Aos 41 anos, Franck Ribéry revela as 5 pessoas que mais detesta

Aos 41 anos, Franck Ribéry revela as 5 pessoas que mais detesta

Aos 41 anos, Franck Ribéry decide quebrar um dos maiores silêncios da sua carreira.
Por trás dos seus dribles, dos seus troféus e do seu sorriso feroz, carregou feridas que nunca foram contadas.
Hoje, revela os cinco homens que marcaram o seu percurso de forma profunda — às vezes brutal, às vezes injusta.
Cinco nomes que ele nunca pronunciou publicamente, mas que deixaram cicatrizes mais pesadas do que qualquer lesão em campo.

Mas porquê agora?
Porquê, depois de anos de triunfos e tempestades, decidir abrir capítulos que muitos acreditavam enterrados?
Alguns próximos dizem que Ribéry quer recuperar a sua própria história, retomar o controlo da sua imagem após anos em que outros falaram por ele.
Outros afirmam que chegou simplesmente à idade em que a verdade se torna necessária.

E assim chegamos à sua lista.
Cinco nomes. Cinco histórias muito mais profundas do que se imagina.

Entre Franck Ribéry e Arjen Robben, a rivalidade nunca foi segredo.
Ela moldou o Bayern de Munique durante quase uma década.

Dois talentos imensos.
Dois temperamentos explosivos.
Duas visões do jogo que chocam desde a primeira temporada.

Ribéry joga com coração — caos, improviso, criatividade pura.
Robben é precisão — disciplina, repetição cirúrgica.

Nos bastidores, bastava um passe mal dado ou um drible esquecido para o ambiente incendiar.
Gritos, gestos bruscos, ego contra ego.
Nenhum queria ceder um único centímetro psicológico.

O momento decisivo surge em 2012, no Santiago Bernabéu, após uma meia-final de Champions carregada de tensão.
Uma discussão táctica explode, as palavras ultrapassam limites… e um gesto voa.
A história espalha-se pela Europa.
Para Ribéry, mais do que uma briga, aquilo foi a prova de que a relação estava por um fio.

O Bayern tenta reparar, mas nada volta ao normal.
Em campo, continuam brilhantes, mas a tensão é constante, invisível.
Cada treino é um duelo silencioso.
Cada jogo, uma comparação inevitável.

Robben empurra Ribéry para se superar — mas também reabre inseguranças profundas.
Para Ribéry, Robben será sempre o rival mais próximo, a sombra constante que o obrigava a ser melhor…
mas também o lembrete amargo do que ambos poderiam ter sido juntos.

A chegada de Pep Guardiola ao Bayern representa para Ribéry um choque entre dois mundos.

De um lado:
O génio táctico que quer controlar tudo — ritmo, ângulos, espaço, movimentos.

Do outro:
Ribéry, jogador de instinto, emoção, liberdade total.

No início, a admiração é mútua.
Guardiola vê em Ribéry um diamante para executar ideias ousadas.
Ribéry respeita o técnico.

Mas rapidamente a química racha.

Guardiola quer reposicioná-lo, moldá-lo a um padrão mais mecânico.
Para um artista, isso é uma prisão.

Insiders dizem que Ribéry saía de algumas reuniões tácticas sufocado — ele, que sempre jogou com o coração e não com mapas.

O momento-chave surge quando Guardiola o substitui… sem olhar para ele.
Uma humilhação pública.
Ribéry sente o seu estatuto e identidade questionados.

A relação degrada-se mais quando uma lesão importante é — segundo Ribéry — mal gerida.
Guardiola mantém-se frio.
O diálogo morre.

Para Ribéry, Guardiola é a contradição dolorosa da sua carreira:
um dos maiores treinadores da história…
mas também o homem que o fez sentir mais pequeno do que nunca.

Na seleção francesa, a relação entre Didier Deschamps e Franck Ribéry deteriora-se lentamente, quase em silêncio.

Ribéry, estrela mundial após 2010, espera apoio.
Mas Deschamps mantém distância, focado no coletivo.

Esse silêncio fere profundamente um jogador no centro das polêmicas mediáticas.

Ribéry dava tudo pelos Bleus, mas a pressão esmagava.
Insiders afirmam que ele esperava um gesto, uma palavra que mostrasse confiança.
Mas Deschamps permanecia fiel ao seu estilo:
pouca emoção, muito controlo.

A ruptura chega em 2014.
Ribéry, exausto e lesionado, anuncia a sua retirada internacional.
Ele espera compreensão.

Mas Deschamps critica-o publicamente, insinuando que abandonou a França.

Para Ribéry, isso é uma traição — um golpe na honra.

Nada mais será reparado.

A relação entre Ribéry e Noël Le Graët, antigo presidente da Federação Francesa, é feita de mal-entendidos e frieza institucional.

Ribéry, frequentemente alvo de escândalos e ataques mediáticos, espera proteção.
Mas Le Graët adota uma neutralidade calculada — a imagem acima do humano.

Depois da “affaire Zahia” e de outras polémicas, Ribéry acredita que a Federação o apoiará.
Mas nada acontece.
Insiders contam que Le Graët o considerava “um risco”, demasiado ligado ao escândalo para ser defendido.

Essas palavras chegam aos ouvidos de Ribéry.
E doem.

O pior momento ocorre em 2014, quando Ribéry anuncia a sua retirada internacional.
Le Graët responde publicamente que ele “tem obrigação de voltar se for convocado”.

Uma humilhação.

Para Ribéry, isso resume tudo o que detesta nas instituições:
a frieza, a distância, a incapacidade de ver o homem por trás do jogador.

Para Ribéry, Niko Kovač simboliza uma das fases mais difíceis da sua carreira.

Quando o treinador croata chega ao Bayern, Ribéry espera continuidade.
Mas logo percebe a incompatibilidade.

Kovač quer um Bayern físico, rígido, vertical — onde veteranos são renovados ou descartados.
Ribéry luta para manter o seu espaço num clube que ajudou a definir durante mais de uma década.

A primeira conversa já é tensa:
Kovač insiste na rotação sistemática.
Para Ribéry, isso soa como um afastamento encoberto.

Depois vêm os jogos no banco.
Ele entra, marca, assiste — mas nada muda.
Sabe que está a ser julgado pela idade, não pelo desempenho.

Nos corredores da Säbener Straße, circula uma frase:

“Kovač quer reconstruir sem os antigos.”

Ribéry escuta.
E sente o golpe no coração.

O clímax chega com uma altercação após um jogo crucial.
Breve, gelada — e definitiva.
Ribéry entende então que a sua era no Bayern está a acabar.

Com o tempo, percebe que ele e Kovač nunca poderiam coexistir:
o artista e o soldado.

Mas a forma abrupta como o capítulo terminou tornou-o ainda mais doloroso.

Com a distância do tempo, Ribéry percebe que os seus maiores inimigos não foram esses cinco homens.
Foram as feridas que cada um deles fez emergir:
— o seu desejo de ser amado,
— a sensibilidade extrema à crítica,
— a infância difícil que sempre carregou como peso invisível.

Hoje, longe da Europa, encontra finalmente paz.
As cicatrizes permanecem — mas já não queimam.
Agora explicam.
Agora ensinam.

Ribéry entende que a sua história não é apenas a de um jogador genial.
É a de um homem que lutou para existir num mundo que não lhe perdoava nada.

A glória constrói a lenda.
Mas são as feridas que constroem o homem.

Related Posts

Our Privacy policy

https://abc24times.com - © 2025 News