MOTTA E DERRITE ENCURRALADOS! LULA E O SENADO DETONAM PLANO PARA DESTRUIR A POLÍCIA FEDERAL!

O Congresso Nacional acaba de testemunhar, em pleno palco da política de Brasília, mais uma espetacular derrota da articulação bolsonarista e do bloco conhecido como Centrão, provando, de maneira inequívoca, que a sanha de enfraquecer as instituições democráticas e de proteção ao Estado — sobretudo aquelas que combatem a corrupção e o crime organizado — está sendo barrada de forma eficaz. O plano sórdido, perigosíssimo e francamente criminoso, orquestrado pelo deputado Guilherme de Rit e seus comparsas, visando destruir a Polícia Federal (PF) por dentro, foi reduzido a cinzas e jogado no lixo da história graças a uma intervenção cirúrgica, inteligente e absolutamente estratégica do Senado Federal.

O deputado Hugo Motta, um dos principais artífices e porta-vozes dessa atrapalhada e vergonhosa manobra legislativa, tentou, de forma patética e arrogante, fazer o clássico jogo da inversão de culpa e da desinformação. Ele veio a público com declarações arrogantes, exigindo que o governo Lula se justificasse por ter votado contra o projeto de lei antifacção na Câmara. Contudo, a verdade nua e crua, aquela que ele e seus aliados desesperadamente tentam esconder da sociedade, é que o PL original, que em sua gênese deveria combater o crime organizado, foi transformado em um Cavalo de Tróia, um veículo legislativo pervertido com o único objetivo de blindar corruptos e garantir a impunidade.

O texto aprovado na Câmara, completamente adulterado por interesses escusos, tornou-se, na sua essência, um projeto de lei antipolícia federal, arquitetado meticulosamente para beneficiar justamente aqueles que Motta e seus aliados querem fingir combater: as grandes organizações criminosas e a corrupção de colarinho branco. A grande farsa montada por essa turma da Câmara era desviar o foco da sua real intenção. Quem deve explicações à sociedade não é o governo que protege e defende a PF, mas sim o grupo político que votou, de forma explícita e descarada, para desarmá-la e paralisar suas operações mais importantes.

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A Engenharia da Traição: A Obsessão de Guilherme de Rit

O mentor intelectual e operacional dessa sabotagem legislativa, o deputado Guilherme de Rit, demonstrou ao longo de todo o processo uma obsessão doentia em neutralizar a Polícia Federal e, por extensão, a Receita Federal, duas das instituições mais temidas pelos corruptos. Sua fixação em criar brechas para a impunidade foi tamanha que ele produziu nada menos que seis versões diferentes do mesmo texto. Essa sucessão de rascunhos malfeitos não é apenas uma prova de sua incapacidade técnica de produzir legislação de qualidade; é, acima de tudo, um atestado de sua fixação em criar um caminho legal para a impunidade de seus aliados.

O primeiro objetivo declarado de De Rit era garantir a inviolabilidade dos governos estaduais, barrando e impedindo que fossem investigados pela Polícia Federal. Se essa manobra tivesse sido aprovada, ela criaria um verdadeiro salvo-conduto para a corrupção nos Estados, erigindo muros de proteção em torno dos palácios governamentais e concedendo imunidade de facto a governadores e seus círculos mais próximos. Era um movimento estratégico para proteger a base política do Centrão e de Tarcísio de Freitas, caso as investigações federais atingissem seus interesses.

Quando essa primeira tentativa, a mais ambiciosa, falhou devido à intensa pressão política e institucional, ele mudou o foco para o Plano B, igualmente perigoso, que era a asfixia financeira. Seu plano de emergência consistiu em cortar as fontes de financiamento da PF e da Receita Federal. O objetivo primordial era paralisar o trabalho de fiscalização de fronteiras, crucial para o combate ao contrabando e ao tráfico, e, principalmente, o combate ao sofisticado e bilionário crime de colarinho branco, que depende de complexas investigações financeiras.

O texto aprovado na Câmara, embora não tenha sido a goleada que os bolsonaristas radicais queriam, conseguiu atingir a medula do trabalho policial. Ele retirou parte dos recursos essenciais e limitou o poder da Receita Federal. Um ato de pura cumplicidade com o crime, feito em um momento em que o país clama por mais transparência e rigor contra a corrupção.

A Reação Desesperada e o Contexto dos Escândalos

Essa atitude da Câmara em minar as instituições de segurança não é, nem de longe, um movimento isolado ou fortuito. Ela se encaixa perfeitamente no cenário de grandes e rumorosos escândalos que vêm sendo expostos pela própria Polícia Federal. Operações de alto impacto, como a Carbono Oculto e o escândalo envolvendo o Banco Master, com o comprovado envolvimento de figuras poderosas como o senador Ciro Nogueira e outros aliados do Centrão, deixaram essa ala política em estado de pânico. A tentativa de minar a PF e a Receita Federal é uma reação desesperada de quem está sendo alcançado pelo braço da justiça.

Eles queriam que o enfraquecimento fosse total para que as operações parassem, para que os inquéritos fossem arquivados por falta de recursos e para que o Congresso pudesse ditar o ritmo das investigações. Felizmente, o principal objetivo de aniquilação não foi atingido. Portanto, qualquer narrativa que tente pintar o governo Lula como derrotado nessa palhaçada é vazia e mentirosa. A grande derrota é, inegavelmente, do Centrão e da direita, que se expuseram de forma grotesca ao votar, de forma unida, para proteger criminosos e a si mesmos.

O Golpe de Mestre do Senado e o Guardião da Lei

É neste ponto da narrativa que o Senado Federal entra em cena, atuando mais uma vez como o “para-raios” e o corretor de disparates legislativos criados pela Câmara. Enquanto a Câmara, sob a liderança de Motta, se especializa em criar desastres e brechas legais para agradar a sua base mais radical e fisiológica, o Senado, sob a liderança experiente de Davi Alcolumbre (que tem seus próprios motivos para não querer a PF enfraquecida), demonstrou maturidade e senso de responsabilidade institucional.

O golpe de mestre do Senado foi a nomeação do senador Alessandro Vieira (MDB-SE) como relator do PL antifacção. Vieira, que possui um histórico impecável como delegado de polícia e que teve uma atuação incisiva e quase cirúrgica na CPI da Pandemia, é o nome perfeito para desfazer o estrago provocado por Guilherme de Rit. Ele possui o conhecimento técnico e a credibilidade para desmantelar, linha por linha, todas as armadilhas do texto.

A reação de Vieira foi imediata e categoricamente tranquilizadora: ele prometeu, publicamente, que não haverá redução de um centavo sequer do financiamento da Polícia Federal. Essa declaração lapidar significa que o plano de estrangulamento financeiro arquitetado por De Rit está morto antes mesmo de sair do papel no Senado. Além disso, Vieira se comprometeu a reverter as regras que enfraqueciam a Receita Federal na fiscalização de fronteiras, atendendo a uma crítica levantada com urgência pelo ministro Fernando Haddad, que sabia do impacto negativo nas contas públicas e na segurança.

A escolha de Vieira, apesar de suas posições controversas passadas (como o apoio à Lava-Jato e pedidos de impeachment de ministros), foi estratégica e vitoriosa para o governo Lula. Ao colocar um nome com credenciais de segurança pública e independência técnica, o Senado garante que o texto final será isento de malandragem e que o Centrão será novamente humilhado e derrotado em plenário.


A Fragilidade Política de Hugo Motta

Essa sequência de fracassos institucionais e políticos, que inclui a retumbante derrota na PEC da blindagem e agora a anulação da manobra para enfraquecer a PF, está desidratando e enfraquecendo politicamente figuras como Hugo Motta. O presidente da Câmara é forçado a dar entrevistas superficiais, fugindo do cerne da questão quando confrontado com a verdade.

Na realidade, Motta e seus aliados da direita não têm como explicar à sociedade sua obsessão doentia em minar a autoridade policial e o poder de investigação em um momento de tantos escândalos e de crescentes exigências por compliance e combate à corrupção. A tática de inversão de culpa, ao confrontar o governo Lula, só serve para aumentar a exposição de sua própria má-fé e a fragilidade de sua articulação. Ele se tornou o símbolo de um Congresso que tenta proteger o indefensável, e a derrota de seu projeto é a derrota de sua liderança.

O Ponto Mais Absurdo: O Risco de Terrorismo

Para completar o quadro de irresponsabilidade e desespero, o ponto mais absurdo e revelador da mentalidade bolsonarista infiltrada no projeto foi a reivindicação de equiparar organizações criminosas ao terrorismo no texto do projeto de lei. Essa não era apenas uma ideia estúpida do ponto de vista técnico-jurídico, era uma ideia caótica do ponto de vista econômico e geopolítico.

Se aprovada, essa equiparação faria com que as agências de crédito internacionais e os organismos de segurança global olhassem para o Brasil como um país com risco de terrorismo altíssimo, o que provocaria a queda vertiginosa e imediata das notas de crédito do país, com um consequente aumento dramático do “Risco Brasil.” Investidores fugiriam em massa, e o país entraria em uma espiral de instabilidade financeira. O real objetivo dessa proposta não era, em momento algum, combater o crime organizado de forma eficaz, mas sim criar instabilidade econômica e bagunça no cenário nacional, um ambiente de desordem que é o habitat preferido para a extrema-direita prosperar politicamente.

A derrota dessa reivindicação absurda foi a mais sentida pelos bolsonaristas radicais, que agora reclamam nos bastidores que a vitória (que não foi deles) foi “frouxa” e que o resultado foi de “1 a 0”, quando poderia ter sido de goleada. O fato incontestável é que a derrota deles será ainda maior no Senado, onde a base do governo Lula é mais coesa e onde o texto será corrigido e blindado contra as investidas da impunidade.

Conclusão: O Triunfo da Instituição Sobre o Caos

No final, o PL antifacção será aprovado, mas sem a malandragem, sem as armadilhas e sem os dispositivos de proteção ao corrupto que o Centrão de Hugo Motta e Guilherme de Rit tentaram desesperadamente impor. O Brasil demonstrou, mais uma vez, que suas instituições — notadamente o Senado e o Supremo Tribunal Federal, atuando em harmonia com o Poder Executivo — têm mecanismos sólidos e eficazes para barrar a agenda do caos e da impunidade.

O desespero da extrema-direita e de seus aliados fisiológicos é a nossa certeza de que estamos no caminho certo, um caminho que prioriza o combate à corrupção, a defesa das fronteiras e a manutenção da estabilidade institucional e econômica, em detrimento dos interesses escusos de uma minoria que tenta, a todo custo, se blindar da Justiça. A lição que fica é que, na queda de braço entre a lei e a impunidade, a primeira, embora sofra reveses temporários, sempre prevalecerá.

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