PIOROU! SÓSTENES SE COMPLICA DE VEZ: ALIADOS SOMEM, CELULARES VÃO FALAR E IMÓVEL FANTASMA DE R$ 430 MIL ENTRA NA MIRA
O que parecia apenas mais uma turbulência política ganhou contornos de tempestade perfeita. Em poucos dias, o nome de Sóstenes Cavalcante passou do centro das articulações de bastidor para o epicentro de uma crise que ameaça implodir sua base de apoio. A sequência de acontecimentos é digna de roteiro: aliados que evitam aparições públicas, celulares apreendidos que prometem “falar” e um imóvel de R$ 430 mil que, segundo fontes, simplesmente não existe — ao menos no papel como foi apresentado.
O silêncio que grita
Nos corredores do poder, o clima mudou. Até pouco tempo atrás, Sóstenes era visto como um operador hábil, cercado por assessores leais e parceiros políticos dispostos a defendê-lo. Hoje, o silêncio domina. Telefones não atendidos, reuniões desmarcadas e uma clara tentativa de distanciamento por parte de antigos aliados levantam uma pergunta incômoda: por que todos sumiram ao mesmo tempo?

Fontes próximas afirmam que a orientação é clara — “ninguém comenta”. O problema é que, quando todos se calam, a narrativa se constrói sozinha. E ela não é favorável.
Celulares na linha de frente
O ponto de virada teria ocorrido com o avanço de uma apuração que mira comunicações internas. Mensagens, áudios e registros de chamadas podem revelar o que até agora estava restrito aos bastidores. Investigadores acreditam que os celulares apreendidos contenham diálogos capazes de esclarecer a origem de decisões, acordos e, principalmente, a história do chamado “imóvel fantasma”.
A expectativa é alta. Em investigações recentes, foi justamente a análise de mensagens que desatou nós antes considerados impossíveis de desfazer. Desta vez, não deve ser diferente. “O telefone não mente”, resume um interlocutor experiente.
O enigma dos R$ 430 mil
No centro da crise, surge um imóvel avaliado em R$ 430 mil que passou a ser questionado. Documentos apontam para a existência de um bem que, quando verificado, não apresenta lastro claro. Endereços imprecisos, registros contraditórios e versões que não se sustentam alimentam a suspeita de que o patrimônio foi usado como peça de um quebra-cabeça maior.
A defesa sustenta que tudo não passa de erro documental e que a situação será esclarecida. Ainda assim, especialistas ouvidos pela reportagem alertam: inconsistências patrimoniais costumam ser o fio puxado que revela toda a trama.
Aliados em rota de fuga
Se antes havia discursos firmes e postagens de apoio, agora reina a cautela. Alguns aliados preferiram “se afastar temporariamente”, outros simplesmente desapareceram do radar. Para analistas políticos, esse movimento indica percepção de risco. Ninguém quer ser arrastado por uma avalanche quando o terreno começa a ceder.
O isolamento, porém, cobra seu preço. Sem escudos políticos, qualquer explicação fica mais frágil diante da opinião pública.
Pressão cresce, crise se aprofunda
A cada nova revelação, a pressão aumenta. Redes sociais fervilham, adversários cobram respostas e a base eleitoral observa com desconfiança. O que era ruído virou crise. O que era crise agora ameaça se tornar um divisor de águas.
Resta saber se as mensagens extraídas dos celulares confirmarão suspeitas ou se trarão uma reviravolta inesperada. Até lá, uma coisa é certa: a situação piorou — e muito. O tempo, que antes parecia aliado, agora corre contra. E, quando os celulares começarem a falar, o impacto pode ser definitivo.