Escravos Tocaram Na Sinhá E Ela Engravidou: O Coronel Descobriu E…

Existem segredos que nem o tempo consegue apagar e histórias que ficam grudadas nas paredes como sangue seco esperando alguém que tenha coragem de olhar de verdade. Esta é a história de uma mulher que carregou dentro de si não apenas uma vida, mas um segredo tão perigoso que poderia incendiar toda uma fazenda.


Uma sen de pele clara e olhos frios, que sempre mandou chicotear sem pestanejar, mas que numa noite quente de janeiro sentiu algo que nunca tinha sentido antes, quando dois homens negros e irmãos gêmeos chegaram acorrentados na cenzala, vindos do mercado de escravos do Rio de Janeiro. Eles eram altos como árvores antigas, fortes como touros bravios e tinham nos olhos um fogo que assustava até os feitores mais cruéis.
O que aconteceu depois daquela noite mudou tudo, e quando a barriga começou a crescer debaixo dos vestidos de seda, o medo tomou conta da casa grande, porque todos sabiam que aquele segredo se descoberto seria a ruína de uma família inteira. Esta é uma história sobre desejo proibido, sobre o peso de carregar algo que não pode existir e sobre até onde uma mulher seria capaz de ir para esconder a verdade.
Na fazenda Santa Cruz do Vale, no interior de Minas Gerais, entre montanhas cobertas de mata fechada e rios que corriam barrentos pelos vales, a vida seguia o ritmo cruel da cana e do café. Era o ano de 1847 e o coronel Eusébio Mendes comandava aquelas terras com mão de ferro e chicote sempre pronto. Sua esposa Sá Margarida, era conhecida em toda a região como uma mulher de beleza fria e coração ainda mais gelado.
Ela tinha 28 anos cabelos negros, sempre presos em coques apertados, pele branca como leite, e olhos cor de mel, que nunca demonstravam piedade. Casara-se aos 16 com o coronel, que já tinha 50, e desde então vivia naquela casa enorme de paredes grossas e janelas altas, onde o silêncio pesava como chumbo.
O coronel passava meses viajando entre fazendas e a capital, cuidando de negócios e política, deixando Margarida sozinha, comandando escravos feitores e capatazes, com uma frieza que até os homens temiam. Se essa história já começou a te tocar por dentro, deixa teu like e comenta o que sentiu, porque isso ajuda essa memória a não ser apagada.
Foi numa tarde de janeiro, quando o céu estava cor de brasa e o ar tão quente queimava a garganta que chegaram os gêmeos. Eles vieram acorrentados um ao outro, com grilhões nos pés e marcas de chicote nas costas largas e musculosas. O traficante que os trouxe disse que eram irmãos nascidos na mesma hora. Filhos de uma rainha de nação africana que tinha sido capturada anos antes.
Chamavam-se Amaro e Dandara e tinham 25 anos. Eram idênticos em tudo. Mesma altura acima de seis palmos, mesmos ombros largos, mesmas mãos grandes e calejadas. Mesmo os olhos fundos e brilhantes como carvão em brasa, mesma pele escura que reluzia de suor sob o sol inclemente. Quando desceram da carroça e pisaram na terra vermelha da fazenda, todos os outros escravos pararam de trabalhar para olhar.
Tinha algo naqueles dois homens que era diferente, uma força que não estava apenas nos músculos, mas em algo mais profundo. Uma dignidade que nem os ferros conseguiam quebrar. Sim, a Margarida estava na varanda da Casa Grande quando eles chegaram. Tinha nas mãos um leque de penas e usava um vestido azul escuro de mangas compridas apesar do calor.
Ela observou os dois homens sendo arrastados para o tronco, onde seriam marcados a ferro quente com as iniciais da fazenda. viu quando Amar o olhou para cima, e seus olhos encontraram os dela por um segundo, que pareceu durar uma eternidade. Algo atravessou o peito de Margarida naquele instante. Algo que ela nunca tinha sentido.
Não era apenas desejo, embora houvesse desejo. Também era algo mais selvagem e perigoso. Era como se aquele olhar tivesse aberto uma porta dentro dela que sempre estivera trancada. Ela desviou os olhos rapidamente e voltou para dentro da casa, mas naquela noite não conseguiu dormir. Ficou deitada na cama enorme de docéu, ouvindo os grilos e o vento nas árvores e pensando naqueles dois homens lá na cenzala, pensando nas costas largas, nos braços fortes, nos olhos que pareciam enxergar através dela.
As semanas seguintes foram uma tortura silenciosa. Margarida mandava os gêmeos trabalharem perto da casa. inventava tarefas, ordenava que carregassem lenha, que consertassem cercas, que lavassem o terreiro, qualquer coisa para tê-los por perto. Ela os observava da janela do quarto. Via os suores correndo pelas costas deles quando trabalhavam sob o sol.
Via os músculos se contraindo. Via a força bruta e a beleza selvagem que emanava daqueles corpos. E quanto mais olhava, mais sentia crescer dentro de si uma fome que a assustava. Uma fome que a envergonhava, mas que não conseguia controlar. Ela era a senhá, era a dona. Era ela quem mandava chicotear e prender no tronco.
Como podia sentir aquilo? Como podia desejar aqueles homens que eram propriedade sua, assim como eram propriedade dela, as vacas, os cavalos e as galinhas do terreiro? Mas o desejo não entende de razão, nem de hierarquia. O desejo é como o fogo que se alastra pela mata seca. E numa noite de lua cheia, quando o coronel estava viajando e a casa estava em silêncio, Margarida desceu as escadas descalça, vestindo apenas uma camisola branca de linho fino.
Atravessou o terreiro pisando na terra ainda quente do dia. Passou pelos cães que a conheciam e não latiram. Chegou até a cenzala, que era uma construção comprida de paredes de barro e teto de sapê, onde dormiam mais de 40 pessoas amontoadas no chão de terra batida. Ela sabia onde os gêmeos dormiam. Tinham sido colocados num canto isolado, porque os outros escravos tinham medo deles.
Medo da força, medo do olhar, medo de algo que não conseguiam explicar. Quando Margarida entrou na cenzala, o cheiro de suor fumaça e urina quase a fez voltar. Mas ela continuou. Passou entre os corpos adormecidos, passou por crianças que choravam baixinho, passou por velhos que gemiam de dor, até chegar onde Amaro e Dandara dormiam um ao lado do outro, sobre uma esteira velha.
Eles acordaram quando sentiram a presença dela. Sentaram-se devagar, olharam para aquela mulher branca de camisola branca que brilhava na escuridão como um fantasma. E sem dizer uma palavra, Margarida se ajoelhou entre os dois. estendeu as mãos e tocou os rostos deles. Sentiu a pele quente, sentiu a barba áspera, sentiu o coração dela batendo tão forte que parecia que ia explodir.
O que aconteceu naquela noite e nas noites seguintes não pode ser dito com palavras que caberiam aqui. Foi fogo e desespero, foi prazer e pecado. foi assim a se entregando aos dois escravos com uma selvageria que ela mesma desconhecia. Foi os três corpos se entrelaçando no escuro enquanto lá fora a fazenda dormia, sem saber que ali naquele canto imundo da cenzala uma transgressão absoluta estava acontecendo.
Margarida voltava antes do amanhecer, subia às escadas, deitava-se na cama como se nada tivesse acontecido. Mas quando o sol nascia e ela via os dois irmãos trabalhando no terreiro, sentia dentro dela um calor que não era só lembrança, era fome de novo, era necessidade, era vício. E agora, se essa história está te arrepiando, toda curtiu e comenta, porque eu quero saber se você sente o peso disso tudo, como eu sinto ao contar.
Isso continuou por três meses. Três meses de noites secretas, três meses de pecado escondido, três meses de margarida descendo até a cenzala e se deitando entre aqueles dois homens, que eram propriedade dela, mas que, de alguma forma estranha e terrível, tinham se tornado donos dela também. Mas o corpo feminino não esconde segredos por muito tempo.
E quando Margarida percebeu que a menstruação não vinha há dois meses, sentiu o mundo desabar. Ela se olhou no espelho do quarto e viu o rosto pálido, os olhos arregalados de terror. Passou as mãos pela barriga que ainda estava lisa, mas que ela sabia que logo começaria a crescer, e o pânico tomou conta dela, como nunca tinha tomado antes.
Ela não podia estar grávida, não podia. O coronel não a tocava havia mais de um ano. Todos sabiam disso. Se a barriga crescesse, todos iriam saber. E se soubessem de quem era aquele filho, a deshonra seria tão grande que o coronel a mataria. Mataria ela, mataria os gêmeos, mataria o bebê e depois tocaria fogo na fazenda inteira para apagar a vergonha.
Margarida trancou-se no quarto por três dias. Não comeu, não dormiu, apenas ficou sentada na cadeira de balanço, olhando para o nada, tentando pensar numa saída. Ela pensou em se jogar do alto da escada, pensou em tomar veneno, pensou em fugir para longe e nunca mais voltar, mas sabia que nada disso era possível. Ela era assim, era vigiada, era comentada, não podia simplesmente desaparecer.
Foi então que ela teve uma ideia terrível, uma ideia tão cruel e desesperada que só poderia ter nascido do medo mais profundo. Ela chamou a parteira da fazenda uma escrava velha chamada Felismina, que tinha trazido ao mundo mais de 100 crianças e que conhecia todas as ervas e rezas. Margarida disse que estava grávida do coronel, mas que queria esconder a gravidez até ele voltar para dar a surpresa.
Disse que queria que Felismina a ajudasse a amarrar a barriga com panos apertados para que ninguém notasse. A velha olhou para ela com aqueles olhos fundos e cansados que já tinham visto tanta coisa, e disse que sim que ajudaria. Mas Felismina sabia. As velhas sempre sabem. Ela viu o terror nos olhos da Siná, viu a mentira.
viu o desespero e, embora não soubesse exatamente o que tinha acontecido, sabia que aquilo não terminaria bem. Os meses passaram e Margarida foi escondendo a barriga com vestidos cada vez mais largos e faixas de pano amarradas tão apertadas que mal conseguia respirar. Ela não saía mais de casa.


Dizia que estava doente, que tinha febres, que precisava de repouso. O coronel mandava cartas perguntando se ela estava bem e ela respondia que sim, que era apenas um mal-estar passageiro. Mas dentro da casa grande, o segredo crescia junto com a barriga. Felismina ia todos os dias ao quarto da Shahá, levava chás amargos, fazia massagens, rezava baixinho em língua que só ela entendia.
E quando estava sozinha com Margarida, perguntava o que ela pretendia fazer quando o bebê nascesse. Margarida não respondia, apenas olhava pela janela com olhos vazios. Os gêmeos continuavam trabalhando na fazenda. Margarida não os chamava mais, não descia mais até a cenzala. Tinha medo de olhar para eles, medo de sentir de novo aquela fome, medo de que alguém percebesse algo.
Mas Amaro e Dandara sabiam. Eles a viam da distância, viam os vestidos largos, viam o jeito como ela andava, viam a barriga que já começava a aparecer, apesar dos panos apertados. E numa noite, Amaro conseguiu chegar perto da janela do quarto dela. Sussurrou o nome dela. Margarida se aproximou trêmula. Ele perguntou se era filho deles.
Ela não respondeu, mas os olhos dela disseram tudo. Amaro segurou a mão dela através das grades da janela e disse que eles cuidariam do filho, que fugiriam juntos, que iriam para o quilombo nas montanhas onde viveriam livres. Margarida retirou a mão como se tivesse sido queimada. Disse que ele era louco, que isso nunca poderia acontecer.
e fechou a janela, deixando a Maro do lado de fora, olhando para ela através do vidro. Quando chegou o nono mês, Margarida trancou-se no quarto e disse que ninguém entrasse. Apenas Felizmina ficou com ela. A velha preparou tudo, panos limpos, água quente, tesoura afiada. E numa madrugada fria de setembro, quando a lua estava escondida atrás das nuvens, o bebê nasceu.
Foi um parto difícil e silencioso. Margarida mordeu um pedaço de couro para não gritar. Sentiu o corpo se rasgar. Sentiu a dor mais profunda que já tinha sentido. E quando finalmente o bebê saiu e Felismina o pegou nos braços, Margarida não quis olhar. Não quis saber se era menino ou menina. Não quis ouvir o choro, apenas disse para a velha fazer o que tinha que ser feito.
Felizmina olhou para aquele bebê pequeno e perfeito. Tinha a pele escura, os olhos grandes, os cabelos crespos. Era lindo, era inocente e estava chorando baixinho, procurando o peito da mãe. A velha sentiu o coração apertar. Já tinha visto tantas coisas ruins naquela fazenda. Já tinha visto mães sendo separadas dos filhos.
Já tinha visto crianças sendo vendidas. já tinha visto bebês morrerem de fome nos braços das mães, que não tinham leite porque trabalhavam até cair. Mas aquilo era diferente. Aquilo era uma mãe que não queria nem olhar para o próprio filho. Felismina enrolou o bebê num pano velho e perguntou o que a Simá queria que ela fizesse.
Margarida disse com voz gelada que levasse o bebê para longe, que desse para alguém criar, que fizesse sumir, que ela nunca mais queria ouvir falar daquilo. Felismina desceu as escadas da casa grande com o bebê nos braços, atravessou o terreiro na escuridão, foi até a cenzala onde todos dormiam, procurou os gêmeos, acordou Amaro e Dandara, mostrou o bebê para eles.
Era uma menina pequena, frágil, com os olhos dos pais. Amaro pegou a filha nos braços e, pela primeira vez, desde que tinha chegado naquela fazenda, aquele homem forte e bravo chorou. chorou em silêncio com as lágrimas escorrendo pelo rosto enquanto segurava aquela criança que era filha dele e do irmão, e de uma mulher que nunca assumiria aquilo.
Dandara também chorou e os dois irmãos se abraçaram com o bebê entre eles, jurando que protegeriam aquela vida com as próprias vidas, se fosse preciso. Mas não havia proteção possível. Na manhã seguinte, o feitor encontrou a menina na cenzala, levou até o coronel que tinha voltado na noite anterior sem avisar. O coronel perguntou de quem era aquele bebê.
Felizmina disse que era de uma escrava que tinha morrido no parto. O coronel ordenou que dessem a criança para outra escrava criar, mas ele era homem desconfiado. Tinha olhos de abutre. começou a fazer perguntas, começou a investigar e quando viu os gêmeos olhando para o bebê com aquele jeito que só pais olham, começou a desconfiar.
Chamou Margarida, perguntou se ela sabia de algo. Ela disse que não, mas o coronel viu algo no olhar dela, viu medo, viu culpa e começou a juntar as peças. Levou três dias até ele descobrir a verdade. Três dias de interrogatórios, três dias de ameaças, três dias até que uma escrava jovem que tinha ciúmes de felizmina contasse que tinha visto aá descendo até a cenzala meses atrás.
Contasse que tinha ouvido gemidos. Contasse que sabia que a Simá tinha ficado grávida e escondido a barriga. Quando o coronel ouviu aquilo, ficou branco como cal. subiu até o quarto, encontrou Margarida sentada na cadeira de balanço, olhando para o nada. Perguntou se era verdade. Ela não respondeu.


Ele perguntou de novo, gritando. Ela continuou em silêncio. Então ele bateu nela. Bateu com a mão fechada, bateu até ela cair no chão, bateu até a boca dela sangrar e gritou que ela tinha deshonrado o nome dele, que tinha se deitado com escravos, que tinha parido uma bastarda e que todos iriam pagar. Naquela mesma tarde, o coronel mandou prender os gêmeos, mandou amarrá-los no tronco no meio do terreiro, mandou reunir todos os escravos para assistirem e mandou chicotear os dois até a morte.
Amaro e Dandara não gritaram nem imploraram, apenas olharam um para o outro enquanto o chicote rasgava as costas deles. Olharam como se estivessem dizendo adeus, como se estivessem dizendo que valeu a pena, que aquela menina que tinham segurado por uma noite tinha valido todas as dores. E quando finalmente os dois caíram mortos no chão ensanguentado, o coronel mandou que os corpos fossem jogados no rio para os peixes comerem.
A menina foi vendida no dia seguinte. vendida para um comerciante que passava pela região. Ninguém soube para onde foi. Ninguém soube o nome que deram para ela. Ninguém soube se sobreviveu. Margarida foi trancada no quarto. O coronel não a matou porque isso causaria escândalo. Mas ela nunca mais saiu dali. Viveu mais 15 anos presa naquele quarto, 15 anos olhando pela janela, 15 anos lembrando daquela noite, 15 anos pensando nos dois homens que tinham morrido por causa dela, 15 anos imaginando onde estaria a filha que nunca quis olhar. E quando finalmente
morreu em 1862, dizem que seu último suspiro foi o nome Amaro. A fazenda Santa Cruz do Vale existe até hoje. Virou museu. As pessoas visitam a Casa Grande, andam pelos mesmos corredores, olham as mesmas janelas, mas ninguém sabe a história completa. Ninguém sabe do segredo que foi enterrado junto com os corpos no rio.
Ninguém sabe da menina que nasceu e desapareceu. Ninguém sabe que às vezes à noite, quando a lua está cheia, dizem que se ouve um choro de bebê vindo da cenzala velha, que ainda está de pé. Dizem que se vê duas sombras altas caminhando pelo terreiro. Dizem que a Casa Grande nunca ficou em paz depois daquilo. E se essa história falou com teu coração, se inscreve no canal, me segue em todas as redes.
Compartilha com quem precisa ouvir e me conta nos comentários de onde você está me escutando, de qual cidade, de qual estado, porque eu quero saber que essa memória está viva em cada canto desse Brasil que carrega tantas histórias que ninguém nunca contou. Yeah.

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