Taylor Swift falou em pesar na sexta-feira à noite para reconhecer a morte repentina de uma de suas fãs, uma jovem que morreu após passar mal no local de seu primeiro show da turnê Eras no Brasil.

“Não acredito que estou escrevendo estas palavras, mas é com o coração partido que digo que perdemos uma fã mais cedo esta noite antes do meu show”, dizia a nota, em fonte manuscrita, em seus Stories do Instagram. “Não consigo nem dizer o quão devastada estou com isso. Há muito pouca informação que tenho além do fato de que ela era tão incrivelmente linda e jovem demais.”

A fã foi identificada como Ana Clara Benevides Machado, 23. Machado teria se sentido mal enquanto estava no local no Rio de Janeiro, foi atendida por equipe médica e morreu no Hospital Saladino Filho após ser levada às pressas para tratamento.

Um dos organizadores do show, Time for Fun, confirmou os detalhes do falecimento de Machado.

“Não vou conseguir falar sobre isso do palco porque me sinto sobrecarregada pela tristeza quando tento falar sobre isso”, ela continuou, confirmando que não abordará a tragédia em um show futuro. “Quero dizer agora que sinto essa perda profundamente e meu coração partido está com sua família e amigos. Essa é a última coisa que pensei que aconteceria quando decidimos trazer essa turnê para o Brasil.”

Como “RIP Ana” virou tendência no Twitter, fãs compartilharam histórias sobre as condições no Estádio Nilton Santos, dizendo que o calor era insuportável. Em um ponto, Swift foi capturada em vídeo dizendo: “Tem gente que precisa de água aqui”, e apontando para um grupo de fãs balançando garrafas de água, que teriam sido proibidas pelo local.

No vídeo, a própria Swift confirmou que o estádio estava sufocante, observando: “Desculpe, é que está muito quente, então se alguém diz que precisa de água quando está tão quente, eles realmente precisam.”

No sábado, os fãs de Swift que chegaram para seu próximo show confirmaram que garrafas de água agora são permitidas no local e que ventiladores foram instalados no local.

A recepção de Swift ao Brasil foi de arregalar os olhos — autoridades em São Paulo projetaram uma imagem de uma camiseta larga com os nomes dos estados brasileiros na icônica estátua do Cristo Redentor. Um cachecol e um arco e flecha, ambos referências a Swift, também apareceram na camiseta.

O prefeito Eduardo Paes comparou Swift a Madonna e Michael Jackson, elogiando-a por visitar o Brasil e dizendo: “Bem-vinda, Taylor Swift.”