Ele Viu Sua Ex Chegar Com Gêmeos e Ouviu: ‘Por Favor, Não Nos Mande Embora’ – Quando Ele Perguntou ‘São… Meus?’, A Resposta Mudou Tudo

Em uma pequena cidade no coração do Texas, o sol castigava implacavelmente a fazenda Double Creek quando Jake Sullivan avistou uma nuvem de poeira levantando-se no horizonte. Um caminhão azul desbotado roncava pela estrada de terra. Ele tirou o chapéu, enxugou o suor da testa e, então, seu coração parou de repente. Era ela. Sarah Mitchell.

Três anos. Três longos anos desde que ela havia desaparecido sem explicações, deixando apenas uma nota sobre a mesa da cozinha: “Eu preciso ir. Não me procure.”

O caminhão parou no portão principal. Jake ficou imóvel, os pés colados ao chão, enquanto Sarah descia do veículo. O cabelo loiro dela estava mais longo agora, preso em uma trança simples. Ela usava um vestido de verão que Jake nunca tinha visto antes, com flores amarelas sobre um tecido branco. Mas o que fez o coração dele apertar não foi vê-la novamente. Foi o que aconteceu a seguir.

Ela caminhou até o lado do passageiro e ajudou duas crianças pequenas a descerem. Gêmeos, talvez com dois anos e meio. Um usava uma camisa vermelha, o outro azul. Ambos tinham cabelos escuros, como tempestades de meia-noite. E olhos da cor da sálvia. Os olhos dele. Os olhos de Jake.

“Sarah”, ele conseguiu dizer, a voz rouca como se tivesse engolido areia. Os cavalos no cercado atrás dele relincharam nervosamente, sentindo a tensão no ar. Sarah permaneceu lá, segurando as mãos de cada menino, com o queixo erguido, o orgulho teimoso que Jake lembrava tão bem. Mas seus olhos… seus olhos verdes estavam cheios de medo.

“Jake, eu…” Ela começou, mas parou.

O menino com a camisa vermelha puxou o vestido dela. “Mama, quem é aquele?”

O mundo de Jake girou. Mama. Ela era a mãe deles. E se seus cálculos estivessem corretos, se o tempo coincidisse com quando ela partiu…

“Por favor”, disse Sarah, a voz quebrando. “Não nos mande embora. Eu sei que não tenho direito de pedir nada de você. Mas eles… eles são seus, Jake.”

As palavras dele bateram como um touro desgovernado. Seus filhos. O menino com a camisa azul tinha a mandíbula forte, até na infância. O de vermelho tinha aquele mesmo modo teimoso de fechar a boca, como Jake via todas as manhãs ao se olhar no espelho. Os nomes… ele conseguiu perguntar, surpreso por conseguir formar palavras.

“Luke e Levi”, ela sussurrou. “O Luke está de vermelho, o Levi está de azul. Eles precisam do pai deles.”

“Eu não consegui… não consegui mais fazer isso sozinha.” Sarah olhou para aqueles dois rostos inocentes, que o observavam com olhos curiosos, olhos dele, e sentiu algo se romper em seu peito. Três anos de raiva. Três anos se perguntando o que ele havia feito de errado. Três anos acordando com a cama vazia e a vida mais vazia ainda. E agora isso.

“Por que você não me contou?”, ele perguntou, mais ferido do que irritado.

Sarah soltou os ombros. “Eu estava com medo. Nós tínhamos ficado juntos por apenas seis meses. Você tinha a fazenda, uma vida inteira planejada. Eu nem sabia que estava grávida quando eu fui embora. Quando eu descobri que eram gêmeos… eu pensei que tinha arruinado tudo. Pensei que você me odiaria por ter te aprisionado.”

“Me odiar?” Jake deu um passo à frente, então parou. “Eu amava você. Eu teria…”

“Mama, estou com sede!” Luke interrompeu, puxando novamente o vestido de Sarah.

Jake olhou para o menino, seu filho, e algo dentro dele se revirou. O que quer que tivesse acontecido, qualquer dor entre ele e Sarah, aquelas crianças eram inocentes. Eles estavam quentes, cansados e de pé sob o sol do Texas porque sua mãe não tinha para onde ir.

“Entrem”, ele disse, calmamente. “Todos vocês. Vamos resolver isso, mas antes, vamos tirá-los desse calor.”

Os olhos de Sarah se encheram de lágrimas. “Você está falando sério? Você não vai nos mandar embora?”

Jake olhou para ela. Realmente olhou. Sob o medo e a exaustão, ela ainda era a mulher que tinha roubado seu coração no baile do condado. A mulher que podia acalmar um cavalo assustado só com sua voz. A mulher que o deixou partido.

“Eu não vou mandar família embora”, ele disse, simplesmente. “E se esses meninos são meus…” Ele se abaixou até a altura deles. “Oi, parceiros. Eu sou o Jake. Gostariam de ver alguns cavalos?”

Os olhos de Levi se arregalaram. “Cavalos de verdade?”

“Os cavalos mais reais do Texas”, Jake prometeu, e foi recompensado com dois sorrisos tímidos.

Enquanto os levava até a casa, a mão de Sarah tocou brevemente o braço dele.

“Jake, eu sinto tanto por tudo isso.” Ela disse, com a voz cheia de arrependimento.

Ele não respondeu. Não podia. Porque, naquele momento, vendo dois meninos pequenos que se pareciam com ele caminhando de maneira desajeitada como pequenos cowboys sobre sua terra, ele não sabia se queria perdoá-la ou se preferia esquecer que ela havia partido. Tudo o que sabia era que sua vida tranquila e ordenada tinha acabado de explodir em caos. E talvez, só talvez, fosse exatamente isso que ele tinha esperado o tempo todo.

Na manhã seguinte, o sol nasceu com o canto do galo e o aroma do café recém-feito. Jake mal havia dormido, a mente dele corria cheia de perguntas. Ele deu o quarto de hóspedes para Sarah e os meninos, então passou a maior parte da noite na varanda, olhando as estrelas e pensando em como sua vida havia mudado drasticamente em 12 horas.

Agora, enquanto preparava panquecas, a única comida de café da manhã que sabia fazer direito, ouviu pequenos pés descalços vindo pelo corredor. Luke apareceu primeiro, ainda de pijama de dinossauro, esfregando os olhos sonolentos.

“Sr. Jake”, ele disse com um sorriso tímido.

“Bom dia, parceiro. Tá com fome?”

O menino assentiu solemnemente.

“A mamãe ainda está dormindo. Ela chorou a noite toda. Mas foi um choro quieto, aquele tipo de choro que a gente acha que ninguém ouve.”

O peito de Jake apertou. Ele virou a panqueca, sem saber como responder a tanta honestidade infantil.

“Que tal a gente fazer o café da manhã para ela? Você acha que ela vai gostar disso?”

Ela gosta de café preto, Levi anunciou, juntando-se a eles. “Ela diz que é porque ela não precisa de nada doce, só a gente.”

A gramática fez Jake sorrir, apesar de tudo. Seus filhos. Senhor, como ele amava aqueles meninos.

“Agora a gente pode ver os cavalos?” Luke perguntou, subindo numa cadeira de cozinha.

“Depois do café, prometo. Cavalos precisam de barriguinhas cheias para trabalhar no pasto.”

“Somos cowboys?” Levi perguntou com os olhos brilhando de curiosidade.

“Sim”, Jake respondeu cuidadosamente, colocando as panquecas na mesa. “Vocês estão numa fazenda no Texas prestes a aprender sobre cavalos. Eu diria que isso faz de vocês cowboys em treinamento.”

Sarah apareceu na porta, com o cabelo bagunçado de dormir e o mesmo vestido de ontem. Ela parecia vulnerável e bonita, e absolutamente aterrorizada.

“Meninos, estão incomodando?” Ela perguntou, tentando esconder seu nervosismo.

“Estão ótimos”, Jake cortou-a gentilmente. “Sente-se. Coma. A gente precisa conversar, mas isso pode esperar até depois do café.”

Depois do café da manhã, Jake levou todos até os estábulos. O entusiasmo das crianças era contagiante, e ele as apresentou a Dusty, sua égua.

“Ela é tão grande!” Luke sussurrou, maravilhado.

“Quer tocá-la?” Jake levantou o menino cuidadosamente.

As crianças petearam os cavalos, e Jake percebeu Sarah observando-o com lágrimas nos olhos.

“Sarah, eles são tão parecidos com você”, ela sussurrou. “Quando você sorri para eles, é como ver você em miniatura. Eu te roubei dois anos e meio, Jake. O primeiro passo deles, a primeira palavra, o primeiro tudo.”

Jake pousou Levi no chão, pediu que ficassem perto da cerca e caminhou até Sarah.

“Então por que?”, ele perguntou, a dor na voz. “Me faça entender por que você fugiu.”

Sarah envolveu-se nos próprios braços. “Meu pai era alcoólatra, ficava só por causa dos filhos. Minha mãe ficou pela segurança financeira, morreu amarga e cruel. Quando descobri que estava grávida, tudo o que consegui pensar foi, ‘E se você ficasse por obrigação? E se você começasse a me odiar como meu pai odiava minha mãe?'”

“Então você decidiu por mim?” Jake perguntou, a voz baixa, mas firme.

“Eu tinha 23 anos e estava aterrorizada”, Sarah rebateu.

Jake olhou para os filhos, os filhos dele, brincando na fazenda.

“Eu quero mais do que apenas conhecê-los, Sarah. Eu quero tudo. Ensinar-lhes a montar, ajudar nas lições de casa, assistir aos desenhos de sábado de manhã. Tudo.”

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