“MENOS UM! O Deputado Extremista Caiu — E Agora Começa a Caçada Que Vai Abalar Todo o Submundo Político!”

No início daquela manhã abafada de Brasília, quando o céu ainda parecia coberto por um véu de poeira dourada, a notícia caiu como um meteoro: um dos mais barulhentos deputados da ala ultrarradical do Congresso havia sido declarado inelegível por oito anos. Até ali, ninguém acreditava que isso pudesse acontecer de fato. Ele sempre caminhara intocado pelos corredores do poder, protegido por alianças obscuras, acordos silenciosos e uma base de apoiadores fanática, que reagia a qualquer crítica como se fosse ataque pessoal. Mas naquele dia, tudo mudou.

A decisão veio do Tribunal Superior Eleitoral após meses de especulação, vazamentos, contra-vazamentos, depoimentos anônimos e um conjunto de documentos que apareciam como peças desconexas de um quebra-cabeça movido pelo caos. A imprensa correu para publicar, os analistas se atropelavam para interpretar e os opositores comemoravam como se fosse gol de final de campeonato. Mas, por trás da cortina oficial da Justiça, havia uma história muito maior — e muito mais perigosa.

Segundo fontes da história que você está prestes a conhecer, o processo de queda do deputado não foi apenas jurídico: foi político, emocional, psicológico e, acima de tudo, estratégico. E ninguém sentiu isso tão profundamente quanto Glauber, assessor de confiança e amigo de longa data do parlamentar. Glauber havia acreditado por anos que seu chefe era invencível, alguém que sempre dava um jeito de escapar, virar o jogo, transformar derrota em discurso inflamado. Mas quando acordou naquela manhã e viu a notícia estampada em todos os portais, seu mundo desabou.

O telefone de Glauber não parava de tocar. Repórteres. Influenciadores. Militantes. Deputados aliados. Todos queriam saber qual seria a próxima jogada.
Só havia um problema: pela primeira vez em quinze anos, nenhuma jogada estava pronta.

Dentro de um escritório abafado, escondido no subsolo de um prédio discreto do Lago Sul, Glauber respirava fundo enquanto analisava pilhas de documentos apreendidos dias antes em uma operação sigilosa. Ele sabia que aquele material era explosivo — mensagens, gravações, anotações rabiscadas em cadernos velhos, mencionando financiadores obscuros e estratégias que jamais deveriam ter visto a luz do dia. A queda do deputado não era um raio em céu azul. Era consequência.

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E Glauber sabia quem seria o próximo alvo.

Carla Zambelli — no universo desta ficção — era a política mais temida daquele grupo. Inteligente, meticulosa, com um senso de oportunidade que beirava o sobrenatural. Sempre conseguia manipular o caos a seu favor, surgindo em momentos críticos para incendiar debates, criar narrativas poderosas e se posicionar como voz dominante entre os radicais. Mas, naquela semana, até ela parecia inquieta. Seu nome aparecia em quase metade dos documentos apreendidos, conectando-a a encontros clandestinos, repasses suspeitos e conversas privadas que, se reveladas, poderiam arruinar carreiras, reputações e alianças inteiras.

A notícia da inelegibilidade do deputado foi para ela o sinal mais claro: a rede estava se fechando.

Zambelli cancelou todas as agendas públicas, recolheu-se em um apartamento luxuoso no Setor Noroeste e convocou apenas três pessoas de confiança absoluta. Glauber era uma delas — e atendia ao chamado com o estômago pesado. Ele sabia que aquela conversa poderia definir seu futuro. Talvez até sua sobrevivência dentro daquele jogo brutal.

A reunião começou com silêncio. Zambelli, sentada diante de uma mesa de vidro impecavelmente polida, encarava Glauber com um olhar que misturava preocupação e fúria.

— Precisamos saber exatamente o que eles têm — disse ela, finalmente. — Não posso agir às cegas.

Glauber respirou fundo.
— Eles têm mais do que imaginávamos. E estão indo para cima de todo mundo.

A resposta caiu como chumbo na sala. Zambelli franziu a testa, pensativa, mas sem demonstrar medo. Ela raramente demonstrava algo além de controle absoluto.

— E você acha que eu sou o próximo alvo? — perguntou.

Ele não respondeu.
O silêncio foi resposta suficiente.

Enquanto isso, nas redações dos maiores jornais do país, equipes inteiras trabalhavam freneticamente. Todo mundo queria ser o primeiro a publicar a próxima bomba. Havia rumores de que o mesmo conjunto de provas que derrubou o deputado continha elementos capazes de gerar uma cadeia de cassações, investigações e delações devastadoras.

Jornalistas disputavam cada fonte, cada arquivo vazado, cada depoimento informal. O clima era de guerra. Literalmente.
E, em meio a toda essa tensão, uma nova gravação anônima começou a circular.

Aparentemente feita dentro de um carro em movimento, a gravação mostrava duas vozes — uma masculina, outra feminina — discutindo sobre um plano para manipular a opinião pública antes das próximas eleições. A voz feminina parecia incrivelmente semelhante à de Zambelli. A masculina parecia de alguém muito próximo ao deputado recém-derrubado. As frases eram cortadas, mas impactantes:

“Se isso estourar agora, estamos mortos.”
“Então enterre. Não deixe nada subir.”
“Não dá mais pra enterrar. Eles já sabem.”

A gravação viralizou em minutos.

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Zambelli assistiu ao vídeo em silêncio. Glauber observava a reação dela, buscando qualquer traço de desespero. Mas ela não demonstrou nada. Apenas desligou a TV e fitou Glauber com um olhar firme.

— Isso é guerra. E, numa guerra, só perde quem se rende primeiro.

Ele engoliu seco.
— E o que pretende fazer?

Ela sorriu — um sorriso perigoso, calculado.

— Virar o jogo. Como sempre.

Mas Glauber sabia que aquela confiança era apenas fachada. O cerco era real, implacável, e desta vez não havia caminho livre para fuga. As instituições estavam mobilizadas, a imprensa estava sedenta e antigos aliados estavam começando a abandonar o barco para salvar a própria pele.

A queda do deputado havia desencadeado algo muito maior: uma corrida desesperada para ver quem sobreviveria às revelações que estavam por vir.

Dias depois, a segunda bomba explodiu: uma investigação sigilosa se transformou em operação policial, mirando diretamente o círculo íntimo de Zambelli. Mandados de busca, apreensão e medidas cautelares foram autorizados. O nome dela dominou manchetes durante 72 horas consecutivas.

Milhares assistiam, hipnotizados, a cada detalhe. A cada rumor. A cada foto de agentes entrando em endereços ligados à deputada. Era como uma novela — mas com consequências reais, profundas, irreversíveis.

E Glauber, agora isolado, percebeu que a queda de seu antigo chefe não tinha sido o fim. Era apenas o prólogo de um terremoto político que se espalharia pelos próximos meses, talvez anos.

Porque, no fundo, aquilo não era sobre um deputado.
Não era sobre Zambelli.

Era sobre um sistema inteiro construído sobre segredos, acordos obscuros e lealdades frágeis — e que começava a ruir sob o peso de suas próprias contradições.

E Glauber, sentado no banco de um ônibus lotado, encarando o vazio pela janela, sussurrou para si mesmo:

— Menos um… e agora, quem é o próximo?

A resposta viria em breve.
E seria devastadora.

 

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