Milionário Finge Ser Motorista Para Surpreender a Noiva — E Ouve Algo Que Nunca Devia Ter Escutado

Era só uma corrida, mas mudaria tudo. Luciano passou os dedos pelo volante do carro alugado, um modelo comum desses que se perde no trânsito. Nada lembrava o milionário discreto de ternos sob medida. Naquele momento, ele era apenas um motorista qualquer, com um plano insano, buscar Bianca, sua noiva, no salão de beleza, fingindo ser um desconhecido.
“Ela vai adorar a surpresa”, pensou, ajustando o boné que escondia seu rosto. O jantar estava reservado, as velas prontas, o anel que ela tanto queria guardado no bolso, tudo perfeito. Mas o coração batia forte, não era só empolgação, era um frio na espinha. Por quê? Talvez porque pela primeira vez ele veria Bianca sem máscaras, sem saber que ele a observava, sem o teatro dos jantares chiques.
Apertou o botão do aplicativo de corridas. Motorista Carlos, à sua disposição, leu no perfil falso. O destino, uma mentirinha romântica. O risco, descobrir uma verdade que nenhum dinheiro a pagaria. O celular vibrou. Corrida aceita. Passageira Bianca. 2 minutos. Luciano sorriu nervoso. Ali começava a noite mais importante de suas vidas ou o fim de tudo.
Antes de continuar a história, comenta aqui embaixo a sua cidade. Eu quero ver até onde essa história está chegando. O motor ligado, Luciano observava o reflexo no retrovisor, o mesmo rosto de sempre, mas hoje disfarçado de outra vida. E se ela desconfiar? A dúvida latejava em seu peito. Bianca sempre soube ler seus silêncios, mas será que ela realmente o conhecia? Nos eventos ela brilhava.


Sorrisos calculados, toques perfeitos para as câmeras. Já na privacidade do apartamento, um vácuo. “Você está distante?”, Ele já disse, “É só cansaço”, ela respondeu virando o rosto. Os dedos dele tamborilava no volante. Aquela surpresa era mais que um gesto romântico. Era uma armadilha para a verdade.
Será que ela sorriria ao entrar no carro de um estranho ou guardaria aquela expressão cansada que só ele via? O telefone apitou. passageira a caminho. Luciano engoliu seco. Em segundos, saberia se estava construindo um futuro ou cavando um túmulo para seu próprio coração. A porta do carro se abriu de repente.
Bianca entrou como um furacão perfumada e impecável, sem sequer olhar para o banco do motorista. “Não, amor, eu vou resolver isso hoje ainda”, dizia ao telefone, voz afiada como sempre nos negócios. Luciano apertou as mãos no volante, disfarçando um sorriso. Mal podia esperar para ver seu rosto quando revelasse a surpresa.
“Boa noite, para onde vamos?”, perguntou, fingindo ser um estranho. Ela digitou algo no celular antes de responder. Rua das Acácias, 120. E silêncio. Estou no viva voz. O tom era o mesmo que usava com garçons e atendentes. Luciano sentiu o primeiro choque. Onde estava a Bianca Doce que ele achava que conhecia? O rádio do carro sussurrava uma música romântica, ironia cruel.
Ele engoliu seco enquanto acelerava. Cada palavra dela agora era um fio prestes a arrebentar. O carro avançava pela avenida, mas o mundo de Luciano tinha acabado de desmoronar. Bianca riu no banco de trás. Um som cristalino que antes ele achara encantador. Ah, para. Eu só preciso aguentar o otário do Luciano mais uns meses dizia ao vivo a voz, os dedos tamborilando no celular.
Assim que o testamento estiver garantido, eu pulo fora. Luciano sentiu as mãos formigarem no volante. O semáforo à frente ficou embaçado. “Não, isso não está acontecendo. Ele é tão carente”, continuou Bianca, revirando os olhos. Dá nojo, mas pelo menos o apartamento no Guarujá já está no meu nome. Uma pausa.
Ah, e o Ricardo, esse sim, um homem de verdade. Seu tom mudou, ficou mais baixo, íntimo. Estamos juntos desde o mês passado. Imagina quando o trouxe para morar na cobertura que o trouxa pagou. O ar condicionado soprava, mas Luciano estava encharcado de suor. Cada palavra era uma faca. Ele deveria gritar, parar o carro e expô-la ali mesmo? Mas seu corpo traía imóvel, mudo, como se assistisse a um acidente em câmera lenta.
No espelho, viu Bianca ajustar o batom, satisfeita enquanto destruía sua vida sem nem perceber. O GPS anunciou chegando ao destino, Bianca desligou o telefone e enfiou a carteira na bolsa. Pode deixar aqui mesmo”, ordenou sem olhar para ele. Nem imaginava que o motorista tinha os nós dos dedos brancos de tanto apertar o volante ou que a aliança no bolso dele agora pesava como uma âncora.
Quando a porta se fechou, Luciano ainda esperou. Talvez um arrependimento, um perdi alguma coisa, mas só ouviu o ruído distante de seus saltos no asfalto, levando embora tudo o que ele jurava ser amor. O motor do carro ainda roncava quando Luciano apagou o celular. O jantar com velas, o anel de noivado, os planos, tudo deletado com um toque.
Dirigiu sem destino, enquanto a cidade Luz se transformava num borrão. As mensagens de Bianca começaram a pipocar na tela escura. Onde você está? Esse silêncio é ridículo. Luciano, responde. Cada vibração era um soco no peito. Ele desligou o aparelho. Por dias, nem seu motorista particular soube seu paradeiro.
O apartamento de luxo ficouado, apenas o cheiro do café da manhã cancelado ainda pairando na cozinha. Luciano havia virado um fantasma, o pior tipo, aquele que descobre que já estava morto faz tempo, só não sabia. O rádio do carro tocava estática. Luciano passava os dedos pelo volante áspero do Corolla prateado, sentindo as ranhuras que nunca existiriam em seu Porsche.
O aplicativo apitou. Nova corrida, Rua Augusta, 23. Ele aceitou automaticamente, como vinha fazendo há 5 dias. Dirigir era seu novo vício, o único momento em que a mente se aquiietava, o tic-taque da seta, o ruído do motor, o reflexo de estranhos no retrovisor. Ninguém sabia seu nome, ninguém queria nada dele.
Pela janela aberta, o cheiro de fritura e escapamento substituía o aroma de rosas que sempre enchia seu apartamento. nas ruas era apenas Carlos, o motorista de boné e respostas curtas. Os passageiros reclamavam do trânsito, falavam de seus problemas banais, agradeciam sem entusiasmo. A simplicidade era um bálsamo.


Nenhum sorriso fingido, nenhum elogio calculado. Só a verdade crua de quem não sabe que está diante de um homem que vale meio bilhão. A noite estacionava em frente a um motel barato. Dormia no banco do motorista com o celular desligado. Sonhava com o viva voz de Bianca rindo. acordava com o barulho da chuva no capô. Era tudo o que tinha agora.
Um carro alugado, uma identidade falsa e um coração que ainda doía toda vez que o GPS dizia seguindo em frente. A porta se abriu com um rangido. Letícia entrou carregando uma bolsa desgastada e um cheio de café barato. “Boa tarde, moço. Rua das Magnólias, 45, por favor”, disse enquanto ajustava o crachá de atendente de farmácia que batia no peito.
Seu cabelo castanho estava preso com uma presilha torta, como se tivesse sido feito às pressas entre um turno e outro. No banco de trás, ela soltou um suspiro profundo que se transformou em riso ao perceber que Luciano a observava pelo retrovisor. “Desculpa, é que hoje a avó Maria me encheu de trabalho”, contou naturalmente, como se falasse com um velho conhecido.
“Doença de Alzheimer é assim mesmo. Às três ela me acordou, achando que eu era a irmã dela dos anos 50. Tive que tomar café com bolacha de água e sal, como se fosse 1957. Seus olhos estavam cansados, mas tinham uma luz que Luciano não via há muito tempo. O carro avançou devagar enquanto ela falava sobre trabalhar na farmácia de dia, no bar à noite e nos fins de semana como cuidadora.
Mas tá bom, sabe? Pelo menos a avó lembra meu nome e às vezes. Quando sorriu, Luciano sentiu algo estranho, uma pontada no peito que não era dor. Era como ver alguém dançando sob a chuva sem saber que estava sendo observado. Pela primeira vez desde aquela noite, ele diminuiu a velocidade sem ser por causa do trânsito. Luciano começou a fazer algo impensável semanas atrás.
acordava ansioso, verificava o aplicativo às 6:15, horário em que Letícia saía para seu primeiro turno. Quando aparecia o nome dela, seu coração acelerava como um adolescente. Que coincidência, de novo eu riu pela terceira vez, entrando no carro com um pão de queijo quentinho que dividiu com ele sem cerimônia. Nas corridas matinais, ele aprendeu que ela adorava café sem açúcar, que cantarolava músicas antigas para acalmar a avó, que tinha um buraco no tênis direito, mas não ligava.
E sem perceber, Luciano começou a guardar esses detalhes, como quem coleciona pequenos tesouros. Um dia deixou um termo com café puro no porta-copos. “Nossa, você lembra?”, ela exclamou. E aquele simples agradecimento fez seu dia melhor que qualquer lucro na bolsa de valores. O carro virou seu refúgio.
Ali, entre um endereço e outro, ele redescobriu o gosto de conversar sem segundas intenções. Letícia falava da vida como quem mostra um jardim bem cuidado, apontando as flores, mas sem esconder os matos. E pela primeira vez em anos, Luciano se sentiu visto, não pelo dinheiro, não pelo status, apenas por ser o Carlos que ouvia atentamente enquanto dirigia devagar, só para prolongar aqueles momentos.
No silêncio da madrugada, enquanto Letícia dormia após um plantão exaustivo, Luciano ficava olhando as mensagens não lidas de Bianca. Será que fugir tinha sido uma fraqueza? Ele se pegava, revirando memórias como um detetive. Aqueles jantares românticos eram reais ou em cenação. O pior era a dúvida sobre Letícia.
Como contar que Carlos não existia sem perder o único porto seguro que lhe restava? O volante ainda guardava o calor das mãos dela. Luciano pressionou a testa contra o couro, dividido entre o desejo de sumir para sempre e a vontade nova e assustadora de finalmente parar de fugir. O Mercedes preto parou em frente ao condomínio com um estrondo de pneus.
Bianca saiu como um vendavalido de seda caríssimo e óculos escuros, marchando direto para o porteiro. Cadê o Luciano? Se ele está escondendo alguma aqui, eu descubro. Sua voz afiada cortava o ar enquanto revirava os recibos de entregas como uma detetive. Um vizinho comentou sobre aquele motorista parecido com Luciano. Foi o suficiente.
Em horas, ela contratou detetives, rastreou o aplicativo de corridas e, com um sorriso de gata satisfeita, descobriu o padrão. Ele sempre buscava a mesma mulher. “Agora você vai ver o que é traição”, sussurrou. afiando as unhas no celular onde já redigia a postagem que destruiria a vida daquela qualquerinha. Quando finalmente encontrou Luciano saindo de um prédio simples, Bianca se transformou.
“Meu amor”, choramingou, caindo em seus braços como uma atriz premiada. “Estou desesperada. Você some e aparece com essa aí?” Seus olhos escanearam Letícia com desdém, já calculando quanto custava cada peça daquela roupa barata. O jogo começava e ela não pretendia perder. O restaurante ficou em silêncio quando Bianca arremessou o copo d’água na mesa, onde Luciano e Letícia almoçavam.
“Então, é essa a que você trocou por mim?”, gritou, fazendo questão que todos os clientes ouvissem. Seu vestido de grife brilhava sobre as luzes enquanto apontava para Letícia com dedo acusador. Olhem só a amante do milionário, uma pobretona que nem sabe segurar os talheres direito. Letícia congelou a faca ainda suspensa sobre o prato simples que mal tinha começado.
Seus olhos se encheram de lágrimas quando Bianca puxou seu crachá de farmácia e leu em voz alta: “Atendente, turno noturno, que romântico, Luciano. Troquei meu MBA por uma analfabeta que cheira a remédio barato. As risadas de alguns clientes ecoavam como facadas. Luciano levantou para intervir, mas Bianca foi mais rápida.
Pegando a bolsa surrada de Letícia, virou-a de cabeça para baixo, derramando moedas. Um batom quebrado e a foto da avó no chão. Olha só o que meu noivo prefere. Uma mendiga que nem consegue pagar um Uber. Letícia tentou pegar a foto, mas Bianca pisou em cima com seu salto de 15 cm. Pega, querida, deve ser a única herança que vai ter.
O pior veio quando Luciano, paralisado pela culpa e pela raiva, não conseguiu articular uma única palavra em sua defesa. Letícia olhou para ele por um segundo que durou uma eternidade e naquele olhar estava toda a dor de quem percebe que foi enganada de novo. Sem dizer nada, pegou os cacos de sua dignidade e saiu correndo, deixando para trás o barulho das gargalhadas de Bianca e o silêncio ensurdecedor de Luciano.
A casa de Letícia cheirava a café requentado e remédios. Luciano bateu na porta três vezes antes de ouvir um pode ir embora do outro lado. Quando finalmente ela abriu, os olhos inchados diziam mais que qualquer grito. Ele respirou fundo. Preciso te contar quem eu sou. Sentados na cozinha minúscula, entre xícaras trincadas, a história saiu aos pedaços.
Sobre o disfarce, a traição que ouviu, os meses fingindo ser Carlos. Letícia não interrompeu, apenas apertou as mãos sobre a mesa até os nós dos dedos ficarem brancos. Então, tudo foi mentira? Perguntou por fim voz rouca. O relógio da parede tocava alto no silêncio. Não o que eu senti? Ele tentou explicar, mostrando o celular com as mensagens não lidas de Bianca.
Eu só precisava ser alguém real por um tempo. Letícia olhou para a foto da avó na estante, como se buscasse força. Sabe qual a diferença entre você e ela? Apontou para a imagem de Bianca na tela. Nunca me fez sentir menos. Quando Luciano estendeu a mão, ela não afastou, mas também não segurou. Apenas levantou e abriu a porta. Preciso pensar. Sozinha na soleira.
Ele viu pela primeira vez o apartamento inteiro, a cama no canto, os remédios alinhados, a foto da avó sorrindo. Um mundo inteiro cabia naqueles 30 m² e ele talvez tivesse perdido seu lugar nele. O salão de cristais ficou em silêncio quando Luciano subiu no palco sem discurso preparado. Os holofotes revelavam cada detalhe, as mãos trêmulas, o olhar fixo em Bianca, sentada na primeira fila com seu vestido de grife e Letícia, confusa, sendo levada por um segurança para o fundo da sala.
Hoje eu quero contar uma história”, começou acionando o telão atrás dele. A gravação da corrida naquele dia fatídico ecoou pelo salão. A voz de Bianca, cristalina e cruel, aguentando o otário do Luciano só até garantir o testamento. O murmúrio da plateia se transformou em choque quando a cena continuou, mostrando cada palavra venenosa.
Bianca empalideceu, as unhas cravando no braço da cadeira. Luciano desceu do palco, caminhando lentamente até ela. Você queria minha fortuna? Tome. Com um gesto, o telão mostrou documentos sendo assinados. Metade de tudo que tinha agora pertencia a um novo fundo, Instituto Maria Ferreira, o nome da avó de Letícia.
A plateia explodiu em aplausos. Bianca se levantou, mas os seguranças asseguraram. Você não merece nem meu ódio”, ele disse, tão baixo que só ela ouviu. Então virou-se para Letícia, parada no corredor como quem quer fugir. O salão inteiro segurou a respiração quando ele tirou do bolso o mesmo anel que Bianca tanto cobiçara. “Essa não é uma proposta”, explicou as palavras ecoando nos altofalantes.
“É um pedido de desculpas por ter demorado tanto para perceber que valor não se mede em contas bancárias. Mas em quantas vezes alguém te faz sentir em casa? Letícia não se moveu. O silêncio pesou. Até que com lágrimas escorrendo, ela apontou para Bianca, agora destronada e humilhada. Ela vai te processar, sabe? Luciano sorriu pela primeira vez naquela noite.
Já estou processando ela por fraude patrimonial. Os detetives acharam o tal Ricardo e os desvios que ela fazia das minhas contas. A plateia riu aliviada. Bianca gritou algo ininteligível antes de ser levada para fora. A última imagem que todos guardariam dela, de vestido arrastando no chão como um fantasma do passado.
Quando Luciano estendeu a mão para Letícia, ela não pegou o anel, mas surpreendeu a todos, inclusive ele, ao abraçá-lo forte, sussurrando no seu ouvido: “Ainda não mereço isso, mas talvez um dia.” E naquele talvez ele encontrou algo melhor que qualquer tesouro, a chance de recomeçar. O anel ficou guardado na gaveta do criado mudo do apartamento simples que Luciano alugou no centro da cidade.
Letícia vinha aos fins de semana, sempre trazendo um bolo caseiro ou um livro da avó Maria. Eles aprendiam a se conhecer de verdade, sem mentiras, sem disfarces. Eu quero, mas não agora. Ela confessou uma noite, olhando para as mãos dele ao invés do diamante que recusara. Preciso ter certeza de que você me quer, não só a ideia de me salvar.
Luciano acenou com a cabeça, surpreendendo-a ao pegar a aliança e colocá-la no próprio dedo. Mindinho. Vou usá-la aqui até você dizer que é hora de mudar de lugar. Aos poucos foram descobrindo uma intimidade diferente. Ele a ajudava a cuidar da avó Maria nas noites difíceis. Ela o ensinava a cozinhar arroz sem queimar a panela.
O dinheiro não sumira, mas perdera a urgência. O que importava agora eram as pequenas conquistas, como o dia em que Letícia finalmente deixou uma escova de dentes em sua casa ou quando Luciano chorou pela primeira vez contando sobre a traição. Era amor, sim, mas do tipo que se constrói por tijolo, sem pressa, sem grandiosidades, do tipo que sobrevive à luz do dia.
O carro azul desgastado parou na frente do número 27 da rua das hortênsias, onde o asfalto rachado virava terra batida. Luciano ajustou o retrovisor, não para ver seu rosto, mas para espiar o buquê de margaridas selvagens no banco de trás. Do lado de fora, Letícia esperava com um vestido amarelo desbotado e os mesmos tênis com furinho no direito.
“Pronta paraa nossa próxima corrida?”, Ele perguntou, abrindo a porta com a mão que ainda usava o anel no mindinho. O sol da tarde iluminou a pulseira de miçangas que ela fizera na última sessão de arteapia da avó Maria. Letícia entrou jogando a bolinha de papel alumínio que sempre usavam no jogo de adivinhação das rotas alternativas.
Dessa vez sem viva voz, brincou piscando. O rádio tocava aquela mesma música brega da primeira corrida, mas agora desafinada pelos dois cantando juntos. Enquanto o carro sumia na curva, uma foto esquecida no porta-luvas contava a história silenciosa. Luciano, Letícia e avó Maria comendo bolo na varanda do asilo. Nada de poses perfeitas, nada de sorrisos forçados.
Só três pessoas que haviam descoberto um novo tipo de riqueza, daquelas que não cabem em extratos bancários, mas em instantâneos roubados do cotidiano. O GPS não era mais necessário. Eles já sabiam o caminho. [Música]

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