🔥 O que aconteceu quando Maria do Rosário expôs Tarcísio de maneira tão chocante? O feminicídio em questão revelou segredos perturbadores, mas os números continuam a ser omitidos. Não perca os detalhes desse caso que está gerando debate por todo o Brasil. Curioso para saber mais? 🔥

Maria do Rosário Incendeia Debate sobre Segurança Pública: Um Duelo de Verdades e Omissões com Tarcísio e Caiado

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Brasília, DF – O Congresso Nacional viveu ontem um daqueles momentos raros em que a política transcende o discurso e se torna um confronto direto de visões de mundo. Em uma sessão que prometia ser mais um debate técnico sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, a deputada Maria do Rosário (PT-RS) transformou o plenário em um tribunal de consciência. Com a voz firme de quem carrega décadas de militância, ela não apenas defendeu a iniciativa do governo federal, mas desferiu um ataque frontal e devastador contra os governadores Tarcísio de Freitas (SP) e Ronaldo Caiado (GO), expondo as fragilidades e omissões de suas políticas de segurança.

O Palco da Discórdia: Segurança Pública ou Palanque Eleitoral?

A sessão começou tensa, com os governadores convidados criticando duramente a proposta de integração nacional da segurança pública proposta pelo presidente Lula. Caiado, em particular, não poupou ataques, sugerindo que a iniciativa federal era uma interferência indevida. Mas foi quando Maria do Rosário tomou a palavra que a temperatura subiu drasticamente.

“A segurança pública precisa sair do palanque”, disparou ela, olhando diretamente para os governadores. “É muito triste quando a gente vê que a dor das pessoas se transforma no discurso de alguns políticos.” A deputada argumentou que a PEC não visa subordinar os estados, mas criar uma parceria estratégica para enfrentar um crime que não respeita fronteiras estaduais. “O crime não atua estado por estado. Ele se espalha a partir de São Paulo, a partir do Rio. Precisamos de uma coordenação nacional.”

O Golpe Fatal: Feminicídio e a Omissão dos Números

O ponto alto do discurso, no entanto, foi quando Maria do Rosário trouxe à tona uma realidade que muitos preferem ignorar: a violência contra a mulher. Com dados em mãos, ela confrontou Tarcísio de Freitas sobre o aumento alarmante dos casos de feminicídio em São Paulo.

Maria do Rosário: retratação é uma vitória das mulheres agredidas pelo  machismo - 13/06/2019 - UOL Notícias

“O discurso dos governadores omitiu aqui os números referentes ao feminicídio, que no estado de São Paulo cresceram na ordem de 30%. Só na cidade de São Paulo são 53%”, revelou, enquanto o plenário mergulhava em um silêncio desconfortável. Ela lembrou a recente e brutal cena de uma mulher sendo arrastada, contrastando-a com a precariedade das delegacias da mulher. “Só 13% das delegacias da mulher funcionam em turno integral em São Paulo. O feminicídio tem sido tratado como questão de menor relevância pelos senhores.”

Foi um momento de “destruição” retórica, onde a deputada usou fatos concretos para desmontar a narrativa de eficiência pregada pelos governadores. Ela questionou: “Está tudo bem? Não, não está.”

A Defesa dos Agentes e o Ataque ao Bolsonarismo

Maria do Rosário não parou por aí. Ela habilmente conectou a defesa dos direitos humanos com a proteção dos próprios agentes de segurança, lembrando que foi autora de leis que qualificam crimes contra policiais. Ela acusou os governadores de, ao apoiarem o governo anterior (de Jair Bolsonaro), terem contribuído para a perda de direitos previdenciários e trabalhistas desses servidores.

“Eu vejo aqui viúvas e familiares com 40% do salário. Vejo gente que perdeu a aposentadoria especial no governo que vossas excelências apoiaram”, acusou. A deputada foi além, ligando a postura dos governadores à defesa de um projeto político que culminou na tentativa de golpe de estado e na prisão de figuras proeminentes do bolsonarismo. “Esse Brasil agora tem banqueiro preso, general preso, ex-presidente que tentou golpe preso. Vossas excelências, quando estão contra essa PEC, estão de que lado?”

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Inteligência vs. Força Bruta

A deputada defendeu que a nova segurança pública não pode ser feita apenas com “prendo e arrebento”, mas com inteligência, integração de dados e combate à lavagem de dinheiro. Ela criticou a “descapitalização” da Polícia Federal e a resistência dos governadores em aceitar a modernização proposta pela União.

“É preciso secar a fonte e a lavanderia de dinheiro que está muitas vezes nos bancos autorizados, nas fintechs da Faria Lima”, afirmou, apontando para o coração financeiro do país como parte do problema da criminalidade organizada.

Conclusão: Um Chamado à Responsabilidade

O discurso de Maria do Rosário foi mais do que uma defesa partidária; foi um chamado à responsabilidade. Ela expôs a hipocrisia de tratar a segurança pública como uma ilha isolada nos estados, enquanto o crime organizado opera como uma multinacional. Ao confrontar Tarcísio e Caiado, ela colocou em cheque a eficácia de suas gestões e a sinceridade de suas críticas ao governo federal.

A sessão terminou com a certeza de que o debate sobre segurança no Brasil está longe de ser resolvido, mas que, pelo menos naquela tarde, a voz das vítimas – especialmente das mulheres – ecoou mais alto do que os discursos políticos ensaiados.

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