Como uma enfermeira de 24 anos realizou o último desejo de um bilionário de 85 anos antes de sua morte.

Como uma enfermeira de 24 anos realizou o último desejo de um bilionário de 85 anos antes de sua morte.

 A Enfermeira e o Segredo: Realizando o Último Desejo de um Bilionário

Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas e um texto que diz 'ÚLTIMO DESEJO REALIZADO!'

Na agitada cidade de Abuja, vivia Stella Jadil, uma jovem enfermeira do Hospital Supreme Life, um imponente edifício branco onde a elite do país recebia tratamento. Stella era quieta, diligente e, para alguns, até mesmo entediante. Mas era movida por uma profunda convicção, incutida nela por sua falecida mãe: “Se você cuidar dos outros com mãos puras e um coração puro, Deus o recompensará”. Stella tratava todos os pacientes, do primo do presidente à faxineira, com o mesmo respeito e gentileza.

Certa noite, enquanto uma violenta tempestade assolava a cidade, soou o chamado de emergência. Um caso de grande repercussão foi levado às pressas para a UTI: o chefe Al-Haji Iddris Beare, o magnata do petróleo cuja imensa fortuna só era superada pelas disputas públicas de sua família. Os médicos agiram rapidamente, mas o consenso era claro: o bilionário de 85 anos dificilmente sobreviveria à noite.

Às 2 da manhã, quando o silêncio tomou conta do quarto, apenas Stella ainda estava acordada, sentada na beira da cama. Ela limpou delicadamente o sangue perto do nariz e verificou seus sinais vitais. A enfermeira Ago, surpresa por encontrá-la ainda ali, comentou: “Nós nem hesitamos com gente como ele.”

“Só vejo um homem doente”, respondeu Stella em voz baixa.

Conforme as 6 da manhã se aproximavam, os dedos do homem se contraíram. Seus olhos se abriram lentamente, fixos em Stella. Depois que ela lhe deu água, ele sussurrou: “Não os deixe chegar perto de mim.”

“Quem?”, perguntou ela.

“Qualquer um. Eles. Meus entes queridos, minha equipe, minha família. Eu não confio neles.” Ele desviou o olhar e depois olhou para mim novamente. “Você é a única pessoa sentada comigo. Quero que fique.”

Stella, comovida por sua vulnerabilidade, concordou. A partir de então, ela se tornou sua única confidente. Quando sua família extensa chegou — seus três filhos, incluindo o sisudo Malik, e sua nora — Alhaji Iddris se recusou a abrir a porta. “Se não for a enfermeira Stella”, sua voz fraca podia ser ouvida dizendo, “não quero ver ninguém”.

A confissão

Nos dias seguintes, Stella cuidou dele, ouvindo seus murmúrios entrecortados. Ele não falava de negócios; perguntava sobre a vida dela. Stella explicou que se tornara enfermeira porque sua mãe morrera no parto — uma morte que ela jurara evitar.

“Você não é como eles”, disse ele. “Aqueles que sorriem, mas escondem facas nas costas.”

No sétimo dia, ele olhou para ela com olhos cansados ​​e perguntou: “Stella, você acredita em segundas chances?”

“Sim, eu acredito nisso”, ela respondeu.

“Então eu preciso do seu.”

Na vez seguinte em que seu filho, Malik, tentou entrar à força com um advogado para exigir ver o pai, Alhaji Iddris se mostrou resoluto. “Eu disse que não queria ver ninguém.” Quando Malik ordenou secamente que Stella se retirasse, o velho ergueu a mão. “Se ela sair, você sai também.”

Malik saiu correndo, murmurando: “Ele está morrendo e vai doar o coração para uma enfermeira.”

Sozinho, Alhaji Iddris confessou os arrependimentos de sua vida. “Fiz coisas das quais não me orgulho. Deixei-a ir. Escolhi o dinheiro. Escolhi o poder. E agora morro com tudo isso, mas sem ela.”

“Quem é ela?”, perguntou Stella.

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“Mariam. A única mulher que eu amei. Eu a deixei porque minha família disse que ela não era boa o suficiente, porque eu era fraco.” Ele revelou um segredo surpreendente: “Ela estava grávida quando eu a deixei. Uma menina.”

Ele tentara encontrá-los ao longo dos anos, enviando “homens ricos e frios”, mas Mariam conseguira se esconder.

A Missão

“Preciso que você vá”, ordenou ele, com a voz embargada. “Tenho uma mala debaixo desta cama.”

Stella tirou uma pequena bolsa de couro preta. Dentro havia um envelope contendo documentos de propriedade, uma chave prateada e uma fotografia antiga de uma jovem com um bebê.

“É ela”, disse ele. “É a Mariam. Esta chave é da casa na aldeia de Cuda onde ela morava. Preciso que você vá até lá. Encontre-a, ou encontre minha filha. Não quero morrer sem tentar.”

Stella protestou. “Mas senhor, eu sou enfermeira. Por que não enviar um advogado?”

Stella ficou paralisada ao lado da cama, agarrando a bolsa de couro preta com força nas mãos trêmulas. O peso do segredo de Alhaji Iddris a oprimia profundamente. Ela não carregava apenas os pertences de um velho, mas a chave para um passado enterrado sob riqueza, traição e amores perdidos. “Por favor, Stella”, disse ele fracamente, a voz se apagando como a chama de uma vela. “Prometa que você os encontrará.” Stella engoliu em seco, os olhos brilhando. “Eu prometo, senhor.” Ele assentiu lentamente, fechando os olhos aliviado. “Então poderei descansar em paz sabendo que alguém puro cuidará disso.” Naquela noite, Stella não conseguiu dormir. A chuva batia forte na janela enquanto ela permanecia sentada na cama, encarando a fotografia da mulher e da criança. O sorriso da mulher era gentil, cheio de vida, e o bebê — talvez com um ano de idade — tinha o mesmo olhar penetrante do homem moribundo que ela acabara de deixar na UTI. Como um homem tão poderoso pôde perder aqueles que mais amava?, ela se perguntava. Ao amanhecer, Stella levantou-se em silêncio, guardando a fotografia, a chave e o envelope na bolsa. Disse à enfermeira Ago que precisava do dia de folga, alegando uma emergência familiar. Ao meio-dia, estava sentada num ônibus caindo aos pedaços rumo à vila de Cuda, uma pequena cidade rural nos arredores de Kaduna. A viagem foi longa e poeirenta, a estrada pontilhada de vendedores ambulantes e campos que se estendiam até onde a vista alcançava. Ao se aproximar da vila, lembrou-se das palavras do velho: “Nem todo tesouro é ouro. Parte dele são seres humanos.”

Ao chegar, o ônibus a deixou em um cruzamento estreito onde o tempo parecia ter parado. O ar cheirava a terra e óleo de palma, e os moradores observavam com curiosidade seu uniforme de enfermeira impecável e seus sapatos sociais. Stella se aproximou de um senhor que vendia nozes de cola debaixo de uma mangueira. “Por favor, senhor”, começou ela educadamente, “estou procurando uma mulher chamada Mariam. Ela morava aqui há muito tempo.” Os olhos do homem se estreitaram enquanto ele coçava a barba grisalha. “Mariam…”, repetiu ele lentamente. “Ah, você quer dizer a mulher que morava no bangalô branco perto do riacho? Está vazio há anos.” Seu coração disparou. “Ela morreu?”, perguntou nervosamente. O homem suspirou. “Ninguém sabe. Um dia, ela e a filha foram embora e ninguém nunca mais as viu. Alguns dizem que se mudaram para Lagos.” Outros dizem que morreram. Só Deus sabe.

Stella agradeceu e seguiu o caminho empoeirado até o bangalô. A visão que a recebeu causou-lhe um arrepio. A tinta branca estava descascando, hera crescia nas paredes e o portão de metal rangeu quando ela o abriu. Pegou a chave de prata, inseriu-a na fechadura enferrujada — girou perfeitamente, como se estivesse à sua espera. Lá dentro, o ar estava pesado e parado. Teias de aranha pendiam do teto, poeira cobria tudo. Contudo, algo no cômodo parecia… sagrado. Sobre uma mesa de madeira, havia uma fotografia desbotada de uma jovem de uniforme escolar. Os mesmos olhos. A mesma semelhança. O coração de Stella afundou. Ela se aproximou e viu uma pequena caixa escondida sob a mesa, com as iniciais “M & I” gravadas.

Suas mãos tremiam enquanto ela abria o envelope. Dentro havia algumas cartas antigas embrulhadas em pano e uma pulseira de ouro com o nome de Aisha gravado. Stella engasgou. Era ela, a filha desaparecida de Alhaji. Ela desdobrou cuidadosamente uma das cartas. A tinta estava borrada, mas as palavras eram claras:
“Iddris, nossa filha está crescendo rápido. Ela herdou sua teimosia. Não preciso do seu dinheiro; só quero que você venha vê-la sorrir. Dei a ela o nome de Aisha. Talvez um dia ela o encontre, ou talvez ela o perdoe, mesmo que eu não consiga.”

Os olhos de Stella se encheram de lágrimas. Ela leu outra carta, datada de apenas alguns anos antes:

“Aisha agora é professora em Lagos. Ela vive me perguntando sobre você. Eu disse a ela que o pai dela era corajoso, mas que se desviou do caminho. Se eu pudesse mostrar a ela quem você era antes da ganância te transformar.”

As cartas pararam por aí. Stella sabia o que tinha que fazer. Aisha estava viva e merecia saber a verdade. Ela guardou cuidadosamente a pulseira, as cartas e a foto e saiu de casa. Ao embarcar no primeiro ônibus para Abuja, seu telefone vibrou. Era a enfermeira-chefe Ago. “Stella, onde você está? O chefe não está bem. A família está aqui, já em conflito.”

Seu coração afundou. Ela chegou ao hospital horas depois, com as roupas cobertas de poeira e os olhos inchados. O saguão estava um caos: advogados, seguranças e parentes furiosos gritavam uns com os outros. Ela abriu caminho entre eles para entrar na UTI. O chefe Iddris estava debilitado, com uma máscara de oxigênio no rosto e os olhos semicerrados. Stella correu para o lado dele. “Senhor… eu a encontrei”, sussurrou. “O nome dela é Aisha. Ela está viva. Ela é professora em Lagos.”

Um leve sorriso iluminou seu rosto enrugado. Uma lágrima escorreu por sua bochecha. “Obrigado”, murmurou ele. “Obrigado, Stella.” Sua mão trêmula encontrou a dela e a apertou fracamente antes de parar. A tela emitiu um bipe e silenciou. O ambiente ficou paralisado. Malik praguejou baixinho, pegando o celular enquanto os outros familiares se afastavam.

Mas Stella permaneceu ali, entorpecida, segurando a mão do velho enquanto uma estranha paz se instalava no quarto. Ela não era mais apenas sua enfermeira; era a guardiã de sua redenção. Enquanto enxugava as lágrimas, sentiu algo profundo em seu corpo. Ele estava morto, mas seu último desejo permanecia. Uma promessa ainda precisava ser cumprida.

Ela olhou para o envelope. Dentro, sob os documentos de propriedade, havia outro bilhete lacrado, endereçado com uma caligrafia trêmula:

“Para minha filha, Aisha. Se esta mensagem chegar até você, saiba que nunca deixei de te amar. Me perdoe. — Seu pai.”

Os olhos de Stella se arregalaram. Não tinha acabado. Ela precisava encontrar Aisha, entregar-lhe aquele bilhete e contar-lhe a verdade. A verdade que o dinheiro havia escondido por décadas, mas que o amor havia preservado.

O sol da manhã penetrava as persianas entreabertas do Hospital Supreme Life, lançando raios dourados sobre o rosto frágil do velho. Stella acabara de voltar da vila de Cuda, com o coração mais pesado do que nunca. Encontrara o túmulo de Mariam — intocado, simples e rodeado de flores silvestres.

Mas debaixo da velha árvore ao lado, ela encontrou algo que mudou tudo: uma pequena caixa lacrada contendo uma carta endereçada com a caligrafia trêmula do mesmo homem que estava diante dela – o chefe Al-Haji Iddris Beare.

Assim que Stella entrou no quarto, os olhos cansados ​​dele brilharam levemente. “Você a encontrou?”, perguntou ele, quase sem fôlego. Stella engoliu em seco, lutando contra as lágrimas. “Senhor… ela se foi.”

Seus lábios tremeram. Por um instante, sua mão estremeceu enquanto ele tentava levantá-la.

Ela o segurou delicadamente.

“Mas eu encontrei algo”, disse Stella baixinho, tirando o envelope do bolso.

“Sua carta.” Ele parou abruptamente. “Você… você encontrou a carta que eu enterrei?”

Ela assentiu com a cabeça. “Não sabia que chegaria até ela… Queria me desculpar”, murmurou ele, com os olhos marejados.

“Ela… deixou alguma coisa para trás?” “Sim”, disse Stella.

“Uma menina. Ela está viva. Ela está…” Stella hesitou.

“Ela é enfermeira, senhor. Assim como eu.”

Os olhos do velho se arregalaram, e um leve suspiro escapou de seus lábios.

“Uma enfermeira?” Stella assentiu. “O nome dela era… Stella Mariam.”

Ele parecia confuso, seu olhar oscilando entre o próprio rosto e a fotografia que segurava em suas mãos trêmulas.

Lentamente, ele percebeu. “Seu… nome completo?”, murmurou. “Stella Jadil Mariam”, ela respondeu suavemente.

O monitor cardíaco do velho emitiu bipes rápidos. “Você… você é filho dele?”

Ela assentiu com a cabeça, com lágrimas agora escorrendo pelo rosto. “Mamãe me disse que meu pai era um grande homem que cometeu um erro terrível.”

O chefe Iddris irrompeu em soluços – soluços profundos e dolorosos, repletos de arrependimento. “Meu Deus”, murmurou ele.

“Todos esses anos… todo esse dinheiro, todo esse poder… e a única coisa que eu realmente queria era minha filha. Minha Stella.”

Stella caiu de joelhos ao lado da cama dele, segurando sua mão fria enquanto ele chorava.

“Por que você não veio antes?”, ele perguntou fracamente.

“Eu não sabia que você estava me procurando”, ela soluçou.

“Mas era para eu te encontrar assim. Talvez tenha sido a vontade de Deus.”

O velho sorriu levemente, com as lágrimas brilhando.

“Talvez… Ele tenha feito isso.” Ele aproximou a mão do peito. “Prometa-me uma coisa, Stella. Não me odeie. Deixe-me partir deste mundo com o seu perdão.”

Stella assentiu com a cabeça em meio às lágrimas. “Eu te perdoo, Baba.” Aquela palavra — Baba — o despedaçou completamente. Ele sorriu, com os lábios trêmulos, e sussurrou: “Obrigado… minha filha.”

O monitor cardíaco diminuiu a frequência, os bipes foram se dissipando até que o silêncio preencheu o quarto. Stella chorou baixinho, com a testa encostada no peito.

Poucos minutos depois, Matrone Ago entrou e ficou paralisada com a cena. O bilionário – o homem que todos temiam e respeitavam – finalmente encontrara a paz, segurando a mão da única pessoa que realmente se importara com ele.

Alguns dias depois, Stella foi convocada ao escritório do advogado.

Um novo testamento havia sido assinado um dia antes de sua morte. Tudo — sua casa, seus negócios, suas contas — foi legado a “Stella Mariam Jadil Beare, a garota que cuidou de mim quando o mundo lhe virou as costas”. A mídia ficou alvoroçada.

Seus filhos, furiosos, a acusaram de manipulação, mas os testes de DNA confirmaram a verdade. Stella era de fato a filha há muito perdida do bilionário falecido. No entanto, ela não permaneceu na cidade nem buscou a fama. Em vez disso, retornou à Vila Cuda, reconstruiu a antiga casa de sua mãe e a transformou em uma pequena clínica gratuita chamada “Mãos de Misericórdia de Mariam”.

Acima de sua mesa, pendiam duas fotos emolduradas: uma de sua mãe sorrindo com a pequena Stella nos braços, e a outra de seu pai em seu leito de hospital, sorrindo fracamente antes de dar seu último suspiro.

Sempre que os moradores da vila lhe perguntavam por que ela se recusava a se mudar para a mansão que lhe havia sido reservada, Stella simplesmente sorria e respondia:

“Já recebi o que precisava: o perdão do meu pai.”

E em algum lugar além deste mundo, um velho finalmente descansou em paz, tendo realizado seu último desejo graças à garota que ele nunca deixou de amar. 💔

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