Um cavalo saltou sobre um caixão durante um funeral… e depois ouviram-no CHORAR!
Os animais são criaturas tão maravilhosas que, muitas vezes, os seres humanos não lhes mostramos o respeito que merecem. Uma das suas habilidades mais subestimadas é a capacidade de criar relações profundas e sinceras conosco.
Numa pequena aldeia, vivia uma menina chamada Anna. Isolada, tranquila, quase despercebida. Sempre andava sozinha, nunca se fazia amiga de ninguém.
A sua mãe era uma mulher rigorosa, propensa ao fanatismo religioso. Não permitia que a filha saísse de casa. Roupas da moda? Isso estava proibido. Dançar? Nem pensar. Conhecer pessoas da sua idade? Inimaginável!
Anna nunca desobedecia à mãe. Porquê? À primeira palavra, uma flecha fina disparava no ar. E se não, então o trabalho começava:
“O trabalho afasta os maus pensamentos”, repetia a mãe com um rosto impassível, sobrecarregando a filha com tarefas para todo o dia.
Circulavam rumores pela aldeia; muitos acreditavam que, por trás da severidade da mãe, se escondiam velhas feridas. Dizia-se que, quando jovem, um homem bonito a seduziu e ela ficou grávida.
A vergonha e a decepção endureceram o seu coração, e ela canalizou o seu ódio para a única filha e para todos os homens que considerava responsáveis pelo seu destino. O cavalo que quebrou o caixão durante o funeral… E o que veio depois vai deixar-te sem palavras! – YouTube
Anna tinha medo dos rapazes e das relações de qualquer tipo. Eles eram o seu único consolo numa vida cinzenta e sem alegria. Ao fazer dezoito anos, permitiram-lhe trabalhar numa quinta de laticínios.
Ali não havia homens, apenas mulheres que ordenhavam. O agricultor também era um homem mais velho com família, por isso, segundo a mãe de Anna, não representava nenhuma ameaça para a sua moral.
Ao começar a trabalhar, Anna parecia animar-se. Descobriu-se que era uma menina simpática e faladora; quando não estava sob o olhar atento da mãe, quase ganhava vida.
Ela sorria cada vez mais e a sua voz tornava-se mais alegre. Mas até essa pequena alegria captou a atenção da mãe, que a observava.
“Ultimamente, pareces tão feliz quando chegas a casa!”, disse-lhe a mãe um dia, com o rosto cheio de suspeita e raiva. “O que fazes lá? Não estás a trabalhar, só estás com os rapazes, vadia!”
– Mas mãe… De que rapazes estás a falar? – Só trabalham mulheres, viste isso? – Anna tentou defender-se com uma voz trémula.
“As mulheres estão malcriadas agora! Não lhes dês ouvidos! Até te contarão histórias estúpidas sobre mim! Fecha os ouvidos e não ouças ninguém! Agora vai e limpa essa bagunça!” – ordenou-lhe a mãe com um olhar gélido.
– Mas estou tão cansada, mãe… – Anna tentou protestar em voz baixa.
“Ahá! Já estás a discutir comigo! E porque estás tão cansada, preguiçosa? Limpa isso antes que te dê a lareira!” – exclamou ela, furiosa, como se cada palavra que dizia fosse um ataque.
“Já limpámos isto na semana passada…” – sussurrou Anna, quase inaudível, exausta.
– Bem, já que és preguiçosa, deixemos isso para lá, está bem? – respondeu a mãe, dando por terminada a conversa.
Cada movimento, cada palavra, cada olhar de Anna refletia medo. Todos podiam ver que a mãe dela há muito que tinha perdido o contacto com a realidade. Anna estava devastada, o seu rosto sem expressão, como se temesse que a mãe visse sequer uma sombra de alegria no seu rosto. Era uma entrega total, o desaparecimento da alma.
Havia um cavalo velho na quinta de laticínios. Já estava doente e velho, então simplesmente comia, passeava e esperava o seu fim. Anna fez amizade com ele. Como a mãe não a deixava fazer amizade com pessoas, ela pensou: “O cavalo simplesmente não a incomoda”.
Começou a levar-lhe guloseimas, porque ele adorava pão seco. Enquanto o cavalo mordiscava lentamente, Anna acariciava-o, trançava-lhe a crina e sussurrava-lhe os seus segredos, medos e sonhos de um futuro melhor.
Contou também em casa:
“Este cavalo é tão inteligente e carinhoso, mãe…”
Mas isso não aqueceu o coração da mãe, apenas lhe deu outro motivo para suspeitar.
“Um pouco mais e dirás que o amas…” – murmurou a mãe com desprezo. “Porque é que sempre te atraí alguém? Porque não consegues estar solteira?”
De repente, Anna adoeceu. Um dia, ela desmaiou enquanto trabalhava. Chamaram uma ambulância e levaram-na inconsciente para o hospital.