Em uma reviravolta que chacoalhou as estruturas de A Fazenda 17, a madrugada que se seguiu à formação de Roça se transformou em um verdadeiro campo de batalha de estratégias e emoções à flor da pele. O clima, que já era tenso devido à berlinda, atingiu níveis críticos com a perseguição implacável a Dudu, as atitudes que ultrapassaram o limite e as acusações pesadíssimas que agora pairam sobre a Sede. É uma trama de traições, planos maquiavélicos e discursos polêmicos que prendem o espectador e prometem mudar o rumo do jogo. Prepare a sua pipoca, pois os detalhes que vamos revelar a seguir são dignos de um roteiro de cinema.
A Roça Ardente: Um Poder que Virou o Jogo
A noite de terça-feira marcou mais uma Formação de Roça eletrizante, onde a estratégia e os poderes do Lampião foram decisivos. Fabiano, o dono do Lampião, ativou os poderes e distribuiu as chamas, entregando a chama branca a Carol e ficando com a laranja, que lhe permitia transferir todos os votos recebidos por um peão a outro.
Dudu, na indicação direta do Fazendeiro, não hesitou e indicou Toninho, justificando sua escolha com uma série de decepções acumuladas ao longo da semana. Além de citar a falta de empenho de Mesquita na Tarefa da Horta, Dudu não poupou críticas a Duda, mencionando o comentário infeliz contra Carol em meio a uma discussão acalorada. No entanto, o foco principal recaiu sobre Toninho, cujos xingamentos na semana anterior foram considerados extremamente pesados. Dudu, em um discurso contundente, alegou ter sofrido agressão física e gritos, encerrando com uma crítica mordaz: criticar um jogador era aceitável, mas criticar um profissional de televisão era lamentável. O peão, mais uma vez, trouxe à tona o episódio da suposta expulsão, reforçando a gravidade das atitudes de Toninho.

A votação cara a cara seguiu com tensão. Fabiano, que usava uma venda de dormir, foi alvo de piadas da própria apresentadora Galisteu, que ironizou o fato de ele ter passado grande parte da temporada dormindo. Os votos se concentraram em Mesquita e Fabiano, com argumentos que variavam desde a falta de jogo (“nunca jogou com ele”) até questões pessoais e familiares. Saori, em seu voto em Mesquita, o acusou de ser preguiçoso e folgado, e de desrespeitar a produção ao negar-se a fazer um trato bem feito.
Duda, em seu momento de voto, confrontou Fabiano diretamente, rebatendo as insinuações dele sobre o seu foco em relacionamentos dentro do programa. Ela defendeu sua imagem, afirmando que o objetivo dela não era ter relações íntimas em rede nacional e questionou Fabiano, pai e avô, sobre como se sentiria se as mesmas insinuações fossem feitas sobre sua filha. O debate se acalorou com Fabiano sugerindo que o legado de Duda não deveria ser “passar o rodo”. Carol, por sua vez, votou em Mesquita, classificando sua limpeza como deplorável e acusando-o de ser “morno e frio” no jogo.
O Poder da Chama e o Resta Um
O momento crucial da noite veio com a ativação do poder da chama laranja por Fabiano, que transferiu todos os seus votos para Mesquita, garantindo o segundo banquinho da Roça. Com Toninho (indicado pelo Fazendeiro) e Mesquita (o mais votado) já na berlinda, foi a vez de Carol usar o poder da chama branca, que permitia escolher um peão da Sede para fazer a puxada da Baia.
Carol escolheu Saori, que cumpriu a missão puxando Duda, a quem classificou como “a maior sugadora de sangue deste programa”. No entanto, o plano do grupo de Saori não funcionou no temido Resta Um. Duda iniciou a dinâmica salvando Valério, que salvou Kate, que salvou Carol, que salvou Fabiano. No final, Saori acabou sobrando e foi parar na Roça.
Com Saori, Duda e Toninho na disputa pelo chapéu de Fazendeiro, a noite ainda reservava um veto chocante. Saori, seguindo a lógica do jogo, vetou Mesquita da Prova do Fazendeiro.
O Pós-Roça Vira um Ringue de Acusações
A saída do ao vivo não esfriou os ânimos, mas, sim, os acendeu de forma perigosa. Durante o intervalo, Saori e Duda se envolveram em uma discussão extremamente acalorada, que infelizmente trouxe à tona temas de foro íntimo e de grande sensibilidade social, gerando um repúdio generalizado.
Em um embate lamentável, Duda acusou Saori de ter se relacionado com celebridades fora da casa, mencionando nomes como Neymar e Gabigol, e a chamou de “amante”, insinuando que a peoa estaria “passando de mão em mão” dentro do programa. Saori, por sua vez, revidou, reafirmando que Duda estaria defendendo uma postura ilegal e moralmente questionável ao falar sobre um tema muito delicado. A peoa ainda desafiou Duda a lidar com um possível processo movido pelos atletas, caso as acusações fossem levadas adiante, em um tom de ameaça legal.
De volta à Sede, a perseguição a Dudu se tornou o enredo principal. Saori reclamou com Dudu, discordando de sua avaliação de que a formação de Roça havia sido um sucesso, já que ela acabou na berlinda. Em seguida, Mesquita começou a gesticular de forma inusitada na cozinha, pedindo ajuda à produção e alegando que o “Lampião estragou todo o plano”. Ele chegou a pedir que o público fizesse com que um deles voltasse Fazendeiro para indicar Dudu à Roça, realizando um “suposto desejo do público”.
O Pacto de Perseguição e a Detonação Pública
O que se seguiu foi uma sucessão de falas que transformaram Dudu no alvo da madrugada. Toninho declarou que se ganhasse o chapéu de Fazendeiro, mandaria Dudu “para a varanda”, e Kate e Valério prontamente se juntaram ao pacto, garantindo que iriam em Dudu caso Saori voltasse Fazendeira. A perseguição, que já era evidente, ganhou ares de complô orquestrado.
Fabiano e Toninho reforçaram a tese de que Dudu havia “jogado errado” e que sua jogada de proteger Saori em vez de fazer Valério sobrar se voltaria contra ele. Fabiano, em tom de certeza, declarou que o plano era colocar Dudu no banquinho da Roça e que, se ele próprio fosse o vetador, Dudu seria o escolhido sem problema algum, já que o peão havia escapado da Roça por quatro vezes. “Quero ver o Dudu no banquinho e na hora certa ele vai”, cravou Fabiano.

Ainda mais grave foi a reunião no quarto, onde Toninho, Valério e Mesquita se juntaram para detonar a imagem de Dudu publicamente. Toninho afirmou que Dudu “morre de medo dele” e que sequer teve coragem de encará-lo após a indicação, enquanto Mesquita endossou que Dudu “baixa a cabeça” e só “grita com mulher”. A crítica subiu de tom quando Valério e Toninho alegaram que o público aqui fora detesta Dudu.
O peão foi chamado de “repetitivo”, “cafona”, “metido a político”, e seu comportamento foi classificado como “discurso ultrapassado” e “figura datada” que “não serve para TV”. Mesquita foi além, garantindo que Dudu terá a maior rejeição da história da Fazenda, com apenas 2% dos votos para ficar, e que ele “está tirando a vaga de alguém que merecia”. O desejo de ver Dudu sair escorraçado foi unânime e explícito.
Rumores e o Apelido Ofensivo
Em meio a todo o caos, a situação de Dudu ficou ainda mais delicada. Kate insistiu que Saori terá uma grande decepção ao sair do programa e ver o que Dudu fala e faz, ao que Duda respondeu que Saori só estaria se “montando” nele para ter alguma prioridade no jogo.
O ápice do constrangimento veio quando o apelido ofensivo “Dudu cagado”, mencionado por Toninho, se tornou assunto. Saori encurralou Dudu, perguntando sobre o rumor, que, segundo ela, Duda teria contado. Dudu tentou desconversar, alegando ser apenas um sósia, mas Saori insistiu: “não é sósia, não, o pessoal me falou que tem uma história lá fora”. O peão, sem ter como se defender plenamente do boato, apenas mudou de assunto.
A Fazenda 17 entrou em uma de suas fases mais críticas, com o Modo Turbo anunciado para começar amanhã, prometendo mudar as regras do jogo e eliminando a imunidade do Fazendeiro. Enquanto Duda, Saori e Toninho disputam o chapéu em busca de salvação, a verdadeira disputa se trava nos bastidores da Sede, onde a perseguição a Dudu atinge níveis alarmantes.
A pergunta que fica é: o público irá endossar a perseguição a Dudu? Ou a união do grupo contra um só peão se voltará contra eles? A verdade, como sempre, só será revelada com o voto popular.