HUGO MOTTA VIROU PIADA! JORNALISTAS DETONAM O PRESIDENTE MAIS FRACO DA HISTÓRIA

A política brasileira acaba de testemunhar um dos mais notáveis espetáculos de desorganização e perda de controle na história recente do Congresso Nacional. No centro do furacão está o Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Mota, cuja liderança, segundo a análise uníssona de jornalistas e observadores políticos, não apenas foi abalada, mas desmoronou por completo, deixando-o como o presidente mais enfraquecido que a Casa já viu. O que era para ser uma demonstração de força e habilidade estratégica transformou-se em um autogolpe político, expondo uma face autoritária desprovida de autoridade.

A crise culminou após uma semana de manobras tensas e o resultado fatídico da votação em plenário que manteve o mandato de uma parlamentar condenada e presa, Carlos Zambelli. O ex-presidente da Casa, Artur Lira, não hesitou em classificar a situação como uma “completa desordem” – um eufemismo que mal arranha a superfície do caos instalado. A promessa de ordem, disciplina e robustez política que se espera de um líder do calibre de Hugo Mota se esvaiu, e o preço dessa fragilidade, argumentam os analistas, será pago por toda a nação.

O tiro de Mota saiu pela culatra. Sua manobra, destinada a agradar tanto a direita quanto a esquerda em uma tacada só, falhou miseravelmente. A análise que se segue, baseada nos comentários mais duros do cenário político-jornalístico, é um mergulho profundo nas razões pelas quais Hugo Mota, em um breve período, conseguiu o que parecia impossível: alienar seu próprio campo, surpreender o governo e, o mais grave, perder o respeito e o controle da casa que comanda.

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A Estratégia Falha: O Cálculo Político que Deu Errado

A semana na Câmara começou com um cálculo político ousado – e desesperado – do presidente Hugo Mota. A ideia era colocar na mesma pauta as propostas de cassação dos mandatos de dois deputados em campos ideológicos opostos: a parlamentar Carlos Zambelli e o deputado Glauber Braga. O raciocínio era simples, porém ingênuo: caçar Zambelli (condenada e presa) para satisfazer a esquerda e caçar Braga (por uma agressão física a um colega) para contentar a direita. Mota buscava um equilíbrio artificial que, no final, resultou em zero.

A estratégia fracassou totalmente. O plenário rejeitou a cassação de Zambelli, enquanto o caso de Braga resultou apenas em uma suspensão de seis meses. A assimetria da punição revelou a profundidade do problema ético e da falta de decoro dentro do Congresso. A bancada se viu diante de um paradoxo gritante:

    O Caso Zambelli: Uma pessoa condenada, presa e com trânsito em julgado na Itália, acusada de crimes graves como correr armada atrás de um desafeto e falsificar documentos. O óbvio jurídico e ético é que a prisão e condenação por tais atos configuram, inerentemente, falta de decoro que leva à perda do mandato. A recusa em cassar Zambelli, amparada por uma discussão pífia sobre “jurisprudência,” é, nas palavras dos comentaristas, um “completo absurdo” que envergonha o país.

    O Caso Braga: O deputado foi suspenso por um ato de indisciplina, um ato de agressão física em público. A Câmara considerou isso uma quebra de decoro passível de suspensão.

O contraste entre a severidade dos atos de Zambelli (condenação definitiva, prisão, fuga) e a punição branda de perda de mandato, em oposição à punição aplicada a Braga, ilustra a total falta de lógica e a volatilidade do poder legislativo sob a gestão Mota. Essa decisão não é apenas ruim para o presidente, mas, como bem pontuado, “muito ruim para o Brasil,” pois estabelece um precedente perigoso de impunidade para crimes graves, desde que cometidos por parlamentares.


Autoritarismo Sem Autoridade: O Dilema da Liderança

O dilema de Hugo Mota, segundo os jornalistas, é ter mostrado uma “face autoritária” sem ter, de fato, a “autoridade” necessária para impor suas decisões. Durante a semana, ele tomou medidas drásticas que pareciam uma tentativa desesperada de firmar a mão:

Censura à Imprensa: A imprensa foi censurada em momentos cruciais.

Interrupção da TV Câmara: A transmissão da TV Câmara foi interrompida, como se a emissora e o plenário fossem propriedades particulares do presidente.

Retirada de Deputado: Um deputado foi fisicamente retirado da mesa.

Essas ações, que denotam um uso excessivo e indevido do poder administrativo, contrastam com a incapacidade de Mota de conduzir a votação de cassação. Ele mostrou-se capaz de censurar, mas incapaz de liderar o plenário para uma decisão que era amplamente esperada. O cálculo de Mota era simples: ele achava que, ao usar a máquina para mostrar força, convenceria a Casa a seguir seu roteiro.

No entanto, o resultado da votação final provou o contrário: o autoritarismo de Mota não se traduziu em autoridade política. Seus próprios aliados e o “sindicato dos parlamentares” – termo usado para descrever a coesão da Casa na defesa mútua dos seus mandatos – o deixaram falando sozinho, jogando por terra qualquer pretensão de controle sobre o destino da Câmara.


A “Traição Matinal”: Um Padrão de Imprevisibilidade

Outro aspecto da gestão Hugo Mota que assusta o governo e a oposição é sua imprevisibilidade, rotulada ironicamente como a “traição matinal” – uma referência ao dramaturgo Nelson Rodrigues, cujos personagens traíam de manhã. Mota tem o hábito de fechar acordos importantes com líderes e ministros à noite, para, na manhã seguinte, desfazer o combinado e surpreender a todos com uma nova pauta bomba.

O caso do Imposto de Renda é emblemático. O acordo foi fechado, anunciado em coletiva, e na manhã seguinte, Mota simplesmente o desfez. Essa atitude traiçoeira não é apenas um problema de relacionamento; é uma falha na coordenação política que afeta a governabilidade e a estabilidade econômica do país. O governo, acostumado a negociar os termos de um acordo, se vê constantemente “o marido traído,” precisando se preocupar com as movimentações do presidente da Câmara a partir da manhã, e não apenas no período da tarde, como era o padrão tradicional.

A imprevisibilidade, portanto, torna-se a marca registrada de sua gestão. Um presidente que surpreende seus aliados e o governo com pautas bomba tiradas da cartola, que ressurge assuntos enterrados e que reverte acordos históricos, é um presidente que gera um ambiente de incerteza inadministrável. Os analistas concordam: “Não dá para ser [analisado].” A volatilidade da Câmara, sob Mota, transformou o país em um “trem fantasma,” onde cada hora é um novo susto.

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A Imaturidade Política e o Custo da Impunidade

Um dos comentários mais perspicazes sobre a situação de Hugo Mota reside na análise de sua “imaturidade política.” Com cerca de 35 ou 36 anos, Mota assumiu um dos cargos mais robustos e complexos da República. Parlamentares experientes observam que, ao chegar à presidência da Câmara, é essencial ter uma “robustez política” que lhe permita lidar com as pressões do cargo e as sutilezas do Congresso. Mota, segundo essa visão, assumiu uma missão “maior do que a sua maturidade, o seu preparo, sua capacidade.”

Essa falta de preparo se manifesta no erro original e crônico de sua gestão: a impunidade.

O fracasso em punir Carlos Zambelli não é um evento isolado, mas sim parte de um padrão que começou com a não punição dos parlamentares amotinados em agosto e o caso de Chiquinho Brazão, onde a Câmara optou pela omissão dolosa, deixando a perda do mandato acontecer apenas por decurso de prazo.

A impunidade é um ciclo vicioso. Se o transgressor não é punido, ele não apenas incentiva novos atos de audácia no mesmo campo, mas abre a porta para que outros campos também transgridam, percebendo que as regras de decoro não serão aplicadas.

O caso de Eduardo Bolsonaro é o exemplo mais recente. Se a Câmara entende que uma pessoa condenada a dez anos, presa, pode continuar deputada, o que dizer de um parlamentar que, mesmo não condenado definitivamente, protagonizou um projeto de retaliação contra o Brasil, buscando sanções comerciais e suspensão de vistos de autoridades nacionais, com o interesse explícito de livrar o pai da prisão e do processo? Os atos de Eduardo Bolsonaro, que se exilou no exterior para atuar contra os interesses do país, eram, no entender dos analistas, mais do que suficientes para uma cassação de outra natureza. No entanto, a Câmara, sob Mota, optou pela inação, esperando o tempo passar.

Ao não punir, Mota incentiva a anarquia e a “casa de doido,” pavimentando o caminho para que Eduardo Bolsonaro, a julgar pelo resultado da última votação, também mantenha seu mandato. Se não há lógica ou decoro, a cassação de qualquer parlamentar se torna quase impossível.


Conclusão: O Presidente Isolado e o Risco para o País

Hugo Mota está, neste momento, “mal na foto com todo mundo.” Ele está indisposto com a opinião pública que esperava justiça e decoro. Ele está isolado de seu próprio campo político. Ele surpreendeu e traiu o governo. O “sindicato dos parlamentares,” que ele não conseguiu controlar, o expôs à fragilidade. O presidente da Câmara, que deveria ser o pilar da organização da Casa, tornou-se o principal agente da volatilidade e da incerteza.

A ausência de uma liderança robusta, a série de erros estratégicos, a “imaturidade” política e a imprevisibilidade de suas ações geraram uma desordem que afeta o Brasil em seu núcleo. A grande questão é: o que acontecerá agora? A “desordem” classificada por Artur Lira pode ser o prelúdio para um movimento político interno que buscará reestruturar o comando da Casa.

Hugo Mota deu um tiro no próprio pé e, ao fazê-lo, atingiu a credibilidade do Congresso Nacional. A Câmara está agora em um estado de ebulição e absoluta incerteza, e a nação aguarda o desfecho dessa crise de autoridade com a apreensão de quem sabe que a fraqueza de um líder em Brasília é o enfraquecimento de todo o país.

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