IMPRESSIONANTE! O Povo Tira o Congresso dos Trilhos: A Megamanifestação que Forçou a Derrocada do “PL da Dosimetria” e Acabou com a Blindagem

💥 IMPRESSIONANTE! O Povo Tira o Congresso dos Trilhos: A Megamanifestação que Forçou a Derrocada do “PL da Dosimetria” e Acabou com a Blindagem

A onda de protestos progressistas que varreu o Brasil em pleno domingo quebrou a espinha dorsal do Centrão. Em um movimento de pânico, o relator do Senado recuou da pauta da anistia e da impunidade, rejeitando totalmente o projeto que beneficiaria desde Marcola até Eduardo Cunha. O Congresso, autodenominado “inimigo do povo”, foi forçado a se curvar. Analisamos a vitória das ruas e o que realmente significa o choro de Hugo Mota.

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I. O Domingo do Despertar: A Vitória da Rua Contra o Poder

O Brasil presenciou um dos mais impressionantes atos de mobilização popular dos últimos tempos. Em um domingo de sol, dezenas de milhares de pessoas tomaram as ruas de capitais como São Paulo (Avenida Paulista lotada), Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Natal e Manaus. A pauta era clara, concisa e devastadora para o status quo de Brasília: protesto contra o “Congresso inimigo do povo” e a exigência imediata de derrota do “PL da Dosimetria” e do fim da “escala 6×1” (uma pauta crucial dos trabalhadores).

O impacto foi instantâneo e estrondoso. Em uma Brasília acostumada a trabalhar na calada da noite para aprovar “patifarias”, a pressão popular gerou um resultado que nem a mais astuta articulação política teria conseguido: a derrota do projeto mais sensível e nefasto da agenda do Centrão.

A vitória foi formalizada por um ato de pânico político. O Senador Alessandro Vieira, relator do PL da Dosimetria no Senado, observou a multidão nas ruas – mais de 100.000 pessoas em diversas capitais – e capitulou. Em uma publicação urgente em suas redes sociais, o Senador anunciou a retirada de seu apoio ao texto, atirando o projeto de volta à Câmara e admitindo:

“Vitória da esquerda e do povo que foi e está na rua mais uma vez. O texto do PL da dosimetria carrega vícios inaceitáveis… vou apresentar voto em separado pela rejeição total do projeto, buscando a constituição de soluções técnicas para o tema.”

Este recuo em pleno domingo não é um mero acidente; é o reconhecimento dramático de que “o povo acordou”. O Congresso, liderado pelo Presidente da Câmara, Hugo Mota, está “chorando de medo”, forçado a engolir a derrota e a repensar sua estratégia de “passar pano” para golpistas e criminosos, agindo nas sombras.

II. O Inimigo do Povo: O PL da Dosimetria e a Blindagem da Corrupção

O foco da manifestação não era apenas um político, mas uma estrutura de impunidade que vinha sendo construída no Congresso. O PL da Dosimetria, assim como a “PEC da Blindagem” que o precedeu, era uma manobra clara para garantir a sobrevivência e a liberdade de políticos condenados e de criminosos de alta periculosidade.

O projeto, que se pretendia ser uma alteração técnica no Código Penal, tinha um efeito prático nefasto: afrouxar o tratamento penal, resultando em penas mais leves, mais curtas e na facilitação da saída da prisão. A questão mais revoltante para a população é quem seriam os beneficiados diretos:

Organizações Criminosas: O projeto favoreceria chefes de facções criminosas como Marcola, Fernandinho Beiramar e André do Rap, ao reduzir as penas para crimes como tráfico internacional de drogas e organização criminosa.

Corrupção de Alto Nível: Reduziria as penas e facilitaria a progressão de regime para corruptos notórios como Eduardo Cunha e Sérgio Cabral.

Blindagem Política: O projeto, junto à agenda de anistia e blindagem, visava criar um privilégio para quem detém o poder, garantindo que os crimes cometidos por políticos resultassem em punições simbólicas.

A população brasileira, que já havia repudiado as tentativas de anistia para os golpistas, percebeu que o PL da Dosimetria era uma forma mais sutil de garantir a impunidade. O grito das ruas foi um inegociável “Sem Anistia”, não apenas para Bolsonaro e os golpistas, mas para toda a casta política que tenta se blindar do sistema judicial.

III. O Destino de Hugo Mota e a Varredura de 2026

O alvo principal da fúria popular, além da agenda de impunidade, é o Presidente da Câmara, Hugo Mota. Os manifestantes enviaram um recado direto e ensurdecedor para a Paraíba, seu estado natal: “Não reeleja o Hugo Mota em 26. 26 será o ano da varredura.”

Mota, que tem sido acusado de usar a madrugada para aprovar “merdas” e de ser o articulador de uma bancada de deputados “foragidos” e em risco de cassação, foi desmoralizado. Seu ato de colocar a dosimetria em pauta na calada da noite, em um momento de comoção nacional (em que se discutia até mesmo o assassinato de mulheres, segundo o analista), demonstrou um desinteresse olímpico pelas pautas populares.

O contraste entre a política de Mota e a exigência das ruas é gritante. A população está de olho:

Carla Zambelli: Os manifestantes exigiram o cumprimento imediato da ordem judicial de Alexandre de Moraes para o afastamento de Zambelli, rejeitando sua “renúncia” como uma manobra para fugir da cassação.

Romário e Eduardo Bolsonaro: A exigência é que a mesma ação de cassação se aplique a outros parlamentares envolvidos em ilegalidades e golpismos.

O Congresso, ao ignorar o povo e priorizar a blindagem dos seus pares, autodenominou-se o “inimigo do povo” e agora enfrenta as consequências eleitorais. A manifestação de domingo foi o pontapé inicial para a “varredura” que se promete para as eleições de 2026. A militância progressista, que agora domina as ruas, está focada em um dever de casa: eleger candidatos da esquerda para o Senado e a Câmara e garantir “Lula até 2030”.

IV. O Contraste Estratégico: Organização vs. Cagada

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Um dos pontos altos da manifestação foi o contraste explícito com os atos da extrema-direita. O analista do vídeo pontua: “Olha aí, Bolsono, como é que faz manifestação. É assim, ó. Não é cagando, não é pedindo intervenção militar, tá? A esquerda tem pauta.”

Enquanto a direita se resume a “motociatas” (que o analista sarcasticamente compara a um “pedal” desorganizado) e a pedidos de intervenção militar que nunca se concretizam, a esquerda demonstrou ter:

Pauta Clara: “Sem Anistia”, fim da dosimetria, direitos trabalhistas (6×1).

Organização: Capacidade de mobilizar dezenas de milhares de pessoas em um único dia e em diversas capitais.

Eficácia: O movimento de rua produziu um resultado político imediato e tangível no Senado.

A manifestação não foi apenas um protesto; foi uma demonstração de força política organizada. Houve música, energia e a certeza de que a luta está dando frutos. A frase de ordem é que “nós viramos o jogo” contra os que tentaram “tirar o poder de polícia federal no caso dessas operações” e contra a agenda golpista.

V. A Repressão em Santa Catarina e a Persistência da Luta

O cenário de manifestação, contudo, não foi pacífico em todos os lugares. Em Santa Catarina, estado governado por Jorginho Melo, o movimento enfrentou resistência. O governador, que o analista acusa de agir como um “ditador” ao tentar impedir manifestações contrárias a ele, teria usado a Polícia Militar para bloquear o acesso dos manifestantes.

O relato da rua é de persistência: a PM bloqueou a ponte, mas os manifestantes se deslocaram para outro lugar. A polícia, embora cumprindo ordens, não faltou com o respeito, mas as ordens, repetidamente, eram de tentar reprimir a livre manifestação do povo, um paradoxo no discurso daqueles que se dizem defensores da liberdade.

A manifestação de domingo provou que o gigante acordou. Em meio a um ano eleitoral (a contagem para 2026 já começou), o recado foi dado: o Congresso é uma “vergonha” e a população tem o “dever de eliminar essa gente nas próximas eleições”. O jogo virou, e o final do ano encontra o bolsonarismo encolhido e a militância progressista nas ruas, com a música “Segura o Rojão” como trilha sonora da vitória. O caminho é continuar a pressão para garantir que o “presidiário Bolsonaro não vai sair tão cedo da cadeia”.

A luta continua, mas o domingo marcou um ponto de inflexão decisivo: o Senado recuou, Hugo Mota tremeu, e a agenda da impunidade foi, por enquanto, derrotada pelas ruas. O povo brasileiro está determinado a devolver o Congresso a si mesmo.

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