O FIM DO AMOR? Vinicius Jr. Apaga o Real Madrid da Vida, a Torcida se Revolta e o Bernabéu Prepara o Adeus Mais Doloroso da Década
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No futebol moderno, um “unfollow” ou uma mudança na bio do Instagram pode gritar mais alto do que um gol em final de Champions League. E o silêncio ensurdecedor de Vinicius Júnior nas redes sociais está ecoando como um trovão nos corredores do Santiago Bernabéu.
O que está acontecendo com o garoto que herdou o trono de Cristiano Ronaldo? O que transformou o sorriso mais contagiante do futebol mundial em um semblante fechado, apático e, agora, digitalmente distante do clube que o consagrou? Estamos assistindo a uma simples má fase ou ao prelúdio de um divórcio traumático?
O “Apagão” Digital: Um Grito de Socorro ou de Guerra?
A internet não perdoa, e a torcida Madridista, muito menos. A recente “limpeza” nas redes sociais de Vini Jr. não foi um acidente. Ao remover referências ao Real Madrid de sua biografia e arquivar fotos de celebrações sagradas da Champions League, Vini enviou um código morse que o mundo inteiro decifrou: a conexão está quebrada.
Para uma geração que vive online, isso é o equivalente moderno a tirar a aliança do dedo. E a reação foi imediata e brutal. A mesma torcida que cantava seu nome agora inunda seus comentários com ódio: “Vá embora”, “Não precisamos mais de você”, “Se não quer estar aqui, saia”.
É o ciclo cruel do futebol de elite. Amor e ódio separados por uma linha tênue de desempenho. Mas será que Vini merece esse linchamento virtual?
A Sombra de Xabi Alonso e o Choque de Filosofias
Para entender a crise, precisamos olhar para o banco de reservas. A chegada de Xabi Alonso trouxe uma revolução tática, mas também uma exigência física e mental que parece ter colidido de frente com o estilo de Vini.

Alonso não aceita passageiros. Em seu sistema de Gegenpressing (pressão total), o atacante é o primeiro defensor. Não há espaço para caminhar em campo, não há luxo de esperar a bola no pé para fazer mágica. Alonso vê a apatia defensiva de Vini não como estilo, mas como uma “falha tática grave”. Para a torcida, isso se traduz em preguiça.
No Mundial de Clubes de 2025, o palco que deveria ser a consagração de Vini, vimos um fantasma. Lento nas tomadas de decisão, previsível no drible e desconectado da equipe. Onde está o Vini que aterrorizou Liverpool e Manchester City? Onde está o pesadelo dos laterais europeus? Ele parece perdido, uma engrenagem solta em uma máquina que exige perfeição.
A Ingratidão da Memória Curta
No entanto, há um lado humano que está sendo ignorado. Vini tem apenas 24 anos. Ele carregou o Real Madrid nas costas na transição pós-Benzema. Ele enfrentou o racismo de estádios inteiros com a cabeça erguida e respondeu com gols decisivos.
Agora, no primeiro vale profundo de sua carreira, ele encontra pedras em vez de mãos estendidas. A crítica é válida, mas a crueldade é desnecessária. O futebol tem memória curta, e os Madridistas, historicamente exigentes, não costumam ter paciência para “períodos de cura”.
Vini escolheu o silêncio. Sem entrevistas, sem notas oficiais. Apenas stories enigmáticos em Miami com ex-companheiros, como quem diz: “Eu ainda existo, mas talvez não pertença mais a este lugar”. Mas no Real Madrid, o silêncio é um vácuo que é rapidamente preenchido por rumores.
O Mercado Ruge: Manchester United e o Ouro do Oriente
Com a crise instalada, os abutres do mercado começam a circular. O Manchester United, sempre em busca de uma estrela para reviver seus dias de glória, e os fundos infinitos do Oriente Médio já monitoram a situação.
O Real Madrid está em uma encruzilhada. Proteger seu ativo mais valioso ou cortar o mal pela raiz antes que a desvalorização seja irreversível? Manter um jogador em guerra fria com a torcida é um veneno para o vestiário. E com Kylian Mbappé lutando contra problemas de saúde (uma gastrite que o tira de combate), o Real precisa de Vini agora.
A Última Chance: O Jogo da Vida contra o Pachuca
O destino, sempre dramático, reservou um cenário de tudo ou nada. O jogo contra o Pachuca, na madrugada de amanhã, não é apenas sobre classificação. É um plebiscito sobre a permanência de Vinicius.
Com o ataque dizimado, Vini é a única esperança. Ele precisa de uma daquelas noites mágicas. Um drible, um gol, um beijo no escudo que faça o Bernabéu esquecer as mágoas. Se ele brilhar, a crise pode ser varrida para baixo do tapete. Mas se ele falhar… se a apatia continuar…
Pode ser o fim. O Real Madrid não faz prisioneiros e não costuma olhar para trás com saudade. Se Vini Jr. não acordar, ele pode descobrir da maneira mais difícil que, em Madrid, ninguém é maior que o clube. Nem mesmo o garoto que um dia teve o mundo aos seus pés.