Depoimento Mortal: Ex-Governador Enfrenta a CPI do Cr1m3 Organizado e Entra na Mira de uma Máquina de Matar

Depoimento Mortal: Ex-Governador Enfrenta a CPI do Cr1m3 Organizado e Entra na Mira de uma Máquina de Matar

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O clima dentro da sala da CPI do Cr1m3 Organizado naquela manhã não era apenas tenso — era sufocante. O silêncio pesado foi quebrado apenas pelo som seco do microfone sendo ajustado quando o ex-governador Henrique Valença se sentou diante dos parlamentares. Seus olhos, cansados e atentos, denunciavam que aquele não era apenas mais um depoimento político. Era, possivelmente, uma sentença de vida ou morte.

Henrique Valença governou um dos estados mais estratégicos do país por dois mandatos consecutivos. Durante anos, foi visto como um administrador eficiente, carismático e blindado por alianças sólidas. Mas o que poucos sabiam — e o que agora vinha à tona — era que por trás dos discursos oficiais existia um submundo onde política, dinheiro e cr1m3 organizado caminhavam de mãos dadas.

Desde o início do depoimento, ficou claro que Henrique não estava ali para se defender. Ele estava ali para contar tudo. E isso mudou completamente o rumo da CPI.

Segundo o ex-governador, sua aproximação inicial com figuras influentes do setor “informal” aconteceu ainda no primeiro ano de governo. Empresários, líderes comunitários e intermediários surgiam com propostas “alternativas” para garantir estabilidade em regiões dominadas pelo medo. O que começou como acordos silenciosos de convivência rapidamente se transformou em dependência mútua.

Henrique revelou que havia reuniões secretas fora da agenda oficial, sempre intermediadas por assessores que hoje negam qualquer envolvimento. Nomes foram citados. Datas foram registradas. Valores, embora não mencionados diretamente, ficaram subentendidos nos olhares trocados entre os parlamentares.

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À medida que o depoimento avançava, o clima na sala se tornava cada vez mais pesado. Alguns deputados evitavam contato visual. Outros cochichavam nervosamente. Todos sabiam que aquelas revelações não atingiam apenas Henrique Valença — atingiam um sistema inteiro.

O ponto mais explosivo veio quando o ex-governador afirmou que, ao tentar romper com essas alianças no final do segundo mandato, passou a sofrer ameaças veladas. Primeiro, recados “amistosos”. Depois, avisos claros. Por fim, o silêncio — que, segundo ele, era o mais assustador de todos.

“Quando eles param de falar, é porque já decidiram”, disse Henrique, com a voz embargada.

A CPI interrompeu a sessão por alguns minutos. Do lado de fora, jornalistas disputavam cada centímetro do corredor. Nas redes sociais, o nome de Henrique Valença já figurava entre os assuntos mais comentados do país. Mas enquanto o público buscava respostas, o ex-governador pensava apenas em sobreviver.

Fontes próximas revelaram que Henrique passou a mudar rotinas, evitar locais públicos e reforçar a segurança privada dias antes do depoimento. Mesmo assim, ele insistiu em comparecer. “Se eu ficar em silêncio, eles vencem”, teria dito a um amigo íntimo.

Durante a retomada da sessão, Henrique trouxe à tona algo ainda mais grave: a existência de um suposto esquema de proteção institucional, onde informações sensíveis vazavam antes de operações importantes. Segundo ele, isso permitia que organizações se antecipassem, escapando de investigações e mantendo o controle territorial.

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Essas declarações causaram um efeito dominó imediato. Parlamentares exigiram convocação de novos nomes. Antigos aliados políticos começaram a se distanciar publicamente. Alguns, curiosamente, desapareceram do noticiário nas horas seguintes.

Especialistas em segurança ouvidos pela reportagem afirmam que o risco enfrentado por Henrique é real. “Quando alguém rompe o pacto do silêncio, vira alvo”, afirmou um analista sob condição de anonimato. “Não é uma questão de ‘se’, mas de ‘quando’.”

Na noite do mesmo dia, rumores de uma possível inclusão de Henrique em um programa de proteção começaram a circular. Oficialmente, nada foi confirmado. Extraoficialmente, fontes garantem que o ex-governador já estaria em local não divulgado, sob vigilância constante.

Mas a pergunta que ecoa nos corredores do poder é outra: Henrique Valença conseguirá ficar vivo tempo suficiente para contar tudo?

O impacto do depoimento ultrapassou os limites da CPI. Investigações paralelas foram abertas. Contratos antigos começaram a ser revisados. E, talvez o mais importante, o medo mudou de lado — ainda que temporariamente.

Apesar disso, a sensação é de que o pior ainda está por vir. Como o próprio Henrique afirmou em sua última frase antes de deixar a sala:
“Eu falei apenas a primeira camada. O que vem depois… é muito mais escuro.”

Essa frase, curta e enigmática, resume o momento atual: um país em suspense, um sistema em risco e um homem que decidiu desafiar forças que não costumam perdoar.

 

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