Astronautas ficam chocados ao descobrir caverna com civilização antiga em Marte

Astrônomos Encalhados em Marte

Astronautas ficam chocados ao descobrir caverna com civilização antiga em  Marte - YouTube

Capítulo 1: O Colapso e a Voz da Razão

A grandiosa jornada a Marte, símbolo da determinação humana em conquistar o cosmos, estendeu-se por muitos meses. A tripulação internacional de sete pessoas, rigidamente treinada, carregava as esperanças e a pressão da Terra. No entanto, prestes a atingir o seu objetivo, ocorreu uma falha catastrófica. A nave se chocou violentamente, deslizando pela superfície vermelha do planeta, transformando a esperança em sucata e destroços.

No silêncio aterrorizante após o desastre, apenas cinco sobreviveram. O Capitão André jazia com o pescoço quebrado. Susana, a mulher forte e calma, imediatamente assumiu o comando. Ela avaliou o cenário, tentando compreender a totalidade do choque. Luca, o técnico-chefe, não conseguiu esconder seu pessimismo. Jenny, a médica, cuidava dos feridos, com o olhar vazio. Herbert e Fidel, os cientistas, procuravam equipamentos intactos.

“Precisamos de um relatório completo, agora,” Susana ordenou, sua voz ainda mantendo a clareza de uma líder.

Luca apresentou rapidamente os números brutais. Os motores e tanques de combustível haviam sido totalmente destruídos. A nave estava imobilizada. A comunicação com a Terra havia sido estabelecida, mas Luca, com sua lógica impiedosa, estimou que o tempo necessário para preparar e enviar uma missão de resgate à órbita de Marte seria de longos anos.

“Com os recursos atuais—oxigênio, água reciclada e rações—nós esgotaremos tudo antes que eles cheguem,” Luca declarou. Ele detalhou o cálculo implacável: cada pessoa necessitaria de uma quantidade fixa de oxigênio, água e comida por dia.

A discussão rapidamente se transformou em um debate acalorado sobre a sobrevivência. Luca concluiu friamente que, para que houvesse qualquer chance de um resgate bem-sucedido, eles teriam que sacrificar a maioria. Apenas duas pessoas poderiam prolongar a vida o suficiente. Jenny, horrorizada, questionou se ele estava sugerindo um sorteio da morte. Apesar da dor, todos aceitaram tacitamente que Luca estava correto. A verdade, por mais cruel que fosse, era um fato.

Após horas de deliberação, Susana tomou uma decisão baseada na utilidade: Jenny (conhecimento médico) e Luca (capacidade de manter o suporte vital da nave) ficariam. Os outros três, incluindo Susana, deixariam a nave. Herbert protestou veementemente, mas Susana foi firme: eles precisavam de uma solução diferente de esperar pela morte, e a última esperança estava do lado de fora.

Capítulo 2: A Profecia da Órbita

Antes de sua partida, Loyal, o colega que permanecia na nave-mãe Ares em órbita, fez contato. Loyal não tinha notícias do resgate, mas havia detectado algo surpreendente na superfície marciana: uma estrutura geométrica complexa, semelhante a um labirinto ou uma cidade submersa na neblina, localizada em um vale próximo ao local da queda. Loyal enviou as imagens, desejou-lhes sorte e encerrou a chamada para iniciar sua própria jornada de volta à Terra, deixando seus companheiros em solidão absoluta.

Essa imagem tornou-se o farol deles. Susana, Herbert e Fidel decidiram arriscar-se até o vale misterioso.

Eles carregaram os tanques de oxigênio restantes e deixaram a nave. Caminhar sobre o solo vermelho de Marte era surreal. Fidel exclamou que o lugar tinha uma beleza desolada, parecendo um dia de inverno ensolarado na Terra. Os três começaram a jornada.

Eles caminharam por um terreno acidentado, marcado por evidências de uma antiga catástrofe que varreu a área, criando desfiladeiros e bordas rochosas afiadas. O ar estava silencioso, apenas o som ofegante de suas respirações ecoava nos capacetes.

Depois de muitas horas, o grupo se aproximou do vale. Uma neblina espessa cobria o fundo, criando um véu misterioso. Eles decidiram descer para investigar o tal “labirinto” das fotos.

Capítulo 3: O Ar Respirável e o Legado Antigo

Ao começarem a descida, o silêncio era absoluto. Todos tentavam economizar oxigênio. Mas a tragédia não demorou a acontecer.

O tanque de oxigênio de Herbert esgotou. Ele começou a hiperventilar, depois desabou. A morte de Herbert foi rápida, brutal e impossível de ser evitada. Susana e Fidel sentiram a dor, mas não havia tempo para o luto. Foram forçados a deixar o corpo de Herbert e continuar a descida, cientes de que seus próprios tanques logo estariam vazios.

Perto do fundo do vale, Susana descobriu uma fenda profunda que levava ao subsolo. Uma intuição poderosa a guiou. Eles entraram. O túnel inicialmente era rude, mas logo as paredes começaram a apresentar superfícies lisas, esculpidas. Este lugar não era natural.

Ao avançarem, eles viram estranhas gravações nas paredes, ilustrando uma civilização alienígena antiga. Fidel, o cientista que passou a vida buscando vida extraterrestre, finalmente encontrou a prova inegável.

De repente, o sensor de Fidel disparou: Oxigênio.

Fidel não aguentou. Ignorando os avisos de Susana sobre os riscos, ele rapidamente removeu o capacete. Respirou fundo. O ar era puro, respirável! A surpresa era indescritível. Eles haviam encontrado uma vasta área subterrânea, um sistema de túneis projetado para sustentar a vida.

Mas a alegria foi breve. Durante a exploração, Fidel, desatento, entrou em um túnel ramificado marcado com um símbolo de estrela. Ele caiu imediatamente e morreu. Susana percebeu que a antiga civilização havia marcado essas áreas inseguras com o símbolo.

Capítulo 4: O Último Refúgio e o Chamado da Escuridão

Susana estava agora completamente sozinha, isolada no labirinto subterrâneo de Marte. Ela sabia que precisava continuar, não apenas para sobreviver, mas para levar essa descoberta ao conhecimento. Ela gravou tudo, virando a câmera para si mesma, sabendo que poderia ser seu testamento final.

Ela concluiu que o sistema de túneis era a causa das anomalias gravitacionais que haviam detectado. Era uma obra colossal, construída para proteger a vida do clima hostil da superfície. Mas por que essa civilização havia desaparecido?

Ela continuou seguindo as setas esculpidas na rocha, evitando os símbolos de estrela. Precisava encontrar uma área mais segura.

Enquanto isso, na nave, Luca e Jenny enfrentavam um vazamento grave de oxigênio. Luca, desanimado, estava quase aceitando a morte. Mas Jenny, com seu forte espírito de luta, recusou-se a desistir. Ela se lançou para encontrar e vedar o vazamento.

Nesse momento, em meio à estática do rádio, a voz de Susana surgiu de repente. Ela relatou as mortes de Herbert e Fidel, mas, mais importante, encontrou uma área com ar respirável, água e até mesmo vida orgânica (possível fonte de proteína).

Luca, inicialmente suspeitando de alucinação ou armadilha, olhou para Jenny. Mesmo uma chance remota era melhor do que a morte certa na nave danificada.

Eles arriscaram deixar a nave. Após uma jornada árdua, encontraram Susana. Os três últimos sobreviventes se reuniram no santuário subterrâneo.

Eles descobriram mais evidências de uma civilização brilhante que existiu há milhões de anos. À medida que Marte esfriava, esses habitantes construíram este vasto sistema de túneis. Mas, no final, eles também não conseguiram vencer a destruição planetária. Susana se perguntou: o que os extinguiu?

Os três eram agora náufragos em uma ilha extraterrestre. Tinham ar, água e comida. Possuíam um legado científico colossal. Tudo o que precisavam fazer era se agarrar à vida e torcer para que a missão de resgate os encontrasse antes que a solidão e o desespero os consumissem. Susana continuou filmando, deixando a prova para a Terra, para que a história da humanidade registrasse a história de Marte e daqueles que arriscaram tudo para desvendar seus segredos.

Related Posts

Our Privacy policy

https://abc24times.com - © 2025 News