A tensão no reality show rural atingiu um ponto de ebulição com a formação da primeira Roça Especial, colocando em risco a permanência de cinco figuras centrais: Dudu, Fabiano, Kate, Mesquita e Valério. O que parecia ser uma votação simples se transformou em um complexo tabuleiro de xadrez, onde alianças secretas e a força surpreendente de torcidas organizadas estão definindo o futuro do programa. O público está sendo testado, e o resultado final, conforme revelam os primeiros e mais chocantes levantamentos de opinião, promete um dos maiores tombos da temporada.
Dudu Camargo: De Peão a Fenômeno de Votos
Os primeiros giros de enquete não deixam margem para dúvidas: o favoritismo de Dudu Camargo nesta reta final é avassalador. Em todos os levantamentos consultados, de plataformas especializadas em realities a grandes portais de notícias, Dudu aparece como o nome com maior aprovação para permanecer na Sede. No influente Bora Comentar, sua porcentagem chegou a incríveis 89% de aprovação. Em outras enquetes de grande alcance, como a do Dantinhas, Dudu lidera com 44,7%, e no Central Reality, o percentual é de 57,9%. O recado é claro: a torcida do Dudu existe, é massiva e está em plena mobilização, provando que o peão tem um exército de seguidores que o enxerga como o grande finalista, talvez até o campeão desta edição.
Mas a força de Dudu esconde uma trama paralela que está ganhando destaque e pode reverter a dinâmica. A reta final de “A Fazenda” é conhecida por suas viradas estratégicas, e esta Roça Especial é o palco perfeito para isso.

ALERTA LIGADO: A Força Inesperada de Mesquita
O grande ponto de interrogação desta Roça não é o líder, mas sim o seu principal concorrente na votação: Mesquita. O peão, que acabou de retornar de uma Roça anterior, demonstrou uma resiliência surpreendente. Nos mesmos levantamentos onde Dudu domina, Mesquita surge consistentemente na segunda posição, com números que chegam a 30,7% no Dantinhas e 21,7% no Central Reality.
Este desempenho tem acendido um sinal de alerta vermelho para as torcidas que apoiam o favoritismo de Dudu. Circulam nos bastidores da votação informações de que uma parte da torcida de Dudu estaria adotando uma tática ousada: votar em nomes como Kate e Valério, que estão com porcentagens menores, justamente para garantir a permanência de Fabiano e, assim, tentar forçar a eliminação de Mesquita. O objetivo seria enfraquecer um adversário que, por ter voltado de uma berlinda recente e agora estar em segundo lugar, é visto como a única ameaça real ao favoritismo de Dudu na grande Final. O jogo, que parecia ser individual, virou uma guerra de estratégia de grupo, onde o segundo lugar é mais perigoso do que o último.
Fabiano, Kate e Valério: A Linha Tênue da Eliminação
No outro extremo da tabela de votos, o risco de eliminação paira sobre Fabiano, Kate e Valério. Fabiano, em especial, tem a menor porcentagem em quase todas as enquetes, aparecendo com apenas 2,4% dos votos em um dos levantamentos e 3,1% em outro. Os números o colocam como o peão mais provável a deixar o confinamento neste primeiro corte especial. Embora Fabiano conte com o apoio de grandes torcidas, como a que segue a campeã Vitube, o desempenho nas enquetes sugere que essa mobilização ainda não foi suficiente para tirá-lo da zona de risco.
Kate e Valério, muitas vezes agrupados nas pesquisas devido ao sistema de votação, navegam em um meio-termo perigoso. Com porcentagens que giram em torno de 13% a 17,5%, eles se tornam alvos da estratégia de voto cruzado, podendo ser beneficiados ou prejudicados pela manipulação de votos que busca focar na rivalidade Dudu versus Mesquita.
O Contraste dos Discursos: Fé, Luta e o Vácuo da Arrogância
A polarização entre Dudu e Mesquita atingiu seu clímax durante os discursos de defesa no programa ao vivo, revelando as estratégias de cada um para cativar o público em segundos cruciais. Dudu Camargo apostou em um discurso de fé e alinhamento com os valores de sua base de apoio. “Aqui é uma guerra do bem contra o mal. Nesta reta final, muitas máscaras caíram. O objetivo aqui é sempre honrar o Senhor Jesus Cristo. Peço a Ele que abençoe vocês que vão votar. Não importa se você vai chamar seus amigos, grupos ou enfim, mas veja quem fez mais por este programa”, declarou Dudu. Foi um apelo direto à emoção, à identificação e ao senso de justiça do telespectador, que historicamente se conecta com narrativas de superação.

Em contrapartida, Mesquita optou por uma abordagem que beirou a provocação e o que muitos analistas consideraram um excesso de confiança, ou, nas palavras do apresentador, um discurso “patético” e absolutamente desconectado da realidade do jogo. Em vez de pedir votos de permanência com humildade, Mesquita praticamente ditou a escolha do público. “Queria deixar claro que esta hora é a hora de vocês mostrarem o que vocês querem. Vocês vão decidir isto aqui. Têm aí uma pessoa que vocês querem tirar, que é o Dudu, e vocês sabem em quem não votar para ficar. Votem para o Mesquita continuar aqui e quem vai sair vocês já sabem”, disse ele.
Esta postura arrogante, de quem já se sente vitorioso ou intocável, parece ter sido o estopim para uma reação negativa do público. O tombo do “Mesquitola” é o mais comentado nas redes sociais, e a surpresa com tamanha autoestima em um momento de risco é a grande questão que intriga a audiência. De onde vem essa convicção absoluta?
A Crônica do Mimado: A Cueca Descartável como Símbolo
A chave para entender a desconexão de Mesquita com o público pode estar em um detalhe bizarro e revelador, que simboliza a vida de privilégios de que o peão desfruta, e que foi exposto recentemente no reality. O peão, conhecido por ser “filhinho de papai” – uma expressão usada para descrever alguém que nunca teve uma vida de dificuldades – revelou ter levado cuecas descartáveis para o confinamento.
Este detalhe, que parece inofensivo à primeira vista, tornou-se um poderoso símbolo do abismo social e cultural entre o peão e o público. Para muitos, a atitude de levar cerca de 90 a 100 cuecas descartáveis para uma estadia de três meses no programa é um ato de puro luxo e preguiça, um “desperdício, um ataque ao meio ambiente” e o “máximo de ser mimado”. A ideia de evitar o simples ato de lavar a própria roupa, um costume básico da vida em comunidade, por pura preguiça e excesso de recursos, reforça a imagem de que Mesquita está vivendo uma realidade paralela dentro do jogo. Enquanto outros peões lutam contra as tarefas e a escassez, ele representa o conforto desnecessário, o que fatalmente afasta a empatia do telespectador que se identifica com o esforço e a luta diária.
A prepotência demonstrada no discurso de defesa, aliada a essa imagem de desconexão e privilégio, pode ser o catalisador que levará Mesquita a uma queda brusca, independentemente de Fabiano estar na lanterna das enquetes. Afinal, em um reality show, a rejeição é mais fatal do que a falta de torcida.
A Semana Turbulenta: Eliminações em Cascata
Com a votação a todo vapor, o público deve se preparar para uma semana de tirar o fôlego. A apresentadora do programa já detalhou a programação intensa que levará ao grande desfecho da temporada.
A eliminação desta Roça Especial acontece na segunda-feira.
Na sequência imediata, ainda na segunda-feira, teremos uma nova formação de Roça Especial, onde todo o elenco restante deve ser jogado novamente na berlinda em uma dinâmica de tudo ou nada.
Mais um peão deixará a Sede na terça-feira.
Com o quadro de finalistas definido, a madrugada de terça-feira será dedicada à tradicional e explosiva Lavação de Roupa Suja, o momento em que todas as mágoas e desentendimentos da temporada vêm à tona.
A Festa do Finalista será celebrada na quarta-feira.
A Grande Final de “A Fazenda 17” está marcada para a quinta-feira.
A emoção está em cima de emoção. Agora é a hora de a torcida mostrar sua força, comentar muito e garantir que a pessoa que você apoia permaneça, ou que o peão que você deseja eliminar dê o seu tão esperado “tombo”. A primeira Roça Especial com Dudu Camargo no páreo já está fazendo história, e a decisão final está nas mãos do público.