A tempestade lá fora sacudia a velha casa, mas dentro dela um garotinho se agarrava ao seu cachorro como se o mundo desaparecesse sem ele.
—”Ethan, sai daí, amigo. Você vai esmagá-lo” — disse Daniel bruscamente.
Seu filho de três anos não se moveu. Em vez disso, Ethan abraçou o pastor alemão ainda mais forte, pressionando seu pequeno rosto na espessa pelagem do cachorro.
Seu pijama cinza se amontoava nos punhos, seus braços minúsculos se recusando a soltar. Buddy não se importava. Seu rabo batia suavemente contra o sofá, olhos semicerrados como se o abraço de Ethan fosse o lugar mais seguro do mundo.
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Do portal da cozinha, Laura suspirou.
—”Gritar não vai ajudar. Quanto mais você pressionar, mais ele se agarrará” — disse ela.
Daniel esfregou as têmporas. Ele deveria dormir na própria cama, não colado àquele cachorro. Talvez a cama pareça vazia sem Buddy. Talvez sem mim também.
Daniel não disse nada. O quarto estava cheio de carrinhos de brinquedo e contas não pagas, mas tudo que ele via era seu filho enrolado ao redor do cachorro como uma boia salva-vidas.
—”Hora de dormir, Ethan” — gritou Laura suavemente.
—”Não, amigo, também não” — murmurou Ethan na pelagem.
O maxilar de Daniel se apertou.
—”Você está mimando ele, Laura. Ele precisa da gente, não de um cachorro.”
Os olhos de Laura se encheram de dor.
—”Aquele cachorro é a única razão pela qual ele dorme. Você acha que gosto de vê-lo se agarrar assim todas as noites? Isso me parte também.”
O silêncio pairou pesado. Daniel se afastou, murmurando:
—”Você não é pai dele, Buddy. Você não deveria ser.”
—”Mas Buddy apenas lambeu a testa de Ethan, mantendo sua posição.”
Semanas se passaram no mesmo ritmo. Discussões sobre a hora de dormir, a teimosa insistência de Ethan, a presença constante de Buddy, até a noite em que a tempestade atingiu.
A chuva martelava as janelas. O vento uivava pelas paredes externas. Daniel acordou com silêncio.
Silêncio demais. Ele correu para a sala de estar. A princípio, parecia que estavam dormindo, enrolados como sempre. Os braços de Ethan envolviam o pescoço de Buddy. O focinho de Buddy pressionado contra a têmpora do garoto.
Mas algo estava errado. Muito imóvel, muito quieto.
—”Ethan” — a voz de Daniel se quebrou.
Nenhuma resposta. Seus lábios estavam pálidos. O peito de Buddy não se movia.
—”Laura” — seu grito sacudiu as paredes.
Ela correu, parou, depois gritou. Tentaram acordar Ethan. Nada. Suas pequenas mãos permaneceram presas na pelagem de Buddy como se estivessem soldadas.
Finalmente, os separaram. Por um momento, o caos tomou conta da sala. Máscaras de oxigênio, ordens gritadas, fios emaranhados.
Então um paramédico gritou:
—”O garoto tem pulso. Fraco, mas está lá.”
—”E o cachorro?” — exigiu Daniel.
O paramédico hesitou.
—”Vamos tentar.”
A ambulância correu pela noite. Ethan deitado, conectado às máquinas. Laura segurando sua mão, sussurrando orações. Buddy deitado na maca, mal respirando. Um saco de oxigênio mantendo-o vivo.
No hospital, os médicos cercaram.
—”Possível envenenamento por monóxido de carbono” — murmurou um.
O sangue de Daniel gelou. O antigo aquecedor de parede perto do sofá. Um vazamento. O rosto do médico estava sério.
—”Seu filho está crítico, mas estável. O cachorro absorveu a maior parte do gás primeiro. Ao permanecer tão próximo, ele protegeu seu filho tempo suficiente para sobreviver.”
A verdade bateu como um martelo.
Mas ele não havia apenas confortado Ethan; havia se sacrificado.
Horas depois, uma enfermeira trouxe a notícia que Daniel temia.
—”Sinto muito. Fizemos tudo o que pudemos, mas ele não resistiu.”
Laura desabou em soluços. Daniel caminhou até o lençol branco cobrindo o corpo de Buddy. Com mãos trêmulas, puxou-o para trás.
O cachorro estava pacífico, pelagem ainda macia. Daniel pressionou sua testa contra ele, sussurrando:
—”Você não roubou meu filho. Você o salvou. Você o devolveu.”
A manhã chegou, cinza e vazia. Ethan se mexeu, acordando, a máscara de oxigênio embaçada, enquanto sussurrava:
—”Cadê o Buddy?”
Laura beijou sua testa, lágrimas escorrendo.
—”Buddy te salvou, querido. Ele foi tão corajoso.”
—”Traga-o de volta” — ele choramingou.
Daniel o puxou para perto, voz embargada.
—”Eu queria poder, filho. Eu realmente queria poder.”
Juntos, choraram pelo amigo que deu tudo.
Anos depois, Ethan cresceu mais alto, mais forte, mas nunca parou de desenhar cachorros em seus cadernos. Quando amigos perguntavam por que ele não tinha um, ele sempre respondia suavemente:
—”Porque meu melhor amigo já me deu a vida dele. Eu só precisava de um.”
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