Choque! Aos 59 anos, Eric Cantona revela os 5 nomes que ele mais odeia

Choque! Aos 59 anos, Eric Cantona revela os 5 nomes que ele mais odeia

Aos 59 anos, Eric Cantona finalmente quebra o silêncio e o faz de uma maneira que ninguém ousou imaginar. Aquele que é conhecido como o rei, a lenda indomável do Manchester United, revela hoje os cinco nomes que mais detesta. Cinco rostos do futebol e do poder, cinco histórias de humilhação, traição e raiva contida.

Por que agora? Por que levantar feridas que o público acreditava enterradas há décadas? Pessoas próximas falam sobre um homem cansado das mentiras, pronto para expor os bastidores mais sombrios de sua carreira. Uma confissão explosiva, inesperada, quase perigosa. E agora, vamos à sua lista.

Cinco nomes, cinco conflitos que vão muito além do que imaginamos. O número 5 é Didier Deschamps. A antítese absoluta, Ban Dai. Entre Cantona e Didier Deschamps, a história nunca foi a de dois companheiros de equipe. Foi a história de duas visões do futebol que se enfrentam e se anulam. Desde o primeiro encontro na seleção francesa, Cantona percebe em Deschamps algo que o irrita profundamente.

Uma obsessão pela ordem, pelo cálculo, pelo papel rígido. Deschamps não joga para criar, mas para garantir, não para brilhar, mas para manter o equilíbrio. E para Cantona, que respira arte, instinto e imprevisibilidade, esse contraste se torna insuportável. O ponto de ruptura acontece em 1993.

Nesse dia, Cantona diz a uma imprensa uma das frases mais violentas de sua carreira: “Didier Deschamps é um carregador de água.” Por trás dessa provocação, há muito mais do que um insulto. Existe o sentimento de estar preso em um sistema onde a rigidez de Deschamps prevalece sobre a liberdade criativa.

Pessoas próximas dizem que Deschamps, profundamente ferido, jurou nunca mais confiar em Cantona. O vestiário se divide, os dirigentes se preocupam. A história nunca será mais a mesma. Quando Cantona é suspenso após o famoso “kung fu kick”, Deschamps, então capitão da seleção, mantém um silêncio pesado.

Ele não o defende, não pede indulgência, nada. Para Cantona, esse silêncio soa como uma traição. Ele esperava um gesto, uma palavra, um apoio mínimo, mas nada vem. E quando Jaquet, meses depois, deixa Cantona de fora da Eurocopa de 96, Cantona tem certeza de que Deschamps, que se tornou a alma do grupo, não fez nada para ajudá-lo. Talvez até tenha feito o oposto.

Hoje, ainda que se fale de Deschamps, o olhar de Cantona escurece, pois além da rivalidade esportiva, ele vê nele o símbolo de um futebol que escolheu a ordem em detrimento do talento, a prudência em vez da loucura – algo que Cantona nunca perdoará.

O número 4 é Aimé Jacquet, o técnico que o apagou. Para Cantona, Jacquet é lembrado como o homem que fechou a porta sem nunca abri-la novamente. Sua relação começa de forma promissora. Jacquet aprecia o carisma de Cantona, reconhece sua influência e imagina-o como um possível líder da seleção. Mas após o escândalo de 1995, tudo muda. Jacquet decide reconstruir os Bleus em torno da estabilidade e da obediência tática.

Duas coisas que Cantona nunca incorporou. Quando Cantona retorna em plena forma ao Manchester United, brilhante, decisivo, adorado em Old Trafford, ele acredita que naturalmente reconquistará seu lugar na seleção. Mas Jacquet já virou a página. As pessoas próximas dizem que, dentro da comissão técnica, falava-se sobre um novo ciclo, um grupo que deveria crescer sem controvérsias.

Cantona sente a mudança no ambiente. Ele liga, espera, torce, mas nada acontece. A ferida se torna profunda quando Jacquet anuncia oficialmente a lista para a Eurocopa de 1996. O nome de Cantona não está lá, nem como reserva. O choque é imenso. Para ele, Jacquet acabou de roubar a chance de sua vida. Estava convencido de que a braçadeira de capitão era dele.

Ele acreditava que levaria a França a um torneio que poderia mudar sua herança nacional. Mas Jacquet escolhe Zidane, escolhe Blanc, escolhe Deschamps. Cantona fica sozinho em Manchester, espectador de um destino que poderia ter sido o seu. Mais tarde, Cantona dirá que Jacquet faltou coragem, que escolheu a segurança em vez do gênio.

E mesmo que Jacquet leve a França ao título mundial dois anos depois, Cantona nunca verá isso como um argumento válido. Para ele, Jacquet é o técnico que desistiu rápido demais de um artista que ninguém soube substituir.

O número 3 é Michel Platini, a idolatria que se tornou silêncio. A relação entre Cantona e Michel Platini começa com uma profunda admiração. Para Cantona, Platini é o modelo, o ícone, o jogador que mostrou que o futebol francês poderia ser grandioso. Mas essa admiração vai se desgastando e, em seguida, se desfaz com uma rapidez brutal.

Quando Cantona passa por um dos momentos mais difíceis de sua carreira, após a suspensão de 1995, ele espera um apoio público de Platini. Pelo menos uma palavra, uma posição, um apelo à moderação. Mas Platini permanece em silêncio. Esse silêncio, para Cantona, dói mais do que qualquer crítica. Pessoas próximas afirmam que Platini, já envolvido com as estruturas do futebol europeu, não queria escolher um lado. Uma neutralidade política, mas uma traição humana.

Cantona vê isso como uma ferida íntima. Aquele que ele idealizava não se mexeu, não falou, não tentou salvá-lo de uma máquina midiática que o esmagava. E quando Platini assume cargos de influência, Cantona observa com crescente distância um homem que ele agora vê como um dirigente, não um artista.

A ruptura simbólica é total quando Cantona critica publicamente as escolhas de Platini, especialmente na gestão de alguns casos sensíveis do futebol europeu. Os ataques se tornam mais duros, as entrevistas mais amargas. Para Cantona, Platini deixou de ser o gênio de 1984, tornando-se um homem que abandonou a essência do futebol. A liberdade, a criatividade, a coragem. Quanto a Platini, ele nunca realmente responderá. O abismo permanecerá aberto.

O número 2 é Gérard Houllier. A acusação que nunca cicatrizou. O nome de Gérard Houllier evoca para Cantona um episódio particularmente doloroso: a não qualificação da França para a Copa do Mundo de 1994.

Naquela noite, contra a Bulgária, tudo desmorona. O país inteiro busca culpados. E poucos dias depois, Houllier assina um texto explosivo onde acusa implicitamente vários jogadores de falta de rigor, concentração e comprometimento. Entre eles, Cantona. Esse ataque público é vivido como uma traição.

Para Cantona, Houllier é o homem que usou seu nome para cobrir seus próprios erros táticos. Testemunhas afirmam que Cantona ficou furioso, ferido, profundamente abalado com essa atitude. Ele acreditava que havia dado tudo de si e, de repente, é apontado como um dos culpados principais. A fratura é definitiva. Quando Houllier deixa seu cargo, Cantona acredita que a história está encerrada, mas as palavras continuam.

Elas persistem, o seguem como uma sombra. Cantona sabe que um comunicado oficial pode marcar toda uma carreira, e para ele, Houllier tentou destruir sua imagem aos olhos do público francês para salvar a sua própria. Esse ressentimento jamais desaparecerá. Mais tarde, quando se fala de Houllier em entrevistas, Cantona permanece vago, distante, mas o subentendido é claro.

O ex-treinador pertence a uma categoria de pessoas que ele nunca poderá perdoar totalmente: aqueles que o acusaram publicamente no momento em que ele mais precisava de solidariedade.

O número 1 é Jean-Pierre Papin. A amizade quebrada. Entre todos os nomes dessa lista, o de Jean-Pierre Papin é, sem dúvida, o mais doloroso para Cantona.

Não porque seja um inimigo, mas porque é uma amizade perdida. Em Marselha, Cantona e Papin formam uma dupla respeitada. Dois temperamentos fortes, dois talentos opostos, mas complementares. O vestiário os vê como irmãos, unidos pelo mesmo desejo de vencer. Mas algo se quebra.

As tensões internas no OM, as rivalidades, as questões políticas, tudo se mistura. Pessoas próximas da época contam que um mal-entendido nunca explicado publicamente teria causado uma distância repentina entre os dois. Papin, preso no equilíbrio frágil do vestiário, teria deixado de defender Cantona em algumas disputas internas.

Cantona, por sua vez, viu isso como uma traição, não um ato voluntário, mas um abandono. Essa ferida nunca cicatrizou de verdade, pois não se tratava de um treinador, dirigente ou jornalista. Era um companheiro, um amigo. E para Cantona, isso torna a dor ainda mais profunda. Quando ele fala de Papin hoje, o faz raramente e sempre com uma estranha nuance.

Respeito, mas distância. Admiração, mas silêncio. Como se, por trás de cada palavra, houvesse uma questão que nunca obteve

Related Posts

Our Privacy policy

https://abc24times.com - © 2025 News