivo importante, porque sinceramente dá até medo, né? Então, eh eu acho que é o tipo de fala de uma pessoa que não tem menor noção do que que foi o holocausto, do que foi, sabe, do que foram os campos de

concentração e campos de extermínio. Então assim, quando você se aprofunda sobre esse assunto, né, quando você estuda mais sobre isso, eu nem recomendo que vocês estudem, porque sinceramente é, não é para qualquer pessoa, não é, tem que ter estômago, não é fácil, tem eh sabe informações que você descobre sobre o que os nazistas fizeram com os judeus, que é de revirar mesmo o estômago e e de, eh, sabe, eh, fazer você deixar de acreditar na humanidade para sempre.

 

Eh, eu eu fiz eu fiz várias coisas sobre isso, né? O meu mestrado foi sobre retórica nazista, eh, como o discurso alemão, né, como o discurso nazista naquele momento legitimou o extermínio dos judeus. Então assim, eu peguei uma parte leve da questão, peguei uma parte uma parte suave da questão, porque quando você vai para realmente o extermínio, né, como era a máquina de extermínio alemã, aí é o buraco é muito mais embaixo.

Eu fiz um curso com o Museu de Auschevit e uns anos atrás e e foi uma coisa assim deprimente, deprimente assim o que eles faziam, né, e nos campos de extermínio com os judeus. Eles recomendaram uma um livro lá que depois eu eu li, que foi um dos um dos livros mais difíceis que eu já li na minha vida, que era a história eh dos undercomandos, que que eram os judeus que eram forçados a trabalhar nas câmaras de gás, eh, ativando a câmara, eh, retirando os corpos da câmara e levando pro crematório e depois retirando os ossos. Então, assim, e era

um trabalho tão e era uma operação tão, eh, desesperadora e devastadora que os alemães não conseguiam fazer, os nazistas não conseguiam fazer. Eh, no começo quem operava, né, a máquina de de extermínio eram os nazistas, eram os alemães. E aí começaram a ter crises eh psiquiátricas, começaram a ter, sabe, crises emocionais.

 

E daí a resposta que eles deram a isso, o modo como para lidar com a situação, vamos fazer o seguinte, vamos fazer o seguinte, em vez de gente a gente fazer isso, vamos botar os judeus para fazer isso. E aí puseram judeus para operar a máquina de extermínio. Então, assim, judeus que matavam outros judeus e aí às vezes matavam os parentes deles, né? Às vezes eles iam recolher os corpos lá, tava a mãe dele, tava lá a filha, tava lá o o filho, tava o vô.

Então assim, era uma coisa absurda. Então quando você lê esse livro, tinha partes assim que eu tinha que parar. Eu tinha que parar. Eu levei semanas para ler esse livro porque era tão difícil, era tão pesado, era tão desesperador que eh sabe, tem que ser uma pessoa muito idiota para para sabe, tentar romantizar o que que é um campo de extermínio, um campo de concentração. Não é possível.

A pessoa não tem menor deção do que que do que do que que é aquilo, né? Então eh quando você se aprofunda, você vê coisas que são inimagináveis, inimagináveis que os nazistas fizeram contra os judeus. Então assim, não dá nem para brincar com isso. Isso aqui não dá para fazer piada com isso.

Não é uma coisa que você vai levar com sátira, não. Não faz, né? É assim, é o que foi feito na Alemanha nazista foi algo fora do normal. E aí e até fazer um outro adendo aqui, só um outro uma outra observação. Algumas críticas feitas, né, a visibilidade que o Holocausto teve ao longo da história do século XX, XX. é uma delas, por exemplo, que vem lá do do Shiling Bemb, né, no livro dele Necropolítica, que seria eh só há esse foco no nazismo, só há esse foco no holocausto, né, no extermínio e da população judaica, porque eh foram alemã porque isso aconteceu no território

europeu e contra pessoas brancas, porque não há esse mesmo foco, essa mesma visibilidade em relação a povos africanos que foram escravizados ou a povos indígenas que foram exterminados. E aí essa crítica, ela é parcialmente verdadeira. É realmente na menor dúvida de que o fato de você ter uma barbárie como essa ocorrendo em solo europeu eh é é algo assim que chama atenção, né? E chama atenção porque há essa noção de que os os bárbaros, entre aspas, são os outros, né? Então, os bárbaros são os os, sei lá, os americanos, os bárbaros

são os africanos, os bárbaros são os os asiáticos e assim por diante, porque todo mundo que não era europeu era bárbaro. Então, claro que há essa ideia inicialmente, mas não é só isso. O que acontece no holocausto é que você tem poucos anos. Você tem, na verdade, a máquina de destruição nazista de extermínio foi de 42 e 45. Foram 3 anos.

 

Então, assim, você tem 3 anos no qual nos quais os nazistas mataram milhões de pessoas de maneira industrial. Isso nunca aconteceu antes e, felizmente, nunca aconteceu depois. Então assim, o que acontece nesse período de 3 anos é algo inconcebível, é inimaginável. Quando você pensa em relação aos povos nativos americanos, por exemplo, ou os povos africanos que foram escravizados, a gente fala de um processo de séculos, de séculos, processo que se inicia no século X, né, com com a chegada dos europeus nas nas Américas ou na África

também, né, quando eles começam a a contornar a África. Ou seja, é um processo que se dá ali e durante três séculos, em alguns países, quase quatro séculos. Então assim, é um processo bastante longo e que fazia parte de uma lógica bizarra, pavorosa, terrível, eh, de um protocapitalismo, né, de um mercantilismo ali, que eh via essas pessoas, né, esses seres humanos como eh força de trabalho escravizada.

Então, assim, o objetivo deles não era exterminar esses povos, era escravizá-los para que eles trabalhassem, para que gerassem riqueza pra metrópole. Então, o objetivo dos europeus não era matar os indígenas ou ou os africanos. Isso é era usar a mão de obra deles, era a força, né, forçá-los a trabalhar para gerar riqueza paraa metrópole.

No caso do holocausto não era isso. A ideia dos nazistas não era, sabe, eh, escravizar os judeus para, sabe, usar a mão de obra deles para enriquecer a Alemanha. Não, eles estavam e num projeto de extermínio, era num projeto de solução final, que era de acabar com essas pessoas, era de radicar da Europa os judeus.

não era um projeto de, ah, vamos eh transformar isso em mão de obra prolongada. Eles fizeram isso, né, em campos de concentração, por exemplo, fizeram isso, usaram os judeus como escravos, né, ou em campos de extermínio também havia eh divisão às vezes o campo de extermínio e o campo de de trabalho forçado, mas eh o objetivo deles era o extermínio, era aniquilar.

 

E quando come e quando chega no ponto final da guerra, isso acelerou. Então assim, eles percebendo que podiam perder a guerra a qualquer momento, eles passaram a acelerar o processo de destruição dos judeus. Então assim, é algo inédito. Eh, sabe, eh, limpeza étnica, houve em outros momentos, eh, sabe, genocídios também ocorreram em outros momentos, mas o que ocorreu na Alemanha foi algo muito singular e por isso que se estuda ainda hoje esse momento.

Por isso que eu fui estudar, porque é o ponto limítrofe, sabe? O ponto assim máximo que você olha assim, gente, não pode ficar pior. É impossível passar desse ponto porque o que eles fizeram aqui é, felizmente não é tão reprodutível assim. Então, eh, não tem como brincar com isso, não tem como você e pegar leve com isso. Você tem que entender na gravidade que isso tem, assim como a gravidade da escravidão, assim como a gravidade do genocídio indígena nas nas Américas.

Você não pode pegar leve, não pode brincar com isso. Então, que alguém venha e fale uma coisa com isso aqui, é, sabe, é inaceitável. É inaceitável. E aí esse é o ponto que e o MBL e a direita tem pegado agora, tem pegado agora em relação a essa questão, porque eles estão apontando, né, a esquerda como sendo hipócrita.

Porque assim, quando algum direitista tá fazendo um comentário semelhante ou ou nessa mesma mesma pegada, quando um diretista faz isso, você tem toda a máquina é de patrulha da esquerda indo para cima para destruir o trabalho dessas pessoas. Então, vai lá destruir o flow, vai lá destruir sei lá quem quer que seja.

 

Então, assim, a máquina se move e vem para triturar. Quando é alguém do campo da esquerda, supostamente, não sei quem é essa essa laranja aí, mas quando é do campo da esquerda, aí há um esforço de abafar a questão, de fingir que não aconteceu. Ah, não é tão grave assim, mas a a fala é bem grave. A fala não é, sabe, trivial, não é uma bobagem, é bem grave, na verdade.

Então, de fato, é a o que eles estão falando aqui procede porque você tem uma uma lógica, né, que opera nos dois sentidos também. A direita também faz isso, que é aos meus amigos tudo, aos meus inimigos a lei. Então, basicamente isso. Então, assim, eu eu vou proteger meus amigos e vou destruir meus inimigos. E aí e eu acho que não funciona, sinceramente.

Eu acho que eh quando você tem uma régua moral, né, uma régua de comportamento que é muito alta para julgar os seus adversários, seus inimigos, entre aspas, essa régua tem que ser idêntica para seus aliados. Acho que essa régua tem que ser tão rigorosa ou até mais rigorosa, porque dos seus inimigos você não espera nada.

dos seus inimigos, você sabe que os caras são nojentos, escrotos, repugnantes, eh, sabe, eh, desprezíveis. O seu lado que merece uma régua mais alta, porque daí você tem que falar: “Olha, o cara, o cara do meu lado que não pode errar, não posso aceitar isso do meu camarada, não posso aceitar isso aqui do meu companheiro, não.

O outro lado vai errar sempre, a direita sempre vai errar, a direita sempre vai ser nojenta. Agora, o meu lado tem que tem que ser visto também os erros, não não dá para passar pano.” Então, nesse sentido, a crítica procede, embora isso também faça parecido, né? quando aconteceu a história do Monike e do Katagri, por exemplo, o que MBL fez no comecinho foi fazer uma meia culpa ali, tentar meio, ah, de fato nós erramos, mas depois eles tentaram blindar o Kataguiri.

 

Então, assim, eles fizeram um esforço de proteger o Kataguiri e foi um esforço nessa lógica de de guerra cultural, né, de guerra de trincheira. Ou seja, a gente vai proteger o Cataguiri porque eh a gente não vai se render aqui a à patrulha da da esquerda. Então assim, não, eu acho que eh nessa dinâmica de disputa eh com base em polarização política que acontece no Brasil hoje, você percebe justamente essa dinâmica.

O MBL vai proteger os seus, a a esquerda vai proteger os seus, os bolsonaristas vão proteger os seus e assim por diante. Então cada um vai proteger o seu grupo e dane-se o resto. Então é não eh embora a hipocrisia possa ser observada e apontada, na prática, cada um tá lidando aqui como se fosse uma guerra de trincheiras mesmo.

E aí é entram num outro aspecto, né, no outro ponto que tem a ver com o podcast Bruxada Sinistra. Daí você tem lá a essa Brenda laranja, né, que que tá no tá no no epicentro dessa história. E a fala dela é despresível, a fala dela é repugnante de fato, assim, não tem como fingir que não é. Você tem uma fala nojenta e aí e entra o bruxada.

E aí é uma outra questão porque assim, eh, pelo que eu entendi, a fala vazou depois, né? Então assim, ela participou do podcast, depois a fala dela sobre Nicolas Ferreira, que também foi uma fala nojenta, né? Mas eh participou do podcast e essa fala sobre os campos de concentração vem depois. E aí eu acho que eh também tem que entender as diferenças que existe entre Flow e Brochada, porque o Flow, o Monark, era um dos donos, era um dos sócios do Flow, não era um convidado falando merda no podcast e depois ele vai embora, não. Era o cara que moderava

lá as conversas. Então assim, claro que o peso do que o Monar dizia era muito maior do que o Bolsonaro ser entrevistado lá no podcast. Então assim, você tem lá o entrevistado que fala uma merda, o podcast e pode ser e mais ou menos responsável pela por aquilo, porque é o espaço que tá porque está cedendo seu espaço para para aquilo, mas no fim das contas a fala, quem é responsável é quem falou.

 

Então assim, a fala é da Brenda, ou seja, quem eh tem que ser observada, né, e criticada é a Brenda, assim, não é o podcast, porque o podcast não tem nenhuma relação, até onde eu entendo aqui, eh, no sentido de compartilhar da fala dela ou ter reproduzido a fala dela ou ter endossado a fala dela. É claro que a omissão na crítica também, eh, acaba despertando alguns alertas, né? O fato deles não criticarem a Brenda é, sei lá, indica aí uma certa conivência, mas no fim das contas é quem é responsável pela fala é quem falou, não os outros, né? Se você

vai entrevistar uma pessoa, um jornal entrevista alguém lá, um telejornal entrevista alguém, eh, essa pessoa depois vaza um áudio dela absurdo, vai responsabilizar o jornal que entrevista sua pessoa. Não, aí não tem nada a ver. Eu acho que nesse sentido aqui cada um tem que assumir o próprio BO, né? Cada um, cada um assume aqui o que falou, não os outros, né? Não, não o resto do grupo.

E aí é um último elemento que vale mencionar também essa confusão que as pessoas fazem em relação ao sionismo, né? Porque o sionismo é um movimento nacionalista judaico que surge no final do século XIX e ele passou por várias fases, né? foram várias fases de movimentos sionistas, alguns em disputa no mesmo período, né, várias divisões diferentes sobre o que seria eh o esse nacionalismo judaico.

 

E aí você tem um movimento pré Segunda Guerra Mundial e um movimento pós Segunda Guerra Mundial. Eh, são movimentos muito distintos também. Você tem um movimento pré-existência do Estado de Israel e o movimento pós-es existência do Estado de Israel. Não dá para dizer que sionismo seja tudo a mesma coisa. Então, falar que sionista tem que ir paraa câa de gás é também demonstra uma tremenda ignorância sobre o que é o sionismo, né? Então, há diferentes momentos, diferentes perspectivas, diferentes divisões. Uma coisa também, a gente, é

importante fazer essa divisão também, uma coisa é você criticar o estado de Israel ou você criticar o governo do estado de Israel. Eh, acho que acho que isso aqui é é um aspecto que merece eh muitas críticas, inclusive em relação, né, ao modo como lida com a Palestina, o genocídio na Palestina também, o modo como o governo do Netaniarro eh tem operado os massacres, ou seja, é totalmente legítimo que você se indigne com isso e queira criticar e e sabe, se revolte com isso e queira defender também o direito de existência do do

povo palestino, de uma existência de um estado palestino, eu acho que é totalmente legítimo. É legítimo você ficar ficar, sabe, revoltadíssimo com o estado das coisas lá, mas isso não quer dizer que a partir disso você vai legitimar um ato de, sabe, de mesmo de brincadeira, de extermínio de um de um grupo.

Eu acho que daí realmente eh não faz menor sentido isso, extrapolar muitos limites, como eu falei, é um sintoma de ignorância completa em relação ao que foi eh o genocídio, o holocausto, os campos de extermínio eh nazistas. Aí é simplesmente é é desrespeitar, não é só a memória dos judeus, não, desrespeitar a memória histórica da humanidade recente, né? O que aconteceu, como isso impactou milhões de milhões de pessoas, não apenas judeus, mas também a esquerda eh alemã, né? Social-democratas, comunistas que foram mortos no campo termínio. Eh,

você teve eh ciganos, foram eh comunidade de LGBT, ou seja, foi um massacre. E aí aí realmente eh não dá, né? Então assim, eu acho que aí e eh o que me parece demonstrar essa história aqui é como algumas pessoas não têm filtro e não tem o senso do limite, né? Então assim, elas acham que podem falar o que bem entender, porque a turma vai defender, porque o grupinho vai defender.

Se você tiver essa noção de que olha só, se eu derrapar aqui, se eu falar alguma merda, eu tô sozinha e eu vou ter que lidar com sequência, acho que muita gente não falaria tanta merda assim como fala na internet. Mas de qualquer maneira, eu acho que a história revela muitas coisas sobre eh bem sobre o momento político no Brasil, né? Essa essa questão de de guerra de trincheira mesmo.

 

As pessoas cada um aqui com seus grupinhos, suas patotinhas e acham que que vale tudo. E eu acho que isso é péssimo. Eu entendo que isso é péssimo pro debate público, pro debate político, pro cenário político. Isso é péssimo, isso é horrível. É como há uma tentativa de relativização, ou seja, se o outro lado faz, eles estão sempre errados e vale a pena fazer tudo para destruí-los.

Se for do meu lado, ah, não é bem assim, né? Bem, ah, não, vamos relativizar aqui porque, ah, não, não é bem isso, é piada, é sátira, né? É um perfil satírico. Aí não dá, é, realmente não dá. Eu quero ouvir de vocês pensam sobre essa história. Se vocês acompanharam alguma coisa sobre isso, né? Pode ser que escale ainda, pode ser que piore bastante para muita gente nessa história aí, pra Brenda, pro podcast, não sei para onde vai essa história.

Eu acho um pouco demais tentar colar o podcast aqui, porque eh me parece que eles não têm nenhuma relação eh com o discurso feito por ela. Pode ser que tenha, mas não encontrei nada parecido, mas eh me parece meio meio forçar a barra, forçar a tinta. Mas é claro, como eu falei, o silêncio dessas pessoas eh indica uma certa conivência, né? Então assim, não vou atacar minha amiga, não vou criticar minha amiga.

Aí é [ __ ] também, né? Bem, que vocês pensam sobre essa história aqui? Deixa aqui embaixo no comentário, deixa o joinha, se inscreva no canal ativando o sininho. Isso é muito importante para ajudar aqui no engajamento se torne um membro de uma força. E lembrando que na Amazon tem os meus livros, inclusive eu ia lançar hoje, mas não não deu tempo de de editar o livro para ficar pronto.

Um livro que é adaptado no meu trabalho do mestrado sobre a retórica nazista, porque fala justamente sobre isso, sobre desumanização, sobre a retórica que transforma o outro e em inimigo, sobre como eh sabe isso aqui, né? Essa retórica desumanizadora, ela é o ponto de entrada, ela é é o ponto de acesso para você ir legitimando outros atos que vão levando de fato a violência contra certos grupos e indivíduos.

BROXADA SINISTRA CANCELADO?!!! Monark vibes...

Então assim, eh, não dá para passar pano para isso, não dá. Mas vai lá, confira na os meus livros estão na descrição aqui. E por fim, quem quiser conhecer Form Renda extra, vou deixar na descrição aqui um link, vai falar com o Clyon, que é um amigo nosso aqui, o parceiro do canal e o Clyon vai te mostrar aqui alguns caminhos para você fazer uma grana a mais por mês, 600, R 700, R$ 800 a mais, quem sabe, e poder fazer uma poupança, pagar suas contas, poder, sabe, fazer uma viagem, poder realizar algum projeto seu. Então, vá lá, conheça. Boa sorte,

um forte abraço para ti e até mais. Co?

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