O pânico se instalou de forma definitiva e paralisante na capital federal e mais precisamente naquela mansão de luxo em Miami, onde o golpista Alexandre Ramagem tenta desesperadamente se esconder do braço longo da justiça. A trama de fuga e desvio de dinheiro público, digna de um roteiro de filme de máfia, mas executada com aburrice de amadores, está sendo totalmente desmantelada.
E o principal responsável por facilitar essa evasão, o presidente da Câmara, Hugo Mota, está mais do que apenas em apuros. Ele está com os dias contados no posto. As provas que ligam Mota diretamente ao financiamento da vida na babesca de Ramagem nos Estados Unidos são irrefutáveis e foram entregues em relatórios detalhados ao Supremo Tribunal Federal.
O ministro Alexandre de Morais e a corte não apenas ficaram indignados, mas agora tem o motivo perfeito e inquestionável para avançar contudo, não só contra o foragido, que deveria ser preso imediatamente, mas também contra o seu protetor no legislativo, que usou o cofre público como se fosse seu bolso pessoal. A impunidade do centrão está prestes a ruir sob o peso de centenas de milhares de reais roubados.
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O roteiro dessa conspiração é espantoso pela audácia, pelo cinismo e pela negligência com o herário público. Hugo Mota já havia se tornado persona não grata para a maioria dos ministros do Supremo ao nomear Guilherme de Rit, o capataz de Tarcísio, como relator do chamado PL antifacção, que foi grotescamente desfigurado para se tornar um projeto antipolícia federal.
uma clara tentativa de blindar o círculo político do bolsonarismo e do centrão fisiológico. Esse movimento se encaixava no que chamamos de projeto T, Tarcísio, onde a condenação de Bolsonaro por golpe de estado é o único caminho visível para que futuramente um Tarcísio vitorioso possa conceder um indulto, mantendo Bolsonaro relevante para fins eleitorais.
A escolha de Deit era parte desse jogo de xadrez para desagradar o STF, mas Mota foi longe demais e cruzou a linha vermelha do crime. Ele peitou o Supremo não apenas na legislação, mas na prática ao garantir a impunidade de um golpista foragido com verbas federais, transformando a Câmara em uma agência de turismo de luxo para criminosos.
A cereja do bolo que garantiu a ira definitiva de Morais e da corte é a descoberta chocante de que o foragido Alexandre Ramagem, que está escondido em uma mansão em Miami há dois meses, está vivendo como um nababo e pagando suas contas mais absurdas com dinheiro da cota parlamentar. E o que é mais grave, o dinheiro foi liberado e a fuga foi facilitada e acobertada pelo próprio Hugo Mota Ramagem, que está formalmente em licença médica da Câmara.
Uma situação que, pelas regras da casa, suspende integralmente seu acesso às verbas de gabinete, passando-as para seu suplente. Continua gastando como se estivesse em plena atividade parlamentar e em missão oficial. Isso não é apenas desvio, é clicidade criminosa na fuga de um golpista, um escândalo que atinge o cerne da lisura do Congresso e o coloca no nível mais baixo da política brasileira.

Os documentos revelam um verdadeiro banquete de roubalheira que faria corar até o mais experiente corrupto do país. Aagem gastou R$ 109.000 R$ 1.000 em um único mês nos Estados Unidos com locação ou fretamento de veículos automotores. Para colocar isso em perspectiva, esse valor daria para comprar um carro popular novo de montadora chinesa no Brasil ou alugar um carro de altíssimo luxo por muitos meses. Ele gastou R9.
000 para alugar carros em Miami, um valor que grita superfaturamento e roubo descarado através de notas frias. Uma prática comum entre bolsonaristas, como visto no escândalo de combustível de Daniel Silveira. Adicione a isso mais 94.000 em divulgação da atividade parlamentar. Ore que Ramagem está foragido e mal tem postado nas redes sociais, como ele justificou 94.
000es, um valor que é duas a quatro vezes maior do que o gasto por deputados mais ativos na internet. A resposta é óbvia. é dinheiro embolsado desviado da cota para manter o luxo de sua vida no Zequanto o povo brasileiro paga a conta. A lista de despesas que Mota autorizou e tentou esconder não para de crescer e expõe a total falta de escrúpulos.
Foram gastos mais de 67.000 em passagens aéreas para a sua fuga. Um valor que supera em muito o de passagens de primeira classe que outros parlamentares usaram em viagens internacionais para eventos oficiais. Some-se a isso despesas de combustível e lubrificantes no valor de R$ 33.000 em um único mês.
Nesta brincadeira inicial, o golpista embolsou ou gastou de forma fraudulenta mais de 300.000 malares em um único mês. Tudo garantido pelo aval silencioso e cúmplice de Hugo Mota. Essa ação não apenas expõe Mota como um protetor de criminosos, mas como alguém que peitou Alexandre de Morais e toda a primeira turma do STF, que já haviam deixado clara sua posição sobre a prisão de Ramagem.
No entanto, a prova mais cabal da mentira de Mota está nos documentos internos da Câmara, que são a sua sentença. Ele autorizou a troca dos chips telefônicos de Ramagem para um plano de roaming internacional com altíssima capacidade de dados, cerca de 160 GB, o que é um absurdo e específico para o continente americano. O plano Américas garante que Ramagem possa se comunicar e usar dados em alta velocidade, o que prova que Mota sabia exatamente que Ramagem estava fugindo para os Estados Unidos, alterou o contrato para garantir a comunicação do
golpista com dinheiro público e depois mentiu para o país, dizendo não saber de nada. Esse nível de desfaçatez é inaceitável e garante a ação imediata do STF contra o presidente da Câmara por prevaricação e cumplicidade. Agora, o cerco está se fechando de forma irreversível contra Ramagem e consequentemente contra Mota.

A justiça, acionada por senadores progressistas como Lindberg Farias, já está em contato com as autoridades internacionais para colocar ramagem na lista de procurados da Interpolerta vermelho. Isso significa que, independentemente de onde ele esteja no mundo, se tentar fugir para a Hungria, como fez a Zambelli, ou para qualquer outro país, ele será preso.
No entanto, a justiça pode ser ainda mais rápida e humilhante. Ramagem está nos Estados Unidos com um passaporte cancelado, o que o torna, perante a lei americana, um imigrante ilegal foragido. Se as forças de imigração americanas ICE souberem de sua localização, ele será preso e tratado da mesma forma violenta e desumana que a extrema direita brasileira costuma aplaudir quando aplicada aos mais vulneráveis.
O escárnio de ver o aliado de Bolsonaro ser jogado no chão, algemado e enjaulado junto a outros imigrantes ilegais, seria o ápice da justiça poética. O manifesto Brasil conclama seus detetives nos Estados Unidos a ficarem alertas. A localização de Ramagem em Miami, que já foi flagrado em vídeo, será descoberta rapidamente pelas autoridades.
O destino de Ramagem é a jaula americana e, posteriormente a prisão federal no Brasil. E o destino de Hugo Mota é a desgraça política e o banco dos réus. Ele se expôs como um protetor de golpistas e ladrões de dinheiro público. Sua presidência na Câmara não sobreviverá a esse escândalo e a fúria do STF, aliada às provas de corrupção e desvio de verba, garantirá que ele pague um preço altíssimo por tentar proteger a máfia bolsonarista com o dinheiro suado do povo brasileiro.
A prisão de Ramagem é iminente e a queda de Mota é a próxima certeza.