Evandro de Oliveira, o Fióti, e Emicida lamentaram a morte da mãe, Jacira Roque de Oliveira
O cantor Emicida e o irmão, Evandro de Oliveira, o Fióti, se uniram para lamentar a morte da mãe, Jacira Roque de Oliveira, nesta segunda-feira (28). Ela estava hospitalizada em São Paulo e não teve a causa do óbito revelada. Em meio ao luto, o músico e o empresário deixaram os problemas judiciais de lado e fizeram um desabafo em conjunto sobre a partida da matriarca.
A notícia foi compartilhada com o público por meio de postagem no Instagram. Katia e Katiane, irmãs de Emicida e Fióti, também publicaram a mesma nota de pesar.
“É com profunda tristeza que informamos o falecimento de Jacira Roque De Oliveira, a Dona Jacira, aos 60 anos de idade. Mãe, avó, escritora, compositora, poeta, artesã e formada em desenvolvimento humano, como gostava de ser reconhecida”, diz a publicação.
“Dona Jacira foi uma mulher detentora de tecnologias ancestrais de sobrevivência e resistência que construíram um legado enorme para a as artes e para a cultura afrobrasileira”, segue a nota.
“Esse legado será levado adiante por sua família e todas as pessoas que tiveram sua vida impactada e transformada por sua presença de cuidado, amor, luz e fé neste plano. A família agradece por todo amor e carinho e pede que respeitem a sua privacidade”, completa.
Briga judicial entre irmãos
Em março deste ano, Emicida pegou os fãs de surpresa ao anunciar o fim de sua parceria com Fióti, que era seu empresário e sócio desde 2009. “Informamos que, a partir desta data, Evandro Roque de Oliveira (Fióti) não representa mais os interesses da carreira artística de Leandro Roque de Oliveira (Emicida)”, publicou em seu perfil no Instagram.
Depois, foi a vez de Fióti se pronunciar. “Obrigado a minha base, a minha família de origem, a minha matriarca, dona Jacira, a todos os parceiros, profissionais, amigos que construí ao longo dos mais 18 anos liderando e empreendendo. Ciclos se encerram e é hora de novos voos, peço encarecidamente que respeitem meu momento, nossa história e a ancestralidade de nossa família e povo! Axé!”, escreveu na legenda do post.
Poucos dias após o fim da parceria ser anunciado, um boato apontou que Fióti teria desviado R$ 6 milhões da empresa Laboratório Fantasma, na qual ele e Emicida trabalhavam juntos. O próprio cantor saiu em defesa do irmão, mas confirmou que os dois estavam em meio a uma briga judicial.
“Primeiramente, Leandro não está de acordo com a abordagem adotada por alguns veículos de comunicação, que têm se utilizado de termos como ‘roubo’ e ‘desvio’ na tentativa de traduzir o objeto da disputa judicial em curso, fruto de uma precipitação de uma das partes, que resultou em divulgações de informações distorcidas”, disse ele, por meio de um comunicado.
Esses nunca foram termos utilizados por Leandro, seja em seus comunicados, seja nas suas manifestações nos autos do processo. A decisão de Leandro de encerrar a parceria com Evandro não foi repentina ou inesperada. Trata-se de uma decisão madura e tomada após diversas tentativas de alcançar uma harmonia entre ambos em relação a inúmeras questões essenciais à gestão do negócio e da carreira do artista Emicida.
“Feitos esses esclarecimentos, é desejo de Leandro que seja possível alcançar um acordo amigável entre as partes, sendo que a paz volte a reinar entre os irmãos. Neste sentido, os advogados de ambos já restabeleceram o contato”, finalizou.
Fióti também se manifestou sobre a acusação de desvio por meio da rede social. O irmão de Emicida lamentou os boatos de desonestidade envolvendo sua carreira.
“É muito triste ver exposta a situação contratual e jurídica do grupo empresarial que fundei ao lado do meu irmão há 16 anos, assim como as complexas implicações familiares envolvidas. Apesar das divergências, sigo buscando resolver essa situação da forma mais respeitosa e justa possível, como sempre fiz”, escreveu ele.