GOLPE POLÍTICO: CASTRO ROCHA EXPÕE A VITIMIZAÇÃO DE CARLOS E BOLSONARO EM ENTREVISTA BOMBASTICA!
Em uma análise bombástica e cheia de revelações, o professor Castro Rocha desmascara as táticas usadas por Carlos e Jair Bolsonaro para criar uma imagem de vitimização. A entrevista, que já está dando o que falar, trouxe à tona como a família Bolsonaro tem se utilizando de manipulação e estratégias para conseguir apoio, enquanto jogam com o inconsciente coletivo da população.
A AMBIGUIDADE POLÍTICA DE FLÁVIO BOLSONARO: O JOGO DE CENÁRIOS

Castro Rocha inicia a entrevista destacando o movimento de Flávio Bolsonaro em relação ao governo. De acordo com o professor, Flávio está tentando se afastar da imagem de seu pai para criar uma versão mais “moderada” de si mesmo. “Flávio Bolsonaro não quer ser mais o filho do Bolsonaro. Ele quer ser o Bolsonaro sem a bagagem que esse sobrenome carrega. Ele se apresenta como um candidato ‘mais palatável’ para o mercado financeiro e a elite, fazendo com que seu nome se torne uma alternativa à candidatura de Tarcísio de Freitas”, afirma o professor Castro Rocha.
A estratégia é clara: Flávio Bolsonaro aposta em sua imagem mais “polida” e com menos extremismo, mas com a vantagem de carregar o peso do sobrenome Bolsonaro, que, segundo ele, ainda atrai milhões de votos. Contudo, o professor ressalta que a história financeira da família Bolsonaro, especialmente os escândalos envolvendo Flávio, pode ser o principal obstáculo para sua candidatura. “A rachadinha e os imóveis comprados com dinheiro vivo ainda são questões pendentes que podem vir à tona durante a campanha presidencial”, adverte Rocha.
O JOGO DAS FORTUNAS: A AMBIÇÃO FINANCEIRA DE FLÁVIO
Flávio Bolsonaro, de acordo com o professor, é o principal operador financeiro da família. Castro Rocha cita o escândalo envolvendo a compra de imóveis com grandes somas em dinheiro e as suspeitas sobre o aumento patrimonial repentino do filho 01 de Bolsonaro. “Flávio comprou uma mansão em Brasília, registrada em um cartório quase desconhecido, e há dúvidas sobre o valor real da propriedade, que gira em torno de R$ 6 milhões, mas o mercado aponta algo próximo de R$ 14 milhões”, destaca Rocha.
A manipulação do patrimônio e as transações imobiliárias suspeitas de Flávio são, segundo o professor, uma faca de dois gumes. “Quando esses detalhes começarem a surgir, o que parecia ser uma candidatura promissora vai rapidamente se desinflar. O eleitorado não aceitará um candidato envolvido em tantos esquemas financeiros questionáveis”, afirma Castro Rocha.
A ESTRATÉGIA DA VITIMIZAÇÃO: A CARTADA FINAL DE BOLSONARO
Um dos pontos mais interessantes da entrevista foi a exposição da estratégia de vitimização, que está sendo constantemente alimentada por Carlos Bolsonaro. Durante a conversa, Castro Rocha expôs como Carlos, o principal responsável pelas redes sociais da família, usa sua imagem para criar um paralelo entre Jair Bolsonaro e a figura de Cristo. Ele descreveu uma postagem de Carlos Bolsonaro em que o deputado compartilhou um vídeo de seu pai com soluços, afirmando que era uma consequência da facada que Bolsonaro levou em 2018.
“O que Carlos Bolsonaro está tentando fazer é construir uma narrativa visual de vitimização. Ele não está apenas apresentando o pai como uma vítima da facada, mas como alguém que foi injustamente ferido em nome do Brasil, criando uma equivalência com a imagem clássica de Cristo crucificado”, explica Rocha.
Essa estratégia de vitimização é considerada por muitos como a última cartada dos Bolsonaros, e Castro Rocha aponta que ela pode ter efeitos temporários, mas não irá garantir a sobrevivência política deles no longo prazo. “A vitimização é a última coisa que eles têm para vender ao eleitorado. Depois de todos os escândalos, mentiras e manipulações, não há mais espaço para esse tipo de jogada”, diz o professor.
OS PARARELOS HISTÓRICOS: A ERA DE RICARDO I

Na sequência, o professor faz um paralelo entre as táticas da extrema direita atual e a obra de William Shakespeare, especificamente a peça Ricardo I. “O que estamos vivendo hoje é a era de Ricardo I, um vilão que não se esconde, mas expõe abertamente sua maldade. Nos tempos modernos, figuras como Bolsonaro e Trump são os Ricardo I da política global”, afirma Rocha, traçando um paralelo entre a figura do monarca desonesto e as atitudes de líderes contemporâneos.
“Em Ricardo I, o vilão se apresenta logo no início da peça e declara suas intenções. Ele não tem vergonha de sua vilania, ao contrário de outros vilões, como Iago, que enganam a todos. Hoje, a extrema direita segue esse caminho, expondo seus objetivos sem dissimulação”, explica o professor.
A associação com Ricardo I é uma metáfora poderosa para entender o comportamento dos Bolsonaros. “Assim como Ricardo I, Bolsonaro não tem mais pudor em expor sua agenda de destruição das instituições e da democracia. Ele se tornou um símbolo de vilania sem vergonha, e é isso que estamos vendo na política brasileira hoje”, conclui Rocha.
O RETROCESSO POLÍTICO: A BARBÁRIE EM CRESCIMENTO

No final da entrevista, Castro Rocha traça um diagnóstico sombrio sobre o futuro da política brasileira e mundial. Ele cita o sociólogo Antônio Cândido e faz uma reflexão sobre o retrocesso político que estamos vivendo: “A barbárie, que antes era escondida, agora está sendo celebrada e até aplaudida. Trump, Bolsonaro, Milei e outros líderes de extrema direita não têm mais vergonha de expor suas opiniões extremistas, como se a sociedade tivesse aceitado a volta à barbárie”.
Rocha conclui com uma crítica ao fato de que, após a Segunda Guerra Mundial e os horrores do Holocausto, o mundo parecia ter avançado em termos de direitos humanos. No entanto, a atual ascensão de líderes autoritários e o retorno da extrema direita ao poder mostram que os avanços conquistados estão sendo rapidamente revertidos.
Conclusão:
A entrevista de Castro Rocha expõe de forma clara e contundente as estratégias de vitimização e manipulação usadas pela família Bolsonaro para conquistar a simpatia do eleitorado. Ao mesmo tempo, ela revela o jogo de poder e as contradições dentro da própria direita brasileira. Com um olhar crítico e profundo, Rocha nos ajuda a entender como a política brasileira atual está sendo marcada por mentiras, manipulação e uma luta incessante pela preservação de poder, sem qualquer respeito pelos princípios democráticos. A era de Ricardo I está em pleno curso, e o Brasil precisa estar atento.